A ruína do consenso: a política exterior do Brasil no governo Figueiredo (de 1979 a 1985)
Data(s) |
01/12/2006
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Resumo |
Neste artigo se analisa a política externa do Brasil na gestão do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, último presidente do ciclo militar iniciado com o Golpe de 1964. O Brasil viveu, neste período, processo de abertura política e de recondução do país ao regime democrático. Neste contexto, a Política Exterior da nação conhecida por parte da historiografia como Universalismo caracterizou-se pela aproximação comercial com diversos países nos quatro cantos do mundo e pelo discurso de denúncia das desigualdades existentes no sistema internacional. Entretanto, devido à crise manifestada, no período, em várias dimensões da vida nacional, o Universalismo não se estabeleceu em bases consensuais no aparato burocrático do Estado brasileiro. Houve claras manifestações de descontentamento em relação àquela política externa capitaneada pelo chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro. Assim, o argumento centra-se na discussão e demonstração do contraste entre o Universalismo e seus críticos, buscando contribuir para o melhor detalhamento da política exterior do Brasil. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292006000200007 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Instituto Brasileiro de Relações Internacionais |
Fonte |
Revista Brasileira de Política Internacional v.49 n.2 2006 |
Palavras-Chave | #Política externa brasileira #Governo Figueiredo #Universalismo #Saraiva Guerreiro #Roberto Campos |
Tipo |
journal article |