925 resultados para Alimentação Segura


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Este estudo teve como objetivos determinar o perfil e o estado nutricional da clientela e a composição química e nutricional das refeições oferecidas no restaurante universitário da Universidade Estadual Paulista de Araraquara, Brasil. Realizou-se a determinação química do teor de proteínas, lipídios, carboidratos, fibra, cinzas e umidade de amostras das refeições fornecidas. A amostra populacional foi constituída de 403 usuários (212 mulheres e 191 homens). em relação ao perfil do usuário, constatou-se que 82,60% encontravam-se na faixa etária de 18 a 25 anos e 75,44% dos indivíduos apresentaram índice de massa corporal dentro da faixa de normalidade. em média, as refeições continham 4,74% de proteínas, 10,84% de lipídeos, 24,32% de carboidratos, 3,30% de fibras, 1,00% de cinzas e 55,00% de umidade. Os dados mostraram que as refeições do restaurante universitário continham excesso de proteínas e de energia e que se faz necessário realizar ajustes na sua composição para adequá-la ao perfil da clientela atendida.

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Foi desenvolvido um experimento com a finalidade de determinar a viabilidade da inclusão do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown) em rações de suínos em fases de crescimento e terminação, observando seu efeito sobre o consumo diário de ração, ganho diário de peso e conversão alimentar. Foi observado também o efeito da adição de milheto sobre as características de carcaça, sendo utilizados 60 leitões machos, híbridos de linhagem comercial, com peso médio inicial de 22,7 kg. Os tratamentos foram 0, 15, 30, 45 e 60% de inclusão de milheto nas rações de suínos. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições, sendo utilizados dois animais por unidade experimental. Utilizou-se, ainda, os desdobramentos dos graus de liberdade de tratamentos, para a realização da regressão polinomial. Não houve efeito dos níveis de inclusão de milheto sobre o desempenho, nas fases de crescimento e terminação, nem sobre as características de carcaça. Concluiu-se que a adição de milheto em rações de suínos é viável. Considerando-se os preços dos ingredientes durante este experimento, a adição de 45% de milheto mostrou-se mais eficiente economicamente.

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Este artigo apresenta os principais resultados e o detalhamento da metodologia e equações de controle de um retificador monofásico pré-regulador de 150kW para sistema trólebus. A estrutura proposta possibilita a Correção ativa do Fator de Potência (CFP) com baixos níveis de Distorção Harmônica Total (DHT) na corrente, em conformidade com a norma internacional IEC 61000-3-4. Fruto de um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P) junto à empresa AES Eletropaulo Metropolitana de São Paulo, em parceria com a empresa de transporte Himalaia S.A., o projeto possui como principais objetivos estimular o interesse para a expansão das linhas de trólebus a partir de uma plataforma de alimentação de menor custo de instalação e manutenção, sem a necessidade de subestações retificadoras, e, com vistas a promover a melhoria da qualidade de vida nos grandes centros urbanos. Nessa nova modalidade proposta para o sistema de alimentação, o trólebus pode ser alimentado tanto pelas redes convencionais em corrente contínua (CC) quanto pelas redes de distribuição em corrente alternada (CA), mantendo-se a disposição a dois fios dos sistemas CC, sendo as mudanças de rede de alimentação (CC ou CA) monitoradas e controladas digitalmente. Todo o sistema de gerenciamento e controle do conversor é realizado digitalmente por FPGA XC3S200. Na evolução do sistema proposto, os autores pretendem inclusive eliminar as linhas aéreas de alimentação, através da utilização de postos de alimentação em CA, especialmente desenvolvidos para os pontos de embarque/desembarque de passageiros para este veículo de transporte coletivo, eliminando-se os aspectos visuais negativos das redes de alimentação deste modal, e, reduzindo-se as falhas de operação do sistema.

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Avaliar os dados de aleitamento materno e alimentação complementar de crianças menores de um ano, do Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o que é preconizado pelas políticas e ações de alimentação e nutrição. Métodos: Foi analisado o banco de dados da Chamada Neonatal do RN, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2010. A amostra analisada foi de 837 pares mãe/filho que responderam ao questionário da pesquisa nos municípios investigados. Foram analisadas a prevalência de dados de aleitamento materno exclusivo (AME), na primeira hora de vida, parcial (AMP) e total (AMT), assim como dos alimentos ingeridos, pelas crianças, nas ultimas 24 horas anterior a entrevista. As frequências e médias foram feitas pelo comando Complex samples, no SPSS® 20.0, com IC95%. Foram estimadas as medianas de tempo de AME e AMT, assim como a mediana de tempo de introdução dos grupos de alimentos consumidos, em relação a idade da criança pelo método de probitos. Foi feita associação das probabilidades de tempo de AME e AMT com as variáveis sociodemográficas e de pré-natal (p<0.05). Resultados: Foram encontradas médias de idades de 5,28 ± 3,4 meses e 25,9 ± 6,4 anos, para crianças e mães, respectivamente. A prática de aleitamento na primeira hora de vida foi considerada boa (66,6%) e o percentual de AME (20%) razoável,segundo a Organização Mundial da Saúde, 2008. Mais da metade das crianças (55,1%) estavam em AMP. No total 60% estavam sendo amamentadas (AMT) ao final do primeiro ano de vida. O AME teve mediana de 63 dias e AMT de 358 dias. Estes dados não se diferenciaram muito entre a capital e os municípios do interior. A maioria das mães entrevistadas (73,8%) referiu ter tido orientação sobre aleitamento no pré- natal, tendo associação (p=0,03) com a probabilidade de tempo de AME, porém com pouca explicabilidade (R2= 0,011). Água ou chá, alimentos lácteos, frutas, legumes e verduras foram introduzidos precocemente com medianas menores que 180 dias. O aleitamento tende a diminuir e os alimentos tendem a aumentar o consumo de acordo com a idade da criança, com aumento exponencial do grupo calorias vazias . Conclusões: Conclui-se que mesmo com maioria das crianças amamentadas até um ano de vida, poucas estavam em AME e introduziram alimentos precocemente, não tendo resultado satisfatório frente ao preconizado pelas políticas públicas de alimentação e nutrição

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O propósito neste texto é divulgar um projeto de investigação que foi desenvolvido com professores do 2º ciclo, no qual se utilizou uma metodologia do tipo investigação-ação. Por intermédio deste projeto foi possível avaliar o impacto do uso de estratégias do Ensino por Pesquisa (EPP), com vista ao desenvolvimento de novas competências científico-didáticas (atitudes e saberes). Tais estratégias foram desenvolvidas com base em preceitos da Nova Didática e no âmbito de um programa de formação. Os dados levantados e analisados mostraram que esse tipo de metodologia contribui para a superação de dificuldades de aprendizagem inerentes a processos de formação profissional (inicial e continuada), como a de aprender por meio do trabalho cooperativo na Escola.

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Este estudo teve como objetivo aplicar o checklist de cirurgia segura, da Organização Mundial de Saúde, nas especialidades cirúrgicas de um hospital escola, e verificar a opinião das equipes sobre a influência da aplicação do checklist na segurança do processo cirúrgico e da comunicação interpessoal da equipe. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, analítico, com abordagem qualitativa, realizado no centro cirúrgico de um hospital-escola. Para a coleta de dados, foi aplicado o checklist num total de 30 cirurgias, conduzido pela pesquisadora, em três etapas, e, a seguir, um componente da equipe cirúrgica foi convidado a participar do estudo, assinando o TCLE e respondendo a questões norteadoras. Para organização e análise dos dados, recorremos ao Método de Análise de Conteúdo de Bardin. Os sujeitos não perceberam mudanças na comunicação interpessoal com o uso do checklist, porém, indicaram que o uso proporcionou mais segurança ao procedimento. Adaptações ao checklist foram sugeridas.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da inclusão de alho em pó (Allium sativum) em rações para frangos, sobre desempenho, rendimento de carcaça e partes, peso de órgãos, níveis de colesterol e triacilgliceróis sangüíneos, e morfometria intestinal. Foram utilizados 720 pintainhos machos Cobb, com um dia de idade, distribuídos em blocos casualizados com seis tratamentos: ração sem promotor de crescimento (PC), sem anticoccidiano (AC) e com 0,00, 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00% de alho; e ração com PC+AC, com quatro repetições de 30 aves cada. Peso, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade foram obtidos aos 21 e 42 dias de idade. Aos 42 dias de idade foram abatidas 20 aves por tratamento para determinação do rendimento de carcaça e 4 aves para avaliação do peso de órgãos e morfometria intestinal. Sangue de 8 aves por tratamento foi colhido para determinação de colesterol e triacilgliceróis. em aves alimentadas até 42 dias de idade com ração sem promotor de crescimento e anticoccidiano, a inclusão de até 1,00% de alho em pó beneficiou a conversão alimentar e não alterou o rendimento de carcaça e partes, peso relativo dos órgãos, mucosa intestinal, nem os níveis séricos de colesterol e triacilgliceróis. O alho não substitui com eficiência o antibiótico usado como promotor de crescimento em rações de frangos.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Foram avaliados os efeitos da inclusão do farelo de trigo (FT) com e sem a suplementação da ração com um complexo enzimático (CE), composto de amilase, protease e celulase, sobre o desempenho de frangas semipesadas (15 semanas de idade) e seu efeito residual na produção de ovos. Foram utilizadas 288 frangas, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4X2, sendo quatro níveis de FT e dois níveis de um CE na ração: 0 (controle), 10, 20 e 30% X suplementação com 0 ou 50g de um CE/100 kg de ração, resultando em oito tratamentos, com seis repetições. Na fase de crescimento, o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o peso vivo foram melhores para as aves que receberam as dietas isentas de FT. A adição do CE diminuiu o consumo de ração nas dietas com 0 e 30% de FT. Durante a fase de produção, o uso do CE na ração de recria sem FT aumentou o peso vivo das aves, mas reduziu no nível de 30% de FT. A produção de ovos diminuiu no nível de 20% de FT quando a dieta foi suplementada com o CE. As conversões alimentares no nível de 10% de FT foram semelhantes ao controle. Observou-se efeito quadrático do nível de FT sobre a conversão por massa de ovos, que foi melhor com 8,01%. Portanto, recomenda-se até 8,01% de inclusão do farelo de trigo na ração de poedeiras semipesadas de 15 a 19 semanas de idade.

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O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos da inclusão de farelo de trigo (FT) na ração sobre o desempenho de frangas semipesadas nas fases de recria 1 (7 a 14 semanas de idade) e recria 2 (15 a 19 semanasde idade) e seu efeito residual durante a fase inicial de produção de ovos. Foram utilizadas 160 frangas Lohmann Brown distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro níveis de FT na ração: 0 (controle), 10, 20 e 30%, que resultaram em quatro tratamentos, com cinco repetições de oito aves na fase de recria 1. Ao completarem 14 semanas, as aves foram transferidas para gaiolas de arame galvanizado, redistribuídas em seis repetições de seis aves. Utilizaram-se 144 aves e descartaram-se, aleatoriamente, quatro aves por tratamento, constituindo a fase de recria 2. A adição de FT diminuiu linearmente o peso vivo final e o ganho de peso, resultando em reduções de 1,15 e 0,03 g, respectivamente, para cada 1% de inclusão de FT na ração. O consumo de água aumentou de forma quadrática e cresceu, em valores absolutos, com o aumento de 0 a 30% de farelo de trigo. A cada aumento de 1% de FT na ração, a idade das aves ao primeiro ovo elevou aproximadamente 0,6 dia e o peso do ovo em 0,22 g. A inclusão de farelo de trigo na ração reduz a taxa de crescimento de frangas, atrasa o início da postura, mas melhora o peso inicial dos ovos em relação a dietas à base de milho e de farelo de soja.

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O trabalho teve como objetivo comparar a eficiência produtiva e reprodutiva de ovelhas em dois sistemas de alimentação. Noventa e oito matrizes da raça Santa Inês e trinta e nove mestiças Suffolk (3/4 Suffolk + 1/4 Santa Inês) foram divididas em dois tratamentos: tratamento 1 (T1) - mantidas em pastagem, com suplementação de silagem de capim elefante na seca invernal, e tratamento 2 (T2) -mantidas em pastagem, com suplementação de silagem de capim elefante na seca invernal e de concentrado três semanas antes e durante a estação de monta, três semanas antes do parto e durante a lactação. Verificou-se diferença (P<0,05) entre peso inicial (PI) (52,5kg e 54,33kg), e peso final (PF) (53,38kg e 55,76kg) para T1 e T2, respectivamente. Houve efeito de genótipo (P<0,05), sendo PI 51,46 kg para a raça Santa Inês (SI) e 55,38kg para as mestiças Santa Inês-Suffolk (SF). Para PF, observou-se 52,36kg para a Santa Inês e 56,78kg na mestiça Santa Inês-Suffolk. O peso pré-parto (PPP) diferiu (P<0,05) apenas entre as estações, tendo sido de 65,23kg na estação reprodutiva I (2 a 4/2002), 58,15kg na estação reprodutiva II (10 a 12/2002) e 59,73kg na estação reprodutiva III (6 a 8/2003). No peso pós-parto (PPART), também ocorreram diferenças (P<0,05) entre a raça Santa Inês (53,59kg) e a mestiça Santa Inês-Suffolk (57,05kg); no peso aos 30 dias de lactação (P30d) a Santa Inês registrou 52,94kg e a mestiça Santa Inês-Suffolk 55,45kg. O peso aos 70 dias (P70d) de lactação foi para a Santa Inês de 50,83kg e de 53,22 kg para a mestiça Santa Inês-Suffolk; e o peso aos 100dias (P100d) de lactação foi de 51,55kg e de 53,61kg para a Santa Inês e para a mestiça Santa Inês-Suffolk, respectivamente. A condição corporal inicial (CCI) foi maior (P<0,05) para o T2 2,47 do que para o T1 2,16. Na condição corporal final (CCF), 2,19 e 2,6, respectivamente para T1 e T2, mas os tratamentos não diferiram na condição corporal pré-parto (CCPP). A CCI 2,4 para a mestiça Santa Inês-Suffolk foi (P<0,05) em relação a Santa Inês 2,22. A CCF da mestiça Santa Inês-Suffolk de 2,49 também foi maior (P<0,05) que da Santa Inês que obteve 2,3, mas não diferiram na CCPP. em relação as três estações reprodutivas, apenas na estação I a CCI 2,55, CCF 2,8 e a CCPP 3,03 foram maiores (P<0,05). Já as estações reprodutivas II= 2,47 e III= 2,1 diferiram somente na CCPP que foi menor na estação III. Na estação I e T1 ambos os genótipos obtiveram 72,5% de fertilidade e o T2 apresentou para as mestiças Santa Inês-Suffolk 77% e para a Santa Inês 88%. Na estação II o T1 obteve para as mestiças Santa Inês-Suffolk 42% e para as Santa Inês 38% e o T2 resultou em 56 e 50% para as mestiças Santa Inês-Suffolk e Santa Inês respectivamente. Na estação III a fertilidade do T1 foi para as mestiças 60% e para as Santa Inês 54% e o T2 87% e 76% para as mestiças e Santa Inês respectivamente. Encontrou-se diferença na prolificidade, entre os tratamentos, sendo na estação I a prolificidade foi de 1,20 e 1,55, na estação II foi 0,90 e 1,03 e na estação III obteve-se 1,11 e 1,14, respectivamente para o T1 e T2. Concluiu-se que a suplementação melhorou o desempenho reprodutivo das ovelhas.

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O experimento foi conduzido com 210 leitões desmamados, afim de avaliar os efeitos da adição de frutooligosacarídeos (FOS) ou olaquindox nas rações sobre o desempenho dos 21 aos 63 dias de idade. Utilizou-se programa de alimentação por fases (pré-inicial, inicial-I e inicial-II, de zero aos 16, 17 aos 30 e dos 31 aos 42 dias, respectivamente). O delineamento foi de blocos ao acaso, seis tratamentos e sete repetições de cinco leitões cada: T1 - sem adição de FOS; T2 - com 0,1% de FOS; T3 - com 0,2% de FOS; T4 - com 0,3% de FOS; T5 - com 0,5% de FOS e T6 - sem FOS e 25ppm de olaquindox. A adição de FOS não afetou o consumo e o ganho diário de peso nas diferentes fases estudadas. Contudo, verificou-se melhor desempenho dos leitões que receberam olaquindox comparado à média dos demais tratamentos. Ao contrário do olaquindox, a adição de FOS foi ineficiente em promover melhora no desempenho.

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Objetivou-se com a execução deste trabalho avaliar, em nível de campo, o desempenho zootécnico de girinos de rã-touro (Rana catesbeiana) criados em ranários comerciais que utilizam o sistema anfigranja, e simultaneamente estimar os valores de consumo diário de ração para compor uma tabela de referência para a alimentação dos animais. Os resultados encontrados nas unidades de observações monitoradas (aproximadamente 249 mil animais) atingiram os seguintes índices médios: a mortalidade (em %) variou de: 0,7 a 35,2 (média 5,9%); o ganho de peso (g. p/dia): de 0,03 a 0,22 (média 0,11 g/dia); e a conversão alimentar: de 0,92 a 2,75 : 1; (média 1,50 : 1). Comparados com dados preliminares, tais resultados indicam uma significativa otimização dos índices zootécnicos, demonstrando que houve um relativo ganho de produtividade com o aperfeiçoamento das técnicas de manejo implementadas. A redução do valor médio da conversão alimentar aparente foi provocada principalmente pelo adequado uso da tabela de referência, cujos valores foram ratificados durante o trabalho de monitoramento das unidades. Tal tabela possibilita o cálculo da quantidade de alimento a ser oferecido diariamente, baseado nos peso médio dos girinos e na estimativa do percentual de consumo, para temperatura da água entre 18 a 29 graus centígrados, (girinos de 0,1 a 26 gramas de peso médio).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a silagem de grãos úmidos de milho (SGUM) como ingrediente nas rações de frangos de corte, em substituição total aos grãos secos de milho (GSM), no desempenho, no rendimento da carcaça, no peso dos órgãos e na morfologia intestinal. No primeiro experimento, 600 pintainhos machos Ross foram distribuídos em blocos casualizados, com seis tratamentos (A: GSM de 1-42 dias; B: SGUM de 1-42 dias; C: SGUM de 1-7 dias e GSM de 8-42 dias; D: SGUM de 1-14 dias e GSM de 15-42 dias; E: SGUM de 1-21 dias e GSM de 22-42 dias; F: GSM + água de 1-42 dias), com quatro repetições, de 25 aves. No segundo experimento, foram utilizados 24 pintainhos machos Ross, distribuídos ao acaso, em dois tratamentos (com e sem SGUM) e 12 repetições cada. A SGUM até 21 dias de idade não interferiu no desempenho das aves e no rendimento de carcaça aos 42 dias de idade. Frangos alimentados com SGUM apresentaram maior peso relativo do fígado, menor largura das vilosidades do duodeno e íleo, maior altura de vilosidade no jejuno aos 21 dias, e menor profundidade de cripta no duodeno e no íleo aos 42 dias de idade. A SGUM pode ser considerada um ingrediente em dietas de frangos de corte até 21 dias de idade, por não interferir no peso final das aves, no rendimento de carcaça e peso dos órgãos.