1000 resultados para Efeito de intervalo


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O intervalo entre a dessecação e a semeadura da cultura de interesse comercial pode favorecer o crescimento e desenvolvimento dessas plantas e, conseqüentemente, aumentar sua produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes intervalos de dessecação e uso de diferentes tipos de plantas de cobertura na fertilidade do solo, no teor nutricional e no crescimento inicial da cultura do milho. O experimento foi realizado em condições controladas de casa de vegetação, sendo constituído dos seguintes tratamentos: quatro intervalos de dessecação antecedendo a cultura comercial, que corresponderam a 21, 14, 7 e 0 dias, em interação com três espécies de cobertura vegetal; Crotalaria juncea (crotalária); Pennisetum americanum (milheto) e Brachiaria brizantha cv. marandu (braquiária). O maior intervalo entre a dessecação e a semeadura do milho aumentou o teor de MO, P e K no solo; o teor desses dois nutrientes no solo depende da planta de cobertura em questão. O milho apresentou maior absorção de N, P e K, em razão do maior intervalo de dessecação das plantas de cobertura. O crescimento do milho foi favorecido em razão dos maiores intervalos de dessecação das espécies de cobertura, devendo ser respeitado o intervalo superior a 14 dias para maior disponibilidade de nutrientes às plantas.

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Vacas da raça Holandesa não-lactantes, distribuídas em dois grupos, foram sincronizadas com o protocolo Ovsynch modificado. No dia sete (dia 0 = dia do segundo GnRH), o grupo 7 (G-7; n=19) recebeu CIDR usado previamente por cinco dias e 100mcg de GnRH, e o grupo 14 (G-14; n=21), CIDR e 25mg de PGF2alfa. No dia 14 foi aspirado o folículo dominante (FD), trocado o CIDR usado por um novo e foram aplicados 25mg de PGF2alfa. Iniciou-se o tratamento com FSH 36h depois, removeu-se o CIDR com o sétimo FSH e aplicou-se GnRH 36h depois. As inseminações foram feitas 12 e 24h depois. Recuperaram-se os embriões sete dias depois da inseminação artificial. O diâmetro do FD no G-7 foi 13,1±0,57mm no dia sete e 11,2±0,57mm no dia 14. O diâmetro FD persistente no G-14 aumentou de 12,6±0,55mm no dia sete para 16,4±0,55mm no dia 14 (P<0,001). O número de folículos >8mm, 48h após o início do tratamento com FSH, foi maior (P<0,05) no G-7 (15,6±0,05) que no G-14 (12,5±0,05). Não foi detectado efeito de tratamento sobre o número de corpos lúteos e de embriões. O menor intervalo entre recrutamentos foliculares aumentou o número de folículos recrutados, porém não alterou a quantidade e a qualidade dos embriões produzidos.

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Sessenta e duas fêmeas eqüinas foram distribuídas ao acaso em dois grupos experimentais de acordo com o intervalo da penúltima à última inseminação artificial de cada ciclo (48h ou 72h). As éguas foram rufiadas e inseminadas às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir do momento em que apresentavam um folículo de 3,0 a 3,5 cm de diâmetro, com sêmen de apenas um garanhão de fertilidade comprovada, diluído para um volume inseminante de 10 mL com diluidor de mínima contaminação. As taxas de concepção referentes ao primeiro ciclo, para os intervalos de 48h e 72h foram de 66,67% (24/36) e 65,22% (15/23), respectivamente, sendo as taxas de concepção/ciclo de 53,45% (31/58) e 56,76% (21/37), na mesma ordem anterior. Com base nos resultados obtidos, recomendam-se inseminações às segundas, quartas e sextas-feiras, sem perda da fertilidade.

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Introduction: The rest interval between bouts is a crucial variable of resistance training to ensure recovery of neuromuscular capacity. Objective: To compare the effect of rest interval between repeated bouts of resistance training on neuromuscular capacity of trained men. Methods: Eight resistance-trained men (21.6 +/- 3.3 years, 75.1 +/- 11.3 kg, 178.2 +/- 6.8 cm) performed two randomized and crossover resistance exercise bouts, repeated with rest interval of 24h or 48h. The bouts consisted of horizontal, inclined and declined bench press performed with five sets of 10 repetitions with an intensity of 70% of one repetition maximum (1RM) for each exercise. Neuromuscular performance post-exercise bout (strength, power and speed), was assessed with an accelerometer (Myotest (R)), with a load of 50% 1RM, in the bench press exercise. Results: Both sessions (24 and 48h) showed significant reduction (P < 0.05) in the neuromuscular capacity (strength, power and speed) post-exercise bout, returning to baseline values within 24h (P> 0.05). Conclusion: The results suggest that the rest interval of 24h is sufficient for recovery of neuromuscular performance in upper limbs of resistance-trained men.

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Objetivo: avaliar o efeito do intervalo de tempo entre o nascimento de gêmeos sobre a morbidade e a mortalidade neonatal do segundo gemelar. Métodos: realizamos um estudo retrospectivo em 50 gemelíparas atendidas na Maternidade Pró-Matre de Vitória que pariram 100 recém-natos vivos, por via vaginal, com peso superior a 500 g e sem malformações maiores. Separamos os recém-natos em G1 (primeiro gêmeo) e G2 (segundo gêmeo). Foram considerados como indicativos de morbidade neonatal: asfixia ao nascimento, caracterizada pelo índice de Apgar inferior a 7, no 1º minuto de vida; síndrome do desconforto respiratório, apurada à luz de dados clínicos e radiológicos, e tempo de internação hospitalar superior a 4 dias. Foi analisada também a mortalidade intra-hospitalar. Quanto ao estudo do intervalo de tempo de parturição entre os gêmeos (deltat), realizamos pontos de corte de 5 em 5 minutos, até 35 minutos. Fizemos, também, análise por faixas de tempo: deltat até 5 minutos, de 6 a 10, de 11 a 15, de 16 a 20 e de 21 a 150 minutos. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre a morbidade/mortalidade do segundo gêmeo em relação ao primeiro, considerando os níveis de cortes e faixas de tempo referidos. Conclusão: o intervalo de tempo de parturição entre G1 e G2 não influenciou a morbidade e mortalidade do segundo gemelar, impondo-se, contudo, na assistência à parturição do segundo gemelar, individualizar as particularidades de cada caso, não contemplando a ansiedade por meio de procedimentos intempestivos e potencialmente danosos.

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Este experimento foi conduzido na Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite, situada em Coronel Pacheco, MG, de outubro de 1995 a outubro de 1997, para avaliar o efeito de cinco doses de nitrogênio (zero, 100, 200, 400 e 600 kg/ha/ano) e três intervalos de cortes (2, 4 e 6 semanas, nas chuvas, e 4, 6 e 8 semanas, na seca) na produção de matéria seca e teor de proteína bruta do capim tifton 85. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, em parcelas divididas e três repetições. Nas parcelas foram alocados os intervalos de cortes, e nas subparcelas, as doses de nitrogênio. A produção anual de matéria seca do tifton 85 cresceu com a dose de nitrogênio até a aplicação de 600 kg/ha/ano, e até o intervalo de cortes de quatro semanas, nas chuvas, e seis semanas, na seca. A maior produção de matéria seca foi de 23,1 t/ha/ano, com 17,8 t/ha obtidas na época das chuvas. A menor produção foi de 2,6 t/ha/ano, sendo 1,9 t/ha alcançada nas chuvas. O teor de proteína bruta aumentou com a elevação da dose de nitrogênio até 600 kg/ha/ano, tanto nas chuvas quanto na seca, e com a redução do intervalo de cortes, na seca. Nas chuvas, não houve efeito do intervalo de cortes sobre o teor de proteína bruta. O teor máximo de proteína bruta obtido foi de 21,7%. A persistência do tifton 85 foi comprometida pela ausência da adubação nitrogenada e pelo menor intervalo de cortes.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do glyphosate e da mistura comercial paraquat + diuron, bem como o efeito do intervalo entre as aplicações desses herbicidas e a semeadura da soja, sobre o controle e a rebrota de Digitaria insularis, Synedrellopsis grisebachii e Leptochloa filiformis. O experimento foi conduzido em área de soja em sistema de plantio direto, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados com nove tratamentos e quatro repetições. Foram avaliados os seguintes tratamentos: glyphosate no dia da semeadura e um, dois e cinco dias antes desta; paraquat + diuron 20 dias antes e no dia da semeadura; glyphosate 10 dias antes da semeadura e paraquat + diuron no dia da semeadura; glyphosate 15 dias antes da semeadura e paraquat + diuron no dia da semeadura; glyphosate 20 dias antes da semeadura e paraquat + diuron no dia da semeadura; e testemunha infestada. Verificou-se controle satisfatório e impedimento de rebrota de D. insularis e L. filiformis quando o glyphosate foi aplicado cinco dias antes da semeadura da soja ou quando foi realizada aplicação seqüencial de glyphosate e paraquat + diuron. Aplicações seqüenciais da mistura comercial de paraquat + diuron não foram eficientes no controle e no impedimento da rebrota de D. insularis e L. filiformis. S. grisebachii mostrou-se tolerante ao glyphosate.

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Na inseminação artificial de suínos, são utilizados de 9 a 12 bilhões de espermatozóides por fêmea inseminada. A utilização de menor número de espermatozóides, sem interferir na performance reprodutiva das fêmeas, poderia otimizar o uso dos machos e reduzir os custos de inseminação. Esta tese foi dividida em três experimentos para avaliar o efeito da redução do número de espermatozóides por fêmea inseminada com a técnica tradicional ou intra-uterina. No experimento 1 foram utilizadas 218 leitoas Camborough 22 inseminadas em três intervalos antes da ovulação (0-12, 13-23 e 24-30 h), com doses inseminantes contendo 1,5 bilhão de espermatozóides e armazenadas por 0-48 h ou 96-120 h. As leitoas receberam uma única inseminação. As fêmeas foram abatidas aos 30,83,7 dias de gestação e o trato genital foi removido para contagem do número de corpos lúteos e embriões totais. A taxa de prenhez foi influenciada pelo intervalo inseminação-ovulação quando o sêmen foi armazenado por 96-120 h (P<0,05). Da mesma forma, a interação tempo de armazenamento do sêmen e o intervalo inseminação-ovulação afetou (P<0,05) o número de embriões totais e a sobrevivência embrionária. Quando o período de armazenamento do sêmen foi de 120 h e o intervalo inseminação-ovulação de 24-30 h, foi observada redução no número de embriões totais e na sobrevivência embrionária. No experimento 2 foi avaliado o efeito do intervalo inseminação-ovulação e do número de espermatozóides na dose inseminante em fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina. Foram utilizadas 66 matrizes pluríparas da linhagem Camborough 22. As fêmeas foram distribuídas em quatro tratamentos (doses de 1 ou 2 bilhões de espermatozóides diluídos em 60 ml e intervalo inseminação-ovulação de 0-24 e 25-36 h). As fêmeas receberam uma única inseminação intra-uterina. No momento da inseminação, não foi observado refluxo de sêmen. A passagem do cateter pela cérvix foi possível em todas as fêmeas. Foi observada presença de sangue em 1,7% das fêmeas. Aos 314,3 dias de gestação, as fêmeas foram abatidas e o trato genital foi removido para a contagem dos corpos lúteos e número de embriões totais. A taxa de prenhez e a sobrevivência embrionária não foram afetadas pelo número de espermatozóides ou pelo intervalo inseminação-ovulação. O número de embriões totais não foi influenciado pelo número de espermatozóides, mas foi reduzido para o intervalo inseminação-ovulação de 25-36 h comparado a 0-24 h (P<0,05). No experimento 3 foram utilizadas 298 fêmeas Camborough 22 com o objetivo de comparar o desempenho reprodutivo de fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina e a tradicional. As fêmeas foram distribuídas em dois tratamentos: T1 – inseminação intra-uterina com doses inseminantes contendo 0,5 bilhão de espermatozóides em um volume total de 20 ml; T2 - inseminação tradicional com doses inseminantes contendo 3,0 bilhões de espermatozóides em um volume total de 90 ml. As fêmeas receberam múltiplas inseminações. Foi possível a realização da inseminação intra-uterina em 98,1% das fêmeas. A presença de sangue, na extremidade do cateter ou espiral da pipeta de inseminação intra-uterina, foi observada em 8,4 % das fêmeas. As taxas de prenhez e de parto ajustada não diferiram entre os tratamentos. No entanto, o tamanho da leitegada foi menor (P<0,05) na IAU quando comparado à tradicional. Na inseminação artificial tradicional, em leitoas, é possível utilizar 1,5 bilhão de espermatozóides sem que as taxas de prenhez, número de embriões totais e sobrevivência embrionária sejam comprometidas. Para a inseminação intra-uterina, a utilização de 1 bilhão de espermatozóides não compromete o desempenho reprodutivo.

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Reguladores de crescimento aplicados às plantas de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) podem ser lavados em função da ocorrência de chuvas. Chuvas que ocorrem próximas à época de aplicação podem ocasionar elevada perda e necessidade de reaplicação dos produtos visando à taxa de crescimento desejada. Avaliou-se o efeito do intervalo de tempo entre a ocorrência de chuva simulada e a aplicação de cloreto de mepiquat e cloreto de chlormequat no algodoeiro no crescimento das plantas, além de estimar a necessidade de reaplicação dos reguladores. Plantas de algodão foram cultivadas em vasos de 12 L que permaneceram em casa de vegetação. Os reguladores de crescimento foram aplicados 40 dias após a emergência, quando 50% das plantas apresentavam botão floral. A chuva foi simulada 1, 2, 4, 6 e 24 horas após a aplicação dos reguladores. Determinou-se a altura das plantas antes da aplicação dos produtos e a cada 3 dias até o 30º dia. Na colheita, foi avaliado o número de ramos e estruturas reprodutivas, com posterior determinação da massa da matéria seca. Também foi determinado o crescimento acumulado e taxa de crescimento das plantas. Os dois reguladores reduziram a massa da matéria seca das plantas, independente do intervalo para ocorrência da chuva. O crescimento excessivo das plantas foi controlado, porém, com eficiência reduzida quanto menor o intervalo para simulação de chuva. em todos os períodos avaliados houve perda de produtos, com necessidade de reaplicação. A taxa de reaplicação de cloreto de mepiquat para os diferentes intervalos de chuva foi, em média, 17% maior.

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O presente trabalho objetivou adaptar um procedimento mecânico para o isolamento de folículos pré-antrais a partir de ovários de Cebus apella. Para isso, foi testado o efeito do intervalo de cortes seriados do tissue chopper sobre o número de folículos pré-antrais isolados a partir de ovários (n=6) de três fêmeas de C. apella, duas pré-púberes e uma adulta. Os ovários foram divididos em quatro partes iguais e fragmentados com auxílio de um tissue chopper, ajustado para a realização de secções seriadas a intervalos de 250, 500, 750 e 1000µm, respectivamente. Os folículos isolados foram contados em câmara de Neubauer e classificados em primordiais, primários e secundários. O número (média ± EP) de folículos pré-antrais isolados de 1/4 de ovário variou de 68.330+17.590, no intervalo de corte de 1.000µm, a 300.830+111.460, no intervalo de corte de 500µm, o de melhores resultados. O diâmetro médio dos folículos pré-antrais isolados variou de 11,6µm a 27, 8µm.

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Os tempos de reação manuais e sacádicos (TRMs e TRSs) são reduzidos quando um sinal de aviso precede o aparecimento do alvo. O decréscimo nos TRSs observados depois do desaparecimento do ponto de fixação tem sido chamado de efeito de intervalo. Teorias diferentes foram propostas para explicá-lo. De acordo com alguns autores, o desaparecimento também permite ao sistema sacádico gerar uma população separada de TRSs, as sacádicas expressas. No entanto, não há concordância sobre a influência do desaparecimento de um estímulo periférico no TRM. Em dois experimentos, testou-se os efeitos de um desaparecimento visual periférico empregado como um sinal preparatório para os TRMs a um alvo, após intervalos variáveis. Encontrou-se uma redução no TRM para intervalos curtos (200-300 ms) e longos (1300-2000 ms) após o desaparecimento periférico. A distribuição dos TRMs deslocou-se para latências curtas, formando por vezes populações separadas. Visto que os TRMs obtidos em intervalos longos foram afetados pela introdução de sessões capciosas, enquanto que os TRMs em intervalos curtos não o foram, propõe-se que dois mecanismos diferentes estão envolvidos no decréscimo dos TRMs: alerta e expectativa temporal. Nossos dados sustentam a hipótese de que o componente temporal envolvido com os estágios preparatórios das respostas motoras podem ser compartilhados pelos movimentos sacádicos e pelas respostas de apertar botões, permitindo a redução das latências motoras após o desaparecimento visual, dentro do paradigma do intervalo. Nossos dados corroboram o modelo de três componentes do efeito de intervalo. Em nosso ponto de vista, a questão da existência ou não do efeito de intervalo para respostas manuais é essencialmente conceitual.

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OBJETIVO: Estudar o efeito da reperfusão precoce da artéria relacionada ao infarto sobre a dispersão do intervalo QT(deltaQT), e seu valor como marcador de reperfusão coronária e de arritmias ventriculares. MÉTODOS: Foram avaliados 106 pacientes com reperfusão (CR) e 48 pacientes sem reperfusão (SR) que receberam terapia trombolítica na fase aguda do infarto. Foram analisados os eletrocardiogramas realizados na admissão e no 4º dia de evolução. A deltaQT, definido como a diferença entre o maior e o menor intervalo QT, foram medidos no ECG de 12 derivações. RESULTADOS: Na evolução do grupo com reperfusão, houve redução significativa da deltaQT de 89,66±20,47ms para 70,95±21,65ms (p<0,001). Por outro lado, no grupo sem reperfusão, houve aumento significativo da deltaQT de 81,27±20,52ms para 91,85±24,66ms (p<0,001). Análise de regressão logística demonstrou que a magnitude de redução entre a deltaQT pré e pós-trombólise foi o fator independente que identificou mais efetivamente a reperfusão coronária (OR 1,045, p<0,0001; IC 95%). Não houve diferença significativa das medidas de dispersão quando comparados os pacientes que apresentaram arritmias ventriculares nas primeiras 48 h com aqueles sem arritmias. CONCLUSÃO: Esse estudo mostra que a deltaQT reduz significativamente em pacientes com infarto agudo do miocárdio submetidos à trombólise com sucesso, aumentando nos pacientes que evoluem com a artéria fechada. A redução deltaQT entre a situação pré e pós-trombólise foi fator preditor de reperfusão coronária nesses pacientes, não apresentando correlação com arritmias ventriculares.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ensacamento de cachos de bananas (Musa sp. AAA), cultivar Nanicão, em diferentes épocas, na produção e no intervalo entre inflorescência e colheita. O experimento foi realizado no Município de Tietê, SP, em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x3, com quatro repetições. O ensacamento foi efetuado com sacos de polietileno em três épocas: 21/5/96, 17/12/96 e 26/2/97. Foram avaliados o intervalo entre emergência da inflorescência e colheita, a massa do cacho e o comprimento, diâmetro e densidade do fruto. A interação ensacamento x épocas não foi significativa em relação a nenhuma das variáveis. O ensacamento diminuiu o intervalo entre a emergência da inflorescência e a colheita na primeira (21/5/96) e segunda época (17/12/96).

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A influência da ordem de parto (OP) e da duração da lactação (DURLAC) sobre o intervalo desmame-estro (IDE) foi avaliada em 20669 registros de cobertura oriundos de duas granjas comerciais de suínos. As fêmeas foram classificadas de acordo com OP e DURLAC em quatro classes: OP 1, 2, 3-6 e >6; DURLAC 13-15 (somente na granja B), 16-19, 20-22 e 23-26 dias. As fêmeas também foram agrupadas, em oito classes, de acordo com o IDE sendo 0, 1, 2, 3-5, 6-8, 9-12, 13-18 e 19-21 dias. Mais do que 67% e 62% das fêmeas de todas as classes de ordem de parto e duração da lactação, respectivamente, concentraram seu estro entre 3 e 5 dias. Maior percentagem (P<0,05) de fêmeas de OP 3-6 mostraram estro no dia do desmame, em comparação às fêmeas de OP 1 e 2, em ambas as granjas. Fêmeas de OP 1 tiveram maior freqüência de estro (P<0,05) 6-8 dias após o desmame, quando comparadas com fêmeas de ordens de parto mais avançadas, nas duas granjas. Na granja A, fêmeas de OP 1 tiveram IDE mais longo que as fêmeas das outras ordens de parto (P<0,05). O IDE médio não excedeu 7 dias em nenhuma das classes de DURLAC e aumentou à medida que a duração da lactação aumentou (P<0,05). Na granja B, houve efeito da interação entre OP e DURLAC sobre o IDE. Quando foram consideradas as fêmeas de DURLAC 16-19 dias, o período lactacional mais freqüente, fêmeas de OP 1 tiveram IDE mais longo que fêmeas de ordens de parto mais avançadas (P<0,05). Fêmeas de OP 2 e 3-6 com DURLAC de 23- 26 dias tiveram IDE mais longo que fêmeas de outras classes de DURLAC (P<0,05). A freqüência de distribuição das fêmeas de acordo com o IDE e as conseqüências de sua variação no desempenho reprodutivo foram avaliadas na granja B. O IDE médio foi de 4,8 dias e o percentual de fêmeas manifestando estro até 2 dias após o desmame foi de 6,6%. As fêmeas em estro no dia do desmame tiveram taxa de parto inferior à das fêmeas com IDE >1 dia (P<0,05). Fêmeas com IDE de 1, 2, 6-8 e 9-12 dias tiveram taxa de parto menor que a das fêmeas com IDE de 3-5 dias (P<0,05). Fêmeas com IDE curto (0-2 dias) tiveram leitegada subsequente menor (P<0,05) que a das fêmeas com IDE de 13-21 dias. O tamanho da leitegada subsequente também foi menor nas fêmeas com IDE de 6-8 dias, em comparação às fêmeas com IDE de 3-5 dias (P<0,05). Os resultados mostram que o IDE é mais longo nas fêmeas primíparas e em lactações mais longas. O desempenho reprodutivo é influenciado pelo IDE, com o tamanho da leitegada sendo menos afetado que a taxa de parto. Uma redução substancial na taxa de parto é observada nas fêmeas com IDE de 0 e 1 dia.

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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC