10 resultados para Kant

em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto


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O texto em pauta tem como objectivo discutir a suposta afinidade – tantas vezes propalada – entre o “inato” na concepção leibniziana e o “a-priori” como o compreende Kant. A literatura a respeito, se não exatamente copiosa face a outros temas da Kant-Forschung, é ao menos antiga, remontando, com efeito, ao final do século XVIII, e, portanto, aos primeiros comentários sobre a filosofia recém-chegada (favoráveis ou contrários a ela), publicados em boa medida no Philosophisches Magazin do leibniziano J. A. Eberhard, mas também aos “dicionários” (C.C.E.Schmid; 1786) e “dicionários enciclopédicos” (G.S.A. Mellin; 1797-1804) que já então se propunham a de algum modo suavizar o acesso ao idealismo transcendental. Aquela suposta afinidade – “ainda hoje um clichê corrente” (M.Oberhausen; 1997) –, ela, aqui, será, então, principalmente enfocada por meio dessa literatura inaugural, base de muito equívoco a propósito do “a-priori” kantiano.

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En el contexto de la pregunta por el destino de la Teoría Crítica, la discusión entre Honneth y Habermas sobre el cambio en el paradigma de la Filosofía Política y Social con la tesis “de la comunicación al reconocimiento” gira aquí en torno a una reconstrucción crítica de la filosofía de Kant, un Kant ‘moderado’ en un modelo ‘explicativo’ o ‘hermenéutico’, y así ‘irrebasable’ del progreso moral, rompiendo su sistema, y un Kant ‘destrascendentalizado’, apto para fundamentar la necesidad de un diálogo entre la razón y la fe. ¿Por qué Kant y no Hegel, central este último para los dos filósofos alemanes en su superación de las aporías de la primera generación de la Teoría Crítica? Pero ¿dónde queda Marx, tan importante para los fundadores de la Escuela de Fráncfort? Y ¿no había exigido Habermas en 2009 con motivo del aniversario de su discípulo, que Honneth, después de su viaje de Marx a Hegel, hiciera el necesario regreso? De tal manera que en esta vuelta, Honneth trajera en su equipaje lo rescatable rescatado del Idealismo Alemán. Así la historia de la Teoría Critica queda inconclusa

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El artículo se ocupa de analizar la función que la noción kantiana de temperamento desempeña en el interior de la teoría de la libertad práctica. Para ello, se relacionará la exposición de Kant con el planteamiento clásico griego de los temperamentos, con la intención de reconocer en estas condiciones del modo en que sentimos el paso del tiempo y nos relacionamos con el mundo un presupuesto empírico-fisiológico del ejercicio de la propia libertad, que, sin llegar a ser moral, introduce contenidos que la razón sólo intentará reformar, sin tener derecho a eliminarlos enteramente. Con ello, nos proponemos obtener observaciones relevantes para responder suficientemente a la pregunta kantiana ¿qué es el hombre?

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This paper aims to analyze Kant’s concept of Klugheit and how it relates to morality. For Kant, this concept does not belong to the field of morality as it is, according to him, an interested act, therefore only capable of hypothetical imperatives. In this sense, prudence generates at most one’s own happiness, but not necessarily goodness. On the other hand, we reason that prudence plays an important role in promoting man’s moral improvement towards the exercise of virtue. Prudence only holds good, therefore, if understood from a Kantian anthropological point of view.

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«Duas coisas enchem o ânimo de uma admiração e veneração sempre nova e tanto mais crescente quanto mais frequente e mais demoradamente a reflexão se ocupa delas: o céu estrelado acima de mim e a lei moral em mim.” Com estas famosíssimas palavras escritas no papel e incisas em pedra, Immanuel Kant conclui a Crítica da razão prática. No presente artigo pretendo mostrar como esta frase está estreitamente ligada: 1) à doutrina kantiana do sublime e 2) à fundação da lógica do irracional na Critica do Juízo.

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Tese de doutoramento, História e Filosofia das Ciências, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014

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Relatório da prática de ensino supervisionada, Mestrado em Ensino de Filosofia, Universidade de Lisboa, 2014

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«Die Art, wie er den Mechanismus der Natur mit ihrer Zweckmäßigkeit vereiniget, scheint mir eigentlich den ganzen Geist seines Systems zu enthalten»: This quotation, which originated the present essay, is solely extracted from a letter sent by Hölderlin to Hegel, and yet, it condensates three different approaches from the three Tübingen friends to the problem of Kant’s philosophy of religion and to its possible resolution between 1795 and 1796. From this epistolary dialogue emerges a simultaneous study of Kant, originated by the growing dissension towards the orthodox thought of the Stift. The turning point – or the maximum cumulative point – of this discordance happens precisely with the discovery of the «spirit of Kant’s system», as a combined explanation of the religious and philosophical phenomena [«Die Art, wie er den Mechanismus der Natur mit ihrer Zweckmässigkeit vereiniget»]. This, I think, is something which the three friends discover gradually and not independently from the concept of «providence», which Kant himself, according to Hölderlin, had used to «attenuate his antinomies», which Hegel uses in his first religious writings and the initial formation of his own philosophy and which Schelling will later explore in his System of Transcendental Idealism. In a word, providence is consensually the comprehension axis between man, God and nature and, thus, the explanatory link between the antinomical poles which regulate human existence. On the other hand, however – this being the aspect I would like to stress –, this decisive moment for a whole generation, for the history of philosophy itself, means the consummation of a new revolutionary perspective born in Kant, a new vision of the absolute and the divine and, therefore, a new way to write philosophy about philosophy, less philosophical than before, to the extent that the new situation of man and his reflection within the problem ultimately destined them – as is the case in the three young philosophers – to silence and death. The final aim of this essay is, therefore, to know what this «last step of philosophy» is and what dies along with it, what such a step may have meant and what it already foretold in terms of the development of philosophy.

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This paper defends that environmental aesthetics provides a consistent basis for environmental philosophy, whereas aesthetic value plays an important role in the defense and preservation of natural areas. For several environmental philosophers the natural beauty is an inherent part of the ethical concern. Leopold states that “a thing is right when it tends to preserve the integrity, the balance and the beauty of the biotic community”. Notwithstanding, aesthetic value is still not a central issue in the environmental debate. On the other hand, the “positive aesthetics” (Allen Carlson), which is a recent approach that reevaluates “positively” natural beauty in the ethical context, obtains a core of objections. This paper sketches a few arguments defending the contiguity between environmental aesthetics and environmental ethics: (i) the emotional perception of inclusiveness and engagement on the aesthetics appreciation of nature; (ii) the feelings of grace and love toward nature inherent to the nature’s aesthetic appreciation which according Kant announces the moral feeling; (iii) the ecological knowledge of natural beauty in order to understand the full meaning of it, and that includes some natural entities seen as not beautiful.

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Michel Foucault foi um leitor perseverante, embora sui generis, de Kant, e é essa apropriação que iremos analisar. Começaremos pela longa introdução que fez para a sua tradução de Anthropologie in pragmatischer Hinsicht, mostrando aí o insucesso da antropologia pragmática kantiana. Prosseguiremos com o estudo da Crítica kantiana em Les Mots et les Choses, condição que definiu a transição da episteme Clássica para a Moderna, autorizando no entanto, e simultaneamente, a constituição de uma nova metafísica fora das representações e constituindo uma filosofia obcecada pelo homem, ao reduzir o seu campo de saber às “empiricidades” da vida, da linguagem e do trabalho. Nietzsche virá em seu socorro oferecendo com o “desaparecimento do homem” a promessa do renascimento da filosofia. Finalmente, num terceiro ponto, pensaremos a maneira como Foucault se inscreve mais directamente na recepção kantiana, prolongando-a e renovando-a através do destaque que deu ao “diagnóstico da actualidade” e à “ontologia de nós mesmos”, em vez da “analítica da verdade”, bem como à axiologia da revolução; presentes nos textos que escreveu já na década de 80 sobre Was ist Aufklärung? e Der Streit der Facultäten, definindo aí muito da sua própria condição de pensador, público e privado.