3 resultados para Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo

em Instituto Politécnico de Bragança


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No terceiro capítulo – intitulado Docência e integração na educação básica em Portugal – problematiza-se a relação entre a educação tradicional e a educação democrática visando compreender por que é que, sendo mais adequada a pedagogia da participação para o desenvolvimento global da criança, se continua a manter, nas escolas portuguesas, uma pedagogia suportada pela uniformidade de métodos e programas. Metodologicamente fundamentado nos princípios orientadores relativos à investigação-ação, este capítulo estuda as práticas potenciadoras de uma educação integrada e os contributos da formação em contexto. O discurso dos professores envolvidos no estudo realça a parca formação (inicial e contínua) relativamente à prática de um ensino integrado e participado e salienta a compartimentação disciplinar como fator constrangedor. Afirma também a necessidade de redefinição no trabalho do professor, nomeadamente na autorreflexão das práticas, na partilha dessas práticas com os seus pares e no desenvolvimento profissional ao longo da vida. Constata, porém, que o trabalho de cooperação expressa-se sobretudo na partilha a dois. A análise dos discursos atesta também a hipótese das práticas pedagógicas tenderem mais para uma pedagogia transmissiva do que para uma pedagogia da participação.

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Em Portugal existe legislação referente à educação sexual em meio escolar desde 1984. A mais recente é de agosto de 2009. Este estudo pretende perceber se esta lei está a ser cumprida num Agrupamento de Escolas do norte do país e quais as principais dúvidas, relacionadas com a sexualidade, que os adolescentes apresentam. Para isso foi aplicado um questionário a 274 alunos (46.4% de rapazes e 53.6% de raparigas), entre os 10 e os 20 anos de idade (média = 13.7%). O estudo permitiu concluir que a maioria (75.4%) concorda com aulas de educação sexual nas escolas, no entanto, do total da amostra, 59.0% nunca tiveram aulas de educação sexual. Também se percebeu que grande parte não fala nunca destes assuntos com os pais (34.1%). As dúvidas relacionadas com a temática são variadas (desde as mudanças na adolescência, às doenças sexualmente transmissíveis ou aos métodos contracetivos, passando pela relação que estes jovens estabelecem com os pais e amigos), pelo que se torna necessária e urgente a aplicação da atual legislação sobre a educação sexual nas escolas do nosso país.

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A relevância que se atribui à educação básica na formação das crianças e a importância da mesma para a sua inserção social, desenvolvimento pessoal e exercício da cidadania, constituem importantes pontos de apoio para o questionamento e reflexão da prática educativa que no presente relatório descrevemos e analisamos. Esta prática decorre em contexto pré-escolar e de 1.º ciclo do ensino básico e enquadra-se no âmbito das atividades de Prática de Ensino Supervisionada, I e II, do curso de mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Reconhecendo o papel fundamental que estes níveis educativos podem assumir na vivência e interiorização de valores entendemos aprofundar conhecimentos sobre esta dimensão e tomá-la em consideração ao nível da ação educativa e investigativa que promovemos, com os dois grupos de crianças, um de último ano de frequência pré-escolar e outro do 3.º ano do ensino básico. Nesta linha, procurámos ao nível do enquadramento teórico encontrar informação que nos permitisse compreender melhor os modos de enquadrar, orientar e concretizar a ação educativa e como entender os valores e favorecer a aprendizagem dos mesmos. Tendo enveredado por uma perspetiva construtiva e reflexiva da ação educativa, recorremos a uma metodologia qualitativa de recolha de dados. Estes incidiram sobre quatro experiências de ensino-aprendizagem, integrando duas de cada contexto. Os dados permitem perceber a importância de promover aprendizagens que favoreçam a formação pessoal e social das crianças, baseada na interiorização de valores e na aquisição de um espírito crítico, o que pressupõe uma abordagem globalizante e integrada das diferentes áreas e domínios de conteúdo.