892 resultados para HCC ORT


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Procedemos à revisão retrospetiva dos processos clínico e radiológico de todas as crianças submetidas a artrografia ou cirurgia por displasia de desenvolvimento da anca nos últimos 5 anos, na nossa instituição. Foram excluídos todos os casos teratológicos ou com seguimento inferior a 2 anos, para melhor avaliação da incidência de necrose avascular ou outras complicações do tratamento instituído. Descrevemos em pormenor o tratamento invasivo realizado em 84 ancas, consoante a idade de tratamento (0-6 meses, 7-18 meses, 19 meses a 4 anos), do grau de displasia (segundo Tonnis), a aplicação do protocolo do Serviço e a incidência de necrose avascular. Apurámos necrose avascular em 13% das crianças submetidas a artrografia ou cirurgia até ao 6º mês de vida, em 9% das crianças entre os 7 e os 18 meses e em 19% das crianças tratadas invasivamente entre os 19 meses e os 4 anos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Recentemente têm surgido debates na literatura internacional acerca da segurança e necessidade da abordagem artroscópica posterior para tratamento da patologia intra e extra articular do tornozelo. A artroscopia por via posterior realiza-se utilizando portais postero-interno e postero-externo, e com o doente em decúbito ventral. Permite acesso à região posterior do tornozelo, articulação subtalar, osso trígono, tendões peroneias e tendão do Longo flexor do Hallux, e ainda à porção posterior do ligamento deltoideu. Permite ainda uma melhor visualização, menor morbilidade e recuperação mais rápida que na abordagem a céu aberto. Neste estudo comparamos os resultados clínicos e funcionais e dos doentes submetidos a apenas a artroscopia anterior e dos doentes submetidos a artroscopia anterior e posterior do tornozelo, bem como as complicações independentemente da patologia inicial. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, tendo sido analisados os processos clínicos de todos os doentes submetidos a tratamento artroscópico do tornozelo em duas instituições, pelo mesmo cirurgião. De um universo de 299 procedimentos artroscópicos do tornozelo, excluímos todos os casos em que foi utilizada concomitantemente uma via aberta para tratamento de outras lesões. Obtivémos resultados clínicos e funcionais de 185 doentes, 97 homens, 88 mulheres, tendo sido aplicado o score Aofas para o retropé e tornozelo. Foi realizada artroscopia posterior em 87 doentes e anterior em 98 doentes. A média de idades foi de 36 anos (17‐59). O follow-up mínimo foi de 6 meses (6‐60). Cento e trinta e dois doentes apresentavam patologia de origem traumática, e destes, 105 estavam relacionados com acidentes de trabalho. Resultados: Artroscopia anterior: a média do score Aofas foi de 87(43‐ 100). Oitenta e sete doentes retomaram a sua atividade profissional ou desportiva previa, e 16 doentes ainda não retomaram atividade na altura da avaliação. O tempo médio de retorno à atividade previa foi de 4 meses (2‐10). Registamos complicações em 13 doentes. Estas incluem infecção superficial das postas de entrada (3 casos), síndrome de dor regional complexa (3 casos), artrofibrose (2 casos), recidiva da lesão inicial (5 casos). Foram reoperados 6 doentes (2 casos de artrofibrose e 4 por recidiva da patologia inicial)Artroscopia anterior e posterior: a média do score Aofas foi de 83 (38‐100). Setenta e cinco doentes já retomaram a sua atividade prévia, sendo que 10 ainda se encontram em tratamento. O tempo médio de retorno à atividade foi de 4,3 meses (2‐ 12). Registámos complicações em 10 doentes (11,4%). Estas incluem 4 casos de lesão do nervo peroneal superficial, dos quais 3 recuperaram totalmente, 3 casos de artrofibrose, 2 casos de síndrome de dor regional complexa e 1 caso de infecção superficial das portas de entrada. Foram reoperados 4 doentes, dos quais 2 por artrofibrose, 2 casos por recidiva da patologia inicial. Discussão: Constatamos que a média do score Aofas e a taxa de complicações é sobreponível entre as duas diferentes abordagens. Os nossos resultados, em termos de complicações, são ligeiramente inferiores aos publicados na literatura internacional, quer para a artroscopia anterior, quer para a anterior e posterior, o 7 que poderá estar relacionado com o elevado número de doentes com lesões relacionadas com acidentes de trabalho. Conclusão: A abordagem posterior não tem mais complicações que a abordagem anterior isolada. Os resultados em doentes vítimas de acidente de trabalho são inferiores em ambas as abordagens. Os resultados e complicações de ambas as abordagens são sobreponíveis aos da literatura internacional.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A Artroplastia Total do Joelho (ATJ) tem vindo a assumir-se como a opção cirúrgica mais frequente no tratamento de doentes com alterações degenerativas da articulação do joelho devido aos ótimos resultados funcionais e melhoria da dor. No entanto, a percentagem de doentes com sintomas dolorosos após a realização deste procedimento atinge em algumas estatísticas publicadas valores significativos que oscilam entre os 10 e os 20%. Em alguns casos a dor não é facilmente explicável, representando um desafio para o cirurgião. Os autores relatam o caso de uma doente de 71 anos submetida a ATJ primária, no contexto de patologia degenerativa idiopática associado a desvio axial em varum. A dor localizava-se na face anteroexterna do joelho ao nível da interlinha articular e tiveram início no pós-operatório de forma gradual, associadas ao aumento da mobilidade. Devido à presença de um sintoma associado a atividade mecânica, foram colocadas várias hipóteses, entre as quais a possibilidade de conflito com resquício intra-articulares do compartimento externo do joelho. A doente foi submetida a artroscopia da articulação do joelho que revelou a existência de um fragmento meniscal que provocava conflito entre o côndilo externo do componente artroplástico femoral e o polietileno no movimento de extensão máxima do joelho. Procedeu-se a remoção artroscópica do fragmento com melhoria sintomática completa. Os autores pretendem com este caso evidenciar a importância da investigação diagnóstica para o tratamento da dor inexplicável na ATJ, e o valor terapêutico da artroscopia nos casos de provável conflito.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Nos doentes com fratura osteoporótica da extremidade proximal do fémur, pouco é conhecido sobre a incidência e fatores de risco de fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. O objetivo deste trabalho foi, através de um estudo retrospetivo determinar a incidência e os fatores de risco para fratura bilateral da extremidade proximal do fémur não contemporânea. Foram analisados os processos de 1911 doentes com fratura da extremidade proximal do fémur entre 2003 e 2009. Os dados recolhidos sobre as fraturas, tratamentos e comorbilidades foram trabalhados estatisticamente. Um total de 64 doentes (3,24%) teve fratura bilateral da extremidade proximal do fémur, com uma média de idades acima dos 80 anos. Determinou-se que existe uma relação direta entre o tipo da primeira e segunda fratura (intracapsular vs extraapsular), e que 70% das segundas fraturas ocorrem nos primeiros três anos após fratura. Das comorbilidades verificou-se que a doença de Parkinson, Hipertensão Arterial, doença Cardíaca, Anemia e alterações da Visão representam um risco acrescido para fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. Propomos um follow-up mais rigoroso nos primeiros três anos após a primeira fratura e estabelecidas melhores formas de prevenção de fraturas e otimização das comorbilidades nos doentes com fatores de risco.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O cotovelo é a articulação que mais frequentemente perde mobilidade na sequencia de traumatismos. Esta rigidez do cotovelo pode derivar de causas intrínsecas, extrínsecas ou mistas. A abordagem inicial desta patologia deve ser conservadora. A opinião clássica é que a abordagem cirúrgica desta situação tem fracos resultados clínicos e elevadas taxas de recidiva. Nos últimos 10 anos várias publicações contradizem esta impressão e descrevem séries com resultados satisfatórios a bons, principalmente quando a etiologia é extrínseca. À luz dos achados atuais é expectável uma melhoria da mobilidade em 95% dos casos e uma elevada satisfação dos doentes. Os autores apresentam uma revisão da literatura no que diz respeito à anatomia funcional e cirúrgica, indicação operatória, vias de abordagem, abordagem sequencial da rigidez e protocolos de reabilitação. As várias vias de abordagem são pormenorizadamente explicadas, com destaque para as suas vantagens, desvantagens e indicações.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Flexor hallucis longus (FHL) transfer is a well-established treatment option in failed Achilles tendon (AT) repair and has been routinely performed as an open procedure. We detail the surgical steps needed to perform an arthroscopic transfer of the FHL for a chronic AT rupture. The FHL tendon is harvested as it enters in its tunnel beneath the sustentaculum tali; a tunnel is then drilled in the calcaneus as near to the AT footprint as possible. By use of a suture-passing device, the free end of the FHL is advanced to the plantar aspect of the foot. After adequate tension is applied to the construct, the tendon is fixed in place with an interference screw in an inside-out fashion. This minimally invasive approach is a safe and valid alternative to classic open procedures with the obvious advantages of preserving the soft-tissue envelope and using a biologically intact tendon.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Ser-249 TP53 mutation (249(Ser)) is a molecular evidence for aflatoxin-related carcinogenesis in Hepatocellular Carcinoma (HCC) and it is frequent in some African and Asian regions, but it is unusual in Western countries. HBV has been claimed to add a synergic effect on genesis of this particular mutation with aflatoxin. The aim of this study was to investigate the frequency of 249Ser mutation in HCC from patients in Brazil. Methods: We studied 74 HCC formalin fixed paraffin blocks samples of patients whom underwent surgical resection in Brazil. 249Ser mutation was analyzed by RFLP and DNA sequencing. HBV DNA presence was determined by Real-Time PCR. Results: 249Ser mutation was found in 21/74 (28%) samples while HBV DNA was detected in 13/74 (16%). 249Ser mutation was detected in 21/74 samples by RFLP assay, of which 14 were confirmed by 249Ser mutant-specific PCR, and 12 by nucleic acid sequencing. All HCC cases with p53-249ser mutation displayed also wild-type p53 sequences. Poorly differentiated HCC was more likely to have 249Ser mutation (OR = 2.415, 95% CI = 1.001 - 5.824, p = 0.05). The mean size of 249Ser HCC tumor was 9.4 cm versus 5.5 cm on wild type HCC (p = 0.012). HBV DNA detection was not related to 249Ser mutation. Conclusion: Our results indicate that 249Ser mutation is a HCC important factor of carcinogenesis in Brazil and it is associated to large and poorly differentiated tumors.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Little is known about sample behavior and fieldwork effects of different incentives introduced in a household panel survey. This is especially true for telephone surveys. In a randomized experiment, the Swiss Household Panel implemented one prepaid and two promised nonmonetary incentives in the range of 10 to 15 Swiss Francs (7-10 e), plus a no incentive control group. The aim of the paper is to compare effects of these incentives especially on cooperation, but also on sample selection and fieldwork effort, separated by the household and the subsequent individual level. We find small positive cooperation effects of the prepaid incentive on both the household and the individual level especially in larger households. Sample composition is affected to a very minor extent. Finally, incentives tend to save fieldwork time and partially the number of contacts needed on the individual level.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Despite the fact that the hepatocellular carcinoma (HCC) represents a major health problem, very few interventions are available for this disease, and only sorafenib is approved for the treatment of advanced disease. Of note, only very few interventions have been thoroughly evaluated over time for HCC patients compared with several hundreds in other, equally highly lethal, tumours. Additionally, clinical trials in HCC have often been questioned for poor design and methodological issues. As a consequence, a gap between what is measured in clinical trials and what clinicians have to face in daily practice often occurs. As a result of this scenario, even the most recent guidelines for treatment of HCC patients use low strength evidence to make recommendations. In this review, we will discuss some of the potential methodological issues hindering a rational development of new treatments for HCC patients.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Zielsetzung: Vergleich von Drug Eluting Bead (DEB)-TACE mit konventioneller TACE bei der Behandlung von ,,intermediate stage-HCC bei Patienten mit Zirrhose. Material und Methodik: 212 Patienten (185 ♂, 27 ♀; mittleres Alter, 67 Jahre) mit Child-Pugh A oder B Leberzirrhose und großem und/oder multinodulärem, irresektablen HCC wurden randomisiert, um das Therapieansprechen nach der Behandlung mit DEB (DC Bead; Biocompatibles, UK) beladen mit Doxorubicin oder konventioneller TACE mit Doxorubicin zu vergleichen. Die Randomisierung wurde nach Child-Pugh Status (A oder B), Performance Status (ECOG 0 oder 1), bilobärer Erkrankung (ja/nein) und frühere kurative Behandlung (ja/nein) stratifiziert. Der primäre Studienendpunkt war das 6-Monats-Tumoransprechen. Eine unabhängige verblindete MRT-Studie wurde durchgeführt, um das Tumoransprechen nach den RECIST Kriterien zu beurteilen. Ergebnisse: DEB-TACE mit Doxorubicin zeigte eine höhere Rate an komplettem Tumoransprechen, objektivem Ansprechen und Tumorkontrolle im Vergleich zur konventionellen TACE (27% vs 22%; 52% vs 44%; and 63% vs 52%; P>0.05). Patienten mit Child-Pugh B Zirrhose, ECOG 1 Performance Status, bilobärer Erkrankung und Rezidiven nach kurativer Behandlung zeigte einen signifikanten Anstieg des objektiven Ansprechens (p = 0.038) im Vergleich zur Kontrollgruppe. Bei Patienten, die mit DEB-TACE behandelt wurden, konnte eine deutliche Reduktion der gravierenden Lebertoxizität erreicht werden. Die Doxorubicin-Nebenwirkungsrate war in der DEB-TACE Gruppe deutlich geringer (p = 0.0001) als in der konventionellen TACEGruppe. Schlussfolgerung: DEB-TACE mit Doxorubicin ist sicher und effektiv in der Behandlung von ,,intermediate-stage HCC und bietet einen signifikanten Vorteil bei Patienten mit fortgeschrittener Erkrankung.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Sunitinib (SU) is a multitargeted tyrosine kinase inhibitor with antitumor and antiangiogenetic activity. Evidence for clinical activity in HCC was reported in 2 phase II trials [Zhu et al and Faivre et al, ASCO 2007] using either a 37.5 or a 50 mg daily dose in a 4 weeks on, 2 weeks off regimen. The objective of this trial was to demonstrate antitumor activity of continuous SU treatment in patients (pts) with HCC. Methods: Key eligibility criteria included unresectable or metastatic HCC, no prior systemic anticancer treatment, measurable disease and Child- Pugh A or B liver dysfunction. Pts received 37.5 mg SU daily until progression or unacceptable toxicity. The primary endpoint was progression free survival at 12 weeks (PFS12) defined as 'success' if the patient was alive and without tumor progression assessed by 12 weeks (±7 days) after registration. A PFS12 of _20% was considered uninteresting and promising if _40%. Using the Simon-two minimax stage design with 90% power and 5% significance the sample size was 45 pts. Secondary endpoints included safety assessments, measurement of serum cobalamin levels and tumor density. Results: From September 2007 to August 2008 45 pts, mostly male (87%), were enrolled in 10 centers. Median age was 63 years, 89% had Child-Pugh A and 47% had distant metastases. Median largest lesion diameter was 84mm (range: 18-280) and 18% had prior TACE. Reasons for stopping therapy were: PD 60%, symptomatic deterioration 16%, toxicity 11%, death 2% (due to tumor), and other reasons 4%; 7% remain on therapy. PFS12 was rated as success in 15 pts (33%) (95% CI: 20%, 49%) and failure in 27 (60%); 3 were not evaluable (due to refusal). Over the whole trial period 1 CR and 40% SD as best response were achieved. Median PFS, duration of disease stabilization, TTP and OS were 2.8, 3.2, 2.8 and 9.3 months, respectively. Grade 3 and 4 adverse events were infrequent and all deaths due to the tumor. Conclusions: Continuous SU treatment with 37.5 mg/d daily is feasible and demonstrates moderate activity in pts with advanced HCC and mild to moderately impaired liver dysfunction. Under this trial design the therapy is considered promising (>13 PFS12 successes).