971 resultados para Vicente, Gil, ca.1465-1536 Crítica e interpretação


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Esta tese analisa as moralidades vicentinas a partir dos preceitos retricos presentes na Arte Retrica de Aristteles e na retrica latina a fim de observar possveis pontos de identificao das moralidades com os sermes medievais. Para tanto, investiga como a retrica influenciou os diversos tratados de prdica que orientaram a produo de sermes no perodo. O conhecimento das tcnicas retricas, seja em sua formulao antiga, ou em suas atualizaes, mostra-se um importante meio de interpretação no s das estratgias persuasivas das moralidades, como tambm na compreenso do sentido mais profundo do texto. O corpus vicentino de interesse para esta investigao foi delimitado e organizado a partir da distino dos discursos epidticos, deliberativo e judicirio no que concerne identificao dos valores e argumentos predominantes nos autos analisados, quais sejam: a exaltao das virtudes e da Virgem nos autos da F e da Mofina Mendes e as vantagens dos discursos que visam deliberao nos autos da Alma e da Feira, alm da construo argumentativa no dilogo das personagens que acusam/defendem nos autos da Barca do Inferno e Purgatrio

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Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possvel perodo mais obscurantista, tardo-gtico, para coloc-lo em meio s grandes transformaes ocorridas na Europa durante o sculo XVI, mais propriamente o Renascimento artstico e cultural. A partir de uma crítica textual de autores contemporneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grcia clssica como Plato e squilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clssicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crítica de determinadas correntes hegemnicas na anlise da literatura como as que vm do existencialismo e da psicanlise, afastamos seu teatro dessa crítica que antes obscurece do que propriamente o coloca plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformao da civilizao mediterrnica do sculo XVI.

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O presente trabalho tem por objetivo o estudo crtico-terico da comediografialatina pr-clssica e portuguesa humanista nas figuras de Plauto e Gil Vicente,considerando os aspectos relativos ao conceito de famlia, de casamento e de vidaprivada. Investigando as obras "" e "Comdia do Vivo", realizamosAululariainicialmente um minucioso estudo da funo e importncia social destes conceitosnos contextos especficos da Roma Antiga, no perodo republicano, e de Portugal natransio da Idade Mdia para o Renascimento. Procedendo ento a anlises dasobras, luz dos temas propostos, identificaremos como se expressam nodesenvolvimento temtico no interior da encenao. A partir do conceito decomicidade e possveis estratgias para sua obteno fundamentadas em tericoscomo Henri Bergson e Vladimir Propp, procuramos encontrar pontos deconvergncia e divergncia entre os tratamentos temticos dos autores de modo aelucidar tambm a influncia do modo de pensar social como elemento decisivo daexpresso literria. Tal estudo do elemento cmico ser aprofundado tendo comoponto de partida trabalhos filosficos e tericos de Gilles Deleuze, Mikhail Bakhtin eFriedrich Nietzsche

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Don Duardos, como comprovam as palavras preambulares da Copilaam de 1586, surge como uma obra de viragem no tocante produo teatral de Gil Vicente. Seria um servio oferecido ao novo rei, D. Joo III, um servio qualitativamente diferente do at ento exercido. A diferena reside, segundo Vicente, no tratamento da temtica amorosa, uma vez que sob o reinado de D. Manuel quanto en caso de amores apenas teria trabalhado com personagens das camadas baixas da sociedade, enquanto no novo servio colocaria em cena figuras do estrato nobre. A presente dissertao empreende uma anlise de trs cannicos autos vicentinos, que tematizam a relao (extra)conjugal: Auto da ndia (1509) representado sob os auspcios da rainha D. Leonor de Lencastre , Tragicomedia de Don Duardos (1522) e Farsa de Ins Pereira (1523) tecidos durante o reinado de D. Joo III. Buscou-se comparar as protagonistas das referidas farsas e o modo como se desenvolvem suas relaes extramatrimoniais, com o objetivo de evidenciar-lhes os pontos de convergncia e divergncia. Procurou-se, no Don Duardos, revelar a existncia de uma escala de perfeio na qual se inserem as trs diferentes relaes amorosas apresentadas na pea. Sempre que pertinente, foram ressaltadas as aluses, por aproximao ou oposio, aos preceitos do amor corts ditados pelo Tratado de Andr Capelo. Foi possvel observar que somente os personagens no-nobres do vazo aos anseios sexuais e mantm relaes adulterinas e que o fato de Gil Vicente se mostrar condescendente para com essas figuras ameniza o comportamento infiel das mesmas. Notou-se tambm que o autor condena de modo impiedoso a falsa galanteria praticada essencialmente por escudeiros ambiciosos e falsos cortesos e que a figura do cavaleiro, como se pde perceber no Don Duardos, um modelo no somente na guerra, mas tambm no amor

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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t. 1. Das obras de devac a o.--t. 2. Das comedias. Das tragicomedias.--t. 3. Das farc as. Das obras varias.

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O presente trabalho tem por objeto as moralidades das Barcas de Gil Vicente em dilogo com a Divina Comdia de Dante. Esta, uma epopia pelo Inferno, Purgatrio e Paraso, aquelas, Auto da Barca do Inferno, Auto da Praia Purgatria e Auto da Embarcao da Glria. Pretende-se apresentar as semelhanas entre as Barcas vicentinas e a comdia dantiana, demonstrando como elas se caracterizam por um fortssimo sentido moralizante, pela reafirmao dos princpios cristos e pelo desejo de renovao espiritual, mas tambm apresentam diferenas significantes. Alm de explicitar tais semelhanas e diferenas por meio do comparativismo, a presente pesquisa demonstra ainda como Gil Vicente e Dante Alighieri figuraram os espaos e personagens com o objetivo de propagar suas concepes tico-morais e tico-religiosas. Desse modo, como alguns outros textos literrios da Idade Mdia e do perodo de transio para o Renascimento, estavam ao servio de projetos moralizadores cristos

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Reclamo de Vicente Gil de Tejada pasante sustituto de la ctedra de medicina, por no recibir pago por su labor enseando dicha ctedra en el Colegio Mayor del Rosario. Anunci que dejara de asistir en la mencionada labor por los problemas econmicos y de salud que lo aquejaban.

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Expediente sobre la solicitud y concesin del pago al pasante de la ctedra de medicina Vicente Gil de Tejada, quien se haba encargado de impartirla sustituyendo a un catedrtico. Los estudiantes solicitan al presidente del Estado de Cundinamarca Antonio Nario el pago para que Gil de Tejada pudiera seguir con su labor en el Colegio Mayor. Incluye solicitudes de 1815 y 1816 para que se extendiera el pago al catedrtico de medicina, certificaciones sobre la sustitucin de Gil de Tejada en la ctedra de medicina por Benito Osorio en 1813, y la solicitud del respectivo pago por el trabajo de este ltimo.

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A presente dissertao parte da leitura do Livro do Desassossego de Fernando Pessoa (composto por Bernardo Soares ou Vicente Guedes, dependendo da fase de escrita do Livro), estabelecendo com ele uma relao dialgica, buscando gerar um pensamento sobre o livro a partir dele prprio. A pesquisa realizada procurou, sobretudo, tratar da encenao da palavra Desassossego na obra e a sua importncia como elemento de coeso no ambiente partido que o Livro. Para isso, efetivou-se uma anlise da palavra desassossego e as suas diversas formas de escrita durante a interminvel feitura da obra. Este trabalho, no entanto, no pretende expor uma definio para o que seria desassossego. Laborando exatamente no vis oposto, visa-se encenao do desassossego atravs da aproximao, ou seja, da experincia do desassossego na prpria escrita sobre ele. O estudo aqui apresentado constri-se como uma forma de narrativa de pensamento, realizando-se como registro da reflexo sobre a palavra desassossego, sobre o livro e sobre questes a ele pertinentes e por ele levantadas, como a problematizao da heteronmia, do gnero autobiogrfico, da editorao e das ideias de vida e literatura

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Este artigo foi criado na sequncia de uma sesso realizada na Casa das Dominicanas, em Ftima, do IX Colquio Internacional DISCURSOS E PRTICAS ALQUMICAS, O Cu e a Terra, Benedita - 29-30 de Maio de 2010. Foi publicado na revista do ISTA (Instituto So Toms de Aquino), n 21, Ano XIII. Lisboa. pp. 195-208. O evento teve lugar no Centro Cultural Gonalves Sapinho, e foram promotores o Instituto de S. Toms de Aquino; o TRIPLOV; Barafunda, AJCSS; e CEPSE - Cooperativa de Estudos e Interveno em Projectos Socioeconmicos.(Jos Augusto Mouro, Estela Guedes, Isabel Rufino).

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O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.

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A presente tese representa um esforo no sentido de contextualizar a caminhada do ensaio de interpretação do Brasil, durante o sculo XIX, com base em trs aspectos: a construo do tema nacional, em Varnhagen; a aquisio de uma linguagem de corte subjetivo, em Joaquim Nabuco; e o relacionamento entre cincia e literatura, em Euclides da Cunha. Na introduo, ocorrem aproximaes de natureza conceitual acerca das caractersticas mais salientes do ensaio como gnero na literatura e da noo de identidade nacional. No primeiro captulo, os objetivos se transferem para a investigao dos antecedentes da interpretação do Brasil, principalmente aqueles localizados nos textos de no fico, a exemplo da carta de Pero Vaz Caminha e dos relatos de viagem durante o perodo colonial. O segundo captulo descreve os esforos para a criao de uma lngua literria correspondente ao novo estatuto de independncia poltica, tendncias inventariadas pela prosa e poesia do perodo, em textos como a Histria Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen. O influxo de uma nova subjetividade sobre a linguagem constitui o escopo do terceiro captulo que tambm reproduz parte da fortuna crítica do ensaio O Abolicionismo, de Joaquim Nabuco. Em quarto, o dilogo entre cincias sociais e a interpretação do Brasil servem de contraponto ao levantamento de obras que j aproximam a questo social (o caso de Os Sertes, de Euclides da Cunha). No quinto captulo, uma breve reconstituio da passagem do ensaio de interpretação do Brasil no sculo XX. Por ltimo, na coda, a trajetria do ensaio de interpretação do Brasil, at meados de 1900

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A presente dissertao toma como propsito as obras poticas de Ricardo Reis e de Paul Celan, acentuando a sua tarefa de originar uma poesia de risco, que experiencia a linguagem e a ameaa. Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida reconhece a singularidade da leitura imposta pelos poemas. Tal fato estabelece algumas especificidades da leitura, sem pretender com elas decifrar qualquer contedo nos poemas escolhidos. Dessa maneira, esse trabalho recolhe, coleciona e elege premissas de compreenso derivadas de outros ambientes literrios. Assim, a hiptese fundamental sustentada ao longo da dissertao expe o prprio desempenho da leitura como exerccio de escrita, sem recorrncia a qualquer facilidade contextual, historicista ou formalista; ou melhor: o que ler Ricardo Reis ps Paul Celan, tomando como elemento bsico a prpria experincia de risco da leitura