4 resultados para PHOTOGRAPHIC INTERPRETATION
em Instituto Politécnico de Bragança
Resumo:
O presente relatório foi concretizado no âmbito da Unidade Curricular da Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). A prática educativa desenvolvida no contexto da EPE decorreu numa instituição Particular de Solidariedade Social, com um grupo de 12 crianças, com idades de 4 e 5 anos. No âmbito do contexto do 1.º CEB, a ação pedagógica decorreu num agrupamento de escolas pertencente à rede pública, com um grupo de 18 crianças do 2.º ano de escolaridade, com idades de 6 e 7 anos. Em ambos os contextos, desenvolvemos a ação educativa com o intuito de responder às necessidades e interesses das crianças sendo que tivemos o cuidado de criar um ambiente propício ao desenvolvimento e aprendizagem de saberes de forma lúdica, por gosto e prazer, onde, no dia-a-dia e ao longo da concretização das experiências de ensino/aprendizagem, prevalecesse o diálogo, a escuta, a negociação, a tomada de decisões e a resolução de problemas, de maneira a valorizarmos as crianças como cidadãos ativos, autónomos, responsáveis e capazes de saber fazer, ser e estar. Após definirmos as questões e os objetivos que iriam orientar a nossa investigação, foi fundamental delinearmos um estudo centrado nas abordagens metodológicas qualitativa e quantitativa. Neste sentido, para que fosse possível recolhermos dados que sustentassem o nosso estudo, recorremos a um conjunto de técnicas e instrumentos de recolha de dados, em ambos os contextos, designadamente: à observação participante, às notas de campo e aos registos fotográficos, às produções das crianças, ao inquérito por questionário e, ainda, à entrevista semiestruturada. Desta forma, ao longo da prática educativa, considerando as experiências de ensino/aprendizagem sustentadoras da nossa temática de estudo, procuramos promover atividades que envolvessem o contacto e exploração de diferentes suportes de escrita e leitura do meio envolvente, desafiando, apoiando e incentivando as crianças a desenvolverem o gosto e prazer pela leitura e escrita. Em relação à análise e interpretação das entrevistas semiestruturadas e dos inquéritos por questionário, dirigidas ao grupo de crianças da EPE e do 1.º CEB, respetivamente, percebemos que as crianças inquiridas estavam inseridas num ambiente educativo e familiar que, na sua rotina diária, desenvolvia práticas de literacia diversificadas e que potenciava o contacto com diferentes suportes de escrita e leitura. Com efeito, ao longo da nossa ação, assumimos uma atitude crítica e reflexiva, de modo a responder às necessidades e interesses das crianças, alicerçada em diferentes modos de pensar e agir.
Resumo:
Com o presente relatório de estágio elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, pretendemos interpretar as ideias matemáticas que as crianças do Jardim-de-Infância e os alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico têm em mente. O estágio que, de algum modo, lhe deu forma foi desenvolvido em instituições localizadas na cidade de Bragança, nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016, respetivamente, no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada inserida no Mestrado de Educação Pré-Escolar e Ensino do Primeiro Ciclo do Ensino Básico. Um dos objetivos foi compreender as ideias matemáticas que os mais novos desenvolviam na escola e outro consistiu na análise e interpretação de algumas experiências de ensino e aprendizagem desenvolvidas na área da Matemática. A investigação realizou-se numa ótica qualitativa, tendo como participantes vinte crianças do Jardim-de-Infância e dezanove alunos de uma turma de terceiro ano do Primeiro Ciclo do Ensino Básico. Para a elaboração do estudo, procedeu-se à pesquisa de bibliografia relacionada com a Educação, o Ensino e a Aprendizagem, bem como o de processos matemáticos. As notas de campo e registos fotográficos contribuíram também para a investigação, por certificarem os processos matemáticos. Foi verificado que em contexto de Pré-Escolar, as crianças conseguem perceber quais os conjuntos que apresentam mais elementos, pela associação de objeto com objeto e, em contexto do Primeiro Ciclo, como podem os alunos utilizar a matemática no seu dia-a-dia.
Resumo:
Purpose: Research suggests that nurses and nursing students lack competence in basic electrocardiogram (ECG) interpretation. Self-efficacy is considered to be paramount in the development of one's competence. The aim of this study was to develop and psychometrically evaluate a scale to assess self-efficacy of nursing students in basic ECG interpretation. Materials and methods: Observational cross-sectional study with a convenience sample of 293 nursing students. The basic ECG interpretation self-efficacy scale (ECG-SES) was developed and psychometrically tested in terms of reliability (internal consistency and temporal stability) and validity (content, criterion and construct). The ECG-SES’ internal consistency was explored by calculating the Cronbach's alpha coefficient (α); its temporal stability was investigated by calculating the Pearson correlation coefficient (r) between the participants’ results on a test–retest separated by a 4-week interval. The content validity index of the items (I-CVI) and the scale (S-CVI) was calculated based on the reviews of a panel of 16 experts. Criterion validity was explored by correlating the participants’ results on the ECG-SES with their results on the New General Self-Efficacy Scale (NGSE). 1 Construct validity was investigated by performing Principal Component Analysis (PCA) and known-group analysis. Results: The excellent reliability of the ECG-SES was evidenced by its internal consistency (α = 0.98) and its temporal stability at the 4-week re-test (r = 0.81; p < 0.01). The ECG-SES’ content validity was also excellent (all items’ I-CVI = 0.94–1; S-CVI = 0.99). A strong, significant correlation between the NGSE and the ECG-SES (r = 0.70; p < 0.01) showed its criterion validity. Corroborating the ECG-SES’ construct validity, PCA revealed that all its items loaded on a single factor that explained 74.6% of the total variance found. Furthermore, known-groups analysis showed the ECG-SES’ ability to detect expected differences in self-efficacy between groups with different training experiences (p < 0.01). Conclusion: The ECG-SES showed excellent psychometric properties for measuring the self-efficacy of nursing students in basic ECG interpretation.
Resumo:
Purpose: Nurse ability to recognise patient arrhythmias could contribute to preventing in-hospital cardiac arrest. Research suggests that nurses and nursing students lack competence in electrocardiogram (ECG) interpretation. The aim of this study was to compare the effects of two training strategies on nursing students’ acquisition of competence in ECG interpretation. Materials and methods: A controlled randomised trial with 98 nursing students. Divided in groups of 12–16, participants were randomly allocated to one of the following 3-h teaching intervention groups: 1) traditional instructor-led (TILG), and 2) flipped classroom (FCG). Participants’ competence in ECG interpretation was measured in terms of knowledge (%), skills (%) and self-efficacy (%) using a specifically designed and previously validated toolkit at pre-test and post-test. Two-way MANOVA explored the interaction effect between ‘teaching group’ and ‘time of assessment’ and its impact on participants’ competence. Within-group differences at pre-test and post-test were explored by carrying out paired t-tests. Between-group differences at pre- and post-test were examined by performing independent t-test analysis. Results: There was a statistically significant interaction effect between ‘teaching group’ and ‘time of assessment’ on participants’ competence in ECG interpretation (F(3,190) = 86.541, p = 0.001; Wilks’ Λ = 0.423). At pre-test, differences in knowledge (TILG = 35.12 ± 12.07; FCG = 35.66 ± 10.66), skills (TILG = 14.05 ± 10.37; FCG = 14.82 ± 14.14), self-efficacy (TILG = 46.22 ± 23.78; FCG = 40.01 ± 21.77) and all other variables were non-significant (p > 0.05). At post-test, knowledge (TILG = 55.12 ± 14.16; FCG = 94.2 ± 7.31), skills (TILG = 36.90 ± 16.45; FCG = 86.43 ± 14.32) and self-efficacy (TILG = 70.78 ± 14.55; FCG = 79.98 ± 10.35) had significantly improved, regardless of the training received (p < 0.05). Nonetheless, participants in the FCG scored significantly higher than participants in the TILG in knowledge, skills and self-efficacy (p < 0.05). Conclusion: Flipping the classroom for teaching ECG interpretation to nursing students may be more effective than using a traditional instructor-led approach in terms of immediate acquisition of competence in terms of knowledge, skills and self-efficacy. Further research on the effects of both teaching strategies on the retention of the competence will be undertaken.