998 resultados para Executivos brasileiros


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O aumento da competitividade global tem incentivado a integração dos países em blocos econômicos. Em conseqüência, o fluxo comercial mundial tem aumentado e com isso o número de transações internacionais, como no caso do Mercosul. A investigação de diferenças culturais é um elemento importante na formulação de estratégias de negociação e marketing internacional. Se compreendermos as diferenças de valor pessoal e comportamento entre as nações, as negociações têm maior probabilidade de serem bem sucedidas. A presente investigação é estruturada em três etapas: fundamentação teórica, o estudo realizado e as considerações finais. Na primeira etapa, o tema é abordado a partir do constructo valor-atitude-comportamento e de alguns elementos adjacentes como as crenças e a cultura dentro do contexto da negociação comercial. Na segunda etapa, é apresentado o estudo realizado, de natureza exploratória, que buscou identificar semelhanças e diferenças entre executivos brasileiros (N=134) e argentinos (N=116). Para tanto, utilizou-se um método com recursos quali-quantitativos. Visando a coleta de dados, os sujeitos da amostra (N=250) foram submetidos a uma negociação comercial simulada. Em seguida, foi aplicada a Escala de Valores de Rokeach (RVS), a fim de identificar a hierarquia de valores dos respectivos executivos. Apurou-se os resultados da negociação através dos lucros obtidos e os valores pessoais através das médias do grau de importância a eles atribuído. Finalmente, foi verificada a existência de correlação entre as preferências axiológicas dos negociadores e os resultados das negociações comerciais. Na terceira etapa, são feitas considerações acerca dos achados, indicando que o sexo e a idade não influenciaram o resultado da negociação em ambos países. Entretanto, outros fatores como o papel desempenhado pelo negociador (comprador ou vendedor), a cultura de pertinência e as respectivas motivações tiveram influência no resultado da negociação. Executivos brasileiros obtiveram lucros motivados principalmente pela satisfação de necessidades (tolerância, autocontrole e prazer) enquanto que executivos argentinos obtiveram lucros motivados por realização de objetivos (um sentimento de realização, segurança nacional e liberal). Por outro lado, os compradores brasileiros obtiveram os maiores lucros na negociação, seguido por compradores argentinos, vendedores argentinos e vendedores brasileiros. Por fim, são apresentados sugestões para a melhoria de investigações dessa natureza na área de Marketing Internacional.

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Esta dissertação aborda o tema da negociação comercial internacional e a influência da cultura nacional. Justifica-se a importância deste estudo pelo aumento da competitividade internacional, não somente no aspecto comercial, mas também no que se refere à competitividade pessoal. Este tema proporciona à academia e às empresas, especialmente aos negociadores, relevantes aspectos teóricos e demonstra uma realidade prática, apresentando importantes considerações à devida preparação da negociação. No atual contexto, conhecer as diferenças culturais, respeitando-as e possuir informações sobre o possível comportamento do interlocutor tornam-se um diferencial estratégico para a empresa e para o negociador e, como conseqüência, minimiza o choque cultural, proporcionando melhores resultados na negociação.Para responder às questões desta pesquisa, o objetivo geral consiste em analisar a existência de diferenças culturais entre executivos brasileiros e italianos nas negociações comerciais internacionais. Esta é uma pesquisa de caráter exploratório - descritivo, com uma abordagem multimétodo: o qualitativo e o quantitativo. O primeiro consiste em entrevistas em profundidade, que proporcionaram importantes contribuições à formulação do instrumento de pesquisa: o questionário, sendo que através deste foram coletadas as informações da etapa quantitativa. A aplicação do questionário deu-se no sul do Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e no norte da Itália, nas regiões do Vêneto, da Lombardia e de Trento, totalizando uma amostra de 200 respondentes (100 executivos em cada país). A presente pesquisa está estruturada seguindo a ordem teórica, ou seja, a negociação comercial internacional, a cultura nacional e os valores pessoais. De forma geral, os resultados obtidos demonstram as diferenças culturais na negociação comercial internacional, proporcionando um “retrato” das características culturais do executivo italiano e brasileiro, segundo as dimensões culturais propostas por Hofstede (1997), e os valores pessoais, identificados pela Escala de Valores de Rokeach (RVS) (1973).

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Este trabalho nasceu de algumas questões que há tempos me preocupam. A primeira e com a estratégia: com a busca de caminhos para o futuro. A segunda questão é a da discrepância entre a teoria e a prática, alegada por muitos executivos que conheci ao longo da vida acadêmica e empresarial. Cheguei a conclusão que não era a teoria descritiva que divergia da prática. Mas sim que a teoria normativa estava perdendo contato com a teoria descritiva. A terceira questão e a discrepância entre o discurso do executivo (que quase sempre é normativo) e a sua prática real. A quarta questão e a da Educação Continuada para Executivos: o que podemos fazer para ajudar o executivo a crescer e a se desenvolver e, por conseguinte, fazer a empresa crescer e se desenvolver. Esta Tese e, de certa forma, minha busca para responder a essas questões. ! uma tentativa de ''renovatio ab origine": é um retorno ao início criativo de modo a revelar o totalmente novo daquilo que já estava presente no antigo. E que, muitas vezes, por nao revisitarmos, acabamos esquecendo ou perdendo alguns níveis de seu significado.

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Este trabalho situa-se no campo da gestão internacional de recursos humanos e trata do tema da repatriação de executivos brasileiros. O objetivo desta pesquisa é realizar um levantamento das políticas e práticas de recursos humanos utilizadas por empresas brasileiras internacionalizadas e por empresas multinacionais no processo de repatriação de executivos brasileiros e na retenção desses executivos nas organizações. Como objetivos secundários, a pesquisa visa verificar se as organizações adotam as principais políticas e práticas de recursos humanos apresentadas na literatura e verificar se há diferenças entre as políticas e práticas de recursos humanos adotadas pelas empresas brasileiras internacionalizadas e pelas empresas multinacionais. A metodologia utilizada foi uma abordagem qualitativa, descritiva e analítica, em que 20 entrevistas semi-estruturadas foram realizadas, mais especificamente, 11 entrevistas com responsáveis pela área de expatriação e repatriação de empresas brasileiras internacionalizadas e 9 entrevistas com os responsáveis pela área de expatriação e repatriação de empresas multinacionais. A análise categorial temática foi utilizada como método de análise de conteúdo para interpretação das entrevistas realizadas. Os principais resultados encontrados na pesquisa foram: (i) as empresas que compõem a amostra adotam parte das políticas e práticas de recursos humanos apresentadas na literatura como fatores que auxiliam no sucesso da repatriação de executivos. A maioria das políticas e práticas adotadas está relacionada a políticas adotadas durante a expatriação e que tem impacto positivo na repatriação.e quase nenhuma das políticas e práticas sugeridas pela literatura para a fase de repatriação é adotada; (ii) o sucesso da repatriação, em termos profissionais e a adaptação do repatriado e da família ao país, e a vida social e familiar parecem depender muito mais das características do brasileiro, da conjuntura econômica do país e do esforço pessoal dos repatriados e familiares do que do suporte organizacional; (iii) parece haver poucas diferenças entre as políticas e práticas de recursos humanos adotadas pelas empresas brasileiras e pelas empresas multinacionais.

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O presente trabalho tem por objetivo levantar quais as dificuldades que os executivos brasileiros, caracterizados por um estilo gerencial brasileiro, enfrentam ao fazer negócios e trabalhar no México. Escolhemos Brasil e México por dois motivos: o primeiro é que atualmente estes dois países representam as duas maiores economias da América Latina, sendo responsáveis por mais de 60% do PIB da região. O segundo é nosso interesse pessoal, devido nossa própria experiência de trabalho, iniciada em 2002 (e que continua acontecendo até o presente momento) quando começamos a interagir com o México no nosso trabalho cotidiano dentro de uma empresa privada. Para alcançar o nosso objetivo primeiramente definimos o que é cultura, cultura nacional, e como ela afeta o estilo gerencial. Estudamos na bibliografia os estilos gerenciais brasileiro e mexicano, e utilizamos o modelo de comparação de estilos gerenciais de Hofstede para identificar as diferenças entre eles, pois acreditamos que as dificuldades se relacionam com as diferenças entre os dois estilos. Posteriormente, fizemos uma pesquisa de campo, entrevistando de forma semi-estruturada sete executivos brasileiros que trabalharam no México para confirmar as diferenças nos estilos gerenciais e levantar quais foram as dificuldades que eles tiveram por conta das mesmas. Finalmente, apresentamos essas diferenças e concluímos que, ainda que os estilos gerenciais de ambos os países sejam próximos – e isso se reflete nos rankings que ambos ocupam nas quatro dimensões de Hofstede – as diferenças trazem sim dificuldades que precisam ser levadas em conta para facilitar a adaptação e o sucesso nos desafios profissionais que os executivos brasileiros venham a empreender no México.

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Importa quem é o executivo do topo de uma organização? Esta simples pergunta tem recebido diferentes respostas na literatura de liderança. Parte dos estudiosos argumenta que tais executivos estão tão coagidos por seus ambientes (fatores externos e internos à organização) que têm pouca habilidade para afetar o desempenho organizacional. Por outro lado, resultados dos últimos anos geram evidências convincentes sobre o efeito do executivo do topo no desempenho organizacional. O presente estudo, apesar das restrições existentes na literatura sobre altos executivos, defende a influência destes indivíduos na eficácia da organização que comandam. Seu principal objetivo é identificar e analisar como é feita a priorização das atividades que norteiam o cotidiano do executivo que ocupa o primeiro nível na hierarquia das organizações e de que forma variáveis como tempo de mandato, relação de propriedade com a organização e gênero podem influenciar nos critério de priorização de trabalho. Parte integrante do projeto de um grupo de pesquisadores que há mais de treze anos está na área de Política de Empresas da IAE Business School, em conjunto com a PricewaterhouseCoopers, utiliza-se o método indutivo de pesquisa, com referência no esquema teórico criado e testado por Carrera, Caldart e Cornejo (2011), como base para a construção de um modelo de liderança adaptado à cultura brasileira. O trabalho de campo é conduzido com 100 altos executivos brasileiros de organizações de diversos setores, tamanhos e regiões. O estudo revela que existem similaridades e diferenças na forma como o alto executivo brasileiro concebe sua agenda. Seus resultados sugerem que variáveis como gênero, tempo de experiência e relação de propriedade com a organização demonstram ter influência direta no critério de priorização das atividades de altos executivos brasileiros. Verifica-se um gap entre o que altos executivos brasileiros entendem ser importante, e o que realmente fazem na prática, além da alta demanda por tempo que acaba por sacrificar o espaço reservado para questões pessoais e familiares. Desmistifica-se o folclore do perfil do gestor reflexivo e planejador que reside no imaginário de muitos ao constatar que 41% do tempo do alto executivo brasileiro é dedicado a uma agenda não planejada. Implicações teóricas e práticas dos resultados são explicitadas, além de sugestões para pesquisas futuras. Espera-se que este seja o ponto de partida para uma análise longitudinal que viabilize a investigação da influência do contexto político-econômico-cultural no qual o alto executivo está inserido com seu estilo de liderança.

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The work studies the use of macroeconomic indicators in strategic planning, considering the perception of senior Brazilian executives. Strategic planning is a management process of great importance within companies of all sizes and sectors. Good planning drives the company in the right direction, helping so she can anticipate the threats and make a diagnosis of opportunities and improvements. Macroeconomic indicators mainly represent data and / or signaling information behavior (individual or integrated) of the different variables and phenomenon components of an economic system of a country, region or state. These play a key role both to provide a better understanding of the present situation and the design of shortterm trends in the economy, and to support the process of making strategic decisions of public officials (government) and private (businesses and consumers). The design of the research followed a qualitative-quantitative model, conducting 12 semi-structured interviews, followed by conducting a survey to 416 companies operating in Brazil. As a result of research it was concluded that top executives know the importance of using macroeconomic indicators in strategic planning, and other accompaniments and decisions of companies, and point out that is not yet fully incorporated into the strategic planning process, running today, in most companies, only as a source of information and confirmation. The analysis of the two variables, from the perspective of senior executives resulted in the highlighted two other interesting variables for future work: trust and Brazilian culture.

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Este artigo tem como objetivo central apresentar resultados de estudo destinado a investigar as principais questões e desafios em torno da temática da liderança e seu desenvolvimento, na contemporaneidade, segundo a perspectiva de altos executivos de grandes empresas brasileiras. Considerando tal propósito, seus objetivos específicos podem ser assim descritos: 1. investigar sentidos atribuídos e estilos de liderança articulados à vivência e prática dos executivos investigados; 2. investigar temas-chave ao desenvolvimento de lideranças no atual contexto dos negócios e das organizações; 3. identificar tendências, novos temas e desafios em torno da temática da liderança, no contemporâneo. Como referencial teórico cabe salientar revisão de literatura envolvendo descrição evolutiva dos estudos sobre a temática, com destaque para as principais correntes e abordagens teórico-metodológico-conceituais. Em termos metodológicos, a pesquisa que subsidiou os resultados deste estudo pode ser caracterizada como de natureza qualitativa e caráter descritivo, tendo seus dados primários derivados de entrevistas semiestruturadas e em profundidade realizadas com 13 altos executivos de grandes corporações, nacionais e internacionais, situadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Após tratamento dos dados, com o auxílio do software de tratamento qualitativo NVivo 8, foi possível agrupar os principais temas e desafios identificados em torno da liderança em três temas-chave: Sentidos, Competências, Estilos e Desafios associados à Liderança no Contemporâneo; Desenvolvimento de Lideranças; Liderança e Contexto Capacitante. O estudo possibilitou, também, identificar atributos de competência e estilos de liderança requeridos como respostas ao atual contexto dos negócios e das organizações, segundo a perspectiva dos executivos entrevistados. Concomitantemente, foi possível constatar novos desafios e preocupações em relação à temática da liderança, como, por exemplo, lidar com as novas gerações - em especial a chamada Geração Y - que, em breve, deverão assumir posições-chave nas organizações, em decorrência da aposentadoria dos Baby Boomers. Em suma, os achados permitem, a partir da perspectiva dos próprios atores diretamente envolvidos na problemática da liderança, no contexto empresarial, a emergência de questões e desafios a serem contemplados em novas agendas de desenvolvimento e linhas de pesquisa sobre o tema.

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Ainda que existam pesquisas sobre as funções dos executivos desde 1938 e, ainda que estes trabalhos já tenham desmistificado as atividades cotidianas destes profissionais, o mundo organizacional insiste em atribuir uma aura cheia de glamour ao trabalho de altos executivos. O número de pesquisas acadêmicas realizadas sobre este tema nos anos 80 e 90 não foi muito elevado, mas os recentes escândalos financeiros e as mudanças radicais nas empresas, fizeram ressurgir o interesse sobre o trabalho destes profissionais Este trabalho tem por objetivo mostrar como vivem e trabalham altos executivos em São Paulo, a partir de observação participante de um dia de trabalho de 10 altos executivos. Este relatório foi organizado da seguinte forma: na primeira parte apresenta-se uma revisão dos principais estudos sobre as funções dos executivos; na segunda parte, o trabalho de campo: o acompanhamento, a observação e o registro das atividades realizadas por estes executivos durante um dia típico de trabalho bem como as respostas obtidas a partir de entrevista semi-estruturada sobre aspectos do uso do tempo, funções e vida familiar dos participantes desta amostra, entrevista esta que foi conduzida ao final do acompanhamento do dia de trabalho. Na terceira parte, são discutidos os dados obtidos: ainda que a vida destas pessoas esteja absolutamente centrada em atividades de trabalho, não é possível dizer que elas estejam à beira de um ataque de nervos. Como estão no topo da carreira, seu trabalho consiste na cobrança dos resultados dos funcionários que estão sob seu comando e na construção de redes de relacionamentos que facilitam e ajudam a consolidar e a manter sua posição. Também foi possível observar que os executivos de empresas brasileiras dispõem de maior autonomia no estabelecimento de políticas e tomadas de decisão em comparação com executivos de empresas multinacionais. Além disso, apesar das supostas alterações decorrentes da globalização, nossos resultados não mostram diferenças significativas em relação a trabalhos realizados há mais de 50 anos.

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Argumentando-se que as Tecnologias da Informação Móveis e Sem Fio (TIMS) vêm ocupando um espaço, cada vez maior, na vida dos indivíduos, e que, em função desta proximidade, novas formas de interação aparecem, este trabalho procurou aprofundar a relação entre Smartphones e Gênero. Fundamentado em abordagens teóricas relativas à existência de paradoxos associados ao uso de artefatos tecnológicos e às copying strategies adotadas pelos usuários, este estudo procurou identificar a existência e a intensidade de paradoxos associados ao uso diário de smartphones por executivos brasileiros, de ambos os sexos. O trabalho também procurou avaliar a forma como os executivos lidam com as possíveis ambiguidades vivenciadas em seus dia-a-dia. O método de estudo de caso múltiplo, cujos executivos eram as unidades de análise, foi aplicado junto a executivos mulheres e homens, usuários constantes da tecnologia smartphone e ocupantes de cargos de médio e alto escalão em grandes empresas brasileiras. A partir de um método de coleta misto – questionários, diários de uso e entrevistas em profundidade –, o trabalho teve o objetivo de aprofundar e refinar os estudos sobre paradoxos tecnológicos, bem como iniciar análises quanto à relação do gênero e esses mesmos paradoxos. Após a consolidação e análise dos dados obtidos, verificou-se que apenas parte dos 14 paradoxos tecnológicos apresentados por Mick e Fournier (1998), Jarvenppa e Lang (2005) e Mazmanin et al. (2006) foram associados à interação entre executivos e smartphones. Dos 6 paradoxos identificados, 2 foram exclusivamente relacionados às mulheres, sugerindo que as executivas percebem e vivenciam os paradoxos com mais intensidade do que seus pares masculinos. Os dados também revelaram que diantes das ambiguidades, os executivos mulheres e homens procuram adotar estratégias de enfrentamento, tentando desenvolver um relacionamento positivo e de parceria com seus artefatos. Ao final, as conclusões e implicações deste estudo são detalhadamente apresentadas.

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Os sistemas de apoio ao executivo têm revolucionado os processos de gestão. Já não é possível imaginar a rotina de muitas empresas sem o auxílio dessa tecnologia. O presente trabalho discute os problemas em determinar as informações que o sistema deve tratar, as suas principais características e as expectativas em relação aos seus benefícios para a organização. Com base nos resultados de pesquisa efetuada entre as 500 maiores empresas brasileiras, comparamos as percepções de benefícios esperados e obtidos de executivos brasileiros e americanos. Os resultados indicam a necessidade de promover análises de custo/benefício mais efetivas.

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A presente pesquisa situa-se no campo das culturas nacionais e da cultura organizacional bra-sileira. Seu objetivo é investigar o estilo brasileiro de gestão utilizando como base os traços culturais que o definem. Mais especificamente, o estudo visa compreender e descrever como se caracteriza o estilo brasileiro de gestão atualmente face às mudanças recentes nos contextos mundial e nacional. Sua realização é relevante, pois as mudanças recentes no contexto inter-nacional e as alterações no contexto interno impactam a forma como a gestão é feita no país. A partir de uma abordagem qualitativa e empírica foram realizadas 25 entrevistas semi-estruturadas divididas entre executivos brasileiros que trabalharam em culturas estrangeiras de gestão e executivos estrangeiros que estavam trabalhando no Brasil. Para interpretação dos resultados foi utilizada uma das técnicas da análise de conteúdo: a análise categorial temática. Três foram os principais resultados encontrados no estudo: (i) os traços que compõem o estilo da gestão no país organizam-se nos grupos relações inter-pessoais, relação com o poder, orga-nização e planejamento do trabalho e relação com o ambiente sendo que dentro de alguns grupos há traços mais marcantes e outros menos (ii) as mudanças que influenciam o estilo atual estão relacionadas ao ambiente institucional nacional, à internacionalização da gestão e ao perfil do gestor e (iii) o estilo atual estaria atualmente em processo de transformação e con-solidação e constituiria uma síntese entre integração global e adaptação local caracterizando-se como ¿glocal¿.