140 resultados para Uti possidetis
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Trata-se de um estudo como caracterização dos gestos e posturas utilizados pelo enfermeiro durante a orientação sistematizada de familiares dos pacientes internados em UTI. Os dados foram coletados através de filmagem das interações entre a enfermeira e o familiar. Na análise foram identificadas as diversas categorias dos gestos propostos por Ekman e Friesen. Entre os resultados destacou-se com maior frequência a presença dos gestos ilustrativos, o que foi positivo, pois eles contribuiram para enfatizar a fala da enfermeira e facilitar a compreensão do familiar.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo analisar a problemática vivenciada pelos enfermeiros, por ocasião da orientação aos pacientes e familiares, em uma UTI de Clínica Médica. Assim, foram entrevistadas 7 (sete) enfermeiras dessa Unidade, pertencente a um hospital geral, público e de ensino do município de São Paulo. A análise dos resultados evidenciou que o momento de orientação é gerador de tensão e ansiedade para as enfermeiras, tanto pelo estado crítico do paciente, como pela falta de conduta e de sistematização dessa atividade na Unidade. Com base nos resultados, foi proposta a criação de um plano de assistência que inclua a orientação do paciente e família e a elaboração de um instrumento de orientação escrito.
Resumo:
O presente estudo objetiva desvelar a experiência do pai cujo filho encontra-se em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, utilizando a pesquisa qualitativa, sob a perspectiva fenomenológica de Martin Heidegger, para analisar os discursos obtidos por entrevistas. Esta análise permitiu identificar três temas que configuraram aquela vivência em: Transformando seu medo em esperança, Percebendo-se como tomador de decisões e Agindo em benefício do filho. Estes temas desocultaram o fenômeno BUSCANDO UMA CHANCE PARA O FILHO VIR A SER, revelando que, para isso, o pai expõe o filho aos riscos e tratamentos que forem necessários, indicando que suas ações e a constante superação de seus sentimentos objetivam oferecer ao filhouma oportunidade para viver com plenitude.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos: compreender o funcionamento da dinâmica familiar da criança internada em UTI pediátrica e construir um Modelo Teórico sobre a experiência da família que vivencia a internação da criança na UTI pediátrica. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. A análise comparativa dos dados possibilitou identificar dois fenômenos que compõem esta experiência da família: Tendo uma ruptura familiar e Vivendo a possibilidade de vir a perder o filho. A articulação desses fenômenos permitiu identificar a categoria central BUSCANDO PRESERVAR A INTEGRIDADE DA UNIDADE FAMILIAR, a partir da qual propõe-se um modelo teórico explicativo da experiência.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivos identificar a utilização, pelos profissionais de Enfermagem, do toque instrumental e/ou afetivo e suas características, na comunicação não-verbal com os pacientes da UTI e unidade semi-intensiva cirúrgica do HU-USP; e os sentimentos e percepções dos profissionais de Enfermagem e dos pacientes em relação aos toques experimentados. O estudo foi desenvolvido com 19 profissionais e 19 pacientes, no período de outubro a novembro de 2000, através de observação direta das interações e entrevista individual. Os sentimentos e percepções relatados foram categorizados e percebemos que a maioria dos toques é instrumental-afetivo.
Resumo:
Pesquisa de campo, prospectiva, quantitativa, descritiva-exploratória, realizada na UTI geral/adulto de um hospital privado do município de São Paulo. Objetivos: avaliar o NAS - Nursing Activities Score - como medida de carga de trabalho de enfermagem; sua aplicabilidade por turnos e sua correspondência com o quantitativo de enfermagem efetivo. Classificados 33 pacientes: idade média: 70,4 anos (+/-16,5), 66,7% do sexo masculino; permanência média na UTI: 17 dias (+/- 20,4); SAPSII: 41,7 (+/-17,9); risco de morte: (RM) 33,5% (+/- 26,8); 63,6% transferidos para Unidades de Cuidados Semi-Intensivos, 18,2% evoluíram a óbito. Obtiveram-se 396 medidas por turnos (134-manhã; 132-tarde; 130-noturno), média de 55,4 (+/-12,3) e 147 medidas de NAS de 24h, média de 69,6 (+/-18,2). O instrumento mostrou-se mais adequado à aplicação em 24 horas que por turnos, tendendo a refletir o número de profissionais efetivo, revelando-se interessante instrumento de classificação de pacientes e carga de trabalho de enfermagem em terapia intensiva.
Resumo:
Este estudo pretende desvelar contradições no cuidado humanizado do enfermeiro na UTI. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de orientação dialética, com sete enfermeiros, quatro familiares e um paciente em uma UTI de Adultos de um Hospital Universitário do Estado de Santa Catarina. Utilizamos a observação participativa e a entrevista semi-estruturada. O referencial teórico-filosófico baseou-se nas idéias marxistas e gramscianas de contradição. Verificou-se que o cuidado humanizado está inserido em uma complexa teia, em que o saber cuidar parece dar vazão ao estreitamento dos vínculos e o fazer cuidar segue uma estratégia impessoalizante dentro da lógica de produção de saúde parcelar e rotinizada. A dissociação entre o saber e o fazer também contempla as dificuldades em lidar com os encargos de sofrimento e as limitações profissionais-institucionais. Concluímos que o conhecimento dessa realidade seja um novo velho desafio ao enfermeiro, em busca da constante construção/reconstrução da enfermagem em termos de práticas, saberes e relações.
Resumo:
Trata-se de estudo descritivo, cujos objetivos foram comparar a carga de trabalho de enfermagem em unidade de pós-operatório de cirurgia cardíaca indicada pelo NAS, TISS-28 e NEMS, e também verificara proporção profissional de enfermagem por paciente existente na unidade e a proporção necessária, segundo os índices utilizados. Os dados foram coletados em um hospital-escola de outubro a novembro de 2004. A amostra, constituída de 55 pacientes, totalizou 283 medidas de carga de trabalho. A carga de trabalho mensurada pelo NAS (73,7%) foi estatisticamente superior ao do TISS-28 (62,2%) e ao do NEMS (59,7%). A proporção média de profissionais de enfermagem por paciente, estimada pelo NAS (1,0:1), TISS-28 (0,8:1) e NEMS (0,8:1) foi inferior ao observado na unidade (1,2:1). Concluiu-se que o NAS quantificou maior carga de trabalho de enfermagem e apresentou uma relação profissional de enfermagem por paciente mais próxima ao observado na unidade estudada.
Resumo:
Esta pesquisa documental teve como objetivo refletir sobre o estado da arte na Enfermagem brasileira acerca do cuidado ao recém-nascido em UTI neonatal. A fonte de pesquisa foi o Banco de Teses e Dissertações da Associação Brasileira de Enfermagem. Foram identificados 81 estudos. A análise dos dados foi feita em duas etapas: primeiro realizamos a caracterização dos trabalhos; após, organizamos o material a partir de dados evidentes nos estudos, dando lugar às categorias temáticas: cuidado centrado nos aspectos fisiológicos do recém-nascido; a família que acompanha os cuidados ao recém-nascido em UTI neonatal; e a equipe de saúde que atua no cuidado ao recém-nascido em UTI neonatal. Constatamos que a pesquisa em enfermagem busca novas formas de cuidar, e proporciona uma aproximação entre a teoria e a prática, garantindo sua sustentação enquanto profissão, e contribuindo na produção de conhecimento em neonatologia.
Resumo:
Estudo de abordagem quantitativa que teve como objetivo implantar a Visita de Enfermagem na UTI adulta e verificar e atender as principais necessidades de informação e acolhimento verbalizadas pelas famílias. Após autorização do CEP do HU-USP foi questionado aos familiares se gostariam de receber alguma informação por parte da Enfermagem. Todos os familiares quiseram receber informações do enfermeiro nas três visitas realizadas com cada família. Os temas de maior dúvida entre os familiares foram o Estado Clínico do paciente e a Alta da UTI. Verificamos que o número médio de dúvidas diminuiu da primeira para a terceira visita. A Visita de Enfermagem atendeu as principais necessidades dos familiares de informação e acolhimento, respondendo suas questões sobre o cuidado de Enfermagem prestado para o paciente. Também foi observado que as dúvidas e ansiedades dos familiares diminuíram no decorrer dos dias, enfatizando a necessidade desse contato de Enfermeiros e Familiares.
Resumo:
A Síndrome da Estafa Profissional constitui um quadro bem definido, caracterizado por exaustão emocional, despersonalização e ineficácia. Este trabalho descreve a prevalência da Síndrome de Burnout, características sociodemográficas e condições de trabalho dos médicos intensivistas de Salvador (BA). Realizou-se um estudo de corte transversal, que avalia os médicos que trabalham em UTI adulto nessa cidade. Foram avaliados 297 plantonistas, sendo 70% homens. A média de idade e de tempo de formado foi de 34,2 e 9,0 anos, respectivamente. Foram encontrados níveis elevados de exaustão emocional (47,5%), despersonalização (24,6%) e ineficácia (28,3%). A prevalência da Síndrome de Burnout, considerada como nível elevado em pelo menos uma dimensão, foi de 63,3% e de 7,4% nas três dimensões. A prevalência da Síndrome de Burnout foi elevada entre os médicos avaliados.
Resumo:
Esta pesquisa identifica e analisa a representação social sobre a morte construída por médicos intensivistas, buscando compará-la aos resultados obtidos entre os médicos docentes da Clínica Médica. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas com 27 médicos atuantes nas UTIs de um hospital universitário ligado a uma instituição de ensino superior federal do Brasil. Trabalhou-se com o conceito de Representação Social e a metodologia qualiquantitativa do discurso do sujeito coletivo (DSC). Os resultados mostraram que o contexto da UTI promove esforços de objetivação e naturalização da morte, mas não neutraliza os sentimentos vividos pelos médicos intensivistas. Estes reconhecem seu despreparo para lidar com situações que envolvem a morte e reivindicam o apoio de psicólogos e psicanalistas. Defendem, também, a UTI como espaço privilegiado para o contato e elaboração de atitudes pessoais e profissionais em relação à morte ao longo da graduação médica. Conclui-se que, pela especificidade do contexto da UTI, médicos e estudantes de Medicina podem testemunhar alcances e limites da atuação médica frente à inexorabilidade da morte humana e melhor elaborar suas percepções em relação a esse tema.
Resumo:
A traqueostomia apresenta uma série de vantagens em relação à entubação endotraqueal prolongada: conforto e maior possibilidade de comunicação para o paciente, diminuição da resistência respiratória, melhor controle de via aérea e facilidade de aspiração. No período de setembro de 1996 a dezembro de 1997 foram realizadas setenta traqueostomias à beira de leito na UTI, sob anestesia local, com tempo operatório médio de 30,5 minutos. A principal indicação foi ventilação mecânica prolongada, com uma média de 6,5 dias. Os pacientes foram acompanhados durante a internação por 1.494 dias. No terceiro dia de pós-operatório foi colhida cultura de secreção traqueal em 49 pacientes, predominando Pseudomonas aeruginosa em 40,8% dos casos. Houve 11 casos (15,7%) de complicações maiores: uma fístula traqueoesofágica, uma fasciíte necrotizante, uma úlcera traqueal, duas infecções e seis sangramentos, que necessitaram reintervenção. Um óbito foi relacionado ao procedimento, devido à fasciíte necrotizante cervical. Tendo em vista a gravidade dos pacientes, a traqueostomia à beira de leito demonstrou ser um procedimento seguro e com baixo índice de complicações maiores. Além disso, evita o transporte de doente crítico dentro do hospital, e os custos são menores do que a traqueostomia no centro cirúrgico.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar peso de nascimento e os escores como preditores de mortalidade neonatal em unidade de terapia intensiva neonatal, comparando os seus resultados. MÉTODOS: Foram avaliados 494 recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) de um hospital geral de Porto Alegre, RS, logo após o nascimento, entre março de 1997 e junho de 1998. Foram avaliados o peso de nascimento e os escores considerando a variável óbito durante a internação na UTI. Os critérios de exclusão foram: alta ou óbito da UTIN com menos de 24 horas de internação, recém-nascidos cuja internação não ocorreu logo após o nascimento, protocolo de estudo incompleto e malformações congênitas incompatíveis com a vida. Para avaliação do CRIB (Clinical Risk Index for Babies) foram considerados somente os pacientes com peso de nascimento inferior a 1.500 g. Foram calculadas as curvas ROC (Receiver Operating Characteristics Curve) para SNAP (Score for Neonatal Acute), SNAP-PE (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), SNAP II, SNAP-PE II, CRIB e peso de nascimento. RESULTADOS: Dos 494 pacientes, 44 faleceram (8,9% de mortalidade). Dos 102 recém-nascidos com peso de até 1.500 g, 32 (31,3%) faleceram. As áreas abaixo da curva ROC variaram de 0,81 a 0,94. Todos os escores avaliados mostraram áreas abaixo da curva ROC sem diferenças estatisticamente significativas. Os escores de risco de mortalidade estudados apresentaram um melhor desempenho que o peso de nascimento, especialmente em recém-nascidos com peso de nascimento igual ou menor que 1.500 g. CONCLUSÕES: Todos os escores de mortalidade neonatal apresentaram melhor desempenho e foram superiores ao peso de nascimento como medidores de risco de óbito hospitalar para recém-nascidos internados em UTIN.