2 resultados para revisão da literatura
em Instituto Politécnico de Bragança
Resumo:
Atualmente assistimos a um aumento da população envelhecida, associado a um incremento de doenças crónicas e síndromes geriátricos, entre os quais se evidencia a síndrome da fragilidade. Objetivo: identificar antecedentes, manifestações, caraterísticas e consequências da síndrome da fragilidade nos idosos. Metodologia qualitativa assente na análise de literatura científica. Resultados: As caraterísticas da fragilidade mais prevalentes são, a inabilidade do organismo em manter a homeostasia, alterações da marcha e sarcopenia. Os antecedentes em destaque são os fatores biológicos, físicos e sociais. Sendo os de maior relevância a ausência de suporte social, idade avançada e o género feminino. A consequência mais evidenciada foi o risco de queda nos idosos. Conclusão: a análise de antecedentes da síndrome de fragilidade terá grande importância a nível da prevenção e deteção, tratamento e reabilitação do idoso.
Resumo:
Introdução - O papel dos cuidadores informais junto de pessoas idosas tem vindo a ser considerado pertinente na medida em que proporciona estabilidade e melhor qualidade de vida à pessoa idosa. É uma tarefa praticada na grande maioria por mulheres, originando efeitos sociais e familiares que modificam as relações entre familiares e até entre a rede de amigos. Objetivo - Identificar os efeitos sociais e familiares decorrentes do cuidar de idosos. Método – Trata-se de uma revisão da literatura com busca nas bases de dados eletrónicas: Repositório Científico de acesso aberto de Portugal (RCCAP) e Scielo. Foram selecionados artigos publicados entre os anos 2008 e 2015, a partir da questão de investigação: “Quais os efeitos sociais e familiares decorrentes do cuidar de idosos ”. Resultados - Após análise dos estudos selecionados verificou-se que os cuidadores são predominantemente do sexo feminino, nomeadamente esposa, filha ou neta da pessoa idosa. Apurou-se que existem alterações nas relações sociais e familiares devido ao excesso de tarefas que o cuidar exige. Identificaram-se o impacto financeiro, ausência de apoios sociais e familiares, impactos sociais, sobrecarga física e emocional, impactos na saúde, impacto profissional, a falta ou escassa formação/ preparação para exercer a função de cuidador, a falta ou diminuição do tempo para o casamento e para os filhos, a diminuição do tempo de lazer o que origina o isolamento social, o afastamento da rede de amigos e por último as alterações familiares como efeitos decorrentes do cuidar de idosos. Conclusão - conclui-se que apesar das dificuldades da prática de cuidar, os familiares sentem-se realizados por ser possível proporcionar um final de vida digno ao seu familiar, contudo seria pertinente a existência de formações e o desenvolvimento de estratégias que auxiliem o cuidador informal na execução das suas tarefas.