Avalia����o f��sico-qu��mica e aplica����o de modelos matemáticos na predi����o do comportamento de polpas de manga desidratadas em p��

A manga �� uma fruta tropical muito popular em virtude das suas caracter��sticas ex��ticas e do seu valor nutritivo, sendo bastante apreciada na culin��ria e na alimenta����o da popula����o brasileira. Este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento higrosc��pico dos p��s de manga das variedades Rosa e Tommy Atkins atrav��s de isotermas de adsor����o, e as caracter��sticas f��sico-qu��micas e minerais tanto destes p��s quanto das frutas na sua forma in natura. A partir dos resultados obtidos das an��lises f��sico-qu��micas e minerais para as amostras in natura e em p��, observa-se que as variedades Rosa e Tommy Atkins s��o estatisticamente semelhantes entre si na maioria dos par��metros analisados. No entanto, observa-se que a variedade Rosa apresentou uma melhor qualidade nutricional que a variedade Tommy Atkins, notadamente no que se refere ao teor de vitamina C e caroten��ides. Para o ajuste das isotermas de adsor����o, os modelos de GAB e de Oswin se ajustaram satisfatoriamente aos dados experimentais dos p��s de manga, exceto para a variedade Rosa. Tamb��m foi detectado que em ambientes com atividade de ��gua elevada (a partir de 0,70) os p��s das variedades Rosa e Tommy Atkins apresentam um comportamento mais higrosc��pico.

Modelos matemáticos de localiza����o aplicados �� organiza����o espacial de unidades de sa��de

Modelos matemáticos de localiza����o t��m tido aplica����o crescente na ��rea de sa��de em n��vel internacional. No Brasil, embora de uso incipiente, existe enorme potencial para a utiliza����o desses modelos na ��rea de sa��de p��blica. Nesse sentido s��o apresentados diversos modelos de localiza����o com aplica����o em sa��de p��blica, analisando a localiza����o de servi��os n��o emergenciais, de servi��os de emerg��ncia e a localiza����o de servi��os hierarquicamente relacionados. Mostrou-se a aplica����o de um modelo hier��rquico �� localiza����o de servi��os de assist��ncia materna e perinatal no Munic��pio do Rio de Janeiro, RJ (Brasil). Nesta parte, ap��s a apresenta����o de alguns dados da assist��ncia materna e perinatal no munic��pio, foi proposto um modelo hier��rquico de quatro n��veis (localiza����o de unidades ambulatoriais, maternidades, centros de neonatologia e hospitais gerais) e analisado o impacto que a ado����o da metodologia teria em compara����o com o sistema atual.

Modelos matemáticos en flujos atmosf��ricos

El movimiento de grandes masas de aire en la atm��sfera en las latitudes medias, est�� controlado principalmente por el llamado balance geostr��fico. Este es un balance entre la fuerza de Coriolis y el gradiente de presi��n matem��ticamente an��logo al balance hidrost��tico que da lugar a las ecuaciones de Saint Venant en el estudio de ondas de gravedad en aguas poco profundas. La utilizaci��n de este balance como primer t��rmino en la expansi��n asint��tica sistem��tica de las ecuaciones de movimiento, da lugar a una evoluci��n temporal que est�� controlada por las llamadas ecuaciones cuasi-geostr��ficas. La din��mica regida por las ecuaciones cuasi-geostr��ficas da lugar a la formaci��n de frentes entre masas de aire a distintas temperaturas. Se puede conjeturar que estos frentes corresponden a los observados efectivamente en la atm��sfera. Dichos frentes pueden emitir ondas de gravedad, que evolucionan en escalas de longitud y tiempo mucho menores que las mesoescalas del balance geostr��fico y corresponden por lo tanto, a mecanismos f��sicos ignorados por el modelo cuasi-geostr��fico. Desde un punto de vista matem��tico la derivaci��n del modelo cuasi-geostr��fico "filtra" las frecuencias altas, en particular las ondas de gravedad. Esto implica que, para entender el proceso de formaci��n de estas ondas es necesario desarrollar un modelo mucho m��s amplio que contemple la interacci��n de las mesoescalas cuasi-geostr��ficas y las microescalas de las ondas de gravedad. Este es un problema an��logo al estudio de los efectos de la inclusi��n de un t��rmino dispersivo peque��o en una ecuaci��n hiperb��lica no lineal. En este contexto, cuando la parte hiperb��lica genera un frente de choque, la dispersi��n produce oscilaciones de alta frecuencia cuyo estudio es un problema abierto y de mucho inter��s. Con la combinaci��n de cuidadosas expansiones asint��ticas, estudios num��ricos y an��lisis te��ricos, desarrollaremos y estudiaremos un modelo matem��tico simplificado para el estudio de los fen��menos mencionados.

An��lise de modelos matemáticos aplicados ao estudo de chuvas intensas

A estimativa de chuvas intensas m��ximas �� de grande import��ncia para o dimensionamento de projetos agr��colas, tais como: terra��os para controle de eros��o, obras de barragens de terra e drenagem em solo agr��cola. As chuvas s��o caracterizadas pela sua intensidade (mm h-1), pelo tempo de dura����o (min) e pelo per��odo de retorno (anos). O modelo b��sico tem sido usado para determina����o da intensidade de precipita����o m��xima di��ria a ser aplicada no dimensionamento de estruturas de conten����o, fixando-se o per��odo de retorno e a dura����o da chuva. O tempo de concentra����o em bacias hidrogr��ficas, que normalmente fica entre 60 e 120 min para bacias consideradas pequenas, tem sido usado como tempo de dura����o na estimativa de chuvas intensas. Nesse intervalo, existem outros modelos que propiciam melhores ajustes e, conseq��entemente, maior confiabilidade na estimativa da chuva a ser usada nos dimensionamentos de estruturas de conten����o. Assim, este trabalho teve como objetivo ajustar dois outros modelos para a estimativa de chuvas intensas: um exponencial e um linear, al��m do modelo b��sico. Esses modelos foram ajustados com base em dados de precipita����o m��xima di��ria anual da regi��o de Lavras (MG), empregando-se dados de chuvas di��rias do per��odo de 1914 a 1991. Os dados foram transformados em intensidades de precipita����o, com tempo de retorno variando de 2 a 100 anos e dura����o entre 5 e 1.440 min. Verificou-se que o modelo exponencial proposto proporcionou melhores ajustes, com menores erros na estimativa, para chuvas variando de 5 a 240 min, sendo, portanto, recomend��vel a bacias em que o tempo de concentra����o se enquadre nesta faixa de tempo; o modelo b��sico mostrou-se mais aplic��vel a bacias em que o tempo de dura����o seja maior que 240 min, enquanto o modelo linear n��o se mostrou confi��vel para a estimativa de chuvas intensas.

Modelos matemáticos para a estimativa do potencial de mineraliza����o anaer��bia do nitrog��nio em solos de V��rzea do Rio Grande do Sul

Diferentes modelos matemáticos s��o utilizados para estimar o potencial de mineraliza����o de N no solo, e os par��metros estimados com a decomposi����o anaer��bia podem ser empregados na predi����o da disponibilidade do N para a cultura do arroz irrigado. Os objetivos deste trabalho foram estimar, a partir de cinco modelos matemáticos, os par��metros "N potencialmente mineraliz��vel" (N0) e "taxa de mineraliza����o" (k) de diferentes solos de v��rzea do Rio Grande do Sul (RS) e correlacionar os valores de N0 dos modelos com o N acumulado por plantas de arroz irrigado. O trabalho foi desenvolvido a partir de amostras de solos de v��rzea coletadas em 15 locais do RS, utilizadas em um experimento de incuba����o anaer��bia em laborat��rio, onde foram determinados valores de N mineral da solu����o do solo ao longo de 24 semanas. A partir dos resultados, foram estimados os par��metros de acordo com cinco modelos matemáticos. Posteriormente, amostras dos solos foram utilizadas em dois cultivos sucessivos de arroz irrigado, em casa de vegeta����o, obtendo-se valores da quantidade de N acumulado pelas plantas. O modelo mais bem ajustado na estimativa do N0 e k para a m��dia dos 15 solos de v��rzea do RS foi o de Jones. Entretanto, o N0 do modelo de Stanford & Smith foi o que melhor se correlacionou com a quantidade de N acumulado pelas plantas de arroz irrigado no primeiro cultivo, enquanto o N0 do modelo de Jones foi o que melhor se correlacionou com o N acumulado pelas plantas no segundo cultivo.

Compara����o de modelos matemáticos para descri����o das curvas de dessor����o de sementes de milho-doce

Este trabalho teve como objetivo determinar as curvas de dessor����o das sementes de milho-doce (Zea mays L.), cultivares Superdoce e Doce Cristal, e ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados obtidos. As sementes das duas cultivares foram submetidas �� dessor����o em diversos n��veis de temperatura (30, 40, 50 e 60��C), combinados com diferentes umidades relativas do ar (30, 40, 50 e 60%), at�� atingirem a umidade de equil��brio. Os seguintes modelos matemáticos foram ajustados por an��lise de regress��o: Henderson-Thompson, Chung-Pfost, Copace, Sigma-Copace, Sabbah e Smith. As sementes das duas cultivares apresentaram umidades de equil��brio higrosc��pico semelhantes. Os valores da vari��ncia explicada e do desvio-padr��o, bem como a distribui����o dos res��duos, das duas cultivares, indicam que as equa����es de Chung-Pfost, Sabbah e Smith foram as que melhor se ajustaram aos dados experimentais, com pequena superioridade da primeira.

Compara����o de modelos matemáticos para o tra��ado de curvas granulom��tricas

A distribui����o granulom��trica de part��culas s��lidas �� essencial para as ��reas de material de constru����o, mec��nica dos solos, f��sica dos solos, hidrossedimentologia, entre outras. As t��cnicas utilizadas na avalia����o da distribui����o granulom��trica de amostras resultam em valores pontuais, dependendo de posterior interpola����o para o tra��ado da curva granulom��trica e a obten����o de di��metros caracter��sticos espec��ficos. A transforma����o de valores pontuais em fun����es cont��nuas pode ser realizada por meio de modelos matemáticos. Entretanto, h�� poucos estudos com a finalidade de determinar o melhor modelo para o ajuste de curvas granulom��tricas. O objetivo deste trabalho foi testar e comparar 14 diferentes modelos pass��veis de utiliza����o no tra��ado da curva granulom��trica de part��culas s��lidas com base em quatro pontos medidos. O par��metro de compara����o entre os modelos foi a soma de quadrado dos erros entre os valores medidos e calculados. Os modelos mais recomendados no tra��ado da curva granulom��trica, a partir de quatro pontos, s��o os de Skaggs et al. 3P, Lima & Silva 3P, Weibull 3P e Morgan et al. 3P, todos com tr��s par��metros de ajuste.

Compara����o de modelos matemáticos na estimativa das perdas de produtividade de gr��os em arroz irrigado

Os objetivos deste trabalho foram comparar modelos matemáticos e identificar, entre vari��veis morfol��gicas, a de melhor ajuste na previs��o de perdas de produtividade em arroz irrigado por interfer��ncia da cultivar EEA 406, simuladora de arroz-vermelho. Foram realizados quatro experimentos, sendo um no campo e os demais em casa de vegeta����o. Tr��s cultivares de arroz, BRS-38 Ligeirinho, IRGA 417 e BR-IRGA 409, foram estudadas no campo, com espa��amento entrelinhas de 15 e 25 cm, al��m de popula����es da cultivar competidora (dez n��veis). Em casa de vegeta����o, realizaram-se experimentos em monocultivos e em s��rie de substitui����o. A an��lise dos dados foi realizada com aplica����o de modelos lineares e n��o lineares de regress��o. O melhor ajuste dos dados de perdas de produtividade em arroz foi encontrado com o modelo de dois par��metros. ��rea foliar e cobertura do solo estimaram melhor as perdas de produtividade de gr��os do que a massa seca da cultivar simuladora. Os modelos testados indicam que a redu����o do espa��amento entrelinhas aumenta a habilidade competitiva das cultivares de arroz em rela����o �� cultivar concorrente.

Compara����o de modelos matemáticos n��o-lineares empregados na an��lise de desempenho de sistemas de irriga����o

Modelos matemáticos n��o-lineares utilizados na an��lise de desempenho de sistemas de irriga����o foram comparados visando a indicar o que se ajusta melhor aos dados observados em perfis de distribui����o da ��gua aplicada na irriga����o. Foram considerados quatro modelos de probabilidade (Normal, Log-normal, Gama e Beta) e dois modelos potenciais (modelos Silva e Karmeli), aplicados a 91 casos de avalia����o de desempenho da irriga����o. A compara����o entre as curvas de freq����ncia acumulada da soma de quadrados dos erros, obtida do ajuste de cada modelo aos dados, revelou que o modelo Silva �� estatisticamente o melhor entre os modelos testados.

Sele����o de vari��veis em modelos matemáticos dos par��metros de cultivo do camar��o marinho Litopenaeus vannamei

O objetivo deste trabalho foi selecionar as vari��veis de manejo do camar��o marinho Litopenaeus vannamei que mais influenciaram nas vari��veis-respostas ao cultivo (produ����o, produtividade, peso final e taxa de sobreviv��ncia), em modelos matemáticos. O banco de dados foi composto por 83 cultivos, realizados no per��odo de 2003 a 2005, obtidos de uma fazenda comercial localizada no litoral sul de Pernambuco. Para estimar os par��metros dos modelos, utilizou-se a t��cnica dos m��nimos quadrados. A sele����o das vari��veis foi realizada com o processo "backward elimination" associado ao m��todo de transforma����o de Box e Cox. A adequa����o das equa����es e os pressupostos de normalidade e homocedasticidade, para os erros, foram analisadas com base na an��lise de vari��ncia e an��lise de res��duo. �� poss��vel relacionar essas vari��veis e estabelecer predi����es com as equa����es.

Cin��tica de f��sforo com modelos matemáticos em ovinos adultos

O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de modelos matemáticos, o metabolismo de f��sforo (P) em ovinos adultos suplementados com teores crescentes de farinha de ossos calcinados com 0, 1, 2 e 3 g de P por animal por dia. Esses valores representaram diferentes tratamentos, adicionados �� dieta basal com 225 g de concentrado e feno ad libitum. Foram utilizados 16 ovinos, Suffolk, com peso vivo de 38,2��4,35 kg e idade m��dia de 18 meses, mantidos em gaiolas individuais. Ap��s 21 dias, 7,4 MBq do radiof��sforo (32P) foram injetados em cada ovino, e foram coletados sangue, fezes e urina por oito dias, a fim de determinar o fluxo de P entre tr��s compartimentos: trato gastrintestinal, compartimento central (sangue) e tecidos (moles e ��sseo). Houve rela����o linear positiva entre o P consumido e o P absorvido, excretado nas fezes, urina e reten����o. A perda end��gena fecal de P foi exponencial com o aumento de P da dieta. A eleva����o do teor de P da dieta interfere nas trocas do mineral para o trato gastrintestinal e urin��rio, o que indica que 0,82 g de P por dia s��o suficientes para manten��a dessa categoria animal.

Modelos matemáticos para ajuste das isotermas de dessor����o da polpa de banana da variedade prata

O presente trabalho teve por objetivo estudar as isotermas de dessor����o da polpa de banana nos est��dios madura e semiverde (Musa acuminata L.) da variedade Prata, para as temperaturas de 20; 30 e 40 ��C pelo m��todo gravim��trico est��tico, na faixa de atividade de ��gua de 0,48 a 0,81. Os dados experimentais obtidos foram ajustados por regress��o n��o linear, pelos modelos de BET, GAB, Halsey e Oswin, escolhendo-se o melhor, mediante o valor do coeficiente de determina����o (R��) e erro m��dio relativo (E). Os modelos que apresentaram o menor erro relativo (E) e o maior coeficiente de determina����o (R��), foram os de Oswin e GAB, respectivamente. O de GAB foi escolhido por ser triparam��trico, o que permite melhor ajuste dos dados at�� a atividade de ��gua de 0,9.

Revis��o de modelos matemáticos da din��mica do banco de sementes de plantas daninhas em agrossistemas

O crescimento das plantas obedece a certos princ��pios fisiol��gicos, que podem ser descritos em termos quantitativos, at�� certo ponto, por equa����es matem��ticas. No ambiente agr��cola, a din��mica do banco de sementes est�� fortemente relacionada ao estabelecimento de esp��cies daninhas e pode ser descrita por um sistema de equa����es que relaciona a densidade de pl��ntulas com a densidade de sementes produzidas em ��reas de cultivo. O objetivo deste artigo foi descrever, atrav��s de modelos matemáticos citados na literatura, as caracter��sticas do comportamento din��mico do banco de sementes de popula����es de plantas daninhas em sistemas agr��colas.

Impacto da erva-moira na produ����o do tomateiro e ajuste de modelos matemáticos

Modelos matemáticos s��o ��teis para estimar o impacto das infestantes nas culturas. Os objetivos deste trabalho foram: elucidar a intera����o de Solanum nigrum (ervamoira ou maria-pretinha) com o tomateiro no sistema de sementeira direta e transplantado; e avaliar o impacto de diferentes densidades de infesta����o e per��odos de tempo de competi����o na quantidade de frutos do tomateiro. Entre os anos 1991 e 2001, foram conduzidos cinco experimentos em campo na regi��o tomaticultora de Portugal. Os experimentos seguiram o m��todo aditivo, mantendo-se constante a densidade da cultura, enquanto o n��mero de ervas-moiras variou entre 0 e 6 plantas m-2. Outro fator avaliado foi o per��odo de conviv��ncia da infestante na cultura, incluindo os per��odos do transplante/semeadura e o in��cio da flora����o at�� a colheita. Os resultados de perda de produ����o foram ajustados aos modelos linear e hiperb��lico. O comportamento das perdas de produ����o nas densidades mais baixas de erva-moira �� do tipo linear. A erva-moira �� uma esp��cie muito competitiva em rela����o ao tomateiro tanto quando a cultura �� semeada quanto quando �� transplantada. As perdas de produ����o foram maiores quando a cultura foi semeada, em compara����o com a transplantada.