Dinâmica temporal da Clorose Variegada dos Citros em três regiões do Estado de São Paulo


Autoria(s): Laranjeira,Francisco F.; Bergamin Filho,Armando; Amorim,Lilian; Berger,Richard; Gottwald,Tim R.
Data(s)

01/10/2003

Resumo

Este trabalho objetivou esclarecer se o progresso da Clorose Variegada dos Citros (CVC) diferia entre três regiões de São Paulo, distintas quanto à incidência da CVC em citrus (Citrus spp.). Foram avaliadas três áreas, Noroeste, Centro e Sul de São Paulo, durante dois anos, em avaliações quinzenais, quando eram mapeadas as plantas sintomáticas. Tentou-se o ajuste de nove modelos ao progresso da doença, além do ajuste de três modelos a segmentos das curvas originais. Foram estimadas também as diferenciais e as diferenciais secundárias de cada curva de progresso. Apenas quando as curvas foram divididas é que foram obtidos bons ajustes aos modelos de progresso. A diferencial (velocidade da doença) e diferencial secundária (aceleração do aparecimento de novas plantas doentes) apresentaram diversos picos ao longo do tempo. Esses picos ocorreram em meses de Primavera e Verão. Levanta-se aqui a hipótese de que os picos de diferencial - incomuns na quantidade encontrada - estejam relacionados a determinados picos de emissão de brotações, já que as novas brotações são o local preferido de alimentação dos vetores de Xylella fastidiosa.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582003000500003

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Fitopatologia

Fonte

Fitopatologia Brasileira v.28 n.5 2003

Palavras-Chave #CVC #Xylella fastidiosa #epidemiologia #diferencial
Tipo

journal article