Aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano: chamada neonatal, RN, 2010


Autoria(s): Tinôco, Lorena dos Santos
Contribuinte(s)

Ferreira, Maria ângela Fernandes

CPF:04871785483

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CPF:39817270459

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Lyra, Clélia de Oliveira

CPF:70406030472

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Sequeira-de-andrade, Leopoldina Augusta Souza

CPF:12792500468

http://lattes.cnpq.br/6298342887158524

Data(s)

17/12/2014

05/09/2014

17/12/2014

12/12/2013

Resumo

Avaliar os dados de aleitamento materno e alimentação complementar de crianças menores de um ano, do Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o que é preconizado pelas políticas e ações de alimentação e nutrição. Métodos: Foi analisado o banco de dados da Chamada Neonatal do RN, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2010. A amostra analisada foi de 837 pares mãe/filho que responderam ao questionário da pesquisa nos municípios investigados. Foram analisadas a prevalência de dados de aleitamento materno exclusivo (AME), na primeira hora de vida, parcial (AMP) e total (AMT), assim como dos alimentos ingeridos, pelas crianças, nas ultimas 24 horas anterior a entrevista. As frequências e médias foram feitas pelo comando Complex samples, no SPSS® 20.0, com IC95%. Foram estimadas as medianas de tempo de AME e AMT, assim como a mediana de tempo de introdução dos grupos de alimentos consumidos, em relação a idade da criança pelo método de probitos. Foi feita associação das probabilidades de tempo de AME e AMT com as variáveis sociodemográficas e de pré-natal (p<0.05). Resultados: Foram encontradas médias de idades de 5,28 ± 3,4 meses e 25,9 ± 6,4 anos, para crianças e mães, respectivamente. A prática de aleitamento na primeira hora de vida foi considerada boa (66,6%) e o percentual de AME (20%) razoável,segundo a Organização Mundial da Saúde, 2008. Mais da metade das crianças (55,1%) estavam em AMP. No total 60% estavam sendo amamentadas (AMT) ao final do primeiro ano de vida. O AME teve mediana de 63 dias e AMT de 358 dias. Estes dados não se diferenciaram muito entre a capital e os municípios do interior. A maioria das mães entrevistadas (73,8%) referiu ter tido orientação sobre aleitamento no pré- natal, tendo associação (p=0,03) com a probabilidade de tempo de AME, porém com pouca explicabilidade (R2= 0,011). Água ou chá, alimentos lácteos, frutas, legumes e verduras foram introduzidos precocemente com medianas menores que 180 dias. O aleitamento tende a diminuir e os alimentos tendem a aumentar o consumo de acordo com a idade da criança, com aumento exponencial do grupo calorias vazias . Conclusões: Conclui-se que mesmo com maioria das crianças amamentadas até um ano de vida, poucas estavam em AME e introduziram alimentos precocemente, não tendo resultado satisfatório frente ao preconizado pelas políticas públicas de alimentação e nutrição

Formato

application/pdf

Identificador

TINÔCO, Lorena dos Santos. Aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano: chamada neonatal, RN, 2010. 2013. 72 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17844

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Saúde Pública

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Aleitamento materno. Alimentação complementar. Saúde pública #Breastfeeding. Complementary Feeding. Public Health #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Tipo

Dissertação