1000 resultados para Medicina baseada na evidência


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Tendo como base o contributo inovador de Fleck para o estudo do conhecimento médico, procura-se neste artigo explorar a ideia da incomensurabilidade entre estilos de pensamento. O objetivo principal é o de discutir em que medida as recentes reconfigurações suscitadas pela consolidação da Medicina Baseada na Evidência se têm traduzido na reformulação dos fundamentos da prática clínica. A partir da ilustração exploratória da especialidade de Medicina Geral e Familiar, sustenta-se que o contexto da praxis clínica implica articulações compósitas entre diferentes estilos de pensamento. Daí resulta que em lugar do conceito de incomensurabilidade, poderá ser mais adequado aprofundar as potencialidades da ideia de sincretismo epistemológico.

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Os autores reflectem sobre a evolução da formação médica, achando excessiva a ênfase dada actualmente à Medicina baseada na evidência e à meta-análise. Baseados numa análise dos problemas metodológicos dos ensaios clínicos controlados aleatórios e da meta-análise, tecem algumas considerações sobre a utilização destes métodos na prática clínica.

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No decurso das últimos décadas tem-se assistido à emergência e à rápida consolidação de uma nova abordagem no interior da medicina, inteiramente consagrada à tentativa de conferir bases científicas mais sólidas a uma prática profissional muito marcada pela incerteza e por grandes variações na aplicação de um conhecimento cujos pressupostos são muitas vezes vistos como relativamente ambíguos e refractários a um escrutínio científico rigoroso e sistemático. Entre outros problemas de fundo que aqui irão ser mais demoradamente aflorados, naturalmente a questão da vocação acaba também por surgir largamente desafiada por novas lógicas inscritas na matriz técnico-científica da medicina, pois, ao fim e ao cabo, são os fundamentos de uma longa tradição histórica de humanismo médico que se encontram hoje em profunda reconfiguração, enredados numa difícil encruzilhada em que se afiguram ténues e complexas as formas de compatibilização dos princípios filosóficos fundadores da profissão, com as actuais exigências e imperativos científicos da biomedicina contemporânea.

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Pesquisa que analisa o fluxo da informação na prática clínica dos médicos residentes. Para tal, considera os preceitos da medicina baseada em evidências (MBE) e elege como lócus de pesquisa o Hospital Universitário da UFSC e como universo os médicos residentes atuantes nos seus ambulatórios. A relevância do desenvolvimento da pesquisa está amparada em alguns argumentos: reconhecimento da MBE na prática clínica como alternativa para dar suporte à decisão clínica, através da seleção das fontes de informação de maior evidência disponíveis na literatura médica; constatação que há lacuna na literatura nacional para estudos com médicos residentes, uma vez que a maioria das pesquisas enfoca a forma como médicos e professores da área de saúde usam os sistemas e serviços de informação; convicção que o uso de informação selecionada de forma criteriosa possibilitará uma prática clínica mais eficaz. A pesquisa identificou e analisou os processos envolvidos no fluxo informacional na prática clínica do médico, sob as perspectivas de seleção, acesso, recuperação e uso das fontes de informação. Apresenta um modelo de fluxo de informação ideal na perspectiva da MBE.

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INTRODUÇÃO: O médico atualizado pode oferecer o melhor cuidado ao paciente e evitar consequências negativas que a defasagem científica pode acarretar. OBJETIVOS: Identificar os meios de atualização utilizados pelos psiquiatras brasileiros; avaliar seus conhecimentos sobre Medicina Baseada em Evidências (MBE) e sua utilização na educação permanente. MÉTODO: Estudo transversal realizado no XXIV Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Os participantes (n = 188) responderam um questionário anônimo autoaplicado, com 28 perguntas sobre características sociodemográficas, fontes e periodicidade de atualização, e conhecimentos sobre MBE. RESULTADOS: Para atualização de conhecimentos, 98,3% utilizavam os congressos brasileiros; 97,9% as revistas nacionais; 93,9% os livros-texto; 89,9% as revistas das indústrias farmacêuticas; 63,5% os consensos brasileiros; 63,3% a base de dados Medline; 56,7% as revistas internacionais; e 35% a Biblioteca Cochrane. Os fatores estatisticamente significativos associados com bom conhecimento sobre MBE foram estar graduados há menos de dez anos (p < 0,001), usar o Medline (p < 0,009) e a Biblioteca Cochrane (p < 0,03) como fonte de busca de literatura médica. CONCLUSÕES: Os psiquiatras fazem pouco uso da melhor fonte de evidência para educação médica permanente e continuada, havendo, assim, menor benefício aos pacientes na tomada de decisão clínica.

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O presente trabalho descreve o fenômeno da proliferação das rupturas paradigmáticas publicadas na literatura biomédica. É discutida a distorção que, com o passar das décadas, atribuiu um sentido oposto ao original proposto por Thomas Khun. Na sua grande maioria percebemos que essas pseudo-rupturas se relacionam meramente a detalhes técnicos ligados a contextos específicos. Destaca-se o caso da medicina baseada em evidências (MBE), anunciada como uma dessas rupturas, em cuja essência se reafirmam antigas concepções. Alguns equívocos conceituais são enfatizados como tentativas de aplicar os pressupostos da MBE a fenômenos ligados à subjetividade e à dinâmica social, além de outros objetos de estudo peculiares às ciências sociais. São citadas 12 metanálises inconclusivas, que originam paradoxos quando estudados por esta via. A crítica a alguns aspectos da MBE é sintetizada pelo de seu efeito de confundimento epistemológico. Há imprecisões conceituais do termo relacionadas ao efeito de "entrincheiramento", ao qual são induzidos outros modelos epistemológicos não alinhados, assim como a tendência à compreensão universal dos fenômenos pela perspectiva dos estudos duplo-cego randomizados.

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A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia crónica e potencialmente incapacitante com implicações em todas as áreas de ocupação e grande impacto na qualidade de vida (QV). A Terapia Ocupacional (TO), integrada numa equipa multidisciplinar, está indicada na gestão da AR, e através de uma abordagem holística, visa compreender e habilitar a pessoa com AR, promovendo o envolvimento e a participação ocupacional. Por outro lado, é vital que este processo de prestação de serviços da TO seja devidamente fundamentado e caracterizado por uma prática baseada na evidência (PBE). Esta revisão de literatura visa averiguar a evidência, disponível, da TO na AR. Apesar de diversas recomendações apontarem a necessidade, importância e efectividade da TO na AR, são necessários mais estudos com mais qualidade e maior nível de evidência. Existem recomendações para mais investigação, que cumpra requisitos internacionais de elevados padrões de qualidade, sobre os programas abrangentes de TO para a AR, a influência dos contextos e a problemática laboral de pessoas com AR.

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Mestrado em Gestão e Avaliação em Tecnologias da Saúde

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Objetivo principal: O presente artigo tem como meta descrever o processo de validação para a língua Portuguesa, do Questionário de Atitudes e Barreiras em relação à Prática Baseada na Evidência. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo metodológico, transversal. Para a adaptação cultural, foi efetuada uma tradução bidirecional de acordo com os padrões usuais. Para determinar a validade de constructo efetuou-se uma Análise dos Componentes Principais. A fiabilidade do questionário foi avaliada com recurso ao alfa de Cronbach. Resultados: Participaram 244 sujeitos, correspondendo a uma taxa de resposta de 64,2%. A versão em estudo apresenta 26 itens e tem uma consistência interna aceitável (a =0,60). A análise de componentes principais sugere oito dimensões que explicam 55,7% do total da variância. Conclusões: A análise demonstrou evidência empírica de que o questionário é válido para ser utilizado no contexto estudado.

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