329 resultados para subclasses de imunoglobulinas


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O herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) está amplamente disseminado no rebanho bovino brasileiro. Visando aprofundar o conhecimento sobre a patogenicidade para o trato respiratório de amostras dos subtipos deste vírus mais freqüentemente encontrados no Brasil (BHV-1.1 e BHV-1.a), isolados autóctones oriundos de casos de doença respiratória foram inoculados em bovinos suscetíveis. As amostras de ambos os subtipos foram capazes de induzir doença respiratória após inoculação pela via intranasal, em intensidade que variou de moderada a grave, independentemente do subtipo de vírus inoculado. Foi ainda caracterizada a resposta imune humoral induzida por tais amostras quanto ao perfil de classes e subclasses de imunoglobulinas, sendo esta igualmente indistinguível com relação aos vírus inoculados. O perfil de classes de imunoglobulinas apresentadas pelos animais permitiu a determinação do status da infecção nos animais inoculados através da análise da resposta sorológica. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas as propriedades vacinais de um vírus recombinante, do qual foi deletada a glicoproteína E (gE; 265gE-), gerado a partir de uma amostra brasileira de BHV-1.2a. Experimentos de inoculação do recombinante 265gE- em animais suscetíveis e o desafio destes animais com a amostra parental virulenta demonstraram a segurança e eficácia desta amostra na prevenção de sinais clínicos da infecção pelo BHV-1. Posteriormente, o recombinante 265gE- foi inoculado em vacas em diferentes estágios da gestação. Não foram observadas quaisquer anormalidades nestas gestações e as 22 vacas vacinadas deram à luz a animais saudáveis. Conclui-se que o recombinante é imunogênico e capaz de conferir significativa proteção frente ao desafio com a amostra parental virulenta do vírus. O recombinante também não causou enfermidade nas vacas inoculadas nem tampouco aos fetos quando inoculado em diferentes estágios da gestação.

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O presente trabalho avaliou o perfil de anticorpos em amostras de soro de 37 pacientes com diagnóstico clínico confirmado ou compatível com leishmaniose tegumentar americana atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, MG. Os perfis das classes de imunoglobulinas e subclasses de IgG foram analisados pelo teste ELISA indireto, utilizando-se antígeno solúvel de Leishmania (Leishmania) amazonensis. A avidez dos anticorpos foi determinada pelo tratamento com uréia a 6 M, após incubação dos soros com o antígeno. Observou-se que 97%, 94,6%, 57,5 e 21,5% das amostras testadas apresentaram anticorpos anti-Leishmania das classes IgE, IgG, IgA e IgM, respectivamente e, os perfis das subclasses de IgG demonstraram, IgG1>IgG3>IgG2>IgG4. Os anticorpos IgE anti-Leishmania de alta avidez corresponderam a 44,4%. Por outro lado, IgG e IgA anti-Leishmania foram em sua maioria (62,8 e 47,8%, respectivamente), de média avidez. A variação do perfil de isotipos, bem como a avidez das imunoglobulinas refletiu a complexidade da resposta imune humoral contra a leishmaniose tegumentar americana.

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Com base na literatura, foi feita revisão sobre as recomendações para uso de vacinas e imunoglobulinas em indivíduos que apresentam comprometimento total ou parcial da imunidade, sobretudo relativa à decada de noventa. A análise de 75 referências permite chegar às principais conclusões: as vacinas contendo agentes vivos, geralmente são contra-indicadas para indivíduos que apresentam condições que determinam acentuado comprometimento da imunidade; as vacinas que contêm agentes mortos ou apenas frações antigênicas, apesar de serem menos imunogênicas e conferirem menores taxas de proteção aos imunodeprimidos, quando comparadas aos normais, são seguras e devem ser administradas a esses indivíduos. A imunização passiva é indicada nas mesmas doses para indivíduos imunodeprimidos e pessoas normais, com exceção da imunoglobulina contra o sarampo, que deve ser administrada aos imunodeprimidos no dobro das doses habituais, sempre que tiverem contato com sarampo, independentemente de sua situação vacinal anterior. Para aumentar a proteção dos imunodeprimidos contra a varicela e a influenza, recomenda-se vacinar contra essas doenças os familiares e os profissionais que atendam esses indivíduos.

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Um estudo duplo-cego foi conduzido em pacientes portadores de lepra lepromatosa estável, para avaliar a resposta à administração de talidomida 100 mg por dia, por 18 dias, dos níveis séricos de IgM e IgA e dos títulos de fator reumatóide e isohemaglutininas anti-A e anti-B. Nenhum efeito significativo foi detectado ao fim deste período.

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Indirect immunofluorescence is the method recommended for the diagnosis of visceral leishmanisis in dogs, however, the accuracy of this technique is low and its use on a large scale is limited. Since ELISA does not present these limitations, this technique might be an option for the detection of IgG or specific IgG1 and IgG2 subclasses. Canine ehrlichiosis is an important differential diagnosis of American Visceral Leishmaniasis (AVL). The present study compared ELISA using Leishmania chagasi and Leishmania braziliensis antigen for the detection of anti-Leishmania IgG and subclasses in serum samples from 37 dogs naturally infected with L. chagasi (AVL) and in samples from four dogs co-infected with L. braziliensis and L. chagasi (CI). The occurrence of cross-reactivity was investigated in control serum samples of 17 healthy dogs (HC) and 35 infected with Ehrlichia canis (EC). The mean optical density obtained for the detection of IgG was significantly higher when L. chagasi antigen was used, and was also higher in subgroup VLs (symptomatic) compared to subgroup Vla (asymptomatic). The correlation between IgG and IgG1 was low. The present results suggest that IgG ELISA using homologous antigen yields the best results, permitting the diagnosis of asymptomatic L. chagasi infection and the discrimination between cases of AVL and ehrlichiosis in dogs.

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De um grupo de 112 casos crônicos de Doença de Chagas recebidos, foi possível selecionar 32 casos dotados de dados clínicos e testes de diagnóstico completos que permitiram uma avaliação da resposta imunitária humoral em face de quadros clínicos e cardiológicos bem definidos. Observou-se um ligeiro aumento dos níveis de IgG, sem que houvesse significância destes resultados quando feita a comparação com um grupo de habitantes da região de Bambuí, cujos testes, empregados normalmente para diagnóstico da Doença de Chagas, foram negativos. Este grupo, que foi considerado como o "normal" da região, não apresentava nenhuma sintomatologia e, tanto quanto foi possível observar, gozava bom estado de saúde. Os níveis de IgM e IgA apresentavam-se dentro da faixa de normalidade, enquanto os títulos de anticorpos heterófilos, ficaram entre 1/56 e 1/112. Na Correlação que se tentou estabelecer entre anticorpos heterófilos e cardiopatias chagásicas constatou-se não existir, aparentemente, relação entre concentração e cardiopatia.

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An ELISA test was developed to detect Paragonimus-specific antibodies, including IgG subclasses, using P. mexicanus crude water-soluble antigens. The test was standardized to detect antibodies in sera of Ecuadorian patients with pulmonary paragonimiasis and negative controls from the endemic area. The detected mean levels of IgG (0.753, SEM: 0.074) and IgM (0.303, SEM: 0.033) were significantly elevated (P<0.05). Within the IgG subclasses, IgG4 showed the highest detected mean level (0.365, SEM: 0.116) and the other three subclasses showed considerably lower mean levels (IgG1, 0.186 SEM: 0.06; IgG2, 0.046 SEM: 0.01; IgG3, 0.123 SEM: 0.047). The number of P. mexicanus eggs found in sputum of infected individuals showed a positive correlation with the level of antibodies detected for IgM, IgG and its subclasses (P<0.001). The relevance of these findings in Ecuadorian patients suffering from pulmonary paragonimiasis is discussed.

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The aim of this work was to evaluate the utility of ELISA-based testing of total IgG (IgGt) antibodies and its subclasses (IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4) against soluble (STAg) and recombinant (rSAG1 and rMIC3) antigens of Toxoplasma gondii for diagnosing congenital toxoplasmosis. Sera from 217 newborns initially testing positive for specific IgM in filter paper dried blood spots were tested for specific IgM and IgG by ELFA-VIDAS®. Congenital toxoplasmosis was confirmed in 175 and ruled out in 42 infants. The validity of the ELISA tests was determined using the persistence of IgG antibodies (ELFA-VIDAS® kit) at the end of 12 months, which is considered the reference test for the diagnosis of congenital toxoplasmosis. The frequency of positivity with IgGt against STAg, rSAG1 and rMIC3 was found in 97.2%, 96.3% and 80.2%, respectively, of the newborns with confirmed congenital toxoplasmosis. IgG1 reacted with all three antigens, while IgG3 and IgG4 reacted preferentially with rMIC3. Higher mean values of reactivity (sample optical density/cut-off) were found for all subclasses when using rMIC3. All of the antigens showed high sensitivity and low specificity in detecting anti-T. gondii IgGt and IgG1 and low sensitivity and high specificity in detecting IgG3 and IgG4. In conclusion, the combined detection of IgG antibody subclasses against recombinant toxoplasmic antigens may be useful for the early diagnosis of congenital toxoplasmosis.

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Background: The interaction between lipid disturbances and inflammatory markers is not well known in patients on antiretroviral therapy (ART). As nevirapine (NVP) is associated with a better lipid profile than efavirenz (EFV), we investigated the relationships between lipid profiles, lipoprotein subclasses and inflammatory biomarkers in patients with prolonged viral suppression with either NVP or EFV and no obvious clinical inflammation. Methods: 122 clinically stable HIV-infected patients with HIV-1 RNA <20 copies longer than 6 months on NNRTI therapy were studied. 72 (59%) were on EFV and 50 (41%) on NVP. Any potentially inflammatory co-morbid diseases (concurrent viral hepatitis, diabetes, hypertension, chronic liver or renal diseases), or statin treatment, were exclusion criteria. Inflammatory biomarkers included hsCRP, LpPLA2, sCD40L, IL-6, IL-8, t-PA, MCP-1, p-selectin and VCAM-1. Lipoprotein subclass measures (VLDL, LDL, IDL and HDL particle number and size) were obtained by the use of proton nuclear magnetic resonance spectroscopy. Results: 82% were male; median age 45 years. Median CD4 count 550/μL (IQR 324). Median time since HIV diagnosis 96 months (IQR 102) and accumulated time on ART 50 months (IQR 101). Patients on NVP had higher time since HIV diagnosis (126.9 [66.7] vs 91.3 [6.6] months, p=0.008) a prolonged time on ART (89.6 [54.6] vs 62.3 [52.2] months, p=0.01) and were older (47.7 vs 40.7 years, p=0.001) than those on EFV. NVP-treated patients presented increased HDL-c (55.8 [16] vs 48.8 [10.7] mg/dL, p=0.007) and apoA1 levels (153.4 [31.9] vs 141.5 [20.5] mg/dL, p=0.02), and reduced apoB/apoA1 ratio (0.68 [0.1] vs 0.61 [0.1], p=0.003) than EFV-treated patients. No differences in inflammatory markers or lipoprotein subclasses were found between NVP and EFV. In patients with extreme lipid values (less favorable: 75th percentiles of LDL, small/dense LDLp and small HDLp, or more favorable: HDL p75 and apoB/apoA1 ratio p25), no consistent differences in inflammatory biomarkers were found. Conclusions: Patients with prolonged viral suppression on NVP present significantly higher HDL and apoA1 levels and reduced apoB/apoA1 ratios than those on EFV, but no differences were found in lipoprotein particles nor inflammatory biomarkers. Relationships between lipid parameters and inflammatory biomarkers in NNRTItreated patients are complex and do not show a linear relationship in this study.

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Monoclonal IgG are commonly observed in various B cell disorders, of which multiple myeloma is the most clinically relevant. In a series of serum samples, we identified by immunofixation 73 monoclonal IgG, including 63 IgG(1), 4 IgG(2), 5 IgG(3), and 1 IgG(4). The light chains were of kappa type in 45 cases, and of lambda type in 28 cases. These monoclonal IgG were further characterized by high resolution two-dimensional polyacrylamide gel electrophoresis (2-DE) in various isoelectric focusing conditions, as well as by 3-DE (2-DE of the proteins extracted from agarose after serum protein agarose electrophoresis). After 2-DE, 38 out of 73 monoclonal gamma chains (52%) were visualized using immobilized pH 3-10 gradients for isoelectric focusing. In 6 cases (8%), gamma chains were only detected using alkaline immobilized pH 6-11 gradients. In 3 cases (4%), 3-DE revealed monoclonal gamma chains hidden by polyclonal gamma chains. Finally, in 26 cases (36%), no monoclonal gamma chains were clearly visualized. Sixty-one monoclonal light chains (84%) were detected using immobilized pH 3-10 gradients, whereas 12 (16%) were not. Monoclonal gamma chains and light chains were highly heterogeneous in terms of pI and M(r). However, a statistically significant correlation (P<0.05) was observed between the position of the monoclonal IgG in agarose gel and the pI of their heavy and light chains (R=0.733, multiple linear regression). Because of the extreme diversity of their heavy and light chains, it appears that a classification of monoclonal IgG based only on their electrophoretic properties is not possible.

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OBJETIVO: a ruptura prematura de membranas (RPM) tem sido motivo para muitas indagações, dentre as quais os mecanismos imunes envolvidos. Diante da escassez de estudos relacionados ao tema, este trabalho teve como objetivo avaliar os valores séricos de imunoglobulina A (IgA), imnoglobulina G (IgG), imunoglobulina M (IgM), C3 e C4 em gestantes com RPM. MÉTODOS: neste estudo transversal, foram incluídas 36 mulheres grávidas, com idade gestacional entre 23 e 37 semanas. Deste total, 15 mulheres tiveram diagnóstico laboratorial e clínico de RPM. Foram excluídas as pacientes com início do trabalho de parto, sinais clínicos de infecção ou disfunções clínicas com repercussão sistêmica. Concentrações séricas de IgA, IgM e IgG, C3 e C4 foram avaliadas nas pacientes com (grupo de estudo) e sem RPM (grupo controle). A correlação entre as dosagens, o número de partos e o tempo de ruptura foi determinada pelo coeficiente de correlação de Spearman (valor de r). RESULTADOS: os níveis séricos de IgA (média±DP) foram significativamente mais altos nas pacientes do grupo controle do que nas pacientes do grupo de estudo (271,0±107,0 versus 202,9±66,1, respectivamente; p=0,024). Não houve diferença estatística quando os níveis de IgM, IgG, C3 e C4 foram comparados entre os grupos. Não foi notada associação significativa entre o número de partos e as dosagens de IgA, IgM, IgG, C3 e C4 (r entre -0,009 e 0,027; p>0,05). O tempo de ruptura médio das pacientes do grupo de estudo foi de 19,1 horas (uma a 72 horas), sem nenhuma associação com as dosagens séricas avaliadas. CONCLUSÕES: mulheres grávidas com RPM apresentam níveis de IgA significativamente mais baixos do que as pacientes grávidas normais. A variável "número de partos" não atua como um fator de confusão na análise comparativa das dosagens obtidas em pacientes com ou sem RPM, assim como também não houve associação entre o tempo de ruptura e as dosagens séricas de imunoglobulinas e complementos.

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Estudou-se o perfil de variação das imunoglobulinas em lavados das regiões traqueobrônquica e broncoalveolar do trato respiratório de bezerros neonatos sadios. Vinte bezerros da raça Holandesa, recém-nascidos e clinicamente sadios, receberam o colostro e foram distribuídos em dois grupos de dez animais cada. O Grupo 1 foi submetido à técnica de sondagem nasotraqueal para obtenção de lavado bronco-alveolar (LBA) e o Grupo 2, à traqueocentese para colheita de lavado traqueobrônquico (LTB), sendo estes procedimentos realizados em intervalos semanais, iniciando-se nos primeiros dias pós-nascimento até, aproximadamente, um mês de vida. Verificaram-se maiores teores de IgG que IgA ao longo do trato respiratório e estas imunoglobulinas sofreram influências da região do trato respiratório lavado, bem como influência do tempo de vida dos bezerros. Pôde-se detectar maiores teores de imunoglobulinas no LTB, assim como as maiores taxas de IgM e IgA em comparação com aquelas do LBA. As imunoglobulinas do LBA tenderam a aumentar seus teores com a evolução das semanas de vida dos bezerros, enquanto tenderam a diminuir no LTB.