1000 resultados para HUMANIDADES MéDICAS


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A integração curricular, atualmente, é apontada como importante estratégia de ensino, processo que envolve várias etapas, trabalho e compromisso de grupo. Este artigo relata a experiência de integração das disciplinas de humanidades médicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ao longo de dois anos, constituiu-se um grupo composto pelas disciplinas da área de humanidades médicas, pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Educação Médica Professor Eduardo Marcondes (Cedem), alunos e professores de outras disciplinas interessados na área. Desenvolveu-se a integração temática e prossegue-se na integração metodológica.

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Os currículos médicos estão preocupados em formar médicos detentores de traços humanísticos, que passam, assim, a ser objetivos educacionais. Deve-se desenvolver, então, a sua pedagogia. Como objetivos, podem ser tratados pedagogicamente com base nos corpos conceituais teóricos que informam o planejamento de currículos, como a taxonomia de objetivos educacionais clássica, que compreende os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor. Esta taxonomia dá conta de muitos dos objetivos relacionados aos traços humanísticos, organizando-os e facilitando a tarefa de planejamento educacional nessa área, mas deixa marginalizados alguns aspectos do conhecimento humano cruciais para as Humanidades, como os objetivos que se referem a autoconhecimento, amadurecimento e à individuação, reconhecimento dos próprios sentimentos e habilidades de comunicação interpessoal. Devem-se, então, buscar outros sistemas conceituais como referenciais teóricos mais adequados às Humanidades. É possível que se possa usar as taxonomias de maneira aditiva, procurando objetivos humanísticos em cada uma das categorias e subcategorias das diversas taxonomias. Assim, aumenta-se a abrangência do corpo de objetivos educacionais de natureza humanística.

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Las humanidades médicas han sido proclamadas como esenciales en la educación y en la práctica de la medicina, a pesar de lo cual tienen una posición muy frágil en el currículo médico, siendo consideradas como materias "blandas" frente al currículo nuclear y las asignaturas "duras". El auge de la biomedicina ha enfatizado el carácter cientifista y basado en evidencia, marginando aún más las disciplinas de las humanidades. Basado en la distinción de Whitehead y Latour, entre asuntos fácticos - matters of fact - y asuntos de importancia - importance - o de preocupación - matters of concern. La sociología médica, antropología médica y bioética fundamental (basada en conocimientos de conceptos éticos) logran desarrollar una asignatura con fundamentos empíricos que les permite ingresar al currículo como disciplinas fácticas. Se sugiere una tercera categoría de asuntos de preocupación fáctica - matters of factual concern - para incorporar disciplinas que reflexionan sobre hechos - filosofía e historia de la medicina - , y fomentan la reflexión sobre la medicina, como es la literatura en sus diversas expresiones (narrativa, ensayística, crítica, testimonial). Se propone aquí transmitir esta categoría como conocimiento tácito basado en interacción personal.

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RESUMO Este ensaio aborda as humanidades médicas como campo de conhecimento e sua constituição em corpo teórico e metodológico de caráter próprio, particularmente na educação médica. Historicamente, as humanidades médicas surgiram paralelamente ao desenvolvimento do campo das ciências humanas e sociais em saúde, tendo com elas vários pontos de contato. Pelo estudo da literatura, delimitamos os dois campos quanto a objeto de estudo, interesses e interação com a realidade. Na educação médica, ainda que não haja consenso sobre as disciplinas/saberes que compõem as humanidades médicas, a tarefa é desenvolver nos alunos competência ético-relacional para a boa prática médica. Entre as várias dificuldades, destaca-se o distanciamento das experiências de ensino de temas humanísticos com a prática médica. O ensaio finaliza com a ideia de que a formação humanística deve emergir da práxis médica. Falta medicina nas humanidades médicas, principalmente porque faltam professores capazes de realizar a interdisciplinaridade constitutiva de seu campo.

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Nos últimos anos, vem se desenvolvendo uma grande área de reflexão e pensamento, denominada "humanidades médicas", que incorpora a realidade social e a experiência individual à interface entre médico e paciente. O grupo Humanidades, Saberes e Práticas em Saúde nasce em 2004, como núcleo de desenvolvimento de pesquisas, composto por estudantes de Medicina, com o objetivo de explorar como a prática médica lida com as experiências de pacientes e de médicos e o processo saúde-doença. As linhas de ação envolvem pesquisa com médicos oncologistas e sua visão da relação médico-paciente na consulta oncológica e ensino no terceiro e quarto semestres do curso de Medicina, utilizando casos clínicos, modelo teórico e role play. Nessa perspectiva, busca-se aproximar a temática da relação médico-paciente do cotidiano dos estudantes de Medicina, contribuindo para desenvolver uma atitude humanizada frente ao ser humano portador de enfermidade.

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Apresenta-se o desenvolvimento de uma disciplina em Humanidades Médicas. Objetivou-se examinar contribuições conceituais e práticas do conhecimento humanístico tendo por base o cuidado em saúde. A disciplina foi estruturada em quatro módulos inter-relacionados, correspondentes a áreas particulares do conhecimento humanístico: Filosofia, História, Socioantropologia e Psicodinâmica do Encontro Clínico. São apresentadas as diferentes estratégias didático-pedagógicas utilizadas, os conteúdos programáticos particulares a cada módulo e suas inter-relações, e os impactos produzidos nos alunos, nos próprios docentes e no desenho disciplinar. O exame dessa experiência mostrou que a disciplina conseguiu desenvolver tanto as particularidades quanto a integração entre os módulos, segundo a percepção dos docentes e alunos. Depois da primeira turma, houve reformulação de temas de aulas e metodologias, mas se reafirmou a estratégia modular e a escolha de pesquisadores especializados nos conteúdos particulares como equipe docente, permitindo ganhos de conhecimentos relativos à conceituação do cuidado do ponto de vista da integralidade em saúde. Conclui-se que o desenho da disciplina se mostrou adequado aos objetivos educacionais propostos, reforçando a relevância das Humanidades para o currículo da escola médica.

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El proyecto de investigación: “Estudio contrastivo de términos de las ciencias médicas”, tal como lo menciona el título, tiene como propósito el estudio de términos de las ciencias médicas con el objeto de producir un glosario temático bilingüe portugués/español. En este sentido se ha realizado una interpretación semántica sustentada en la perspectiva semiótica de la traducción intercultural. Se inició con la búsqueda de materiales actualizados sobre el tema para determinar marcos teóricos y estudios específicos vinculados a la investigación. La recopilación de datos fue realizada en diferentes medios donde circula el discurso de las ciencias médicas: diccionarios temáticos monolingües, libros, revistas científicas, Internet, especialistas, entre otros. Al ser un campo nuevo de investigación en nuestra facultad, el diseño metodológico fue abierto y flexible, de este modo, con el avance de los estudios se han incluido temáticas como la investigación de términos populares regionales y quadros didácticos con divergencias entre los idiomas de carácter heterosemántico, heterogenérico y heteroprosódico (Cuadros en la pág. 492). Cabe incluir también que en enero de 2009, entró en vigencia el nuevo acuerdo ortográfico para el idioma portugués, este hecho demandó la actualización de los investigadores em pro de la producción según la nueva propuesta para el idioma portugués.

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Fil: Esteves, Pedro Eliseo. Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Ciencias Médicas

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En el contexto de las profundas transformaciones que se dieron en toda América Latina con las aplicaciones de las políticas neo-liberales un nuevo concepto aparece en las agendas de Salud: "interculturalidad". A dicho concepto se apela tanto en la elaboración de la estrategia de APS como en la producción de programas de salud más ambiciosos, al menos en los discursos. En este trabajo intentamos reflexionar, desde la perspectiva de la Antropología Crítica de la Salud, las modalidades en que las estrategias políticas y programas de salud y "la interculturalidad en acción", condicionan los saberes y prácticas de los profesionales de la biomedicina sobre el proceso de salud/enfermedad/atención de grupos migrantes tobas asentados en la ciudad de Rosario

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La propuesta de trabajo es presentar dimensiones conceptuales y empíricas que emergen de (y en) la investigación doctoral que realizo. En dicha investigación se busca describir, analizar y problematizar las experiencias asociadas a las intervenciones médicas en la asistencia del embarazo, parto y puerperio (en tanto etapas del proceso de parto/nacimiento), para conocer de qué modos se re-producen, legitiman, resisten y cuestionan dichas intervenciones, recuperando la perspectiva de mujeres-madres, varones-padres y profesionales de la salud. El objetivo de esta ponencia es presentar algunas reflexiones conceptuales para pensar las intervenciones médicas en estos procesos y realizar un análisis de los relatos de embarazos y partos de un grupo de mujeres platenses publicitados en redes sociales

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Fil: Vetere, Pablo Emiliano. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.