188 resultados para Staphylococcus aureus alpha-toxin HaCat keratinocyte
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
INTRODUCTION: Staphylococcus aureus produces a range of virulence factors such as toxic shock syndrome toxin-1. METHODS: In this cross-sectional study of 345 clinical S. aureus isolates, the presence of the tst gene was assessed by polymerase chain reaction (PCR). RESULTS: The study revealed 53/345 (15.4%) isolates were positive for the tst gene. The tst gene was present in 18.1% of methicillin-susceptible S. aureus (MSSA) isolates and 11.6% of methicillin-resistant S. aureus (MRSA) isolates (p = 0.136). CONCLUSIONS: These results reveal the remarkable risk of S. aureus infections in hospitals, regardless of methicillin-resistance status.
Resumo:
Virulence and antibiotic resistance are significant determinants of the types of infections caused by Staphylococcus aureus and paediatric groups remain among the most commonly affected populations. The goal of this study was to characterise virulence genes of methicillin-susceptible S. aureus (MSSA) and methicillin-resistant S. aureus (MRSA) strains isolated from a paediatric population of a Colombian University Hospital during 2009. Sixty MSSA and MRSA isolates were obtained from paediatric patients between zero-14 years. We identified the genes encoding virulence factors, which included Panton-Valentine leucocidine (PVL), staphylococcal enterotoxins A-E, exfoliative toxins A and B and toxic shock syndrome toxin 1. Typing of the staphylococcal chromosome cassette mec (SCCmec) was performed in MRSA strains. The virulence genes were more diverse and frequent in MSSA than in MRSA isolates (83% vs. 73%). MRSA strains harboured SCCmec types IVc (60%), I (30%), IVa (7%) and V (3%). SCCmec type IVc isolates frequently carried the PVL encoding genes and harboured virulence determinants resembling susceptible strains while SCCmec type I isolates were often negative. PVL was not exclusive to skin and soft tissue infections. As previously suggested, these differences in the distribution of virulence factor genes may be due to the fitness cost associated with methicillin resistance.
Resumo:
This study aimed to evaluate the presence of enterotoxigenic S. aureus in the endogenous starter and in Artisan Minas cheeses from the Serra da Canastra. Sixteen samples of endogenous starters and cheese were collected during the rainy and dry seasons. The isolation and enumeration of S. aureus were performed using the PetrifilmTM-Rapid S. aureus Plate Count method. The presence of enterotoxin in the cheese samples was analyzed by the Optimal Sensitivity Plate (OSP) method and the ELFA-VIDAS®-Staph enterotoxin-II assay. S. aureus strains were tested for their ability to produce enterotoxins using the Optimal Sensitivity Plate (OSP) method and the polymerase chain reaction (PCR) assay for the classical enterotoxin genes. The Optimal Sensitivity Plate (OSP) method data showed that staphylococcal enterotoxin A (SEA) was detected in 75% of the cheese samples, but no toxin was detected with the ELFA-VIDAS method. It was found that 12.5% of the isolated strains produced staphylococcal enterotoxin A (SEA) and staphylococcal enterotoxin C (SEC). When using the the polymerase chain reaction (PCR) assay, only one isolate was found to harbor an enterotoxin gene, contrary our expectations. However, discrepancies between the immunological and molecular assays are not uncommon. Despite the fact that most isolates did not produce classical enterotoxins, high S. aureus counts in the cheese samples causes concern since there is a risk of the presence of non-classical enterotoxins.
Resumo:
Estuda-se a contaminação por S. aureus do leite a ser pasteurizado, demonstrando que está altamente contaminado. São discutidas as conseqüências que a contaminação pode ter e conclui-se serem necessárias medidas urgentes para alterar a estrutura epidemiológica da "linha de leite".
Resumo:
Foi realizada a verificação da presença de Staphylococcus aureus enterotoxigênico, em manipuladores de alimentos, em cozinhas hospitalares. Foi colhido material da porção anterior das fossas nasais de 34 pessoas que trabalhavam em três hospitais da cidade de São Paulo. Dentre os indivÃduos examinados, 12 (35,3%) revelaram-se portadores de S. aureus e, destes 2 (16,7%) foram positivos para cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica do tipo C. Das 12 cepas isoladas, 9 (75%) foram fagotipáveis; das duas cepas enterotoxigênicas, uma foi não fagotipável e a outra foi Usada por fagos do grupo III.
Resumo:
A partir de 100 amostras de doces cremosos coletados em 40 padarias e confeitarias da cidade de São Paulo (Brasil), foi realizada a contagem de S. aureus por grama de alimento. As cepas isoladas, após terem sido identificadas morfológica e bioquimicamente, foram submetidas a provas de fagotipagem e à verificação da capacidade produtora de enterotoxina. Das 100 amostras de doces examinadas, 38,0% foram positivas para S. aureus e originárias de 21 (52,5%) dos 40 estabelecimentos visitados. Do total de doces analisados, 7% foram positivos para cepas enterotoxigênicas sendo 5% do tipo C, 1% do B e 1% do D. das 76 cepas isoladas de S. aureus, 39(51,5%) revelaram-se não fagotipáveis. Das fatotipáveis houve predominância das que foram usadas por fagos do grupo I isoladamente (21,2%) ou em associação com fagos de outros grupos (35,5%). Cepas não tipáveis de S. aureus estavam presentes em 76,2% dos estabelecimentos em que houve amostras positivas para esta bactéria.
Resumo:
Material colhido do nariz e da boca (saliva e raspado lingual, isoladamente) de 130 indivÃduos clinicamente sadios, permitiu caracterizar 47 (36,15%) deles como portadores de S. aureus, sendo 21 portadores exclusivamente bucais e 31 exclusivamente nasais. Tendo sido constatado que o nariz e a boca albergam cepas de diferentes fagotipos, foi verificado que a colheita simultânea de material de dois nichos distintos (saliva e lÃngua, nariz e lÃngua e nariz e saliva) proporcionava a determinação de maior número de portadores. Foi recomendado que, na detecção de portadores de S. aureus, os isolamentos devem ser feitos a partir de materiais colhidos simultaneamente das áreas nasal e bucal (saliva ou lÃngua).
Resumo:
Foram analisadas 68 cepas de Staphylococcus aureus isoladas da boca (saliva e lÃngua) e nariz de portadores assintomáticos que albergavam essa bactéria nos três nichos, simultaneamente. Embora os três nichos apresentassem equivalência quanto ao percentual de isolamentos, foi constatado que as cepas isoladas do nariz diferiam, quanto ao seu padrão fágico, principalmente daquelas isoladas da lÃngua. No primeiro caso, as cepas apresentaram-se mais sensÃveis aos fagos do grupo I enquanto que, as isoladas do segundo nicho, foram mais sensÃveis aos fagos do grupo III. Considerando estas observações é recomendável, quando da detecção de portadores de Staphylococcus aureus, a pesquisa dessa bactéria em material colhido do nariz e da boca, simultaneamente.
Resumo:
Realizou-se a pesquisa de S. aureus em material de vestÃbulo nasal de 78 manipuladores de alimentos que trabalhavam nas cozinhas de 8 hospitais. As cepas isoladas, após a sua identificação bioquÃmica, foram submetidas a provas de fagotipagem e à verificação da capacidade produtora de enterotoxina estafilocócica. Na produção de enterotoxina utilizou-se um método de cultura em saco de celofane. Nas provas de fagotipagem foram empregados os fagos do Conjunto Básico Internacional e mais sete experimentais (86, 88, 89, 90,92, D11 e HK2) e dois extras (187 e 42D). Dos manipuladores examinados, 33 (42,3%) revelaram-se portadores nasais de S. aureus, sendo que de 5 (6,4%) foram isoladas cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica. De dois isolaram-se cepas produtoras de enterotoxina do tipo B e dos outros três indivÃduos, cepas produtoras de enterotoxinas dos tipos C, AE e ABE, respectivamente. Das 59 submetidas à fagotipagem, 54 (91,5%) revelaram-se fagotipáveis. Houve predominância de cepas lisadas por fagos do grupo III, seguido pelos NC (Não Classificados), em ambos os casos, isoladamente ou em associação.
Resumo:
Foram colhidas amostras de mãos e fossas nasais de 48 manipuladores de alimentos das principais casas comerciais da cidade de Araraquara, Estado de São Paulo (Brasil), e de 20 estudantes universitários. Dentre os indivÃduos foram encontrados 44,1% e 34,8% que portavam Staphylococcus aureus em fossas nasais e mãos, respectivamente. Observou-se predomÃnio de fagotipos dos grupos I e III. Dos 12 portadores do microrganismo, concomitantemente em mãos e fossas nasais, 75,0% apresentaram cepas com vÃnculo epidemiológico. Os achados mostram o risco potencial representado pelas mãos nas intoxicações alimentares.
Resumo:
Relata-se surto de intoxicação alimentar ocorrido em julho de 1987, na cidade de Ouro Preto, MG (Brasil). O alimento causador foi um queijo Minas, contaminado por Staphylococcus aureus ao nÃvel de 9,3 x 10(7) UFG/g. Detectaram-se cepas produtoras de enterotoxinas do tipo A,B,D e E. A amostra analisada revelou contaminação por coliformes fecais acima de 1,1 x 10(5)/g(NMP), mas não continha Salmonella.Devido aos sintomas caracterÃsticos e à elevada contaminação, concluiu-se que o Staphylococcus aureus foi o patogênico responsável pelo surto.
Resumo:
A possibilidade de ocorrência simultânea de Staphylococcus aureus no nariz, boca, mãos e fezes foi verificada em 112 indivÃduos assintomáticos, residentes na cidade de São Paulo, SP, Brasil. De 40 (35,7%) deles a bactéria em questão foi isolada de, pelo menos, um dos nichos estudados. Entre estes portadores, 27 (67,5%) foram positivos em apenas um dos quatro nichos, 8 (20,0%) em dois e 5 (12,5%) em três. Das 113 cepas de S. aureus identificadas, 28 (24,8%) isoladas de 9 (22,5%) dos portadores revelaram-se tox +. Entre essas cepas, 7 (25,0%) produziram enterotoxina do tipo A, 6 (21,4%) do tipo B, 11 (39,3%) do tipo C e 4 (14,3%) dos tipos A e C simultaneamente. A fagotipagem revelou a predominância de cepas sensÃveis aos fagos do Grupo I/III/NC (16,8%) . Os resultados obtidos não demonstraram a ocorrência simultânea de cepas de Staphylococcus aureus em amostras colhidas de boca, mãos e fezes do grupo estudado.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a ocorrência de Staphylococcus aureus em uma amostra de queijo tipo Minas "frescal" comercializado na cidade de Poços de Caldas, MG, de modo a obter subsÃdios que permitam avaliar o risco potencial que este produto pode representar para a saúde da população consumidora. MÉTODOS: Foi investigada a presença e o número de cepas de Staphylococcus aureus em 80 amostras de queijo tipo Minas "frescal" produzido artesanalmente e comercializado na cidade de Poços de Caldas, MG, Brasil. RESULTADOS: Os resultados obtidos evidenciaram a presença de S. aureus em 40 (50,0%) amostras, cujas contagens revelaram valores médios em torno de 10(5)/g. CONCLUSÕES: Tais achados parecem ser extremamente preocupantes, pois além de se situarem acima do limite máximo de 10³/g estabelecido pelo Ministério da Saúde, estes valores mostraram-se muito próximos dos requeridos para a produção de enterotoxinas em quantidades suficientes para a ocorrência de surtos de intoxicação alimentar estafilocócica.
Resumo:
Staphylococcus aureus binds Immunoglobulin G (IgG) on its external surface due to the presence of specific receptors for the Fc domain of this immunoglobulin. This mechanism represents a kind of camouflage against phagocytic cells. In order to confirm that possibility an in vitro evaluation of the phagocytic activity of leukocytes polymorpho-nuclear (PMN) against strains of Staphylococcus aureus was done, comparing 18 strains isolated from clinical samples and 16 from healthy individuals. The presence of Fc receptors was evaluated by haemagglutination (HA) with erythrocytes group A after incubation of the strains with IgG anti blood group A. Phagocytosis of S. aureus was carried out by mixing live bacteria with a suspension of human PMN and incubating at 37 °C for 1 h; survivors were counted as colony forming units by plating. The strains from clinical specimens showed higher HA than those from healthy individuals (p = 0.01); but the former were killed more efficiently than the latter (80-90% and 40%, respectively). It is may be possible that S. aureus showed different behavior in vivo, where could express other virulence factors to prevent the action of phagocytes.
Resumo:
The aim of this research was to evaluate the prevalence of Sthaphylococcus spp. and S. aureus in the odontological clinic environment (air), their production of beta-lactamase and antibacterial susceptibility to the major antibiotics utilized in medical particle. During 12 months of samples collect were isolated 9775 CFU by MSA medium suggesting a high amount of Staphylococcus spp. in the clinic environment which can appear through aerosols. A total of 3149 colonies (32.2%) were suggestive of pathogenic staphylococci. Gram coloration, catalase test, colony-mallow growing on chromogenic medium, and coagulase test confirmed the identity of 44 (0.45%) S. aureus isolates. Of these, 35 isolates (79.5%) showed production of beta-lactamase by CefinaseTM discs and resistance to ampicillin, erythromycin (7 isolates) and tetracycline (1 isolate) suggesting the existence of multiresistant isolates. The evaluation of the oxacillin MIC by Etest® assays showed susceptibility patterns suggesting the inexistence of the mecA gene in chromosomal DNA. These results point out to the need of a larger knowledge on the contamination means and propagation of this microorganism into the odontological clinic.