999 resultados para Escola postural


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Esta tese apresenta uma reflexão sobre pedagogias da postura que questiona a valorização de “corpos retos e corretos” presentes nas abordagens tradicionais da postura e propõe uma abordagem alternativa que, evitando modelos ideais de corpo e pretendendo proporcionar soluções viáveis às dificuldades posturais, valoriza o desenvolvimento da percepção cinestésica e o repensar dos contextos vivenciados. Essa reflexão foi formulada a partir de um diálogo com a Antropologia do corpo e da saúde e possibilitou que a autora argumentasse e justificasse a reformulação da Escola Postural da EsEF/UFRGS — de uma perspectiva biomecânica e cinesiológica sobre o corpo, para uma perspectiva da Educação Somática — e que analisasse o processo de implementação dessa reformulação. O estudo foi dividido em três partes: a primeira discute diferentes propostas pedagógicas sobre a postura, apresentando argumentos que justificam o interesse em desenvolver uma abordagem alternativa; a segunda apresenta o programa original de Escola Postural da EsEF/UFRGS e a sua reformulação com base na perspectiva da Educação Somática; a terceira, uma análise das falas dos alunos que participaram desse processo de reformulação e implementação. Foram realizadas, durante os 3 semestres (2002-2003) que durou o referido processo de reformulação e implementação da nova proposta, entrevistas semi-estruturadas (com 50 alunos) e observações-participantes (de 65 alunos), as quais compuseram o material empírico deste estudo. As reflexões tecidas nesta tese explicitam a viabilidade de uma educação alternativa da postura e o interesse de muitos sujeitos por uma abordagem que, deixando de lado a produção/construção de “corpos retos e corretos”, ensina a perceber e a repensar a postura.

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É sabido que crianças e adolescentes podem ser acometidas de dor nas costas de forma aguda ou até mesmo crônica (SALMINEN, PENTTI E TERHO, 1992; KRISTJÁNDÓTTIR, 1996; WEDDERKOPP et al. 2001). Essa ocorrência muitas vezes está associada às atividades escolares que fazem parte do cotidiano desta população (SOUZA, ÁVILA E MORO, 1999; GRIMMER E WILLIAMS, 2000). Os programas de prevenção, baseados nos princípios da Escola Postural (SOUZA, 1996), podem ser uma alternativa para minimizar os efeitos provocados pela repetição excessiva dos movimentos, na medida em que os discute e pratica de forma biomecanicamente adaptada a sua realidade (MÉNDEZ E GÓMEZ-CONESA, 2001; CARDON, DE CLERCQ E BOURDEAUDHUIJ, 2002). Este trabalho situa-se nessa perspectiva. Seu objetivo foi verificar a influência do Programa Postural para Escolares do Ensino Fundamental na (1) execução e (2) aplicação das Atividades de Vida Diária (AVD’S) dos escolares, na (3) forma como percebem e justificam suas posturas frente a algumas tarefas escolares cotidianas e na (4) Amplitude de Movimento Articular do tornozelo, quadril e coluna lombar. A amostra foi composta de um grupo controle (n=29; idade média=15,38 anos ±0,97) e um grupo experimental (n=32; idade média=14 anos ±0,93), selecionados intencionalmente. O Programa postural consistiu em vinte encontros de 50 minutos cada, duas vezes por semana. Os encontros eram teórico-práticos e abordavam as atividades de vida diária relacionadas ao cotidiano escolar: sentar, permanecer sentado, permanecer sentado para escrever em sala de aula, transportar o material escolar e pegar objetos leves e pesados do chão Foram seis os instrumentos utilizados para avaliar o programa: (1) Observação das Atividades de Vida Diária através de Vídeo (ROCHA e SOUZA, 1999); (2) Questionário sobre as Atividades de Vida Diária – Versão para os Escolares; (3) Observação da Postura Sentada para Escrever em Sala de Aula; (4) Questionário sobre as Atividades de Vida Diária – Versão para os Pais; (5) Entrevista sobre as respostas dos escolares ao seus questionários sobre as AVD’S e (6) mensuração da Amplitude de Movimento Articular do tornozelo, quadril e coluna lombar. Os grupos realizaram todas as avaliações tanto no pré-teste quanto no pós-teste mas apenas o grupo experimental participou do programa postural. Os resultados mostraram que o Programa Postural influenciou significativamente o grupo experimental nas Atividades de Vida Diária (Instrumento 1; p≤0,004), nas tarefas de sentar e sentar para escrever (Instrumento 2; p≤0,02) e na postura sentada para escrever em sala de aula (Instrumento 3; p=0,001). Além disso, as respostas dos alunos às entrevistas mostraram que houve modificação qualitativa na forma de analisar as posições assumidas no ambiente escolar. Não foi observada influência estatisticamente significativa do Programa no questionário sobre as atividades de vida diária – versão para os pais (Instrumento 4) e na avaliação das amplitudes de movimento articular (Instrumento 6). Concluiu-se com este estudo que o Programa Postural para Escolares do Ensino Fundamental foi eficiente na melhoria da execução das AVD’s dos participantes, especialmente nos atos de sentar e permanecer sentado para escrever, assim como, na aplicação da postura sentada para escrever em sala de aula.

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Posture is one of the most worrying problems dentists face. That is because of the high incidence of low back pathologies regarding the professional activity, despite the development on the field of Dental Ergonomics. This work took place at the dental schoolclinic at a Federal University, and it was grounded on the Ergonomic Principles in the workplace. Its main objective was to analyze the determinants of inadequate posture adopted by students inasmuch as the adoption of non ergonomic methods at the school-clinic may influence them to develop inadequate postures in their working environment. The analysis of the activity showed us that it requires some complex procedures in the patient s mouth. Thus, when the students carry out the activity, they start to adopt, although unconsciously, inadequate postures which will make easier the visual accuracy and the access to the operation focus. In case there is no internal (body awareness) or external warning mechanisms (the professor s or the partner s counseling) regarding posture or possible risks which lead them to self-correction, the students become vulnerable to osteomuscle disorders. The time pressure, because the students are expected to perform their task in a predetermined clinical time. The facts related to each patient s variability as well as the stress caused by the expectations to get their work done in time make the students to advance it believing they will waste time if they help their partners or using an indirect view. We could also notice that there was no assistant to perform the job of minor ones, as well as there was no professor who could actually connect the knowledge on Ergonomics to its working practice. The conclusions of this work stand out the need of widen the discussion at the academic environment regarding health professionals in places such as universities. The ergonomic principles in the workplace aim a multidisciplinary analysis based on the experience of students, professors, staff members and janitors that can contribute to some reflection upon the issue and consequently actions which will bring positive changes at the working environment

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Resumen de la autora en catalán

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A prevalência de dor lombar e cervical na adolescência é tão elevada quanto nos adultos e seu início, na adolescência, aumenta o risco de desenvolver dor crônica na vida adulta. Existem poucos estudos que tenham investigado como são os hábitos posturais dos adolescentes durante o tempo que estão em atividades passivas em casa e se esses hábitos estão associados à dor lombar e à dor cervical. Objetivo: Investigar a prevalência de dor lombar (DL) e de dor cervical (DC) em adolescentes e suas associações com hábitos posturais domiciliares enquanto estão assistindo a TV e/ou usando o computador. Métodos: Estudo transversal com adolescentes de uma escola pública de ensino médio do Rio de Janeiro. Os estudantes responderam questões relativas a variáveis sociodemográficas, ao estilo de vida, aos hábitos posturais (ilustrações), ao tempo assistindo a TV, ao tempo usando o computador, ao tempo usando o videogame e sobre a presença da DL e da DC. Foi utilizada regressão logística multivariada para analisar a associação entre hábitos posturais domiciliares e dor lombar e cervical. Resultados: Foram 1102 participantes. A prevalência de DL foi de 46,8% (18,2% dor lombar crônica [DLC] e 28,6% dor lombar aguda [DLA]. A prevalência de dor cervical aguda (DCA) foi de 32,9%. Posturas slump (excessivamente relaxadas) ao assistir a TV e ao usar o computador de mesa estiveram associadas com DLC (RC [razão de chances] 3,22, IC 95% 1,38 7,5 e RC 1,7, IC 95% 1,06 2,73). Participantes que assistiam a TV sentados na cama tiveram uma RC de 2,14 (IC 95% 1,06 4,32) para DLA e os que usavam o notebook em decúbito ventral na cama tiveram uma RC de 2,26 (IC 95% 1,02 5,01) para DLA. Os participantes que assistiam a TV em decúbito dorsal por 2 horas ou mais tiveram uma RC de 6,21 (IC 95% 1,45 26,52) para DCA. Aqueles que disseram que mudavam de postura com frequência, ao usar o computador de mesa por 2 horas ou mais, tiveram uma RC de 0,34 (IC 95% 0,14 0,85) para DCA. Conclusão: Os nossos achados apoiam a elevada prevalência de DL e de DC na adolescência e adicionam a associação com os hábitos posturais domiciliares.

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Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) consiste numa das primeiras causas de mortalidade e morbilidade em Portugal. Esta lesão do Sistema Nervoso Central (SNC) desencadeia alterações ao nível do controlo postural (CP), que interferem com a recuperação funcional dos indivíduos. Objetivo: Deste modo, torna-se premente descrever as alterações do CP do tronco através da análise dos alinhamentos dos segmentos corporais do tronco no grupo de indivíduos selecionados, face à aplicação de um programa de intervenção baseado nos princípios do Conceito de Bobath. Metodologia: Estudo de série de casos, em seis indivíduos com alterações neuromotoras decorrentes de AVE, os quais foram avaliados antes e após o plano de intervenção segundo a abordagem baseada nos princípios do Conceito de Bobath, através do registo observacional, da Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF), da utilização do Software de Avaliação Postural (SAPO) e da Plataforma de Pressões da Emed (PPE), modelo AT. Os dados recolhidos foram trabalhados em função do valor médio através do software Excel. Resultados: A análise do SAPO, na posição ortostática observam-se mudanças quer na vista posterior quer nas laterais, indicando uma maior simetria entre hemitroncos, e mudanças nos alinhamentos verticais indicando uma maior aproximação dos 180º. Na PPE observam-se os valores da área plantar, da pressão plantar média e do centro de pressão, tendem globalmente a uma maior semelhança e simetria. Quanto à CIF também se verificou uma diminuição da restrição na participação e limitação na atividade. Conclusão: A intervenção baseada no processo de raciocínio clínico aparenta introduzir os estímulos necessários à reorganização funcional do SNC lesado, produzindo melhorias ao nível dos alinhamentos dos segmentos corporais e desta forma melhorar a atividade muscular.

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A Sequência de Movimento de Sentado para de Pé (SMSP) é um marco importante na independência funcional da criança, sendo a sua qualidade afetada em casos de alteração do controlo postural do tronco. É por isso motivo de especial foco neste estudo, como elemento avaliativo e interventivo. Este estudo tem como objetivo a análise da modificação de componentes motores relacionados com o controlo postural, durante a SMSP, em 5 crianças com alterações neuromotoras, face à aplicação de um programa de intervenção baseado no Tratamento de Neuro Desenvolvimento (TND). Foi para tal utilizada a análise cinemática da SMSP - nomeadamente as variáveis “variação do deslocamento dos segmentos cabeça e tronco” e “variação do ângulo perna-pé” entre o momento inicial e o seat-off – complementada com a aplicação do Teste de Medida da Função Motora 88 (TMFM-88) e a Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde-Versão Crianças e Jovens (CIF-CJ), bem como a avaliação de componentes de movimento com recurso a registo de imagem. A análise cinemática demonstrou uma diminuição do deslocamento dos segmentos cabeça e tronco na maioria dos casos, bem como uma maior mobilidade da tíbia sobre pé. Verificou-se um aumento do score final do TMFM-88, em todos os casos. A CIF-CJ não evidenciou alterações entre o início e o término do período de intervenção. O registo de imagem demonstrou alterações positivas visíveis no alinhamento de segmentos, nível de atividade, controlo postural, e recurso a estratégias compensatórias no conjunto postural sentado e na SMSP. Após o período de intervenção as crianças deste estudo evidenciaram modificações positivas nas variáveis em estudo, nomeadamente 1) diminuição do deslocamento dos segmentos cabeça e tronco na fase inicial da SMSP, 2) aumento da variação do ângulo perna-pé na fase inicial da SMSP, 3) aumento do score total da TMFM-88, 4) alteração positiva dos componentes de movimento alinhamento de segmentos e nível de atividade e 5) redução do recurso a estratégias compensatórias de movimento na SMSP. Estas modificações sugerem um controlo postural mais eficiente.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Purpose: To investigate the impact of glaucomatous visual impairment on postural sway and falls among older adults.Methods: The sample comprised 72 community-dwelling older adults with open-angle glaucoma, aged 74.0 5.8 years (range 62 to 90 years). Measures of visual function included binocular visual acuity (high-contrast), binocular contrast sensitivity (Pelli- Robson) and binocular visual fields (merged monocular HFA 24-2 SITA-Std). Postural stability was assessed under four conditions: eyes open and closed, on a firm and on a foam surface. Falls were monitored for six months with prospective falls diaries. Regression models, adjusting for age and gender, examined the association between vision measures and postural stability (linear regression) and the number of falls (negative binomial regression). Results: Greater visual field loss was significantly associated with poorer postural stability with eyes open, both on firm (r = 0.34, p < 0.01) and foam (r = 0.45, p < 0.001) surfaces. Eighteen (25 per cent) participants experienced at least one fall: 12 (17 per cent) participants fell only once and six (eight per cent) participants fell two or more times (up to five falls). Visual field loss was significantly associated with falling; the rate of falls doubled for every 10 dB reduction in field sensitivity (rate ratio = 1.08, 95% CI = 1.02–1.13). Importantly, in a model comprising upper and lower field sensitivity, only lower field loss was significantly associated with the number of falls (rate ratio = 1.17, 95% CI = 1.04–1.33). Conclusions: Binocular visual field loss was significantly associated with postural instability and falls among older adults with glaucoma. These findings provide valuable directions for developing falls risk assessment and falls prevention strategies for this population.

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Purpose: First-eye cataract surgery can reduce the rate of falls among older adults, yet the effect of second-eye surgery on the rate of falling remains unclear. The present study investigated the effect of monocular and binocular simulated cataract blur on postural stability among older adults. Methods: Postural stability was assessed on 34 healthy older adults (mean 68.2 years, SD 3.5) with normal vision, using a portable force platform (BT4, HUR Labs, Finland) which collected data on centre of pressure (COP) displacement. Stability was assessed on firm and foam surfaces under four binocular viewing conditions using Vistech filters to simulate cataract blur: [1] best-corrected vision both eyes; [2] blur over non-dominant eye, [3] blur over dominant eye and [4] blur over both eyes. Binocular logMAR visual acuity, Pelli-Robson contrast sensitivity and stereoacuity were also measured under these viewing conditions and ocular dominance measured using the hole-in-card test. Generalized estimating equations with an exchangeable correlation structure examined the effect of the surface and vision conditions on postural stability. Results: Visual acuity and contrast sensitivity were significantly reduced under monocular and binocular cataract blur compared to normal viewing. All blur conditions resulted in loss of stereoacuity. Binocular cataract blur significantly reduced postural stability compared to normal vision on the firm (COP path length; p=0.013) and foam surface (anterior-posterior COP RMS, COP path length and COP area; p<0.01). However, no significant differences in postural stability were found between the monocular blur conditions compared to normal vision, or between the dominant and non-dominant monocular blur conditions on either the firm or foam surfaces. Conclusions: Findings indicate that binocular blur significantly impairs postural stability, and suggests that improvements in postural stability may justify first-eye cataract surgery, particularly during somatosensory disruption. Postural stability was not significantly impaired in the monocular cataract blur conditions compared to the normal vision condition, nor was there any effect of ocular dominance on postural stability in the presence of monocular cataract blur.

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Visual impairment is an important contributing factor in falls among older adults, which is one of the leading causes of injury and injury-related death in this population. Visual impairment is also associated with greater disability among older adults, including poorer health-related quality of life, increased frailty and reduced postural stability. The majority of this evidence, however, is based on measures of central visual function, rather than peripheral visual function. As such, there is comparatively limited research on the associations between peripheral visual function, disability and falls, and even fewer studies involving older adults with specific diseases which affect peripheral visual function, the most common of which is glaucoma. Glaucoma is one of the leading causes of irreversible vision loss among older adults, affecting around 3 per cent of adults aged over 60 years. The condition is characterised by retinal nerve fibre loss, primarily affecting peripheral visual function. Importantly, the number of older adults with glaucomatous visual impairment is projected to increase as the ageing population grows. The first component of the thesis examined the cross-sectional association between glaucomatous visual impairment and health-related quality of life (Study 1a), functional status (Study 1b) and postural stability (Study 1c) among older adults. A cohort of 74 community-dwelling adults with glaucoma (mean age 74.2 ± 5.9 years) was recruited and completed a baseline assessment. A number of visual function measures was assessed, including central visual function (visual acuity and contrast sensitivity), motion sensitivity, retinal nerve fibre analysis and monocular and binocular visual field measures (monocular 24-2 and binocular integrated visual fields (IVF): IVF-60 and IVF-120). The analyses focused on the associations between the outcomes measures and severity and location of visual field loss, as this is the primary visual function affected by glaucoma. In Study 1a, we examined the association between visual field loss and health-related quality of life, measured by the Short Form 36-item Health Survey (SF-36). Greater binocular visual field loss, on both IVF measures, was associated with lower SF-36 physical component scores, adjusted for age and gender (Pearson's r =|0.32| to |0.36|, p<0.001). Furthermore, inferior visual field loss was more strongly associated with the SF-36 physical component than superior field loss. No association was found between visual field loss and SF-36 mental component scores. The association between visual field loss and functional status was examined in Study 1b. Functional status outcomes measures included a physical activity questionnaire (Physical Activity Scale for the Elderly, PASE), performance tests (six-minute walk test, timed up and go test and lower leg strength) and an overall functional status score. Significant, but weak, correlations were found between binocular visual field loss and PASE and overall functional status scores, adjusted for age and gender (Pearson's r =|0.24| to |0.33|, p<0.05). Greater inferior visual field loss, independent of superior visual field loss, was significantly associated with poorer physical performance results and lower overall functional status scores. In Study 1c, we examined the association between visual field loss and postural stability, using a swaymeter device which recorded body movement during four conditions: eyes open and closed, on a firm and foam surface. Greater binocular visual field loss was associated with increased postural sway, both on firm and foam surfaces, independent of age and gender (Pearson’s r =|0.44| to |0.46|, p <0.001). Furthermore, inferior visual field was a stronger contributor to postural stability, more so than the superior visual field, particularly on the foam condition with the eyes open. Greater visual field loss was associated with a reduction in the visual contribution to postural sway, which underlies the observed association with postural sway. The second component of the thesis examined the association between severity and location of visual field loss and falls during a 12-month longitudinal follow-up. The number of falls was assessed prospectively using monthly fall calendars. Of the 71 participants who successfully completed the follow up (mean age 73.9 ± 5.7 years), 44% reported one or more falls, and around 20% reported two or more falls. After adjusting for age and gender, every 10 points missed on the IVF-120 increased the rate of falls by 25% (rate ratio 1.25, 95% confidence interval 1.08 - 1.44) or every 5dB reduction in IVF-60 increased the rate of falls by 47% (rate ratio 1.47, 95% confidence interval 1.16 - 1.87). Inferior visual field loss was a significant predictor of falls, more so than superior field loss, highlighting the importance of the inferior visual field area in safe and efficient navigation. Further analyses indicated that postural stability, more so than functional status, may be a potential mediating factor in the relationship between visual field loss and falls. Future research is required to confirm this causal pathway. In addition, the use of topical beta-blocker medications was not associated with an increased rate of falls in this cohort, compared with the use of other topical anti-glaucoma medications. In summary, greater binocular visual field loss among older adults with glaucoma was associated with poorer health-related quality of life in the physical domain, reduced functional status, greater postural instability and higher rates of falling. When the location of visual field loss was examined, inferior visual field loss was consistently more strongly associated with these outcomes than superior visual field loss. Insights gained from this research improve our understanding of the association between glaucomatous visual field loss and disability, and its link with falls among older adults. The clinical implications of this research include the need to include visual field screening in falls risk assessments among older adults and to raise awareness of these findings to eye care practitioners and adults with glaucoma. The findings also assist in developing further research to examine strategies to reduce disability and prevent falls among older adults with glaucoma to promote healthy ageing and independence for these individuals.

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Background Little or no research has been done in the overweight child on the relative contribution of multisensory information to maintain postural stability. Therefore, the purpose of this study was to investigate postural balance control under normal and experimentally altered sensory conditions in normal-weight versus overweight children. Methods Sixty children were stratified into a younger (7–9 yr) and an older age group (10–12 yr). Participants were also classified as normal-weight (n = 22) or overweight (n = 38), according to the international BMI cut-off points for children. Postural stability was assessed during quiet bilateral stance in four sensory conditions (eyes open or closed, normal or reduced plantar sensation), using a Kistler force plate to quantify COP dynamics. Coefficients of variation were calculated as well to describe intra-individual variability. Findings Removal of vision resulted in systematically higher amounts of postural sway, but no significant BMI group differences were demonstrated across sensory conditions. However, under normal conditions lower plantar cutaneous sensation was associated with higher COP velocities and maximal excursion of the COP in the medial-lateral direction for the overweight group. Regardless of condition, higher variability was shown in the overweight children within the 7–9 yr old subgroup for postural sway velocity, and more specifically medial–lateral velocity. Interpretation In spite of these subtle differences, results did not establish any clear underlying sensory organization impairments that may affect standing balance performance in overweight children compared to normal-weight peers. Consequently, it is believed that other factors account for overweight children's functional balance deficiencies.