532 resultados para Fenomenologia
Resumo:
Realizamos uma análise da atividade da Consciência Infeliz (unglücklichesBewusstsein), tal como foi exposta por G.W.F. Hegel em sua obraFenomenologia do Espírito(PhänomenologiedesGeistes), de 1807.A Consciência Infeliz é uma denominação hegeliana referente a uma consciência religiosa que se cinde em duas; um destes seus lados, ela aliena de si e tem por sua essência que reside no além, o Imutável; ao outro lado, ela mesma, assevera como o Mutável, inessente, residente no aquém. Toda a sua atividade resume-se a unir isto que ela põe como o infinitamente desunido, a saber, ela e sua essência, pois a consciência ainda não é ciente de que esta essência absoluta que ela opôs a si mesma nada mais é do que ela mesma. Isto resulta num tender singular para seu objeto Universal absoluto e ao mesmo tempo não querer maculá-lo com esta sua singularidade; numa atividade que deve absolutamente ser e não-ser, busca de algo que não pode nem deve ser buscado. Enquanto herdeira do pensamento estóico e cético, a Consciência Infeliz aparece como consciência contraditória, curvada sobre si mesma e sempre dolorida, que além de efetivar um movimento de negação para com o mundo do aquém e tudo o que lhe diz respeito, busca se libertar da dor que é ser portadora desta contraditoriedade que surge justamente daquela sua atitude negativa. A fim de que possamos fundamentar esta atitude Infeliz, realizamos em nosso primeiro capítulo uma investigação acerca de suas características peculiares nas esferas anteriores ao seu aparecimento, a saber, a esfera do Entendimento (Verstand), a dialética do Senhor e do Escravo e do Estoicismo e Ceticismo. No segundo capítulo, discorremos acerca do conceito e da atividade da Consciência Infeliz, bem como procuramos investigar a necessidade de sua superação a partir de uma análise de sua suprassunção no momento da Razão (Vernunft). Por fim, em nosso terceiro e último capítulo, procuramos refletir sobre em que medida se poderia afirmar que as consciências contemporâneas continuam agindo de maneira infeliz, e para tanto, nos apoiamos em breves leituras de S. Freud, pensador do ―mal-estar‖ moderno e Z.Bauman, pensador do ―mal-estar‖ contemporâneo.
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A compreensão das experiências interativas e das vivências essenciais dos consumidores com os ambientes físicos de serviços não parece estar sendo adequadamente suprida por meio dos procedimentos metodológicos convencionais. No entanto, a recente emergência da perspectiva epistemológica da fenomenologia, e sua conseqüente metodologia em Marketing, vem constituindo-se como opção particularmente interessante e promissora para propiciar um melhor conhecimento daquelas situações. Embora seja assim, essa abordagem metodológica tem encontrado poucas formalizações acadêmicas capazes de ampliar seu uso por pesquisadores. Dessa forma, a proposta do presente ensaio é apresentar argumentos, procedimentos e formas pelas quais a fenomenologia pode constituir-se como opção metodológica adequada para a pesquisa dos espaços físicos de serviços.
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O objectivo deste artigo é apresentar a distinção fundamental entre os conceitos de «jogo» e de «sagrado» no quadro de uma fenomenologia da cultura e da comunicação. Trata-se de analisar de que modo o jogo e, em particular, a categoria do «lúdico» se relaciona com o conceito de sagrado, partindo do plano do «jogo cerimonial» entre ritos e mitos, tal como se representam nas sociedades arcaicas. Partimos do quadro romântico do século XIX e da noção schellinguiana de Mitologia, passando pela noção de «imersão» no écran que os jogos permitem e da distinção entre «jogo», «sagrado» e «festa», até à análise da estrutura da categoria de sagrado tal como foi desenvolvida por Rudolf Otto e do conceito de «Unheimlich». No parágrafo final mostramos como é diferente o que se passa com essas «máquinas alegóricas» que nos colocam face a Masmorras e Dragões e no centro de um «parque de diversões ontológicas».
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Husserl atribui ao mecanicismo de Descartes a responsabilidade de ter comprometido os desígnios mais universais da filosofia moderna, impregnando-os de um racionalismo objectivista. Pretendemos salientar que esta orientação, apesar de ter sido predominante, não impediu o aparecimento de várias tentativas (Stahl, Espinosa, Leibniz, Bichat, Diderot, etc.) que procuraram reconduzir a compreensão do mundo e do homem a uma maior proximidade dos dinamismos do mundo da vida.
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Um dos desafios mais importantes para as ciências humanas e particularmente para a educação consiste na compreensão das relações entre o comportamento, a cognição e a linguagem. O presente artigo apresenta uma concepção encorporada da cognição e da linguagem a partir da etologia humana. Baseando-se nas ideias da fenomenologia biológica sobre a intencionalidade, apresentam-se algumas das condições para o acesso científico às relações corpo-mente.
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pp. 239-258
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses
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Mestrado em Antropologia da Cultura Material e dos Consumos
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Dissertação de doutoramento em Filosofia Contemporânea
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia Filosófica
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O estudo apresenta a fenomenologia e seus princípios. Aponta as idéias fundamentais da fenomenologia existencial traduzidas pelo pensamento de Maurice Merleau-Ponty e procura correlacionar esta linha filosófica com a enfermagem.
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Trata-se de estudo sobre a experiência de uma mulher japonesa, com câncer cérvico-uterino, realizado em um hospital da cidade de Osaka-Japão, no qual se utilizou o "estudo de caso" com abordagem da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Objetivou-se conhecer o significado da doença e da hospitalização para essa mulher, buscando compreender os motivos que envolvem a sua ação. Por meio da análise dos dados, foi possível compreender que o processo da hospitalização deve ser visto respeitando, além da característica individual, o mundo cultural que nos remete às ações humanas e que exerce influência importante no comportamento e atitude em relação à doença e hospitalização.
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Article sobre un viatge sentimental a l' Àfrica i la literatura de viatges
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O cuidado de enfermagem pode ser considerado uma ação social que tem como cenário o mundo cotidiano, onde são estabelecidas relações intersubjetivas que devem ser valorizadas pelo enfermeiro nos diversos contextos em que atua. Estudo teórico que teve como objetivo destacar as principais concepções da fenomenologia social de Alfred Schütz e sua contribuição para a Enfermagem como área de conhecimento e prática profissional. As seguintes questões nortearam este estudo: qual a compreensão do cuidar em Enfermagem sob a ótica da fenomenologia social de Alfred Schütz? Como aplicar as concepções teóricas de Alfred Schütz na ação de cuidar em Enfermagem? Foram demarcadas tais concepções e a interface destas com a Enfermagem. Ao incorporar à Enfermagem conceitos da teoria da ação social elaborados por Alfred Schütz, este estudo permite ao enfermeiro valorizar e aplicar os aspectos apontados por este referencial teórico no âmbito assistencial, no ensino e na investigação científica.
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