3 resultados para Fragaria vesca

em Instituto Politécnico de Bragança


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Wild strawberry, Fragaria vesca L., belongs to Rosaceae family and is commonly found in roadsides and slopes [1]. The most consumed parts of this plant are its sweet small fruits, which constitute a source of vitamins and phenolic compounds, being also used in infusions due to their organoleptic properties and for the treatment of some intestinal disorders [2, 3]. In the present work, F. vesca fruits were evaluated for their nutritional value and further used in the preparation of infusions. The chemical composition of the fruits and corresponding infusions was determined in terms of soluble sugars, organic acids, tocopherols, folates (by HPLC coupled to different detectors), phenolic compounds (by HPLC-DAD/ESI-MS) and mineral elements (atomic absorption spectroscopy). Some of these bioactive compounds were correlated with antioxidant and antibacterial properties evaluated either in infusions as also in hydromethanolic extracts. Carbohydrates were the main macronutrients in the fruits, followed by fat and proteins. Regarding the fatty acids, polyunsaturated fatty acids showed higher prevalence, mainly due to the presence of D-linolenic (Cl8:3n3) and y-linolenic (Cl8:3n6) acids. Sucrose and citric acid were, respectively, the main sugar and organic acid found in the fruits and in its infusions. The microelement found in higher amounts in both samples was manganese, while potassium and calcium were the macroelements present in higher levels in the fruits and infusions, respectively. Both samples presented folates and tocopherols, being ytocopherol the main isoform detected in the fruits, while a-tocopherol was the only isoform quantified in the infusion. The hydromethanolic extract prepared from the fruits gave higher antioxidant and antibacterial activities, namely against Escherichia coli and Pseudomonas aeruginosa, than the infusion; it also showed capacity to inhibit the formation of bacterial biofilm. Both bioactivities are highly correlated with the presence of phenolic compounds, in which the major are ellagic acid derivatives (sanguiin hlO) followed by tlavan 3-ols ((+)catechin) and anthocyanin compounds (pelargonidin-3-glucoside). Although fruits of wild F. vesca are mainly consumed in fresh, this study also proves the potentiality of their infusions as a source of bioactive molecules and properties.

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O morangueiro silvestre (Fragaria vesca L., Rosaceae) está disseminado por toda a Península Ibérica, podendo também ser encontrado na Coreia, América do Norte e Canadá [1]. Apesar dos frutos serem mais consumidos, as partes vegetativas têm sido tradicionalmente usadas devido às suas propriedades tónicas e diuréticas e, em particular as suas decocções são recomendadas no tratamento da hipertensão [2,3]. As propriedades bioativas dos frutos F. vesca têm sido correlacionadas com a presença de compostos fenólicos, nomeadamente ácidos elágicos, procianidinas e flavonóis [4]. No entanto, o perfil fenólico das partes vegetativas é ainda desconhecido. Assim, no presente trabalho foi analisada a composição fenólica de extratos hidrometanólicos e aquosos obtidos a partir de partes vegetativas de amostras comerciais e silvestres de F. Vesca, tendo sido também avaliada a sua atividade antioxidante. Os perfis fenólicos, obtidos por HPLC-DAD-ESI/MS, das amostras comercial e silvestre foram bastante distintos, no entanto, em termos de derivados de ácido elágico, ambas apresentaram o isómero sanguiin h10 como composto maioritário, bem como trímeros de procianidinas e ramnósido de quercetina na amostra comercial e silvestre, respetivamente. A infusão da amostra silvestre apresentou maior atividade captadora de radicais DPPH (EC50= 86.17 μg/mL) e compostos fenólicos (CF = 134.65 mg/g) comparativamente à amostra comercial. A infusão da amostra silvestre mostrou também maior poder redutor, inibição da descoloração do β- caroteno e inibição da formação de TBARS (EC50= 62.23, 12.34 e 3.12 μg/mL, respetivamente); o poder redutor mostrou maior correlação com F e F3O, enquanto o ensaio TBARS se correlacionou mais com DAE e F. A atividade antioxidante da amostra comercial (especialmente o poder redutor e a inibição da descoloração do β- caroteno) revelou uma elevada correlação com a presença de derivados de ácido elágico (DAE), flavonóis (F), flavan-3-óis (F3O) e CF. Os resultados obtidos demonstram o elevado potencial antioxidante das partes vegetativas do morangueiro silvestre, podendo constituir uma nova fonte de compostos bioativos para aplicação na área alimentar e farmacêutica.

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Fragaria vesca L., morango silvestre, pertence à família das Rosaceae e é comumente encontrada nas bermas e taludes [1]. Os seus frutos pequenos e de sabor doce podem ser consumidos em fresco como uma fonte de vitamina C, ou em infusões muito utilizadas no tratamento de vários transtornos intestinais [2]. No presente trabalho, os frutos de F. vesca silvestre foram caracterizados em termos de valor nutricional (hidratos de carbono, proteínas, gordura, cinzas e valor energético), teor em fibra alimentar e perfil em ácidos gordos. Para além disso, os frutos e respetivas infusões foram também caracterizados pelo seu conteúdo em açúcares solúveis, ácidos orgânicos, folatos e tocoferóis por técnicas de HPLC acoplada a detectores de índice de refração, fotodíodos e fluorescência, respetivamente, e também pela sua composição mineral avaliada por espectroscopia de absorção atómica. Os hidratos de carbono foram os macronutrientes maioritários nos frutos, seguidos pela gordura total, cinzas e proteínas. Também demonstraram teores elevados em fibra alimentar, maioritariamente fibra solúvel. Os ácidos linolénico (C18:3n3) e γ-linolénico (C18:3n6) foram os ácidos gordos maioritários, havendo uma prevalência de ácidos gordos polinsaturados. Os frutos e as respetivas infusões apresentaram sacarose, seguida da frutose, como sendo os açúcares maioritários. O ácido cítrico foi o ácido orgânico mais abundante em ambas as amostras, enquanto os ácidos oxálico e ascórbico foram detetados nas infusões em concentrações vestigiais. Em termos de microelementos, o manganês foi o mais abundante em ambas as amostras; o potássio e o cálcio foram os macroelementos maioritários encontrados nos frutos e nas suas infusões, respetivamente. Em termos de vitaminas, ambas as amostras apresentaram folatos (vitamina B9) e tocoferóis (vitamina E), sendo o γ-tocoferol a isoforma mais abundante, seguido de α-tocoferol. É de referir que nas infusões foi somente encontrada a isoforma de α-tocoferol. Apesar dos frutos de F. vesca silvestre serem normalmente consumidos em fresco, este estudo prova a potencialidade das suas infusões como uma fonte de moléculas bioativas.