989 resultados para Bothrops spp
Resumo:
Pesquisa realizada em cozinhas hospitalares e institucionais do Município de Florianópolis, SC (Brasil) sobre a presença de Campylobacter em fezes de manipuladores de alimentos, demonstrou que a média de portadores foi de 6,2%. De um total de 177 indivíduos pesquisados, os manipuladores assintomáticos, em cozinhas institucionais apresentaram índice de contaminação superior àquele registrado em cozinhas hospitalares, ou seja, 10,5 e 2,2%, respectivamente. Dentre os portadores, constatou-se uma estreita relação entre manipuladores do sexo masculino e faixa etária, que ficou entre 20 e 35 anos de idade. Observou-se forte indicativo, sugerindo maior prevalência de Campylobacter spp em fezes de manipuladores do sexo masculino do que aquele do sexo feminino. Constatou-se, igualmente, uma certa tendência vinculando o grau de escolaridade do manipulador com seu estado de portador.
Resumo:
Apresentação sobre Campylobacter spp. em Águas no âmbito dos Programas Nacionais de Avaliação Externa da Qualidade - Microbiologia de Alimentos Microbiologia de Águas.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
World Congress of Malacology, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, 21-28 de julho.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Tecnologia e Segurança Alimentar, 21 de Novembro de 2014, Universidade dos Açores.
Resumo:
Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente,Perfil Engenharia Sanitária
Resumo:
Veneno bruto de urutu (Bothrops alternatus) dissolvido em solução salina fisiológica foi injetado no músculo tibial anterior direito de camundongos adultos na dose de 80 μg. Os músculos foram examinados em cortes de parafina, corados por Hematoxilina e Eosina. Aos 10 minutos já havia intensa hemorragia difusa no M. tibial anterior, mas apenas raras fibras musculares estavam necróticas. Nas horas seguintes, contudo, observou-se rápido aumento do número de fibras afetadas, sendo que às 24 hs o músculo apresentava-se totalmente necrótico. Vasos sangüíneos intramusculares e nas proximidades do M. tibial anterior mostravam necrose hialina da camada média e por vezes trombose. A fagocitose dos restos celulares ocorreu da periferia para o centro e acompanhou-se de regeneração muscular. Após 1 a 2 meses, em vários animais houve recuperação considerável do músculo, embora com persistência de cicatriz. As fibras regeneradas possuiam núcleos centrais e variavam em diâmetro, estando muitas atróficas. Em outros camundongos a regeneração do M. tibial anterior foi muito precária, tendo este sido substituído por tecido fibroadiposo com apenas raras fibras musculares. Os resultados mostram que, apesar da gravidade das lesões iniciais devidas ao veneno, ocorre regeneração muscular em grau variável de animal para animal. Sugere-se que a má regeneração observada em alguns casos poderia ser devida, ao menos em parte, a dano vascular permanente.
Resumo:
Foram estudados 37 casos de acidentes ofídicos causados por Bothrops moojeni na região de São José do Rio Preto, São Paulo, durante um período de 5 anos (outubro 1982 a setembro 1987). Desse total, 34 apresentaram sintomatologia clínica, sendo indicado administração de antiveneno. São apresentados aspectos epidemiológicos relacionados à idade, sexo, horário do acidente, atividade do paciente no acidente, segmento corpóreo atingido e atitude inicial do paciente frente ao acidente: os resultados são semelhantes aos padrões já conhecidos no Brasil. O quadro clínico revelou dor e edema (usado como critério para avaliação da gravidade) em 100% tempo de coagulação prolongado/incoagulável em 72,7% e hemorragia sistêmica em 5,8%. As complicações descritas em 29,4% dos casos, surgiram apenas nos grupos em que a avaliação inicial era moderado ou grave (óbito, síndrome compartimental, necrose, infecção e retrações musculares) e não puderam ser evitadas mesmo com administração maior e mais precoce de antiveneno. Os acidentes por Bothrops moojeni produzem maior gravidade local (edema necrose infecção) e maior percentagem de tempo de coagulação prolongado incoagulável quando comparado aos causados por Bothrops jararaca.
Resumo:
Durante um período de 19 meses (março 1986 a setembro 1987) foram estudados 22 casos de acidentes ofídicos causados por Bothrops moojeni na região de São José do Rio Preto, São Paulo, nos quais o tamanho da serpente foi sistematicamente medido. Foram constituídos dois grupos de pacientes de acordo com o tamanho da serpente: grupo I - 9 casos de serpentes pequenas (30 a 53 cm) e grupo II - 13 casos de serpentes grandes (80 a 147 cm). Os resultados mostraram: 1. efeitos locais iniciais - dor e edema - mais leves no grupo I; 2. tempo de coagulação prolongado/incoagulável levemente mais freqüente no grupo I; 3. complicações locais - necrose, infecção e síndrome compartimentai - exclusivamente, e em mais da metade dos casos do grupo II, apesar da terapia com antiveneno ter sido mais rápida e em doses maiores nesse grupo. Conclui-se que as serpentes Bothrops moojeni maiores apresentam grande incremento nas suas ações locais - edema, necrose e infecção secundária - e leve perda em sua ação coagulante.
Resumo:
Foi analisada a flora bacteriana de 99 abscessos causados por picadas de serpentes do gênero Bothrops, correspondendo a 61,1% dos casos que ocorreram em 1030 acidentes ofídicos atendidos no Hospital de Doenças Tropiciais (HDT) de Goiânia, no período de janeiro de 1984 a abril de 1988. O exsudato dos abscessos foi estudado através de bacterioscopia, cultura e testes de sensibilidade para aeróbios. Os bacilos Gram negativos foram isolados em maior frequência, destacando-se a Morganella morganii, Escherichia coli e Providencia sp presentes respectivamente em 44,4%, 20,2% e 13,1% das amostras. Esta flora aeróbica foi semelhante à encontrada na cavidade oral e no veneno das serpentes em outros estudos, nos quais predominaram Morganella morganii. Foi sugerido o uso do cloranfenicol no tratamento dos abscessos que não respondam à simples drenagem, face à grande sensibilidade destes microorganismos demonstrada nos testes "in vitro".
Resumo:
Materiais colhidos das presas, das bainhas das presas e do veneno de 15 Bothrops jararaca recém-capturadas, aparentemente saudáveis, foram submetidos a exame bacterioscópico e cultura aeróbia a anaeróbia. As bactérias mais freqüentemente isoladas foram os estreptococos do grupo D (1.2 serpentes), Enterobacter sp. (6), Providencia rettgeri (6), Providencia sp. (4), Escherichia coli (4), Morganella morganii (3) e Clostridium sp. (5). Como estas bactérias são semelhantes às encontradas nos abscessos de pacientes picados por serpentes do gênero Bothrops, é válido considerar a possibilidade de que bactérias da boca da serpente sejam inoculadas no momento da picada e, encontrando condições favoráveis de multiplicação, causem infecção.
Resumo:
Quatrocentos e quinze casos de acidentes por Bothrops jararaca adulta (grupo A) atendidos no Hospital Vital Brazil - Instituto Butantan, no período de 1981 a 1987 foram comparados com 562 casos de acidentes pela mesma serpente porém filhote, atendidos no mesmo local e período (grupo B). Os pacientes do grupo A apresentaram maior freqüência de picada na perna, de uso de torniquete, de destruição tecidual na região da picada (bolha, necrose e abscesso) e, em média, receberam maior dose de soro e permaneceram internados por período mais longo. Quanto à sazonalidade, foram avaliados os acidentes por Bothrops jararaca atendidos no período de 1975 a 1988. Houve maior ocorrência no início e no final do ano, principalmente no início para picadas por serpentes adultas e no final para picadas por filhotes.
Resumo:
A mionecrose é um dos efeitos causados pelo veneno de Bothrops jararacussu. Uma miotoxina com homologia estrutural à fosfolipase A2 (PLA2), mas sem atividade enzimática, foi isolada desse veneno. O veneno de Crotalus durissus terrificus apresenta também atividade miotóxica, que vem sendo atribuída à crotoxina e à PLA2 (crotoxina B), o componente básico do complexo crotoxina. O veneno de Bothrops jararacussu apresenta três proteínas, que têm identidade imunológica com a PLA2 da crotoxina. O presente trabalho comparou a eficiência dos antivenenos polivalentes comerciais produzidos pelo Instituto Butantan - o antiveneno botrópico (AB) e o antiveneno botrópico-crotálico (AB/C) - na neutralização das atividades letal, hemorrágica, coagulante e miotóxica do veneno de B. jararacussu. Os dois antivenenos neutralizaram de maneira semelhante a atividade hemorrágica, mas o AB/C foi três vezes mais potente que o AB em neutralizar a ação miotóxica e duas vezes mais potente na neutralização da letalidade e na ação coagulante do veneno de B. jararacussu. Os dados sugerem que a utilização do AB/C pode ser vantajosa no tratamento de pacientes picados por serpentes dessa espécie
Resumo:
A 5-year-old girl was bitten in her left eye by a lance-headed viper identified as Bothrops moojeni, measuring 115 cm of length. There was severe facial swelling and left exophthalmus, and enucleation of the eye was necessary. The patient apparently had mild systemic envenoming, but local inflammatory signs and histological evidence of necrosis suggest that both the mechanical trauma and the local action of the venom had a role in the genesis of the eye lesion. It is arguable if the loss of the eye could be prevented even if the antivenom was administered earlier.