405 resultados para Angina instável


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O que significa hoje um pensamento do figural? Qual a sua importância no quadro hegemónico do Arquivo Audiovisual e Multimédia Contemporâneo? Qual a relação que o cinema, enquanto assimilável ao pensamento do figural, tem com o Arquivo, tendo em conta a recente apropriação, interpretação, reconfiguração e interrogação das estruturas arquivísticas e materiais de arquivo, por parte de cineastas que usam o cinema, ele próprio, uma forma de arquivagem e material de arquivo, como ferramenta privilegiada de interpelação do Arquivo? Qual a potencial relevância do cinema, encarado nesta perspectiva, face à necessidade política de conceber um exterior do Arquivo? Estas são algumas das perguntas que estão na origem desta tese e a que ela procura responder, através da proposta de (re)corte de um arquivo de filmes e enunciados teóricos e da sua interpelação mútua. Com efeito, a imagem ou ideia de figural supõe uma reconfiguração das relações entre visível e dizível que não só nos serve de topos inspirador da metodologia da tese, num esforço de procurar inscrever a espacialização exigida pelo pensamento do figural na sua própria estrutura, como, sobretudo, nos fornece o quadro teórico de partida para pensar hoje, na senda de autores como Jean- François Lyotard, Michel Foucault e Gilles Deleuze, a relevância simultaneamente epistemológica e política da assimilação de certos gestos cinematográficos contemporâneos a uma imagem do pensamento com estes contornos. Assim, o cinema, sobretudo na sua forma ensaística, é identificado com a possibilidade de pôr em prática, um pensamento do interstício figural, que contraria a identidade dominante do ver e do falar, que rege o paradigma contemporâneo da comunicação, assente na respectiva conversão mútua - as imagens reduzem-se à sua significação ou conteúdo e as palavras convertem-se em imagens legíveis. Através das possibilidades oferecidas pela montagem cinematográfica, trata-se, então, de reenviar as imagens a uma leitura que só elas podem dar, e as palavras a um novo tipo de escuta e entendimento, o que se traduz, em termos da relação do cinema ao Arquivo contemporâneo, na sugestão de que o cinema é uma ferramenta de requalificação do saber que aquele supõe. A nossa hipótese é, pois, a de que o cinema em geral, e certos filmes em particular, ao permitirem a perscrutação arqueológica do Arquivo, introduzem delay na nossa relação aos “documentos”, sendo que é aí, nesse intervalo entre o registo e a sua retoma, que se joga a possibilidade de resistência face ao poder difuso do Arquivo, tal como se manifesta na internet, na televisão, nas redes que hoje geram a regulação, tratamento e transmissão da informação; porque possui uma dimensão audiovisual que lhe permite articular e desarticular arquivos e corpos, e dado que as relações entre dizível e visível não estão estabilizadas, o cinema torna possível a reescrita das figuras, ou seja, um pensamento que não dispõe de uma forma já feita de verdade para o encontro das frases e das experiências, mas que extrai relações essenciais e verdadeiras dos acontecimentos do nosso presente e da nossa história, precisamente a partir da exploração do intervalo instável entre discurso e figura, e da experimentação ao nível da recolagem entre enunciados e visibilidades.

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Os séculos XX e XXI corresponderam ao agudizar de processos globalizantes potenciados pelas novas tecnologias, quer no âmbito comunicacional, quer industrial, sublinhando dinâmicas de desruralização e de construção de tecidos urbanos densos onde o anonimato se tornou possível na vivência de experiências, outrora reconduzidas ao silêncio do sujeito socialmente isolado. A diferença, enquanto experiência vivida, tornou-se comunitariamente possível, surgindo grupos que delimitam geograficamente determinadas áreas urbanas a que correspondem afinidades eróticas ou de práticas sexuais, inicialmente de gays e lésbicas. Quebra-se na prática a uni-direccionalidade entre sexo e género, entre sexo e sexualidade, questionando-se esquemas de relações assimétricas e modelos de pensamento enraizados (heterossexualidade, patriarcado, machismo, etc.). Rubin (1975 in Lewin 2006, in Vance, 1984) propõe a existência de dois sistemas diferenciados de sexo e género que tornam plausível, sob o ponto de vista analítico, a não correspondência entre sexo, género e sexualidade. O paradigma máximo desta autonomia sistémica alcança-se na construção de uma identidade travesti. Esta identidade mutante, mutável e instável parece acompanhar um mundo de fluxos intensos e interdependências múltiplas. É na sociedade global que as travestis encontram espaço para a vivência comunitária da sua experiência, constituindo-se como um grupo com práticas transnacionais, marcado pela mobilidade de género e geográfica, primeiramente dentro das fronteiras brasileiras e depois para a Europa. Cidade, prostituição e migração surgem como factores chave da disseminação geográfica e identitária desta comunidade. Este projecto tomado sob uma perspectiva global mantêm ou reinventa relações com a estrutura, que aparentemente as apaga enquanto actores sociais e da qual, aparentemente, se auto-excluem.

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We reviewed our surgery registry, to identify predictive risk factors for operative results, and to analyse the long-term survival outcome in octogenarians operated for primary isolated aortic valve replacement (AVR). A total of 124 consecutive octogenarians underwent open AVR from January 1990 to December 2005. Combined procedures and redo surgery were excluded. Selected variables were studied as risk factors for hospital mortality and early neurological events. A follow-up (FU; mean FU time: 77 months) was obtained (90% complete), and Kaplan-Meier plots were used to determine survival rates. The mean age was 82+/-2.2 (range: 80-90 years; 63% females). Of the group, four patients (3%) required urgent procedures, 10 (8%) had a previous myocardial infarction, six (5%) had a previous coronary angioplasty and stenting, 13 patients (10%) suffered from angina and 59 (48%) were in the New York Heart Association (NYHA) class III-IV. We identified 114 (92%) degenerative stenosis, six (5%) post-rheumatic stenosis and four (3%) active endocarditis. The predicted mortality calculated by logistic European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroSCORE) was 12.6+/-5.7%, and the observed hospital mortality was 5.6%. Causes of death included severe cardiac failure (four patients), multi-organ failure (two) and sepsis (one). Complications were transitory neurological events in three patients (2%), short-term haemodialysis in three (2%), atrial fibrillation in 60 (48%) and six patients were re-operated for bleeding. Atrio-ventricular block, myocardial infarction or permanent stroke was not detected. The age at surgery and the postoperative renal failure were predictors for hospital mortality (p value <0.05), whereas we did not find predictors for neurological events. The mean FU time was 77 months (6.5 years) and the mean age of surviving patients was 87+/-4 years (81-95 years). The actuarial survival estimates at 5 and 10 years were 88% and 50%, respectively. Our experience shows good short-term results after primary isolated standard AVR in patients more than 80 years of age. The FU suggests that aortic valve surgery in octogenarians guarantees satisfactory long-term survival rates and a good quality of life, free from cardiac re-operations. In the era of catheter-based aortic valve implantation, open-heart surgery for AVR remains the standard of care for healthy octogenarians.

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QUESTION UNDER STUDY: To assess which high-risk acute coronary syndrome (ACS) patient characteristics played a role in prioritising access to intensive care unit (ICU), and whether introducing clinical practice guidelines (CPG) explicitly stating ICU admission criteria altered this practice. PATIENTS AND METHODS: All consecutive patients with ACS admitted to our medical emergency centre over 3 months before and after CPG implementation were prospectively assessed. The impact of demographic and clinical characteristics (age, gender, cardiovascular risk factors, and clinical parameters upon admission) on ICU hospitalisation of high-risk patients (defined as retrosternal pain of prolonged duration with ECG changes and/or positive troponin blood level) was studied by logistic regression. RESULTS: Before and after CPG implementation, 328 and 364 patients, respectively, were assessed for suspicion of ACS. Before CPG implementation, 36 of the 81 high-risk patients (44.4%) were admitted to ICU. After CPG implementation, 35 of the 90 high-risk patients (38.9%) were admitted to ICU. Male patients were more frequently admitted to ICU before CPG implementation (OR=7.45, 95% CI 2.10-26.44), but not after (OR=0.73, 95% CI 0.20-2.66). Age played a significant role in both periods (OR=1.57, 95% CI 1.24-1.99), both young and advanced ages significantly reducing ICU admission, but to a lesser extent after CPG implementation. CONCLUSION: Prioritisation of access to ICU for high-risk ACS patients was age-dependent, but focused on the cardiovascular risk factor profile. CPG implementation explicitly stating ICU admission criteria decreased discrimination against women, but other factors are likely to play a role in bed allocation.

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To assess the impact of admission to different hospital types on early and 1-year outcomes in patients with acute coronary syndrome (ACS). Between 1997 and 2009, 31 010 ACS patients from 76 Swiss hospitals were enrolled in the AMIS Plus registry. Large tertiary institutions with continuous (24 hour/7 day) cardiac catheterisation facilities were classified as type A hospitals, and all others as type B. For 1-year outcomes, a subgroup of patients admitted after 2005 were studied. Eleven type A hospitals admitted 15987 (52%) patients and 65 type B hospitals 15023 (48%) patients. Patients admitted into B hospitals were older, more frequently female, diabetic, hypertensive, had more severe comorbidities and more frequent non-ST segment elevation (NSTE)-ACS/unstable angina (UA). STE-ACS patients admitted into B hospitals received more thrombolysis, but less percutaneous coronary intervention (PCI). Crude in-hospital mortality and major adverse cardiac events (MACE) were higher in patients from B hospitals. Crude 1-year mortality of 3747 ACS patients followed up was higher in patients admitted into B hospitals, but no differences were found for MACE. After adjustment for age, risk factors, type of ACS and comorbidities, hospital type was not an independent predictor of in-hospital mortality, in-hospital MACE, 1-year MACE or mortality. Admission indicated a crude outcome in favour of hospitalisation during duty-hours while 1-year outcome could not document a significant effect. ACS patients admitted to smaller regional Swiss hospitals were older, had more severe comorbidities, more NSTE-ACS and received less intensive treatment compared with the patients initially admitted to large tertiary institutions. However, hospital type was not an independent predictor of early and mid-term outcomes in these patients. Furthermore, our data suggest that Swiss hospitals have been functioning as an efficient network for the past 12 years.

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QUESTIONS UNDER STUDY: We assessed the occurrence and aetiology of chest pain in primary care practice. These features differ between primary and emergency care settings, where most previous studies have been performed. METHODS: 59 GPs in western Switzerland recorded all consecutive cases presenting with chest pain. Clinical characteristics, laboratory tests and other investigations as well as the diagnoses remaining after 12 months of follow-up were systematically registered. RESULTS: Among 24,620 patients examined during a total duration of 300 weeks of observation, 672 (2.7%) presented with chest pain (52% female, mean age 55 +/- 19(SD)). Most cases, 442 (1.8%), presented new symptoms and in 356 (1.4%) it was the reason for consulting. Over 40 ailments were diagnosed: musculoskeletal chest pain (including chest wall syndrome) (49%), cardiovascular (16%), psychogenic (11%), respiratory (10%), digestive (8%), miscellaneous (2%) and without diagnosis (3%). The three most prevalent diseases were: chest wall syndrome (43%), coronary artery disease (12%) and anxiety (7%). Unstable angina (6), myocardial infarction (4) and pulmonary embolism (2) were uncommon (1.8%). Potentially serious conditions including cardiac, respiratory and neoplasic diseases accounted for 20% of cases. A large number of laboratory tests (42%), referral to a specialist (16%) or hospitalisation (5%) were performed. Twentyfive patients died during follow-up, of which twelve were for a reason directly associated with thoracic pain [cancer (7) and cardiac causes (5)]. CONCLUSIONS: Thoracic pain was present in 2.7% of primary care consultations. Chest wall syndrome pain was the main aetiology. Cardio - vascular emergencies were uncommon. However chest pain deserves full consideration because of the occurrence of potentially serious conditions.

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CONTEXT: In populations of older adults, prediction of coronary heart disease (CHD) events through traditional risk factors is less accurate than in middle-aged adults. Electrocardiographic (ECG) abnormalities are common in older adults and might be of value for CHD prediction. OBJECTIVE: To determine whether baseline ECG abnormalities or development of new and persistent ECG abnormalities are associated with increased CHD events. DESIGN, SETTING, AND PARTICIPANTS: A population-based study of 2192 white and black older adults aged 70 to 79 years from the Health, Aging, and Body Composition Study (Health ABC Study) without known cardiovascular disease. Adjudicated CHD events were collected over 8 years between 1997-1998 and 2006-2007. Baseline and 4-year ECG abnormalities were classified according to the Minnesota Code as major and minor. Using Cox proportional hazards regression models, the addition of ECG abnormalities to traditional risk factors were examined to predict CHD events. MAIN OUTCOME MEASURE: Adjudicated CHD events (acute myocardial infarction [MI], CHD death, and hospitalization for angina or coronary revascularization). RESULTS: At baseline, 276 participants (13%) had minor and 506 (23%) had major ECG abnormalities. During follow-up, 351 participants had CHD events (96 CHD deaths, 101 acute MIs, and 154 hospitalizations for angina or coronary revascularizations). Both baseline minor and major ECG abnormalities were associated with an increased risk of CHD after adjustment for traditional risk factors (17.2 per 1000 person-years among those with no abnormalities; 29.3 per 1000 person-years; hazard ratio [HR], 1.35; 95% CI, 1.02-1.81; for minor abnormalities; and 31.6 per 1000 person-years; HR, 1.51; 95% CI, 1.20-1.90; for major abnormalities). When ECG abnormalities were added to a model containing traditional risk factors alone, 13.6% of intermediate-risk participants with both major and minor ECG abnormalities were correctly reclassified (overall net reclassification improvement [NRI], 7.4%; 95% CI, 3.1%-19.0%; integrated discrimination improvement, 0.99%; 95% CI, 0.32%-2.15%). After 4 years, 208 participants had new and 416 had persistent abnormalities. Both new and persistent ECG abnormalities were associated with an increased risk of subsequent CHD events (HR, 2.01; 95% CI, 1.33-3.02; and HR, 1.66; 95% CI, 1.18-2.34; respectively). When added to the Framingham Risk Score, the NRI was not significant (5.7%; 95% CI, -0.4% to 11.8%). CONCLUSIONS: Major and minor ECG abnormalities among older adults were associated with an increased risk of CHD events. Depending on the model, adding ECG abnormalities was associated with improved risk prediction beyond traditional risk factors.

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To evaluate the in-hospital outcome of STEMI (ST elevation myocardial infarction) patients admitted to Swiss hospitals between 2000 and December 2007, and to identify the predictors of in-hospital mortality and major cardiac events. Data from the Swiss national registry AMIS Plus (Acute Myocardial Infarction and Unstable Angina in Switzerland) were used. All patients admitted between January 2000 and December 2007 with STEMI or a new LBBB (left bundle branch block) were included in the registry. We studied 12 026 STEMI patients admitted to 68 hospitals. The mean age was 64 +/- 13 years and 73% of the patients were male. Incidence of in-hospital death was 7.6% in 2000 and 6% in 2007. Reinfarction fell from 3.7% in 2000 to 0.9% in 2007. Thrombolysis decreased from 40.2% in 2000 to 2% in 2007. Clinical predictors of mortality were: age >65 years, Killips class III or IV, diabetes, Q wave myocardial infarction (at presentation). Patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) had lower mortality and reinfarction rates (3.9% versus 11.2% and 1.1% versus 3.1% respectively, p <0.001) over time, although their numbers increased from 43% in 2000 to 85% in 2007. Patients admitted to hospitals with PCI facilities had lower mortality than patients hospitalised in hospitals without it, but the demographic characteristics differ widely between the two groups. Both in-hospital mortality and reinfarction decreased significantly over the time, parallel to an increased number of PCI. PCI was also the strongest predictor of survival. In-hospital mortality and reinfarction rate have decreased significantly in Swiss STEMI patients in the last seven years, parallel to a significant increase in the number of percutaneous coronary interventions in addition to medical therapy. Outcome is not related to the site of admission but to PCI access.

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La disfunción tiroidea tiene un impacto ya demostrado en el sistema cardiovascular. No se ha establecido si existe alguna asociación entre el hipotiroidismo y la presencia de complicaciones cardiovasculares como falla cardiaca, angina postinfarto, arritmias y muerte, en el contexto de un síndrome coronario agudo. Objetivo: Determinar la asociación entre la disfunción tiroidea (hipotiroidismo clínico y subclínico) y la presencia de complicaciones cardiovasculares (falla cardiaca, arritmias, angina postinfarto y muerte) en pacientes con síndrome coronario agudo que ingresaron a la Unidad de Cuidado Coronario de la Fundación Cardioinfantil (UCC – FCI). Materiales y métodos: Estudio analítico de cohorte, donde se evaluó la cohorte expuesta (129 pacientes) y no expuesta (258 pacientes) que ingresaron a la UCC de la FCI, con diagnóstico de síndrome coronario agudo (Angina inestable, IAM SEST o IAM CEST) entre el periodo de enero de 2009 y marzo de 2010. Se evaluaron las asociaciones mediante el riesgo relativo e intervalo de confianza y la prueba de chi cuadrado. En el análisis multivariado se utilizó el modelo de regresión logística incondicional. Resultados: Se estudiaron en total 387 pacientes, 258 eutiroideos y 129 pacientes con disfunción tiroidea (hipotiroismo clínico e hipotiroidismo subclínico). La distribución según el sexo en la cohorte de expuestos y no expuestos fue de 67% vs 66.3% y de mujeres 31% vs 33.7%. El desenlace más frecuente en el grupo de pacientes expuestos fue falla cardiaca (13%). Se evidenció que los pacientes con hipotiroidismo clínico o subclínico tienen el doble de riesgo de presentar falla cardiaca (RR=2.2 IC 95%:1.1-4.3) y 3 veces más riesgo de presentar fibrilación auricular (RR=4 IC 95%:1.22–13.0). No hubo diferencias estadísticamente significativas en los demás desenlaces. El análisis multivariado mostró que el hipotiroidismo es un factor de riesgo suficiente para producir falla cardiaca y fibrilación auricular. Conclusiones: El hipotiroidismo clínico y subclínico aumentan el riesgo de desarrollar falla cardiaca y fibrilación auricular en pacientes con síndrome coronario agudo.

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Objetivo: determinar la asociación entre la disfunción tiroidea (hipotiroidismo clínico y subclínico) y la presencia de complicaciones cardiovasculares (falla cardiaca, arritmias, angina postinfarto y muerte) en pacientes con síndrome coronario agudo que ingresaron a la Unidad de Cuidado Coronario de un hospital de cuarto nivel en la ciudad de Bogotá, Colombia. Materiales y métodos: estudio analítico de cohorte prospectiva, donde se evaluó la cohorte expuesta (129 pacientes) y no expuesta (258 pacientes) que ingresaron a la UCC del hospital de cuarto nivel, con diagnóstico de síndrome coronario agudo: Angina inestable, IAM SEST (Infarto agudo del miocardio sin elevación del ST) o IAM CEST (Infarto agudo del miocardio con elevación del ST) entre el periodo de enero de 2009 y marzo de 2010. Se evaluaron las asociaciones mediante el riesgo relativo e intervalo de confianza y la prueba de chi cuadrado. En el análisis multivariado se utilizó el modelo de regresión logística incondicional. Resultados: Se estudiaron en total 387 pacientes, 258 eutiroideos y 129 pacientes con disfunción tiroidea (hipotiroidismo clínico e hipotiroidismo subclínico). La distribución según el sexo en la cohorte de expuestos y no expuestos fue de 67% vs 66.3% y de mujeres 31% vs 33.7%. El desenlace más frecuente en el grupo de pacientes expuestos fue falla cardiaca (13%). Se evidenció que los pacientes con hipotiroidismo clínico o subclínico tienen el doble de riesgo de presentar falla cardiaca (RR=2.2 IC 95%:1.1-4.3) y 3 veces más riesgo de presentar fibrilación auricular (RR=4 IC 95%:1.22–13.0). No hubo diferencias estadísticamente significativas en los demás desenlaces. El análisis multivariado mostró que el hipotiroidismo es un factor de riesgo suficiente para producir falla cardiaca y fibrilación auricular. Conclusiones: El hipotiroidismo clínico y subclínico aumentan el riesgo de desarrollar falla cardiaca y fibrilación auricular en pacientes con síndrome coronario agudo.

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Objetivo: Establecer si existe asociación independiente entre los valores de grasa epicárdica con la extensión y la severidad de la enfermedad coronaria. Materiales y métodos: Se analizaron 69 pacientes con enfermedad coronaria estudiada con angiografía, a quienes se realizó medición de grasa epicárdica con ecocardiograma transtorácico en modo 2D. Los resultados se correlacionaron con dos Score de severidad para enfermedad coronaria (Gensini – Syntax) y con los factores de riesgo cardiovascular tradicionales. Se realizó un análisis estadístico bivariado y análisis de regresión logística para establecer su asociación. Resultados: No existió correlación entre los valores de grasa epicárdica y la severidad de la enfermedad. Se documentó una leve correlación con los valores de perímetro abdominal. En los pacientes con angina inestable los valores de grasa epicárdica fueron mayores en comparación con los pacientes que se presentaron con infarto agudo de miocardio. Conclusiones: La grasa epicárdica no tiene asociación independiente con la severidad de la enfermedad coronaria ni con los factores de riesgo cardiovascular. Indicando que en la práctica clínica no debe utilizarse como marcador de riesgo cardiometabólico. Palabras Clave: Ecocardiografía, Grasa Epicárdica, Enfermedad Coronaria, Factores de Riesgo Cardiovascular

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En la Enfermedad Coronaria (EC) existen factores genéticos, socioculturales, medioambientales y raciales adicionales a los factores de riesgo cardiovascular mayores que podrían influir en su presentación. Se desconoce el impacto de la raza en la severidad de la enfermedad coronaria en los pacientes extranjeros que son enviados a nuestro Servicio. Objetivos: Comparar la severidad de la EC multivaso en una población de pacientes de las Antillas y Nacionales, pareados por la escala Framingham. Metodología: Realizamos un estudio de corte transversal, comparando pacientes colombianos contra pacientes provenientes de las Antillas holandesas con similares factores de riesgo según escala de Framingham, catalogándolos por grupos de riesgo bajo, intermedio, alto y muy alto. Todos con EC severa multivaso documentada por angiografía coronaria desde enero del 2009 hasta Junio de 2011. Se excluyeron pacientes con antecedentes de intervención percutánea o quirúrgica previa. Resultados: Ingresaron 115 pacientes internacionales y 115 pacientes nacionales. La relación hombres/mujeres 3:1. La proporción de grupos de riesgo fue de bajo riesgo 2.5%, intermedio 15%, alto 19.3%, y muy alto 63.4%. El Syntax Score en pacientes nacionales fue 14.3+/-7.4 y en internacionales 22.2+/-10.5 p: 0.002. Conclusiones: En pacientes provenientes de las Antillas Holandesas, valorados en nuestra institución, se observó una mayor severidad de la enfermedad coronaria comparada con una población nacional con factores de riesgo similares. Estos hallazgos sugieren la influencia de la raza y factores genéticos en la severidad y extensión de la EC

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Introducción: La enfermedad coronaria es la principal causa de muerte en Colombia y el mundo en personas mayores de 45 años (1, 2). Con la variación en los perfiles epidemiológicos se espera que aumente su prevalencia y costo, disminuyendo la mortalidad. En el estudio diagnóstico de enfermedad coronaria, se realizan múltiples pruebas paraclínicas, dentro de estas, el ecocardiograma es muy utilizado y sus recomendaciones de uso se basan en estudios de hace más de 10 años (3). Metodología: Se realizó un estudio de prueba diagnóstica para determinar las características operativas del ecocardiograma transtorácico para el diagnóstico de enfermedad coronaria frente al cateterismo cardiaco en pacientes con dolor torácico. Resultados: Se analizaron 290 pacientes con una edad promedio de 67 años y 68% hombres; el 74.1% tenía hipertensión arterial y el 24.5% de diabetes mellitus. En el 61% de los pacientes se evidenció enfermedad coronaria por angiografía. La sensibilidad del ecocardiograma transtorácico para enfermedad coronaria fue del 70%, especificidad del 55%, valor predictivo negativo del 54% y valor predictivo positivo del 71%; con una efectividad del 65% y una capacidad predictora del 60.6% (p=0.02). Discusión: La anatomía coronaria fue similar a la descrita previamente, siendo las lesiones multivaso presente en un 41% y la lesión de un vaso fue del 22% (4, 5). Teniendo en cuenta la sensibilidad del 70% y especificidad del 55%, la facilidad de acceso, características no invasivas y el bajo costo; nos permiten recomendar utilizarlo como guía diagnóstica en el contexto del dolor torácico en el servicio de urgencias.

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Introducción: El ECG es una herramienta básica en el estudio del dolor torácico, no hay evidencia que demuestre si la interpretación electrocardiográfica de los especialistas de medicina interna y emergencias es similar a la de cardiólogos en casos de SCA. El propósito de este estudio es determinar si existe concordancia en interpretación de los hallazgos electrocardiográficos más frecuentes en la fase aguda de los síndromes coronarios. Metodología: Estudio retrospectivo de concordancia diagnóstica electrocardiográfica, realizado en un hospital universitario de cuarto nivel. Se escogieron los hallazgos electrocardiográficos más frecuentes en síndromes coronarios agudos para ser evaluados por 3 diferentes especialidades y se hizo el análisis de concordancia mediante el cálculo estadístico kappa. Resultados: Se analizaron 200 electrocardiogramas aleatorizados, de pacientes con SCA entre noviembre de 2012 a abril de 2013. La edad promedio fue 65,14 años, la mayoría hombres (62,5%), la hipertensión arterial y enfermedad coronaria fueron las comorbilidades más frecuentes. Se encontró un grado de concordancia moderada (k = 0.61 – 0.80, p <0.001) entre cardiólogos vs emergenciólogos y cardiólogos vs internistas, excepto en lesión subendocárdica (k = 0.11 y 0.24 respectivamente), hubo un grado de concordancia débil (k = 0.41 – 0.60, p <0.001) entre emergenciólogos e internistas. El hallazgo en el que hubo grado de concordancia muy bueno (k > 0.81) fue bloqueo de rama izquierda. Conclusión: Existe grado de concordancia moderada en la lectura electrocardiográfica en la mayoría de variables en relación con síndrome coronario agudo entre los especialistas de medicina interna y emergencias al compararlo con cardiólogos.

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Introducción: Las enfermedades cardiovasculares son la causa de muerte más frecuente en el mundo desarrollado, la mayoría de éstas se relacionan con alteraciones de las arterias coronarias, sin embargo un subgrupo de pacientes presentan como causa de isquemia cardiaca alteraciones estructurales. Material y métodos: Estudio Descriptivo. Se utilizó la base de datos recolectada en un servicio de hemodinamia de Bogotá durante dos años. Se aplicaron criterios de inclusión y exclusión y se determinaron cuatro grupos etáreos, a todos los pacientes se les practicó cateterismo cardiaco diagnóstico. Las variables analizadas fueron: diagnóstico de referencia, antecedentes y resultados del cateterismo incluyendo presencia de anomalías estructurales como las valvulopatias, el origen anómalo de las coronarias y los puentes miocárdicos. Para el análisis descriptivo se utilizó reporte de prevalencias y para el análisis de asociaciones se utilizaron tablas de contingencia y el estadístico de prueba Chi cuadrado, no se realizó análisis multivariado debido a que no se encontraron asociaciones estadísticamente significativas. Resultados: La edad promedio de los pacientes fue de 62 años (DS= 10,5), la representación del género masculino fue del 61,7%, la prevalencia de angina estable fue del 61,6%, los 3 antecedentes más prevalentes fueron: hipertensión arterial (41,4%), la hiperlipidemia (19,1%) y la Diabetes Mellitus (17,7%). La prevalencia de las alteraciones estructurales en la población de estudio de manera general fue del 12,9%, y su distribución por tipo fue: 1,4% para puentes miocárdicos, 0,7% para origen anómalo de las arterias coronarias y 10,8% de enfermedad valvular. Conclusiones: Se encontró una asociación entre los antecedentes médicos y la presencia de valvulopatias cardiacas. Se evidenció que el género no tiene relación con la presencia de alteraciones cardíacas a pesar de la mayor participación de hombres en la población de estudio. Las limitantes de este estudio se relacionaron con el tamaño de muestra, debido a la baja prevalencia de las anomalías estructurales medidas.