16 resultados para Planeamento urbano
em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto
Resumo:
The paper complements Abu-Orf's theory about violent settings by setting out a theory of fear in urban planning in ordinary urban contexts around three arguments: spatialization of fear; (modernist) spatialities and the encounter and political economies of urban fear. The three theoretical arguments are used to re-frame the planning history of Chelas, an affordable housing district in Lisbon, Portugal, and debate the way fear shapes, and is shaped in turn by, planning practice. Confirming that (growing) fear in ordinary urban contexts is not just an effect of the contemporary organization of cities, the paper argues for a theorization of fear that combines global (hegemonic) and a local (discursive/contingent) perspectives in the theorization of urban fear, and advocates for the need to put fear, and its capacity to create a crisis in urban policy, at the heart of planners' agendas.
Resumo:
Theories about institutional transformation in spatial planning, although mainly based on the Anglo-Saxon context, have assumed a dominant role in planning research and theory as means to understand the transformations that have been restructuring planning systems in recent decades in the Western world and beyond. The article, looking at transformations of planning practice through the lenses of the concept of planning cultures, debates the utility of building ‘universal’ theories for spatial planning and advocates for the need for a de-provincialization of planning theories. This is done through a case-study approach applied to the history of the transformation of the retail system in a context characterized by the specificities of the Italian planning context and Southern European cities, namely: the planning processes for, and power relationships underlying, the first shopping malls opened in Palermo, Italy, since 2009 — some decades later than most of Western cities.
Resumo:
In this article, I contribute to recent debates about the concept of neoliberalism and its use as an explanatory concept, through the analysis of urban planning and regeneration policy in Lisbon amidst crisis and austerity. Suggesting a look at neoliberalization from a threefold perspective—the project, governmentalities, and policymaking—I analyze how current austerity-policy responses to the European economic crisis can be understood as a renewed and coherent deployment of neoliberal stances. The article presents implications for urban planning in Lisbon and thus suggests an exploration of the negotiations and clashes of hegemonic neoliberal governmentalities and policies with the local social and spatial fabric. For this exploration, I select a “deviant” case—the Mouraria neighborhood, a “dense” space in which the consequences of policies diverge sharply from expectations. In conclusion, I suggest that neoliberalization (in times of crisis) should be understood as a coherent project compromised by a set of highly ambiguous governmentalities, which bring about contradictory policymaking at the local level.
Resumo:
Este trabalho é o relatório de estágio profissional realizado numa companhia francesa de arquitetura, especializado no planeamento urbano, que se-‐chama AREP. O trabalho desenvolvido teve como objectivo identificar os problemas dos transportes de mercadorias e de logística nas áreas urbanas e da intervenção do planeamento urbano para a mitigação daqueles problemas. Os transportes urbanos de mercadorias são uma prioridade para a definição de políticas num mundo cada vez mais urbanizado. As áreas urbanas necessitam cada vez mais da entrega e recolha de grandes quantidades de mercadorias, resultando na procura de com custos externos elevados e a degradação da qualidade de vida dos residentes. Em 2012, a OECD estimava que as atividades ligadas ao transporte de mercadorias iriam crescer entre 50% e 130% entre 2010 e 2050 nos países da daquela organização. Nos países que não fazem parte da OECD estimava que as atividades iriam crescer entre 250% e 550% durante o mesmo período. Com os problemas já existentes e com o crescimento que está previsto, é importante encontrar soluções que limitem os custos externos e que se encontrem alternativas mais sustentáveis. Tradicionalmente, os formuladores de políticas urbanas tendem a ver os transportes de mercadorias nas áreas urbanas como um problema, em vez de os considerar como um componente essencial do desenvolvimento urbano. Em consequência disso, as políticas implementadas foram desenvolvidas no sentido da restrição na atividade de distribuição de mercadorias. Ao mesmo tempo, os operadores de transporte têm continuado a desenvolver a sua função adequando-‐se às condições impostas com maiores níveis de eficiência. No entanto, este sucesso tem tido muitos custos externos negativos para a economia, a sociedade e o ambiente. Por isso, os transportes urbanos de mercadorias encontram-‐se numa tensão constante entre uma logística eficiente e um desenvolvimento urbano sustentável. Hoje, os decisores políticos começam a alterar a perspectiva sobre a intervenção sobre a circulação de transportes de mercadorias, atendendo à sua importância para a economia urbana e, simultaneamente, à necessidade de reduzir os impactes negativos associados ao transporte de mercadorias. Um dos desafios principais é o de compatibilizar as atividades logísticas e os transportes de mercadorias e a preservação das áreas urbanas, minimizando os impactes, garantindo uma boa qualidade de vida para os residentes. Trata-‐se de um assunto complexo pelos diferentes atores com interesses muitas das vezes conflituantes. A conciliação dos interesses constitui um dos problemas, nomeadamente nas soluções de curto prazo. O espaço disponível para os transportes e as atividades de comércio e serviços emáreas urbanas é limitado. Existe uma grande concorrência sobre o uso do solo urbano entre os diferentes atores.. A necessidade de espaço, conduz a que o sector da logística saía das cidades e se instale nas suas periferias. Esta tendência chama-‐se ‘logistic sprawl’ e tem vários efeitos negativos, por exemplo, o facto de os veículos terem de percorrer maiores distâncias para os seus clientes nas áreas urbanas. Ao mesmo tempo, os residentes, como consumidores, exigem ter uma grande variedade de produtos disponíveis, esquecendo que para isso há a necessidade de os transportar para e dentro da cidade. Quando as políticas de transportes de passageiros em áreas urbanas se tem vindo a concentrar na alteração modal, do transporte em automóvel para os transportes públicos, ou para a utilização da bicicleta ou a marcha a pé, as políticas de transportes de mercadorias devem igualmente potenciar a utilização de transportes alternativos mais sustentáveis do que o transporte em veículos de mercadorias com motores de combustão interna. Hoje em dia, 75% de todos os transportes de mercadorias por via terrestre a distâncias médias ou longas (mais de 50km), são realizados por via rodoviária. A distâncias mais reduzidas (last mile) essa percentagem é de quase 100%. Estes valores não são compatíveis com um desenvolvimento sustentável. O esforço desenvolvido no sentido da promoção dos modos mais sustentáveis, como a ferrovia e a utilização das vias navegáveis, têm encontrado a oposição das empresas de transporte de mercadorias pois a rodovia é mais flexível (entrega porta-‐a-‐porta), com reduzidos custos de utilização de infraestrutura e com custos-‐fixos mais baixos. Uma cooperação integrada e holística entre os diferentes níveis de governação do território é fundamental, sendo desejável uma maior cooperação entre o sector público e privado. As medidas a implementar têm que ter em conta os problemas a curto e longo prazo. Uma grande variedade de medidas (de regulação, de gestão da infraestrutura, de gestão e ordenamento do território, de promoção e de informação, etc.) têm que ser implementadas e coordenadas em conjunto com o sector privado. As medidas isoladas não resolverão os problemas de transporte de mercadorias na cidade, por isso, o desafio é o de implementar um pacote de medidas diferentes que contribua para uma distribuição das mercadorias mais sustentável, tornando as cidades mais habitáveis. Neste relatório, são discutidas e analisadas as diferentes medidas que podem ser implementadas pelos distintos níveis de governança, incluindo a apresentação de alguns case-‐studies.
Resumo:
The scale and speed of China’s urbanization translate into major challenges for sustainability. Could the ‘eco-city’ and ‘low-carbon’ agendas, and the promotion of related pilot cities drive Chinese urban practice towards more environmentally sustainable solutions? We explore this question through a critical review of experience in China, identifying problems relating to the development of space, the treatment of scale and the pursuit of efficiency (the ‘space-scale-efficiency nexus’). China seeks sustainable solutions through eco and low-carbon agendas, but our review finds that current efforts fall short of expectations, and problematic patterns are repeated. We propose that a geo-administrative notion of functional regions could provide a strategic framework to address the range of design, physical and administrative planning problems, ensuring that eco-city and low-carbon city pilots result in comprehensive solutions that can be effectively replicated.
Resumo:
Whilst shopping malls have been explored at length by critical urban studies, there has been little exploration of their role in restructuring the practice of urban and spatial planning. This article uses the shopping mall as an object of study in the light of the neoliberal trends and post-metropolisation in Southern Europe, with the aim of exploring challenges for urban governance and planning practice and with a focus on the role of the ongoing economic crisis. A threefold exploratory framework – the ‘lost-in-time scenario’, the ‘messianic mall model’ and the ‘(im)mature planning explanation’ – is used to make sense of the local versions of shopping mall development in Lisbon (Portugal) and Palermo (Southern Italy). According to findings, we highlight the clash between the multi-scalar nature of shopping malls and the dominance of the municipal scale in regulatory planning frameworks, and the risk that shopping mall development (at least in Southern Europe) may replicate uneven development patterns, reproducing the pre-conditions of the crisis without helping to overcome it.
Resumo:
Tese de doutoramento, Geografia (Planeamento Regional e Urbano), Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, 2014
Resumo:
Tese de doutoramento, Geografia (Planeamento Regional e Urbano), Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, 2015
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado, Ciências da Educação (Administração Educacional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2012
Resumo:
Tese de doutoramento, Energia e Ambiente (Energia e Desenvolvimento Sustentável), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015
Resumo:
Tese de doutoramento, Geografia (Geografia Humana), Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, 2015
Resumo:
Tese de mestrado, Ciências da Educação (Área de especialidade em Administração Educacional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015
Resumo:
Tese de doutoramento, História (Arte, Património e Restauro), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016