344 resultados para clorose variegada dos citros

em Scielo Saúde Pública - SP


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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da clorose variegada dos citros (CVC), no fluxo de seiva, trocas gasosas e atividade fotoquímica em laranjeira 'Natal', com e sem CVC, em condição de campo. O curso diário do fluxo de seiva, potencial da água na folha, assimilação de CO2, transpiração, condutância estomática e eficiência quântica máxima e efetiva do fotossistema II foram avaliados. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com cinco repetições. O fluxo de seiva foi 1,9 vez superior nas plantas sadias em relação às doentes. Em plantas doentes ocorreu queda de 43, 28 e 33% na assimilação de CO2, condutância estomática e transpiração, respectivamente. As plantas com CVC apresentaram fotoinibição dinâmica. Uma vez que a eficiência quântica efetiva apresentou um padrão de resposta semelhante, durante o dia, em ambos os tratamentos, o efeito protetor da fotorrespiração no aparato fotoquímico em plantas com CVC é discutido. As quedas de assimilação de CO2, transpiração e de fluxo de seiva, nas plantas com CVC, foram decorrentes do menor valor da condutância estomática, possivelmente causado pela colonização dos vasos do xilema pela Xylella fastidiosa.

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A Clorose Variegada dos Citros (CVC), causada pela bactéria Xylella fastidiosa, é uma séria ameaça à citricultura brasileira, constituindo-se, atualmente, numa das principais doenças dos citros no Brasil. O objetivo desse trabalho foi avaliar cultivares de citros introduzidas quanto à suscetibilidade ou resistência à CVC, em condições de campo. O trabalho foi conduzido em Bebedouro-SP. Os materiais genéticos estudados foram cultivares de tangerinas e híbridos (tangores e tangelos) introduzidas de bancos de germoplasma da Itália, Portugal, Espanha e Córsega. O trabalho foi constituído por 56 parcelas, com três plantas das quais uma foi inoculada, empregando-se o método de encostia, utilizando-se de mudas previamente infectadas como fontes da bactéria. Foram avaliados os sintomas da doença mediante observação visual através de notas e teste de PCR, específico para Xylella fastidiosa. Os materiais genéticos que se apresentaram positivos ao PCR, mas não apresentaram sintomas, e os que foram negativos ao PCR, possuem um potencial de utilização em programas de melhoramento genético visando à resistência e/ou à tolerância à doença.

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Os objetivos deste trabalho foram avaliar a presença e a dinâmica populacional, ao longo do ano, de cigarrinhas transmissoras da CVC, no município de Viçosa - MG. As coletas foram realizadas no período de agosto de 2003 a julho de 2004, com auxílio de armadilhas adesivas amarelas e com rede entomológica (puçá). Das onze espécies comprovadamente capazes de transmitir a CVC, foram encontradas nove. O número total de cigarrinhas capturadas foi de 2.966, sendo 2.805 nas armadilhas e 161 no puçá. As três espécies da família Cicadellidae mais expressivas em número de insetos foram Bucephalogonia xanthophis (36,6% capturados na rede entomológica e 34,7% na armadilha), Dilobopterus costalimai (9,9% capturados na rede entomológica e 11,3% na armadilha) e Acrogonia citrina (6,8% capturados na rede entomológica e 7,4% na armadilha). No mês de novembro, foram coletadas 378 cigarrinhas, correspondendo ao mês de maior incidência, sendo que 292 dessas foram coletadas na primeira quinzena, concorrendo para um pico populacional. Não houve diferença significativa entre o número médio de cigarrinhas coletadas no interior e na periferia da área.

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Este trabalho objetivou esclarecer se o progresso da Clorose Variegada dos Citros (CVC) diferia entre três regiões de São Paulo, distintas quanto à incidência da CVC em citrus (Citrus spp.). Foram avaliadas três áreas, Noroeste, Centro e Sul de São Paulo, durante dois anos, em avaliações quinzenais, quando eram mapeadas as plantas sintomáticas. Tentou-se o ajuste de nove modelos ao progresso da doença, além do ajuste de três modelos a segmentos das curvas originais. Foram estimadas também as diferenciais e as diferenciais secundárias de cada curva de progresso. Apenas quando as curvas foram divididas é que foram obtidos bons ajustes aos modelos de progresso. A diferencial (velocidade da doença) e diferencial secundária (aceleração do aparecimento de novas plantas doentes) apresentaram diversos picos ao longo do tempo. Esses picos ocorreram em meses de Primavera e Verão. Levanta-se aqui a hipótese de que os picos de diferencial - incomuns na quantidade encontrada - estejam relacionados a determinados picos de emissão de brotações, já que as novas brotações são o local preferido de alimentação dos vetores de Xylella fastidiosa.

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Caracterizou-se a evolução de variáveis relacionadas à clorose variegada dos citros em plantas de três regiões do Estado de São Paulo (Noroeste, Centro e Sul), visando determinar diferenças no padrão sazonal do patógeno, dos vetores, do hospedeiro e da doença. Foram avaliadas mensalmente 20 plantas sintomáticas em talhões de laranja (Citrus sinensis) 'Pêra' enxertada em limão (Citrus limonia) 'Cravo', em três regiões do Estado de São Paulo, no período de dezembro de 1998 a dezembro de 2000, utilizando-se as seguintes variáveis: número de brotações novas (bn); percentagem de ramos sintomáticos (prs); percentagem de ramos assintomáticos infetados (prai); percentagem total de ramos infetados (ptri) e estimativa de concentração bacteriana (ecb). Em cada região foram obtidas as variáveis temperatura mínima, temperatura máxima, precipitação pluviométrica e número de cigarrinhas capturadas em armadilha amarela. Para a determinação de correlação entre variáveis, utilizou-se a análise de Lags Distribuídos e para a comparação de regiões e estações do ano, a análise de Kruskal-Wallis, Friedman e o teste de Nemenyi (p<0,005). As variáveis relacionadas à doença (prs, prai, ptri e ecb) apresentaram padrões sazonais, mas não se observou diferença estatística entre as estações do ano. O pomar da Região Noroeste apresentou maior quantidade de brotações novas e maior quantidade de ramos sintomáticos. O pomar da Região Sul apresentou maior quantidade de ramos com infecção assintomática. Não houve diferença de concentração bacteriana entre os pomares das três regiões.

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A Clorose Variegada dos Citros (CVC) tem sido considerada a mais importante doença citrícola no Brasil, mas diversos aspectos de sua epidemiologia ainda não são bem conhecidos. O presente trabalho objetivou estudar o arranjo espacial das plantas afetadas, visando caracterizar a dinâmica da doença em três regiões do Estado de São Paulo (Noroeste, Centro e Sul). Por meio de avaliação de sintomas visuais, foram mapeados, quinzenalmente, três talhões de laranja-doce (Citrus sinensis) Pêra enxertada em limão Cravo (Citrus limonia), em três regiões do Estado de São Paulo, desde julho de 1998 até dezembro de 2000. Para o estudo da dinâmica espacial, foram aplicadas as seguintes análises: seqüências ordinárias; áreas isópatas; lei de Taylor modificada; índice de dispersão e análise de dinâmica e estrutura de focos. As seqüências ordinárias indicaram uma tendência à aleatoriedade na maioria das avaliações, indicando baixa transmissão a plantas imediatamente vizinhas. A análise de áreas isópatas mostrou pouca formação de focos compactos, numa tendência à uniformidade da incidência da CVC. As demais análises demonstraram pouca diferença no padrão espacial da doença entre as regiões, que pode ser considerado levemente agregado.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bacteriana endofítica de plantas assintomáticas (escapes) e afetadas pela clorose variegada dos citros (CVC) por meio de isolamento em meio de cultura, técnica de gradiente desnaturante em gel de eletroforese (DGGE) e detecção de Methylobacterium mesophilicum e Xyllela fastidiosa por meio de PCR específico, para estudar esta comunidade e sua relação com a ocorrência da CVC. A análise da comunidade bacteriana via DGGE permitiu a detecção de X. fastidiosa, bem como Klebsiella sp. e Acinetobacter sp. como endófitos de citros. Foram observados também Curtobacterium sp., Pseudomonas sp., Enterobacter sp. e Bacillus spp. Utilizando primers específicos, Methylobacterium mesophilicum e X. fastidiosa também foram observadas, reforçando hipóteses de que estas bactérias podem estar interagindo no interior da planta hospedeira.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação do benzotiadiazole (BTH) e do silício sobre o controle da doença causada pela Xylella fastidiosa subsp. pauca em Nicotiana tabacum. Os experimentos foram conduzidos em condições de casa de vegetação, onde as plantas de N. tabacum receberam inoculação de X. fastidiosa (linhagem 9a5c) com 4,7x10(7) UFC mL-1. Os tratamentos consistiram da pulverização das folhas, com soluções de BTH (0,6 e 1,2 mM), e aplicação ao solo de soluções de metassilicato de sódio (2 e 4 µM de Si). Cinco plantas foram utilizadas, por tratamento. Plantas de N. tabacum tratadas com BTH não demonstraram redução de sintomas da bacteriose. Entretanto, plantas tratadas com metassilicato de sódio, sim. A indução de resistência pelo Si poderá ser útil no controle da clorose variegada dos citros.

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A tangerina-'Poncã' é bastante apreciada pelo consumidor brasileiro. No Estado de São Paulo, a maturação de seus frutos ocorre nos meses de abril a agosto. Com o mercado ávido por frutas de mesa e agravado pelo problema da ocorrência da clorose variegada dos citros (CVC), que afeta principalmente as variedades de laranjas-doces, tem havido um aumento considerável no plantio dessa variedade. Dessa forma, um excesso de produção, num mesmo período, faz com que os preços caiam, desestimulando assim os produtores. O Centro de Citricultura Sylvio Moreira (CCSM) vem buscando outras alternativas no sentido de obter, durante o ano todo, esse tipo de tangerina. Assim sendo, foram realizados estudos de caracterização de frutos, em diversas épocas do ano, com o acompanhamento dos níveis de maturação, envolvendo acessos do Banco de Germoplasma do CCSM. Dentre as variedades estudadas, quanto à precocidade e qualidade dos frutos, destacou-se a Span Americana. A tangerina-'Poncã' tem seu período de maturação para as condições edafoclimáticas do CCSM, nos meses de maio e junho. Já a variedade Span Americana, que apresenta frutos similares à 'Poncã' tradicional, tem maturação bastante precoce, podendo ser iniciada a sua colheita no mês de março.

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A Clorose Variegada dos Citros (CVC), causada pela bactéria Xylella fastidiosa, é atualmente uma das doenças que mais afeta a citricultura brasileira, sendo as variedades de laranja-doce as mais afetadas. Ensaio instalado na Estação Experimental de Bebedouro (EECB), em condições de estufa, teve como objetivo avaliar o comportamento em relação à CVC de germoplasma de citros introduzidos pela EECB, Fundecitrus e Cenargen. Os materiais foram multiplicados sobre diversos porta-enxertos e, quando atingiram o tamanho adequado, inoculados por garfagem lateral de ramo doente. Cada variedade constou de quatro plantas, três das quais foram inoculadas, e a outra sem inocular deixada como padrão. As avaliações consistiram na observação de sintomas, teste de ELISA e PCR. Os primeiros sintomas nos materiais contaminados começaram a surgir 7 meses após a inoculação. Encontraram-se 18 variedades positivas no teste de PCR, o que indica sua suscetibilidade à bactéria Xylella fastidiosa. Entretanto, as variedades que foram detectadas pelo teste ELISA e não pelo PCR não foram contadas como suscetíveis e, sim, como falsos positivos.

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O valor de comercialização no mercado de fruta fresca e a maior resistência a doenças, como o declínio e a clorose variegada dos citros, comparado às variedades de laranjas, estimularam a produção de tangerinas e de 'Murcott' na última década. Por outro lado, faltam informações seguras para o diagnóstico das necessidades de adubação para esses cítricos. Assim, o presente trabalho foi planejado com os objetivos de estudar a demanda por nutrientes e estabelecer doses de fertilizantes para maximizar a produtividade e a qualidade dos frutos de tangor 'Murcott' e definir critérios de diagnóstico da análise de folhas para o manejo nutricional dessas plantas. O experimento foi desenvolvido durante seis anos, num pomar comercial da variedade Murcott sobre limoeiro 'Cravo', com 4 anos de idade. Os tratamentos foram arranjados no delineamento fatorial fracionado, do tipo ½ (4³) e constituídos por níveis de N (30; 100; 170 e 240 kg N ha-1), de P (20; 80; 140 e 200 kg ha-1 de P2O5) e de K (30; 110; 190 e 270 kg ha-1 de K2O). O N aumentou a produção média do período, enquanto o efeito do K foi negativo. Não houve efeito significativo para doses de P. A produção máxima de frutos foi obtida com as doses 155; 20 e 30 kg ha-1, respectivamente, de N, P2O5 e K2O, enquanto, para otimizar o tamanho dos frutos, foi necessário elevar a doses de K para 270 kg ha-1 de K2O. Outras características de qualidade dos frutos também foram estudas, bem como critérios para a interpretação de resultados de análises de folhas.

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Avaliou-se a influência de 16 porta-enxertos na produtividade, nas características físicas e químicas (sólidos solúveis totais-°Brix; acidez; ratio; porcentagem de suco; índice tecnológico e tamanho dos frutos) dos frutos da laranjeira 'Pêra' [Citrus sinensis (L.) Osbeck] e na incidência e severidade da clorose variegada dos citros (CVC). O plantio do experimento foi realizado em julho de 1993, com espaçamento de 6,0 m entre linhas e 3,5 m entre plantas (476 plantas/ha). O experimento foi conduzido sem irrigação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, três repetições e 16 tratamentos, constituídos pelas seguintes cultivares porta-enxertos: tangerineira 'Sun Chu Sha Kat' (Citrus reticulata Blanco), tangerineira 'Pectinífera' (C. reticulata), 'Shekwasha' (C. depressa Hayata), tangerineira 'Pectinífera/Shekwasha' (C. depressa Hayata), tangerineira 'Batangas' (C. reticulata), tangerineira 'Oneco' (C. reticulata), citrangor [citrange (Poncirus trifoliata Raf. x C. sinensis) x C. sinensis], citrandarin [C.sunki hort. Ex Tanaka) x Poncirus trifoliata (L.) Raf. cv. English, tangerineira 'Sunki' (C. sunki), tangerineira 'Suen-Kat' (C. sunki), tangerineira 'Nasnaran' (C. amblycarpa Ochse), tangerineira 'Venezuela' (C. reticulata), tangerineira Heen Naran (C. lycopersicaeformis hort. ex Tan. ), limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osbeck) x tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni hort ex Tanaka), limoeiro 'Cravo' (C. limonia), tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni). A intensidade da clorose variegada dos citros variou em função dos porta-enxertos e não se relacionou com a produção de frutos até a quarta safra. Os porta-enxertos estudados, com exceção da tangerineira Nasnaran, proporcionaram qualidade e produções iniciais de frutos similares aos do limoeiro 'Cravo'.

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A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença grave, causada por Xylella fastidiosa. As medidas usuais de controle mostram-se pouco eficientes ou práticas e com alto custo. Dessa forma, o uso de variedades resistentes e/ou tolerantes desponta como a alternativa mais eficiente, razão pela qual se julgou oportuna a realização deste trabalho. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento de variedades e clones de laranjas introduzidas em relação a X. fastidiosa. Foram estudados 59 variedades e clones de laranjas doces e 2 de laranjas azedas introduzidos da França, Itália e Portugal. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados (DBC), com 62 tratamentos e 4 repetições, incluindo a variedade 'Pêra', como padrão. Cada parcela continha duas plantas, sendo uma inoculada e a outra sem inoculação. Para a inoculação do patógeno, foi empregado o método de encostia, utilizando-se de mudas infectadas. Para a avaliação da incidência da doença, utilizou-se de dados qualitativos, positivos ou negativos, enquanto para severidade empregou-se escala de notas, que foi estabelecida baseando-se nos sintomas de CVC, confirmados através dos testes de PCR. As variedades de laranjas azedas Beja e Sr. Pinto e as laranjas doces Navelina ISA 315, Navelina SRA 332 e Newhall Navel SRA 343 não apresentaram sintomas em folhas até 27 meses após a inoculação.

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Estudou-se o efeito da infecção pela bactéria Xylella fastidiosa, agente causal da Clorose Variegada dos Citros (CVC), sobre a taxa de ingestão de seiva do xilema de plantas cítricas por duas espécies de cigarrinhas vetoras (Hemiptera: Cicadellidae). Foram utilizados pés-francos de laranjeira-doce (Citrus sinensis) das variedades 'Pêra' e 'Valência', infectadas por X. fastidiosa da linhagem 9a5c, por meio de inoculação mecânica. Os insetos utilizados nos experimentos foram coletados em campo, sendo um representante da Tribo Cicadellini (Dilobopterus costalimai) e um da Proconiini (Oncometopia facialis). A taxa de ingestão de seiva do xilema por O. facialis foi quantificada nos ramos das plantas e a de D. costalimai nas folhas e ramos, por meio da avaliação do volume do líquido (honeydew) excretado por unidade de tempo. O consumo pela cigarrinha O. facialis nas plantas doentes foi menor do que nas plantas sadias. Na variedade 'Pêra' doente, o consumo foi baixo, não permitindo a quantificação da seiva eliminada. Na 'Pêra' sadia e na 'Valência' doente e sadia, O. facialis apresentou valores expressivos de excreção, com maior alimentação no período diurno. Nas plantas sadias das duas variedades, o consumo pela cigarrinha D. costalimai foi maior do que nas plantas com CVC. Comparando-se as variedades, o consumo foi superior na variedade 'Valência', e, em relação às partes da planta, folha e ramo, a taxa de ingestão foi maior no ramo das duas variedades, apresentando consumo maior no período diurno.

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A cigarrinha Bucephalogonia xanthophis (Berg) (Hemiptera: Cicadellidae) é um importante vetor da bactéria Xylella fastidiosa, agente causal da clorose variegada dos citros. Este trabalho teve como objetivo identificar o local preferido de alimentação e o período de maior atividade alimentar desta cigarrinha em citros, no sentido de elucidar o comportamento alimentar relacionado à transmissão da bactéria. O local de alimentação foi estudado em ensaio de escolha, no qual 30 insetos adultos foram liberados em gaiolas de observação (n = 10) contendo uma muda de laranja-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck]. Após 1; 15; 21; 25; 39; 45 e 49 h da liberação, contaram-se os insetos na parte superior (ramos com brotações) e inferior (haste principal, até H"40 cm de altura) da muda. Nos ramos da parte superior, avaliou-se a preferência entre a haste, o pecíolo e o limbo foliar. Em um segundo ensaio, 20 machos e 20 fêmeas de B. xanthophis foram confinados individualmente sobre a haste de 'seedlings' de laranja-doce para determinar os períodos de alimentação, quantificando-se a excreção de 'honeydew' (medida indireta da ingestão) em períodos sucessivos de dia e noite, durante 48 h. A maioria dos indivíduos de B. xanthophis preferiu a haste dos ramos novos (62%), na parte superior da muda cítrica (91%). Nos 'seedlings', observou-se maior volume de excreção e proporção de indivíduos excretando durante a fotofase, independentemente do sexo. Portanto, em estudos de transmissão de X. fastidiosa, deve-se considerar a preferência de B. xanthophis pela haste de brotações cítricas e sua maior atividade alimentar durante a fotofase.