218 resultados para Religião e política (1960-1979), Brasil
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Neste artigo se analisa a polÃtica externa do Brasil na gestão do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, último presidente do ciclo militar iniciado com o Golpe de 1964. O Brasil viveu, neste perÃodo, processo de abertura polÃtica e de recondução do paÃs ao regime democrático. Neste contexto, a PolÃtica Exterior da nação conhecida por parte da historiografia como Universalismo caracterizou-se pela aproximação comercial com diversos paÃses nos quatro cantos do mundo e pelo discurso de denúncia das desigualdades existentes no sistema internacional. Entretanto, devido à crise manifestada, no perÃodo, em várias dimensões da vida nacional, o Universalismo não se estabeleceu em bases consensuais no aparato burocrático do Estado brasileiro. Houve claras manifestações de descontentamento em relação à quela polÃtica externa capitaneada pelo chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro. Assim, o argumento centra-se na discussão e demonstração do contraste entre o Universalismo e seus crÃticos, buscando contribuir para o melhor detalhamento da polÃtica exterior do Brasil.
Resumo:
Resumo Este artigo analisa as percepções e atitudes de lideranças carismáticas e pentecostais com o objetivo de esclarecer o interesse crescente desses grupos pela esfera polÃtica. Os dados indicam a criação de espaços de formação de lideranças para a polÃtica partidária em diferentes agremiações pentecostais, bem como no movimento carismático, e demonstram a tendência dos legisladores desses segmentos de apresentar, em conjunto, projetos de lei que contrariam as demandas atuais dos movimentos feministas e homossexuais no campo dos direitos sexuais e reprodutivos.
Resumo:
O Sistema de Yalta foi encarado de diferentes maneiras pelos diversos atores do sistema internacional. Este artigo procura explorar como o Sul, ou o Terceiro Mundo, percebeu-o. Yalta não constituÃa a divisão do mundo, mas da Europa, e a constituição de um conjunto de regras em que o Sul era mantido como periferia do bloco norte-americano, encobrindo portanto uma dimensão de antagonismo Norte-Sul. Contudo, para o Brasil e para a América Latina em geral, o lugar ocupado neste sistema era ainda mais subordinado e periférico que em outras regiões. Isto levou o Brasil e outros paÃses a buscar uma diplomacia mais autônoma através do nacionalismo desenvolvimentista.
Resumo:
Este artigo avalia a relação existente entre opinião pública e polÃtica externa no Brasil, desde o Império, em que se evidenciam os interesses das elites letradas enunciados no Parlamento, até a presidência de Jânio Quadros, quando se verifica o apogeu do populismo no Brasil. Procura estabelecer quais eram as correntes de opinião expressa que representavam a polÃtica externa nos diversos perÃodos da historiografia brasileira de relações internacionais. Pretende, também, avaliar a extensão da repercussão que teria a polÃtica internacional brasileira sobre a opinião nacional no mesmo perÃodo.
Resumo:
O artigo define as linhas da polÃtica exterior do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso tendo em vista três mudanças fundamentais pelas quais o paÃs tem passado: 1. de um regime autoritário para a democracia; 2. abertura do mercado; e 3. estabilização da moeda. O artigo questiona, também, o que pode ser feito a partir de agora, tendo em vista os crescentes fluxos transnacionais e a interdependência internacional cada vez maior.
Resumo:
O artigo destaca a continuidade na polÃtica exterior do Brasil, identificando duas vertentes principais: participar ativamente do ordenamento mundial e tornar-se ator central no cenário internacional, tomando como importante referência o Mercosul e a construção de parcerias estratégicas - pautadas sobretudo no desenvolvimento econômico. As relações com a Argentina, da competição à integração, são destacadas na agenda de relações econômicas internacionais. O Brasil, nesse contexto, representa potência regional ante a América Latina e potência média ante o restante do mundo.
Resumo:
Partindo de uma discussão acerca do tradicional insulamento do processo de formação da polÃtica externa brasileira, no artigo se discute o impacto potencial das interações entre opinião pública e polÃtica exterior, procurando compreender a periferização de tal problemática na agenda de pesquisas dos analistas da polÃtica externa do paÃs.
Resumo:
Avaliando a primeira década do século XXI, a polÃtica externa do Brasil tem passado por uma evolução significativa caracterizada por uma posição internacional e projeção de poder assertiva, dinamizando parcerias estratégicas com paÃses desenvolvidos e emergentes. O objetivo deste artigo é analisar as prioridades desta agenda e os potenciais relacionados a estes esforços de cooperação bi e multilateral horizontal e vertical.