6 resultados para Leibniz, Gottfried

em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto


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A presente dissertação tem como objetivo analisar tematicamente a polémica de 1715/16 entre Leibniz e Clarke, não apenas, como é usual, no âmbito das conceções do espaço e do tempo, mas no conjunto dos seus temas metafísicos, teológicos, gnosiológicos e físicos. Na estruturação da dissertação, adquiriu um papel central o confronto dos autores em torno da noção de liberdade, cuja importância é evidente na utilização do princípio da razão suficiente e seus corolários, na distinção entre verdades de razão e verdades de facto, entre os diversos tipos de necessidade, nas conceções alternativas de espaço e de tempo, na alternativa entre átomos e mónadas, na questão dos limites do universo, na relação entre a alma e o corpo, nas teses relativas à providência divina, na forma como se concebe a relação de Deus com a sua máquina, na noção de milagre e nas próprias noções de força e de movimento, pelo menos no que respeita à sua relação com Deus, isto sem desprezar a abordagem direta da própria noção de liberdade. Com este enquadramento, pretende-se mostrar, através de um eloquente exemplo histórico, que as teorias científicas naturais se podem alicerçar em teorias metafísicas e que esses alicerces não têm que se esgotar, mesmo no seio da metafísica, nas questões estritamente cosmológicas, isto para lá de poderem existir influências nunca menosprezáveis de domínios não filosóficos, como é o caso da teologia dogmática. Apesar disto ser evidente na abordagem dos textos, existe uma sistemática menorização contemporânea desta determinação, como se fosse uma idiossincrasia da época ou uma deferência que a ciência tinha de ter numa época ainda obscurecida pela autoridade das igrejas e pela especulação filosófica. Esta abordagem pretende compreender todos os aspetos do pensamento expresso pelos autores na polémica, na sua integralidade, sem reservas de qualquer tipo.

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O presente artigo visa demonstrar que o hermetismo foi uma corrente de pensamento presente (e influente) na modernidade seiscentista apresentando interpretações desta época em que tal tese é relevante, nomeadamente Frances Yates e Paolo Rossi. Este tema é desenvolvido a partir de um autor – Leibniz – do qual se destacam as ligações com o hermetismo, apresentando-se o seu diferendo com Ralph Cudworth, a propósito do tema das naturezas plásticas.

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La fusion entre la logique et la dynamique déclenche chez G. W. Leibniz une réforme de la notion de substance qui altère profondément le rapport entre le Je et le temps. Prototype de la substantialité, miroir de Dieu et expression du Tout créé, le Je dirait beaucoup, notamment Être, Un, Même: la persistance d’un « sujet » logique, d’un « je ne sais quoi » de métaphysique et d’un « personnage » moral. Sous l’angle de la temporalité, le Je véhicule tous les temps possibles et réels, passés et futurs. Il est question donc d’une communauté poly- et pan-chronique qui propose une sorte de synchronie de la diversité temporelle dans la notion complète et dans la force primitive qui semblent ainsi s’incliner vers ou se déplier de l’Eternel.

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El vínculo sustancial es para Leibniz la relación en donde las sustancias simples (mónadas) se unen para integrarse en un compuesto del que surge una sustancialidad colectiva, y no es la mera adición de sustancialidades individuales. El vínculo es fundamental, determinante para el compuesto, pero no para lo simple. Lo conectivo se vuelve definitorio en lo compuesto, de manera que la ontología leibniziana apuesta fuertemente por lo simple, por lo individual, como actualización de lo infinitesimal.

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Em dado ponto da Monadologia, Leibniz determina que os Espíritos são como “uma pequena divindade” no mundo, característica que decorre da sua capacidade de “conhecer” e “imitar” o Autor do universo, ou da harmonia preestabelecida. No entanto, a esta peculiaridade é necessário acrescentar a finitude própria destes seres, decorrente da sua condição de entes criados. Como se conciliam, então, racionalidade e finitude na possibilidade de percepção de que este é o melhor dos mundos possíveis? Ver-se-á como na óptica leibniziana é forçoso considerar o que está em causa no princípio da razão suficiente para penetrar no problema.

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O texto em pauta tem como objectivo discutir a suposta afinidade – tantas vezes propalada – entre o “inato” na concepção leibniziana e o “a-priori” como o compreende Kant. A literatura a respeito, se não exatamente copiosa face a outros temas da Kant-Forschung, é ao menos antiga, remontando, com efeito, ao final do século XVIII, e, portanto, aos primeiros comentários sobre a filosofia recém-chegada (favoráveis ou contrários a ela), publicados em boa medida no Philosophisches Magazin do leibniziano J. A. Eberhard, mas também aos “dicionários” (C.C.E.Schmid; 1786) e “dicionários enciclopédicos” (G.S.A. Mellin; 1797-1804) que já então se propunham a de algum modo suavizar o acesso ao idealismo transcendental. Aquela suposta afinidade – “ainda hoje um clichê corrente” (M.Oberhausen; 1997) –, ela, aqui, será, então, principalmente enfocada por meio dessa literatura inaugural, base de muito equívoco a propósito do “a-priori” kantiano.