51 resultados para Sensação Diller Scofidio
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Schwanomas so tumores benignos, de crescimento lento, encapsulados, que surgem da bainha das clulas de Schwann de nervos motores, sensitivos ou cranianos, no contendo elementos nervosos. A localizao na laringe extremamente rara, existindo relatos espordicos na literatura mundial. O objetivo deste trabalho relatar um caso de schwanoma larngeo atendido em nosso meio. O paciente de 82 anos de idade, sexo feminino, procurou nosso servio com queixa de disfagia para slidos de longa data e sensação de globus farngeo. A laringoscopia com telescpio rgido de 70 evidenciou um tumor submucoso, arredondado, na regio interaritenidea. A tomografia computadorizada de pescoo mostrou tratar-se de leso aparentemente slida, sem necrose central e sem extenso para planos profundos, medindo aproximadamente 2,5 cm no maior dimetro. A paciente foi submetida a microcirurgia de laringe, com resseco completa da leso. O exame histopatolgico revelou tratar-se de um schwanoma larngeo. A paciente evoluiu bem, sem sinais de tumor residual ou recidiva em dois anos de seguimento clnico.
Resumo:
A Doena de Mnire foi descrita pela primeira vez por Prosper Mnire no sculo XIX e ainda nos dias atuais no existem explicaes definitivas para a sua etiologia e para a sua fisiopatologia. A ttrade formada por esta doena constituda de zumbido, vertigem, queda da acuidade auditiva e a sensação de plenitude aural. A faixa etria mais acometida pela donea de Mnire corresponde terceira e quinta dcadas de vida, sendo de ocorrncia pouco comum em crianas. Este relato tem como objetivo demonstrar que a doena de Mnire, mesmo sendo de baixa ocorrncia em crianas, pode vir a acometer esta populao e o otorrinolaringologista deve estar apto para o diagnstico e tratamento. Neste relato de caso, uma criana de 11 anos apresentou, aps um episdio de edema facial de causa indeterminada associado a sintomas ccleo-vestibilares, um quadro de Doena de Mnire aps uma investigao mais minuciosa. O tratamento com drogas depressoras do labirinto e vasodilatadoras promoveram uma melhora sensvel, dando fim sintomatologia.
Resumo:
O zumbido uma desordem extremamente freqente em pacientes com perda auditiva, atingindo cerca de 40 milhes de pessoas nos EUA, afetando aproximadamente 1/3 da populao acima dos 65 anos de idade. A prtica clnica tem demonstrado que pacientes portadores de perda auditiva associada a zumbido beneficiam-se com o uso de prteses auditivas, pois estas, alm de melhorarem a compreenso da conversao, aliviam o zumbido. OBJETIVO: No presente trabalho, procurou-se verificar a eficincia da adaptao de prteses auditivas na reduo ou eliminao do zumbido em pacientes com perda auditiva. FORMA DE ESTUDO: Estudo de srie. MATERIAL E MTODO: Foram avaliados 47 indivduos adultos, sendo 32 do sexo feminino e 15 do sexo masculino, com idades entre 32 e 88 anos, com indicao mdica para adaptao de prtese auditiva. Realizou-se anlise e avaliao subjetiva da sensação de zumbido por meio da tcnica da acufenometria, caracterizando-o quanto ao pitch e loudness, e acompanhamento dos pacientes durante um ano afim de verificar se houve melhora do zumbido aps a adaptao da prtese auditiva. RESULTADOS: A maioria dos pacientes (87,2%) referiu melhora do zumbido com o uso da prtese auditiva, sendo que em 51% destes o zumbido desapareceu completamente. O tempo de uso da prtese necessrio para a melhora do zumbido foi de 3 a 8 meses para a maioria dos indivduos. As caractersticas da prtese auditiva, como modelo, tecnologia e ventilao, no influenciaram a melhora do zumbido. CONCLUSO: A adaptao de prteses auditivas mostrou-se eficaz na reduo ou eliminao do zumbido em pacientes portadores de perda auditiva associada a zumbido.
Resumo:
A Sndrome da Boca Ardente (SBA) caracterizada por dor na cavidade oral, com ou sem sinais inflamatrios, mas sem leses especficas. Acomete geralmente mulheres na faixa etria entre 40 a 60 anos. A dor do tipo queimao, de intensidade moderada a severa, sendo a lngua o local mais acometido, podendo haver sensação dolorosa tambm em gengivas, lbios e mucosa jugal. Pode haver piora da intensidade dolorosa no decorrer do dia, nos estados de tenso, fadiga, ao falar muito, ingesto de alimentos picantes e/ou quentes e melhora com alimentos frios, trabalho e distrao. O objetivo desta reviso contemplar as possveis etiologias da SBA, agrupando-as em 4 grandes grupos para que melhor possam ser estudados: dor oral de causa local, sistmica, emocional e idioptica. Sabendo dos diagnsticos diferenciais da sndrome, estabelecemos um protocolo para o manejo destes pacientes. Dentre as etiologias de dor bucal local, deve-se pesquisar as de causa dentria, alrgicas e infecciosas. Para as causas sistmicas, pesquisar doenas do tecido conectivo, doenas endcrinas, neurolgicas, deficincias nutricionais e as alteraes das glndulas salivares que levam xerostomia. A etiologia da SBA pode ser de difcil diagnstico, muitas vezes com mais de um fator causando dor na boca. A realizao de anamnese detalhada, exame fsico geral, inspeo minuciosa da cavidade oral e orofaringe, alm de exames laboratoriais so de fundamental importncia, para evitar que o tratamento dos pacientes com esta sndrome, seja baseado em tentativa e erro.
Resumo:
O implante auditivo de tronco cerebral foi desenvolvido para restaurar alguma audio til em pacientes que apresentam ausncia de nervo coclear bilateralmente. OBJETIVOS: Discutir a indicao, cirurgia e resultados em quatro pacientes submetidos cirurgia para colocao de implante auditivo de tronco cerebral. CASUSTICA E MTODOS: Quatro pacientes com diagnstico de schwannomas vestibulares bilaterais foram submetidos cirurgia para colocao de Implante Auditivo de Tronco Cerebral durante o mesmo ato cirrgico utilizado para a exrese de um dos tumores. Aspectos clnicos e tcnicos e as referncias anatmicas da cirurgia e os resultados auditivos foram analisados. RESULTADOS: Em todos os casos foram identificados as referncias anatmicas ao forame de Luschka. As complicaes cirrgicas se resumiram fstula liqurica em dois pacientes. Os eletrodos foram bem posicionados e a sensação auditiva foi suficiente para reconhecimento de sons e auxlio leitura labial. CONCLUSO: Os resultados auditivos de nossos pacientes abrem uma perspectiva importante aos pacientes com surdez profunda bilateral sem integridade anatmica das vias auditivas centrais.
Resumo:
O ambiente de trabalho predominante atualmente nas organizaes complexas pode tanto atuar em favor da maior produtividade quanto debilitar a coeso e os laos de cooperao no trabalho. Neste ltimo caso, faz emergir nos profissionais das empresas uma sensação de vulnerabilidade, traduzida por relacionamentos mais efmeros e superficiais, que arrefecem a ao das pessoas. Neste artigo, trabalhou- se com a premissa de que o estabelecimento de um ambiente de confiana pode neutralizar essa sensação. O estudo teve como fim investigar se os profissionais percebem fragilidade nas relaes de trabalho, como reagem situao, e quais suas influncias no processo de gesto. O material discursivo, recolhido de entrevistas em profundidade com gerentes de organizaes multinacionais e nacionais de grande e mdio porte, traz explicaes para os motivos que levam instalao da sensação de vulnerabilidade no trabalho. Essas reflexes permitem inferir que possvel instalar procedimentos de gesto, padres de comportamento e cultura organizacional que atuem na reverso desse estado de coisas e desenvolvam ambientes de trabalho mais propcios.
Resumo:
O crescimento da violncia, a preocupao mais intensa dos cidados pela busca da segurana e as estratgias gerenciais adotadas por organizaes privadas contriburam para que as organizaes policiais adotassem um novo modelo de policiamento - "o policiamento comunitrio", com foco na parceria entre a sociedade e a polcia para juntos melhorarem a sensação de bem-estar das pessoas. Este artigo tem como objetivo analisar, sob a tica da teoria da cadeia de meios e fins, a estrutura de valores dos usurios dos servios de policiamento comunitrio: o Ronda do Quarteiro na cidade de Fortaleza (CE), tomando como base a identificao de atributos do servio percebidos por estes usurios e das relaes entre os atributos e suas consequncias na utilizao do servio com os valores pessoais dos indivduos. Utilizou-se a tcnica de laddering que permite a construo do mapa hierrquico de valor, evidenciando os elementos que caracterizam o comportamento dos consumidores ao utilizarem tal servio. Os resultados mostram a preocupao dos usurios dos sevios do Ronda do Quarteiro em atingir o bem-estar que poder ser adquirido na realizao dos valores: amar o que faz, amizade, cidadania, defender a ptria, felicidade, honestidade, satisfao, segurana e sentir-se til sociedade.
Resumo:
OBJETIVO:Descrever formas de violncia externa e indireta que afetam a sade mental de trabalhadores de programa de sade da famlia, bem como as estratgias desenvolvidas pelos trabalhadores para viabilizar seu trabalho e se proteger psicologicamente. MTODOS: Estudo qualitativo do processo de trabalho no Programa Sade da Famlia, realizado nos municpios de So Paulo, Ribeiro Preto e Embu (SP), em 2005. Foi utilizada a abordagem terica da psicodinmica do trabalho, que prope a criao de grupos de reflexo com os trabalhadores. Buscou-se identificar aspectos subjetivos do trabalho, situaes de sofrimento psquico e estratgias utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento e continuar a trabalhar. RESULTADOS: A organizao do trabalho no Programa exps os trabalhadores a: situaes de violncia, por vezes invisvel; sentimentos de impotncia frente s situaes de precariedade; no-reconhecimento dos esforos realizados; falta de fronteiras entre aspectos profissionais e pessoais; convvio intenso com situaes de violncia domstica e social; medo do risco de exposio; sensação de integridade moral e fsica ameaadas e temor de represlia. Foram observadas situaes de sofrimento psquico decorrente da violncia no trabalho, intensificados no Programa Sade da Famlia pelo convvio cotidiano com situaes de violncia que geram medo e sentimento de vulnerabilidade. CONCLUSES: As repercusses psicolgicas geradas pela violncia no trabalho, nem sempre expressas sob a forma de transtornos psquicos, foram observadas em situaes de elevado sofrimento. Os trabalhadores desenvolvem estratgias para minimizar esse sofrimento, se protegem psiquicamente e continuam a trabalhar; buscam construir redes de solidariedade e de proteo com a populao visando diminuio da vulnerabilidade. Aprendem, na experincia acumulada, a detectar situaes de risco evitando aquelas que acreditam serem ameaadoras.
Teraputica das helmintases intestinais com uma nova associao medicamentosa: Cambendazol + Mebendazol
Resumo:
O autor tratou 50 pacientes portadores de infestaes parasitrias mltiplas (ascarase, tricocefalfase, ancilostomase e estrongiloidase) com uma nova associao medicamentosa composta de Cambendazol e Mebendazol Os enfermos foram divididos em dois grupos: Grupo A: composto por 25 doentes adultos e portadores de ascarase, tricocefalfase e ancilostomase em 100% dos casos e em 80% havia estrongiloidase associada (20 pacientes). A associao medicamentosa foi administrada na forma de comprimidos, na seguinte posologia: Cambendazol: 3mg x Kg de peso x 3 dias Mebendazol: 5mg x Kg de peso x 3 dias Tanto para o diagnstico, como para o controle de cura parasitolgica, utilizamos as tcnicas de Hoffman, Baerman-Moraes ea de Willis. Obtivemos cura parasitolgica em 96% para ascarase, 90% para estrongiloidase, 72% para tricurase e 60% para ancilostomase. Em quatro doentes (16%) surgiram sintomas colaterais, tais como, nuseas, cefalia e epigastralgia. Grupo B: Tambm constitudo por 25 enfermos, todos crianas e portadoras de ascarase, tricocefalfase, ancilostomase e estrongiloidase em 100% dos casos. Estes doentes receberam a referida associao, na forma de suspenso na seguinte dose: Cambendazol: 3mg x Kg de peso em dose nica Mebendazol: 5mg x Kg de peso em dose nica. Efetuamos as mesmas tcnicas para o diagnstico e controle de cura parasitolgica, conforme referido no Grupo A. Conseguimos as seguintes taxas de cura parasitolgica: estrongiloidase - 96%; ascarase - 92%; tricurase - 68% e ancilostomase - 60%. Apenas trs crianas (12%) referiram nuseas, cefalia e sensação de plenitude ps- prandial.
Resumo:
A mielopatia associada ao HTLV-1 (HAM), tambm conhecida como paraparesia espstica tropical (TSP), uma doena desmielinizante crnica progressiva que afeta a medula espinal e a substncia branca do crebro. Menos de 5% dos portadores crnicos do HTLV-1 desenvolvero essa complicao. As primeiras manifestaes da doena ocorrem na quarta dcada da vida e observa-se relao mulher/homem de 2:1. Os distrbios da marcha, a fraqueza e o enrijecimento dos membros inferiores constituem os principais sinais e sintomas de apresentao da mielopatia. As extremidades inferiores so afetadas com maior intensidade do que as extremidades superiores. A espasticidade pode variar de moderada a intensa e a dor lombar baixa revela-se comum. Com a progresso da doena h, com freqncia, disfuno vesical e intestinal. O envolvimento sensitivo mostra-se discreto e manifesta-se com graus variados de perdas sensitivas e sensação de disestesia. A ressonncia nuclear magntica do sistema nervoso pode resultar normal ou revelar atrofia da medula espinal e alteraes inespecficas no crebro. H evidncias de envolvimento imunolgico na gnese da leso medular. No h tratamento eficaz para a mielopatia. Os corticoesterides e o interferon-a produziram benefcios transitrios no tratamento da doena. No houve melhora da marcha e da disfuno vesical em pacientes que usaram o danazol, um esteride anabolizante. O valor da zidovudina (anti-retroviral) no tratamento da mielopatia ainda no se encontra definido.
Resumo:
Este trabalho um estudo prospectivo e descritivo dos aspectos epidemiolgicos e clnicos de 72 envenenamentos por escorpies admitidos no Hospital Municipal de Santarm, Estado do Par, Brasil, entre fevereiro de 2000 a fevereiro de 2001. Trouxeram o animal 8,3% das vtimas, os quais foram identificados como T. cambridgei. O sexo masculino foi acometido em 83,3%. A idade das vtimas e o tempo para o socorro mdico foram respectivamente de 33,6±18,3 anos e 4,6±3,2 horas em mdia. Os membros superiores foram acometidos em 51,5% dos casos. As manifestaes locais estiveram presentes em 91,7% e as sistmicas em 98,6% dos envenenamentos. Entre os sintomas locais encontramos: parestesia em 79,2%, dor em 52,8%, e edema em 26,4% dos casos. Nas manifestaes sistmicas predominou as queixas neurolgicas em 97,2% das vtimas, sendo o sintoma de sensação de "choque eltrico" pelo corpo (88,9%) o mais freqente. No exame neurolgico os sinais mais encontrados foram: mioclonias (93,0%), dismetria (86,1%), disartria (80,6%) e ataxia de marcha (70,8%). Classificou-se como moderados 76,4% dos envenenamentos, sem nenhum caso grave. Deixaram de realizar a soroterapia 32,7% dos casos moderados, por ausncia de soro especfico no momento do atendimento. O escorpionismo da regio de Santarm mostra um comportamento clnico regional diferente daqueles descritos no Brasil e de outros locais da Amaznia e, apresenta uma clnica predominantemente neurolgica, ainda no descrita na literatura brasileira.
Resumo:
No Estado do Cear (1992 a 2002), 16 casos de envenenamento com o Thalassophyne nattereri ocorreram no litoral, a maioria (87,5%) em praias de Fortaleza e 12,5% do interior. Noventa e quatro por cento eram do sexo masculino e 6% feminino. Com relao idade, 75% estavam na faixa etria de 21 a 40 anos, 19% entre 41 e 60 anos e 6% entre 1 a 10 anos. O tempo de exposio foi de 1 a 5 horas (4), 6 a 12 (3), mais de 12 horas (4), 5 pacientes no informaram o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento. Manifestaes clnicas observadas foram dor, edema local, isquemia transitria, parestesia, equimose e sensação de queimao local. O tratamento consistiu de antiinflamatrios e analgsicos. Em alguns casos, foram usados anestsicos, gua morna, debridamento cirrgico e anti-histamnicos. Em 75% dos casos, observou-se cura confirmada e em 12% a cura no foi confirmada, em dois a evoluo foi ignorada. Provavelmente, o nmero de acidentes ocorridos maior do que o encontrado devido a subnotificao.
Resumo:
INTRODUO: No encontramos estudos avaliando o diagnstico e a prevalncia de depresso em pacientes hematolgicos aqui no Brasil. OBJETIVO: Verificar a prevalncia dos sintomas depressivos e quais deles mais se associam depresso em pacientes internados com doenas hematolgicas. MTODOS: Num estudo transversal, 104 pacientes consecutivamente internados nos leitos da hematologia do Hospital Universitrio da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) foram avaliados. Foram preenchidos questionrios de variveis sociodemogrficas e de histria psiquitrica. O ndice Charlson de co-morbidade (IC) foi usado para medir gravidade fsica. Foi aplicado, tambm, o inventrio Beck de depresso (BDI). Aqueles que tiveram pontuao acima de 9 na soma dos 13 primeiros itens do BDI (BDI-13) foram considerados deprimidos. Tambm foi verificada a freqncia caso fosse utilizada a escala completa com 21 itens (BDI-21), com ponto de corte 16/17. RESULTADOS: As prevalncias foram: BDI-13 = 25% e BDI-21 = 32,7%. Aps controle para fatores de confuso, os sintomas que permaneceram no modelo da regresso logstica, indicando que melhor detectavam os deprimidos, foram sensação de fracasso, anedonia, culpa e fadiga. CONCLUSO: Cerca de um quarto a um tero dos pacientes internados com doenas hematolgicas tinham sintomas depressivos significativos, e os sintomas que melhor os discriminaram foram sensação de fracasso, anedonia, culpa e fadiga.
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OBJETIVO: Comparar o cotidiano de trabalho e a prevalncia dos transtornos mentais comuns (TMC) dos mdicos que exerciam suas atividades profissionais no servio de emergncia com os da UTI e enfermarias de um hospital geral da rede estadual em Recife, em 2004. MTODOS:Estudo de prevalncia tendo utilizado como instrumentos um questionrio sobre o Cotidiano de Trabalho Mdico e o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), para identificar os TMC. Foram descritas caractersticas demogrficas, socioeconmicas e do cotidiano de trabalho dos mdicos do hospital. Calculou-se a prevalncia global dos TMC e por setor de trabalho. RESULTADOS: Comparando os mdicos da emergncia com os da UTI e enfermarias, aqueles tinham vnculo empregatcio com o Estado (p < 0,0001), mltiplos empregos (p = 0,004), maior carga horria semanal de trabalho (> 71 horas) (p = 0,007), maior sensação de sobrecarga de trabalho (95,74%, p = 0,015) e recebiam no hospital at 5 salrios mnimos (p < 0,0001). Embora a diferena no tenha sido estatisticamente significante, a prevalncia de TMC foi maior nos mdicos da emergncia (32,00%), comparando-se aos da UTI (17,65%) e enfermarias (17,54%). CONCLUSO: Identificou-se a emergncia como setor de maior prevalncia de TMC e com mdicos vivenciando piores condies de trabalho.
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Objetivo: Avaliar a influncia da fissura na escolha de alimentos doces e alterao do peso corporal em pacientes alcoolistas. Mtodos: Vinte e um pacientes alcoolistas em tratamento no Centro de Ateno Psicossocial de lcool e drogas (CAPSad), Ouro Preto/MG, foram selecionados para participar deste estudo (14 homens e 7 mulheres, com idade entre 25 e 64 anos). Foi aplicado questionrio para avaliar a fissura (craving) e o consumo alimentar. A alterao do peso corporal e do ndice de massa corporal (IMC) foi estimada por mtodos antropomtricos para avaliar o estado nutricional. As avaliaes foram realizadas no momento inicial e final, contemplando at trs meses de tratamento. Resultados: As mulheres apresentaram ganho de peso (1,9 1,86 kg) e os homens, perda de peso corporal (-0,13 2,09 kg) (p = 0,04). No houve diferena estatstica quando essa variao de peso foi comparada entre os abstinentes (AB) e no abstinentes (NA) (Homens: AB = 0,39 2,19 kg; NA: -1,06 1,75 kg/Mulheres: AB: 2,73 1,95 kg; NA: 1,42 1,85 kg). A presena de fissura inicial e final foi semelhante entre os que recaram e os abstinentes. Os abstinentes mantiveram menor fissura e maior sensação de bem-estar com o consumo de alimentos fontes de carboidratos simples ou complexos. Concluso: Os alcoolistas que conseguiram se abster tiveram menor grau de fissura com maior bem-estar com o consumo de alimentos fontes de carboidratos. Houve mudanas do peso corporal ao longo do tempo de acompanhamento dos alcoolistas em tratamento para a abstinncia.