Opressão econômica e violência social: retratos do cotidiano em três parábolas da Fonte Q (Q 12,39-40; 42-46; 19,12-27)

Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)

Opressão econômica e violência social: retratos do cotidiano em três parábolas da Fonte Q (Q 12,39-40; 42-46; 19,12-27)

Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)

Opressão econômica e violência social: retratos do cotidiano em três parábolas da Fonte Q (Q 12,39-40; 42-46; 19,12-27)

Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)

LUCAS 13,1-5 MEMÓRIA PERIGOSA DAS VÍTIMAS

O seguinte trabalho desenvolve o tema da violência contra o movimento popular na Galiléia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto não tem paralelo nas outras duas fontes sinóticas, nem em João, nem em Tomé, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos históricos que narra o texto, não há referência nem em Flávio Josefo, nem em outros historiadores da época. Isso quer dizer, que estes versículos são uma fonte própria de Lucas, uma fonte autônoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na área bíblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situação das vítimas e as ameaças de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas é de grande importância. Estes versículos expressam a realidade sócio -política. Seu conteúdo é um sinal de conflito e de denúncia contra o sistema imperial romano que não passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditório. Trata-se, portanto, da memória das vítimas da opressão. Apresentamos a seguir, a pesquisa em três capítulos esboçados brevemente. O primeiro descreve o agir específico dos procuradores ou governadores romanos, nas províncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reação do povo e os seus protestos. A nossa ênfase recairá sobre o procurador romano Pôncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bíblicas, extra-bíblicas e pseudo-epígrafas. No final, destacaremos a relevância e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo capítulo, o centro será a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, é chamado itinerário de viagem para Jerusalém , e com um contexto imediato que é o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trás destes versículos, e a importância da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autônomo, memória das vítimas; ele contrasta com a visão moderada dos relatos da Paixão nos sinóticos, frente a uma realidade de opressão. O terceiro capítulo constitui-se num ensaio de articulação destes dois capítulos com a realidade atual, especificamente com a situação de guerra, violência e morte na Colômbia, junto aos esforços atuais por reconstruir a memória das vítimas do povo colombiano, memória que dá sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)

LUCAS 13,1-5 MEMÓRIA PERIGOSA DAS VÍTIMAS

O seguinte trabalho desenvolve o tema da violência contra o movimento popular na Galiléia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto não tem paralelo nas outras duas fontes sinóticas, nem em João, nem em Tomé, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos históricos que narra o texto, não há referência nem em Flávio Josefo, nem em outros historiadores da época. Isso quer dizer, que estes versículos são uma fonte própria de Lucas, uma fonte autônoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na área bíblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situação das vítimas e as ameaças de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas é de grande importância. Estes versículos expressam a realidade sócio -política. Seu conteúdo é um sinal de conflito e de denúncia contra o sistema imperial romano que não passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditório. Trata-se, portanto, da memória das vítimas da opressão. Apresentamos a seguir, a pesquisa em três capítulos esboçados brevemente. O primeiro descreve o agir específico dos procuradores ou governadores romanos, nas províncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reação do povo e os seus protestos. A nossa ênfase recairá sobre o procurador romano Pôncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bíblicas, extra-bíblicas e pseudo-epígrafas. No final, destacaremos a relevância e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo capítulo, o centro será a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, é chamado itinerário de viagem para Jerusalém , e com um contexto imediato que é o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trás destes versículos, e a importância da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autônomo, memória das vítimas; ele contrasta com a visão moderada dos relatos da Paixão nos sinóticos, frente a uma realidade de opressão. O terceiro capítulo constitui-se num ensaio de articulação destes dois capítulos com a realidade atual, especificamente com a situação de guerra, violência e morte na Colômbia, junto aos esforços atuais por reconstruir a memória das vítimas do povo colombiano, memória que dá sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)

LUCAS 13,1-5 MEMÓRIA PERIGOSA DAS VÍTIMAS

O seguinte trabalho desenvolve o tema da violência contra o movimento popular na Galiléia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto não tem paralelo nas outras duas fontes sinóticas, nem em João, nem em Tomé, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos históricos que narra o texto, não há referência nem em Flávio Josefo, nem em outros historiadores da época. Isso quer dizer, que estes versículos são uma fonte própria de Lucas, uma fonte autônoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na área bíblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situação das vítimas e as ameaças de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas é de grande importância. Estes versículos expressam a realidade sócio -política. Seu conteúdo é um sinal de conflito e de denúncia contra o sistema imperial romano que não passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditório. Trata-se, portanto, da memória das vítimas da opressão. Apresentamos a seguir, a pesquisa em três capítulos esboçados brevemente. O primeiro descreve o agir específico dos procuradores ou governadores romanos, nas províncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reação do povo e os seus protestos. A nossa ênfase recairá sobre o procurador romano Pôncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bíblicas, extra-bíblicas e pseudo-epígrafas. No final, destacaremos a relevância e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo capítulo, o centro será a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, é chamado itinerário de viagem para Jerusalém , e com um contexto imediato que é o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trás destes versículos, e a importância da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autônomo, memória das vítimas; ele contrasta com a visão moderada dos relatos da Paixão nos sinóticos, frente a uma realidade de opressão. O terceiro capítulo constitui-se num ensaio de articulação destes dois capítulos com a realidade atual, especificamente com a situação de guerra, violência e morte na Colômbia, junto aos esforços atuais por reconstruir a memória das vítimas do povo colombiano, memória que dá sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)

Low-complexity estimation of CFO and frequency independent I/Q mismatch for OFDM systems

CFO and I/Q mismatch could cause significant performance degradation to OFDM systems. Their estimation and compensation are generally difficult as they are entangled in the received signal. In this paper, we propose some low-complexity estimation and compensation schemes in the receiver, which are robust to various CFO and I/Q mismatch values although the performance is slightly degraded for very small CFO. These schemes consist of three steps: forming a cosine estimator free of I/Q mismatch interference, estimating I/Q mismatch using the estimated cosine value, and forming a sine estimator using samples after I/Q mismatch compensation. These estimators are based on the perception that an estimate of cosine serves much better as the basis for I/Q mismatch estimation than the estimate of CFO derived from the cosine function. Simulation results show that the proposed schemes can improve system performance significantly, and they are robust to CFO and I/Q mismatch.

The Queensland study of melanoma : Environmental and genetic associations (Q-MEGA); Study design, baseline characteristics, and repeatability of phenotype and sun exposure measures

Cutaneous malignant melanoma (CMM) is a major health issue in Queensland, Australia, which has the world’s highest incidence. Recent molecular and epidemiologic studies suggest that CMM arises through multiple etiological pathways involving gene-environment interactions. Understanding the potential mechanisms leading to CMM requires larger studies than those previously conducted. This article describes the design and baseline characteristics of Q-MEGA, the Queensland Study of Melanoma: Environmental and Genetic Associations, which followed up 4 population-based samples of CMM patients in Queensland, including children, adolescents, men aged over 50, and a large sample of adult cases and their families, including twins. Q-MEGA aims to investigate the roles of genetic and environmental factors, and their interaction, in the etiology of melanoma. Three thousand, four hundred and seventy-one participants took part in the follow-up study and were administered a computer-assisted telephone interview in 2002-2005. Updated data on environmental and phenotypic risk factors, and 2777 blood samples were collected from interviewed participants as well as a subset of relatives. This study provides a large and well-described population-based sample of CMM cases with follow-up data. Characteristics of the cases and repeatability of sun exposure and phenotype measures between the baseline and the follow-up surveys, from 6 to 17 years later, are also described.

CARRS-Q screen profiles

Staff from QUT’s Creative Industries Faculty (Drama, Film & TV) collaborated with CARRS-Q (Centre for Accident Research and Road Safety – Queensland) to research, develop and produce a series of screen products. These products are designed to profile CARRS-Q for a variety of Australian and international audiences including potential students, research colleagues and collaborators, industry partners and professional bodies. They are designed for multiplatform display, including web, DVD and mobile devices. This project entails the adoption of practice-led research methodologies to explore and apply innovative screen production techniques including multi-image display; rapid-cut editing; and a combination of trained and non-trained talent.

The Queensland Cancer Physics Collaborative and the Quantitative Biomedical Imaging & Characterisation (Q-BIC) Research Group

a presentation about immersive visualised simulation systems, image analysis and GPGPU Techonology

Developing spatial infrastructures for the Q.U.T. Samford Ecological Research Facility.

Staff and students of the Surveying and Spatial Sciences discipline at QUT have worked collaboratively with the Institute of Sustainable Resources in the creation and development of spatial information layers and infrastructure to support multi-disciplinary research efforts at the Samford Ecological Research Facility (SERF). The SERF property is unique in that it provides staff and students with a semi-rural controlled research base for multiple users. This paper aims to describe the development of a number of spatial information layers and network of survey monuments that assist and support research infrastructure at SERF. A brief historical background about the facility is presented along with descriptions of the surveying and mapping activities undertaken. These broad ranging activities include introducing monument infrastructure and a geodetic control network; surveying activities for aerial photography ground-control targets including precise levelling with barcode instruments; development of an ortho-rectified image spatial information layer; Real-Time-Kinematic Global Positioning Systems (RTK-GPS) surveying for constructing 100metre confluence points/monuments to support science-based disciplines to undertake environmental research transects and long-term ecological sampling; and real-world learning initiative to assist with water engineering projects and student experiential learning. The spatial information layers and physical infrastructure have been adopted by two specific yet diverse user groups with an interest in the long-term research focus of SERF.

Road safety issues for older road users : CARRS-Q Monograph 1

[Selection of papers from the Older Road User Safety Symposium, 26 November 2000, Brisbane, Australia.]----- This publication is a selection of papers on older road user safety which were presented at the Older Road User Safety Symposium on Sunday 26 November 2000 at the Sheraton Brisbane Hotel, Queensland, Australia. The Symposium was held on the day before Australia’s annual Road Safety Research, Policing and Education Conference, which provided an opportunity to garner both presenters and participants from the wider road safety community in Australia. Road safety is a large and diverse area of scholarship and practice, and many disciplines are drawn on in the processes of understanding and addressing road safety problems. The safety of older road users is no different. As this selection shows, work on older road user safety can be informed by demography, research on the mental and physical effects of ageing, social research on older people as road users, evaluation of educational and behavioural interventions, road crash analysis, engineering research and practice, and reviews of policy approaches within Australia and elsewhere. It is possible to summarise these into four constellations, which are reflected in the papers selected for this publication: social impacts and responses; physical and cognitive capability; specific road use performance; and environment/ecology. Though three years have passed since the Symposium, the issues raised in these papers remain current.

Bicycle helmet research : CARRS-Q monograph 5

Recent research on bicycle helmets and concerns about how public bicycle hire schemes will function in the context of compulsory helmet wearing laws have drawn media attention. This monograph presents the results of research commissioned by the Queensland Department of Transport and Main Roads to review the national and international literature regarding the health outcomes of cycling and bicycle helmets and examine crash and hospital data. It also includes critical examinations of the methodology used by Voukelatos and Rissel (2010), and estimates the likely effects of possible segmented approaches to bicycle helmet wearing legislation. The research concludes that current bicycle helmet wearing rates are halving the number of head injuries experienced by Queensland cyclists. Helmet wearing legislation discouraged people from cycling when it was first introduced but there is little evidence that it continues to do so. Cycling has significant health benefits and should be encouraged in ways that reduce the risk of the most serious injuries. Infrastructure and speed management approaches to improving the safety of cycling should be undertaken as part of a Safe System approach, but protection of the individual by simple and cost-effective methods such as bicycle helmets should also be part of an overall package of measures.