954 resultados para Sistema cardiovascular - Teses
Resumo:
Angiotensin is an important peptide of renin-angiotensin-aldosterone system. This peptide has an important function on arterial blood pressure regulation and body fluid homeostasis. However, its action on abnormal conditions causes deleterious effects on the cardiovascular system. Vascular resistance, hypertension, vascular and myocytes hipertrophy, production of free radicals and pro-inflammatory substances are some of the actions of angiotensin II that can result on cardiovascular remodeling. Angiotensinconverting enzyme (ACE) inhibitors, angiotensin receptors antagonists, antiinflammatories and antioxidants are used clinically and/or experimentally to prevent or reduce the effects of angiotensin II. The purpose of this work is to review the actions and interactions of angiotensin II on the cardiovascular system, as well as the therapeutic measures employed for the control of these effects.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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O aumento do estresse oxidativo tem sido positivamente associado s doenas cardiometablicas, como hipertenso arterial. Por outro lado, o exerccio fsico aerbio de moderada intensidade promove efeitos benficos tanto na preveno quanto no tratamento das doenas cardiometablicas. Os efeitos benficos esto relacionados maior produo de xido ntrico (NO) e/ou sua maior biodisponibilidade e aumento na expresso de enzimas antioxidantes. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi analisar o efeito do treinamento fsico aerbio (TFA) na intensidade da mxima fase estvel de lactato (MFEL) sobre parmetros cardiorrespiratrios e cardiovasculares, atividade de enzimas antioxidantes superxido dismutase (SOD) e catalase, e concentrao de nitrito/nitrato (NOx-) e malondialdedo (MDA) em adultos acima dos 40 anos de idade. Fizeram parte do estudo 55 voluntrios normotensos (NT 49,70,6 anos) e 32 voluntrios hipertensos (HT 52,71,1 anos). O desenho experimental foi realizado atravs do ensaio clnico controlado cruzado por dezesseis semanas. Os voluntrios permaneceram oito semanas sem a realizao de TFA, sendo realizadas avaliaes antes (perodo inicial PI) e aps esse perodo (perodo intermedirio PINT). Nas oito semanas seguintes todos foram submetidos a 3 sesses/semana de TFA na intensidade da MFEL em esteira ergomtrica e aps foi novamente realizada a avaliao (perodo final PF). As avaliaes consistiram de medies da presso arterial (PA) de repouso (mtodo auscultatrio), frequncia cardaca (FC) de repouso e exerccio (Polar - RSX-800CX), testes de VO2 mximo (teste de 1 milha) e coletas de sangue (12 horas de jejum noturno). Amostras de plasma e soro foram utilizadas para anlises da atividade da SOD, catalase, concentraes NOx- e MDA. O protocolo para determinao da MFEL foi de acordo com Beneke et al (2003). Para anlise estatstica foi...
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Os anti-inflamatrios no esteroidais (AINEs) esto entre os medicamentos mais prescritos em todo o mundo, tanto na medicina humana, como na medicina veterinria. Atualmente os AINEs so classificados em no seletivos (convencionais ou clssicos), que so os mais antigos, e seletivos para COX-2 ou coxibes. Alguns estudos constataram uma possvel relao entre os inibidores COX-2 seletivos e os efeitos adversos no sistema cardiovascular. Devido a isso, objetivou-se realizar um levantamento de pesquisas que comprovem os efeitos cardiovasculares ocasionados por essa classe farmacolgica utilizando livros e artigos das bases de dados PubMed, Peridicos da Capes e SciELO que respondessem pergunta: a inibio da COX-2 acarreta efeitos adversos para o sistema cardiovascular?. Do total de resultados encontrados, foram utilizados 16 artigos. Os trabalhos mostraram que o uso de inibidores da COX-2 alterou o perfil de coagulao para uma tendncia trombtica, alm de diminuir a resposta vasodilatadora gerada na resposta inflamatria. Diante dos resultados obtidos atravs desses estudos, conclui-se que a COX-2 desempenha papel fisiolgico no sistema cardiovascular, facilitando a no formao de trombos nos vasos sanguneos, e, portanto, que sua inibio favorece a coagulao. Assim, os frmacos que inibem a COX-2 devem ser prescritos com cautela, levando-se em considerao o perfil de coagulao do paciente
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Comparacin de los esquemas de integracin temporal explcito e implcito, en la simulacin del flujo sanguneo y su interaccin con la pared arterial. There are two major strategies in FSI coupling techniques: implicit and explicit. The general difference between these methodologies is how many times the data is exchanged between the fluid and solid domains at each FSI time-step. In both coupling strategies, the pressure values coming from fluid domain calculations at each time-step are exported to the solid domain, and consequently, the solid domain is analyzed with these imported forces. In contrast to the explicit coupling, in the implicit approach the fluid and solid domains data is exchanged several times until the convergence is achieved. Although this method may boost the numerical stabilization, it increases the computational cost due to the extra data exchanges. In cardiovascular simulations, depending on the analysis objectives, one may choose an explicit or implicit approach. In the current work, the advantage of an explicit coupling strategy is highlighted when simulation of pulsatile blood flow in elastic arteries is desired.
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A presena de ventilao peridica durante o exerccio confere pior prognstico a pacientes com insuficincia cardaca. Existem divergncias quanto aos critrios para identificao deste fenmeno. Alm disso, a interpretao dicotmica (presena ou ausncia) quanto a este fenmeno dificulta a estratificao de risco mais detalhada dos pacientes com insuficincia cardaca. Desta forma, esta tese avalia a utilizao de tcnicas estabelecidas para anlise de variabilidade de sinais para quantificar as oscilaes ventilatrias que ocorrem durante o teste cardiopulmonar de exerccio, em indivduos saudveis, atletas e com insuficincia cardaca. Um protocolo mais curto para realizao de teste cardiopulmonar de exerccio em cicloergmetro de brao foi proposto e validado. Tal protocolo foi utilizado em estudo posterior, onde se comprovou que, apesar dos tempos respiratrios no serem influenciados pelo tipo de exerccio realizado, a variabilidade ventilatria maior durante a realizao de exerccio dinmico com membros superiores do que com membros inferiores. A capacidade aerbica de indivduos sadios tambm influencia a variabilidade ventilatria durante o teste cardiopulmonar de exerccio. Isto foi comprovado pela menor variabilidade ventilatria no domnio do tempo em atletas do que sedentrios durante exerccio. A anlise destes voluntrios com o mtodo da anlise dos componentes principais revelou que em atletas a variabilidade do volume corrente a principal responsvel pela variabilidade da ventilao-minuto durante o exerccio, ao passo que em sedentrios a variabilidade da freqncia respiratria apresenta-se como principal responsvel por tais variaes. Em estudo randomizado e controlado comprovamos que, mesmo indivduos sadios apresentam reduo da variabilidade ventilatria ao exerccio aps 12 semanas de treinamento fsico. Comprovamos que a reabilitao cardaca reverteu a ocorrncia de ventilao peridica em um paciente com insuficincia cardaca e, finalmente, encontramos que a variabilidade ventilatria correlaciona-se inversamente com a frao de ejeo ventricular esquerda em pacientes com insuficincia cardaca. Estudos futuros devero analisar o poder prognstico da variabilidade ventilatria nestes pacientes.
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A adiponectina, um hormnio produzido pelo tecido adiposo, atua na regulao do metabolismo energtico e interfere favoravelmente na sensibilidade insulina atravs de suas aes no fgado e musculatura esqueltica. Ao contrrio da maioria das outras adipocitocinas, associa-se inversamente com a obesidade visceral, resistncia insulina, diabetes tipo 2 e doena cardiovascular. Inmeros estudos demonstraram nos ltimos anos os efeitos de variantes genticas no gene ADIPOQ sobre os nveis circulantes de adiponectina, resistncia insulina, diabetes e obesidade. Entretanto, alm de resultados contraditrios, a maior parte desses estudos foi realizada em populaes Caucasianas e Asiticas. Avaliar, em uma populao multitnica adulta do municpio do Rio de Janeiro, as possveis associaes das variantes genticas (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) no gene ADIPOQ com o fentipo obeso, nveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometablico. Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados 100 indivduos eutrficos (IMC 18,5 24,9 kg/m2, idade: 32,5 + 9,8 anos) e 100 obesos (IMC 30 58,2 kg/m2, idade 37,5 + 14,1 anos), igualmente divididos entre homens e mulheres. Os indivduos obesos apresentaram valores significativamente maiores de circunferncia abdominal, presso arterial sistlica, diastlica e mdia, glicemia de jejum, triglicerdeos, LDL-colesterol, leptina, insulina, HOMA-IR e protena C reativa, quando comparados aos eutrficos. Contrariamente, exibiram menores valores de adiponectina e HDL-colesterol. Anlises de correlao mostraram relao inversa e significativa entre a adiponectina, circunferncia abdominal, insulina, HOMA-IR e presso arterial. Com os nveis de HDL-colesterol, a correlao foi positiva. Por meio de anlise de regresso mltipla foi possvel identificar os determinantes dos nveis sricos de adiponecinta. Sexo masculino, circunferncia abdominal, HOMA-IR e a variante gentica -11391G>A, foram os principais responsveis por essa variao, com um R2 de 30%. Quanto anlise gentica, no encontramos nenhuma associao entre essas variantes e o fentipo obeso. Entretanto, os indivduos carreadores do alelo mutante -11391A apresentaram menores valores de glicemia, presso arterial e relao cintura-quadril e maiores concentraes sanguneas de adiponectina, quando comparados aos indivduos ditos selvagens. Ademais, os carreadores do alelo mutante -11377G apresentaram menores valores de presso arterial sistlica, diastlica e mdia. Os resultados do presente estudo demonstram que nveis de adiponectina diferem entre eutrficos e obesos e que concentraes mais baixas dessa adipocitocina esto associadas a um pior perfil cardiometablico. Variantes no gene ADIPOQ podem interferir nessa relao e alguns polimorfismos parecem ter um perfil protetor no risco cardiovascular.
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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenas cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crnica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crnica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crnica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crnica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crnica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenas cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenas cardiovasculares.
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Indivduos com hemoglobina glicada (HbA1c) ≥6,5% e nveis normais de glicemia tm maior risco de complicaes relacionadas ao diabetes, em mdio e longo prazo. Estas evidncias foram importantes na recomendao de que HbA1c ≥6,5% fosse aceita como critrio diagnstico de diabetes. Diferenas raciais/ tnicas tem sido encontradas quanto aos nveis de HbA1c. Nveis elevados de HbA1c em indivduos sem diabetes e com nveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alteraes micro e macrovasculares, entre elas alteraes da filtrao glomerular. Diversos marcadores inflamatrios, em especial a MCP-1 (protena quimiottica de macrfagos-1), esto envolvidos no mecanismo de leso glomerular descrito em casos de nefropatia diabtica No entanto, a HbA1C ainda no foi amplamente incorporada a rotina de diagnstico e de acompanhamento na ateno primria brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associao entre a alterao da HbA1c e da glicemia e fatores tnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Mdico de Famlia de Niteri, sem diagnstico prvio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informaes de participantes do Estudo Cardio Metablico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivduos com alteraes simultneas da glicemia e da HbA1c. A alterao isolada da glicemia indicou ser condio de maior risco que a alterao isolada da HbA1c. Indivduos com HbA1c ≥ 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores nveis de LDL e creatinina srica. Verificamos associao independente entre a alterao da HbA1c (≥ 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuio da taxa de filtrao glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alteraes metablicas em pacientes nao diabticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na populao de mulheres e de indivduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratgias de interveno precoce e assim promover a preveno de condies de agravos relacionados as alteraes do metabolismo da glicose.
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A Neuropatia autonmica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doena cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalncia de NAC e seus indicadores clnicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associao com outras complicaes crnicas do diabetes, alm de avaliar a concordncia entre os critrios diagnsticos da NAC determinados pelos parmetros da anlise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, durao da doena ≥ 5 anos e com idade ≥ 13 anos foram submetidos a um questionrio clnico-epidemiolgico, a coleta de sangue e de urina para determinao da concentrao urinria de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clnico para pesquisa de neuropatia diabtica sensitivo motora alm da realizao de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com mdia de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnstico de 17.2 9.8 anos, durao de DM1 de 16.3 9.5 anos, ndice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e nveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Aps realizao dos testes para rastreamento das complicaes microvasculares, encontramos neuropatia diabtica sensitivo motora, retinopatia diabtica, nefropatia diabtica e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presena de NAC foi associada com idade (p=0.01), durao do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequncia cardaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uria (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtrao glomerular (p=0.000), concentrao urinria de albumina (p=0.000), nveis sricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presena de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabtica sensitivo motora (p=0.000), alm dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), nuseas ps alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfuno sexual (p=0.049) e sudorese gustatria (p=0.018). No modelo de regresso logstica binria, avaliando o diagnstico de NAC como varivel dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presena de neuropatia diabtica sensitivo motora e retinopatia diabtica foram consideradas variveis independentes significativamente. A NAC uma complicao crnica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada presena de outras complicaes da doena. Indicadores da presena de NAC nos pacientes avaliados incluram a idade, durao do diabetes, presena de HAS, frequncia cardaca de repouso e presena de sintomas sugestivos de neuropatia autonmica. O presente estudo ratifica a importncia do rastreamento sistemtico e precoce desta complicao.
Resumo:
Ps-graduao em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
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Ps-graduao em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
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O objeto de estudo foi o preparo e a administrao de medicamentos por cateter pela enfermagem em pacientes que recebem nutrio enteral. O objetivo geral foi investigar o padro de preparo e administrao dos medicamentos por cateter em pacientes que recebem nutrio enteral concomitante. Os objetivos especficos foram apresentar o perfil dos medicamentos preparados e administrados de acordo com a possibilidade de serem administrados por cateter enteral e avaliar o tipo e a freqncia de erros que ocorrem no preparo e administrao de medicamentos por cateter. Tratou-se de uma pesquisa com desenho transversal de natureza observacional, sem modelo de interveno. Foi desenvolvida em um hospital do Rio de Janeiro onde foram observados tcnicos de enfermagem preparando e administrando medicamentos por cateter na Unidade de Terapia Intensiva. Foram observadas 350 doses de medicamentos sendo preparados e administrados. Os grupos de medicamentos prevalentes foram os que agem no Sistema Cardiovascular Renal com 164 doses (46,80%), seguido pelos que agem no Sistema Respiratrio e Sangue com 12,85% e 12,56% respectivamente. Foram encontrados 19 medicamentos diferentes do primeiro grupo, dois no segundo e cinco no terceiro. As categorias de erro no preparo foram triturao, diluio e misturas. Encontrou-se uma taxa mdia de 67,71% no preparo de medicamentos. Comprimidos simples foram preparados errados em 72,54% das doses, e todos os comprimidos revestidos e de liberao prolongada foram triturados indevidamente entre slidos a categoria de erro prevalente foi triturao com 45,47%, preparar misturando medicamentos foi um erro encontrado em quase 40% das doses de medicamentos slidos. A triturao insuficiente ocorreu em 73,33% das doses de cido flico, do cloridrato de amiodarona (58,97%) e bromoprida (50,00%). A mistura com outros medicamentos ocorreu em 66,66% das doses de bromoprida, de besilato de anlodipina (53,33%), bamifilina (43,47%), cido flico (40,00%) e cido acetilsaliclico (33,33%). Os erros na administrao foram ausncia de pausa e manejo indevido do cateter. A taxa mdia de erros na administrao foi de 32,64%, distribudas entre 17,14% para pausa e 48,14% para manejo do cateter. A ausncia de lavagem do cateter antes foi o erro mais comum e o mais incomum foi no lavar o cateter aps a administrao. Os medicamentos mais envolvidos em erros na administrao foram: cloridrato de amiodarona (n=39), captopril (n=33), cloridrato de hidralazina (n=7), levotiroxina sdica (n=7). Com relao lavagem dos cateteres antes, ela no ocorreu em 330 doses de medicamentos. O preparo e administrao inadequados de medicamentos podem levar perdas na biodisponibilidade, diminuio do nvel srico e riscos de intoxicaes para o paciente. Preparar e administrar medicamentos so procedimentos comuns, porm apresentou altas taxas de erros, o que talvez reflita pouco conhecimento desses profissionais sobre as boas prticas da terapia medicamentosa. Constata-se a necessidade de maior investimento de todos os profissionais envolvidos, mdicos, enfermeiros e farmacuticos nas questes que envolvam a segurana com medicamentos assim como repensar o processo de trabalho da enfermagem.
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Anticoagulantes orais so amplamente indicados para preveno de eventos tromboemblicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa teraputica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associao entre periodontite e nveis de anticoagulao (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos nveis de anticoagulao (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clnico incluiu ndice CPO-D, ndice de placa, sangramento sondagem, profundidade de bolsa e nvel de insero clnica. Coeficiente normalizado internacional (INR), nveis de albumina, protena C-reativa (PCR) e fibrinognio foram avaliados no dia zero e at 180 dias aps tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade mdia de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlao negativa entre extenso e severidade da doena periodontal e ndice de placa com valores de INR. No houve associao entre diagnstico periodontal e nveis de anticoagulao. Dentre os pacientes fora do alvo teraputico, 87% apresentavam diagnstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa teraputica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade mdia de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parmetros periodontais e dos nveis de anticoagulao 30, 60 90 e 180 dias aps concluso da terapia periodontal. No houve alterao significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada reduo significativa entre nveis sricos de albumina dos dia 90 e 180 aps a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo teraputico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente aps tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos nveis de anticoagulao, no houve alterao significativa nos nveis de PCR e fibrinognio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa teraputica e o tratamento periodontal pode resultar em benefcios na busca da anticoagulao plena. Novos estudos so necessrios para avaliar se formas menos severas de doena periodontal tambm podem interferir com a varfarina.
Resumo:
Evidncias recentes sugerem que as doenas periodontais podem desempenhar um papel relevante na etiologia e patognese de doenas cardiovasculares e hipertenso arterial. A resposta inflamatria, com conseqente elevao de marcadores sistmicos como protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6, e a disfuno endotelial, podem ser os responsveis por essa associao. Alguns estudos tm relatado maiores nveis pressricos, maior massa ventricular esquerda e disfuno endotelial em pacientes com doenas periodontais. Ao mesmo tempo, estudos clnicos vm mostrando que a terapia periodontal pode levar reduo dos nveis plasmticos dos marcadores de inflamao e reduo do risco cardiovascular. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia periodontal no-cirrgica em 26 pacientes (idade mdia de 53.68.0 anos) hipertensos refratrios. Foram avaliados marcadores plasmticos de inflamao (protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6), presso arterial sistlica e diastlica, massa ventricular esquerda e rigidez arterial. A terapia periodontal foi eficaz na reduo da mdia de todos os marcadores de risco cardiovascular avaliados. Os nveis de protena C-reativa baixaram 0.7mg/dl 6 meses aps a terapia periodontal, os de IL-6, 1.6pg/dl e os de fibrinognio 55.3mg/dl (p<0.01). A presso arterial sistlica apresentou reduo mdia de 16.7mmHg e a diastlica de 9.6mmHg. A massa ventricular esquerda diminuiu em mdia 12.9g e a velocidade da onda de pulso, um marcador de rigidez arterial, e consequentemente de disfuno endotelial, apresentou reduo de seus valores mdios de 0.9m/s (p<0.01). Dessa forma, conclui-se que a terapia periodontal foi eficaz na reduo dos nveis de protena C-reativa, interleucina-6, fibrinognio, presso arterial, massa ventricular esquerda e rigidez arterial.