20 resultados para Reinfecção

em Scielo Saúde Pública - SP


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A reinfecção pelo Toxoplasma gondii foi estudada, experimentalmente, em 27 camundongos albinos e 25 gatos domésticos. A infecção e a reinfecção foram comprovadas por sinais clínicos, anticorpos sangüíneos à reação de Sabin & Feldman > 1/4, recuperação do parasita e, nos gatos, também pela eliminação de oocistos. Nos camundongos a mortalidade foi de 56%. A primo-infecção por cepa de baixa virulência ou a infecção por cepa mais virulenta, atenuada pela sulfamonometoxina, deram proteção à reinfecção por cepa mais virulenta, mortal em poucos dias. Esta proteção foi demonstrada pela sobrevivência de camundongos e menor mortalidade, 12,5'%. Nos gatos a mortalidade foi de 28%, A resposta sorológica à primo-infecção ocorreu em todos. Após a reinfecção houve elevação de títulos em 64% dos gatos, permanência em 32% e queda em 4%. A eliminação de oocistos foi observada em 60% dos gatos e só após inoculação de cistos, por via digestiva. A reeliminação após reinfecção, ocorreu em 25% dos gatos. Não foi observada eliminação após a 3.ª inoculação. Em 88,2% dos gatos houve recuperação do parasita em camundongo, mais freqüente nos linfonodos mesentéricos e no intestino delgado, persistindo neste cerca de 14 meses. Foi constatada certa relação entre o bom estado físico dos gatos e a resposta sorológica, a eliminação e a reeliminação de oocistos. Apesar da persistência de anticorpos sangüíneos a reinfecção experimental dos gatos foi observada, porém a reeliminação de oocistos foi pouco freqüente e em pequena quantidade.

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OBJETIVO: Há poucos estudos sobre os efeitos de uma nova infecção após peritonite séptica. Com o objetivo de compreender melhor esta situação, realizou-se o presente experimento tendo como parâmetro o papel do tempo neste fenômeno. MÉTODO: Foram utilizadas 36 ratas Wistar adultas, submetidas a peritonite fecal com injeção intraperitoneal de uma solução de fezes de ratos. Os animais foram divididos em quatro grupos (n = 9): Grupo 1A - controle: injeção intraperitoneal de solução de fezes com uma quantidade sabidamente letal (10 ml/kg); Grupo 1B - reinfecção: injeção intraperitoneal de solução de fezes com uma quantidade sabidamente não letal (2 ml/kg) e, após 30 dias, injeção de solução de fezes (10 ml/kg); Grupo 2A - controle da reinfecção tardia: injeção intraperitoneal de fezes a 10 ml/kg; Grupo 2B - reinfecção tardia: injeção intraperitoneal de fezes a 2ml/kg e, após quatro meses, injeção de 10ml/kg. RESULTADOS: Todos os nove animais do Grupo 1A morreram no período de sete dias após a injeção da solução de fezes. Já no Grupo 1B, pré-infectado, apenas um animal morreu, 24 horas após a injeção da solução de fezes a 10 ml/kg (p < 0,001). Em relação ao Grupo 2, oito dos nove animais de cada subgrupo morreram no período de sete dias. CONCLUSÕES: Uma sepse peritoneal menor por fezes eleva a resistência orgânica a nova contaminação fecal mais intensa que ocorra após um período curto. Contudo, essa defesa não persiste por tempo mais prolongado.

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Infecções induzidas de malária têm sido verificadas nos últimos anos no Estado de São Paulo, Brasil concomitantemente com o aumento de casos importados procedentes da região endêmica do país. Destaca-se o registro de um caso em 1988 e onze casos em 1989 de malária induzida por Plasmodium vivax, em indivíduos residentes na cidade de Presidente Prudente, situada a oeste do Estado e considerada uma das "portas de entrada" de pessoas procedentes da Região Amazônica. Os pacientes afirmaram não terem se deslocado recentemente ou negaram deslocamentos para áreas com possibilidade de transmissão de malária. Todos fizeram uso de drogas injetáveis, participando de círculos de conhecidos afins e geralmente dividiam a mesma agulha e seringa no uso da cocaína. Foi detectado o doente de malária que transmitiu inicialmente a doença ao caso de 1988, e a um primeiro grupo de três indivíduos em 1989. Destes três casos, um transmitiu a doença a outro grupo de dois indivíduos em 1989. A partir destas primeiras infecções e do uso continuado das drogas injetáveis entre grupos, surgiram dois novos casos e houve reinfecção em dois indivíduos (um destes apresentou duas reinfecções). O exame para detecção de HIV foi positivo em cinco indivíduos, um apresentou resultado negativo e não foi realizado em outros três indivíduos. São analisadas as informações desses casos e discutida a importância de sua ocorrência no momento atual.

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Propõe-se realizar um exercício de estimação do risco atribuível por cento (RA%) da ocorrência de casos de tuberculose na vigência da co-infecção HIV/AIDS. A seguinte fórmula é apresentada: RA%= p[m2r (hR-h)] + (1-p)[m3r (hR-h)] / p[m1+m2r (hR+1+h)] + (1-p)[m3r (hR+1-h)] x 100 onde: p = proporção infectados pelo BK; r = risco de infecção tuberculosa; h = proporção de infectados pelo HIV; m1 = coeficiente de morbidade reativação endógena; m2 = coeficientes de morbidade de reinfecção exógena; m3 = coeficiente de morbidade tuberculose primária; R = risco relativo de morbidade entre infectados pelo HIV.

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OBJETIVO: Analisar a percepção do risco de infecção em mulheres infectadas pelo HIV, antes de elas receberem o resultado positivo para essa patologia. MÉTODOS: Estudo exploratório com entrevistas em profundidade em amostra de conveniência constituída de 26 mulheres que freqüentavam o ambulatório de um centro regional de saúde em Maringá, PR. A entrevista foi semidirigida com um roteiro de perguntas fechadas e abertas sobre características sociodemográficos, conhecimento sobre prevenção primária e secundária, percepção de risco antes do teste positivo para HIV, impacto do resultado em suas vidas -- inclusive a sexual -- depois de saberem ser portadoras do vírus. Os resultados foram analisados pela metodologia de análise de conteúdo. RESULTADOS: Apesar de ter consciência de que essa doença pode atingir qualquer um, nenhuma das 26 mulheres estudadas acreditava estar infectada pelo HIV/Aids. Os mecanismos psicológicos, "negação", "evitação", "onipotência do pensamento" e "projeção" foram os que puderam ser identificados como aqueles que as mulheres mais utilizaram para lidar com as dificuldades e as ansiedades decorrentes da percepção de risco e das normas e relações de gêneros hegemônicas presentes na cultura brasileira. Verificou-se que, se o uso desses mecanismos alivia a angústia, por outro lado aumenta a vulnerabilidade das mulheres. Elas se sentem incapazes de atuar, e muitas mantêm relações sexuais desprotegidas com os parceiros, expondo-se à gravidez indesejada e à reinfecção. CONCLUSÕES: Os programas de prevenção do HIV devem considerar também aspectos psicológicos, socioeconômicos e culturais que interferem na vulnerabilidade das mulheres, antes e depois da infecção. Para haver maior alcance de suas ações, os programas devem ir além da distribuição massiva de informações e usar abordagens psicoeducativas em pequenos grupos que estimulem a conscientização das mulheres para além das informações biomédicas.

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OBJETIVO: Analisar os efeitos de uma intervenção pedagógica na aprendizagem de crianças e adolescentes participantes de pesquisa clínica. MÉTODOS: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, parte de um conjunto de estudos envolvidos no teste de uma vacina contra ancilostomíase. Amostra por conveniência com 133 estudantes de dez a 17 anos, de ambos os sexos, da Escola Municipal de Maranhão, MG, Brasil, 2009. Utilizou-se um questionário estruturado aplicado pré e pós-intervenção. O dispositivo pedagógico foi o Teatro do Oprimido. As variáveis dependentes foram o conhecimento específico e global sobre pesquisa clínica e sobre verminoses; a variável independente foi a participação na intervenção educativa. RESULTADOS: Houve aumento do conhecimento sobre sinais e sintomas, susceptibilidade à reinfecção e modo de contágio da verminose após a intervenção educativa. Aumentaram acertos relativos à duração da pesquisa clínica, aos procedimentos previstos, à possibilidade de desistência da participação e de ocorrência de eventos adversos. Permaneceu a noção de que o propósito primário da pesquisa é terapêutico, embora tenha reduzido o percentual de participantes que associaram a pesquisa ao tratamento médico. O Teatro do Oprimido possibilitou que as discussões acerca da helmintose e da pesquisa clínica fossem contextualizadas e materializadas. Os sujeitos puderam se despojar ou reduzir suas representações prévias. CONCLUSÕES: A participação de crianças e adolescentes em ensaios clínicos deve ser precedida de intervenção educativa, já que indivíduos dessa faixa etária nem sequer reconhecem que têm direito a decidir por si próprios.

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Os Autores registram caso de histoplasmose generalizada em paciente transplantado com rim de doador não aparentado. Além da infecção fúngica diagnosticada sorologicamente e pela histopatologia, a autópsia revelou cirrose hepática macro e micronodular, de provável etiologia viral (vírus B), hepatocarcinoma, depleção linfóide do baço e glomerulopatia de transplante. Revendo a literatura sobre o assunto, chegam à conclusão de que, provavelmente, com a imunodepressão medicamentosa, as lesões pulmonares por reinfecção endógena foram as primeiras a aparecer sob a forma de uma histoplasmose pulmonar crônica.

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Duas semanas após o insucesso da terapêutica com mebendazol — 400 mg diários durante quatro dias consecutivos —, 101 indivíduos de uma comunidade semifechada, 50,5% infectados por Hymenolepis nana, em sua maioria crianças entre dois e seis anos de idade, foram tratados com praziquantel (*) em duas doses orais de 20 a 25 mg/kg, administradas com dez dias de intervalo. O diagnóstico da himenolepíase, bem como os controles de cura parasitológica realizados nos 7.º, 14.°, 21°, 30.°, 60.° e 90.° dias depois da administração da segunda dose de praziquantel, basearam-se em exames de fezes pelo método quantitativo de KATO/KATZ. A tolerância ao medicamento foi excelente e a negativação dos exames ocorreu independentemente da intensidade do parasitismo. Nos 7.° e 14° dias pós-tratamento encontraram-se ovos de H. nana, respectivamente em nove e em dois pacientes, mas esses ovos apresentavam-se distorcidos. No controle do 21.° dia todos os resultados mostraram-se negativos, traduzindo um índice de cura de 100%. A partir do 30.° dia verificou-se em três crianças a eliminação de ovos normais do parasita. Tendo em vista serem essas as únicas que viviam em regime de semi-internação nessa comunidade e a positividade tardia dos exames, esses casos foram considerados como reinfecção. Conclui-se, pelos resultados alcançados, que o esquema posológico empregado, fundamentado nas investigações experimentais conduzidas por CAMPOS & col. (1983), é eficaz e seguro para o tratamento da himenolepíase, em especial, quando se pretende tentar erradicá-la numa comunidade fechada.

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Reinfecções por rotavírus foram detectadas em 7 (9,2%) de 76 crianças habitantes da periferia de Belém, Pará, Brasil, no decurso de seus primeiros 20 meses de vida. A presença de rotavírus classificados no subgrupo II ("long pattern") foi assinalada, tanta na primeira como segunda infecções, em cinco desses indivíduos. Em duas situações, a primeira infecção foi causada por rotavírus subgrupo II e, a reinfecção, por rotavírus de subgrupo não claramente caracterizado. Seis diferentes padrões foram observados, não ocorrendo casos em que, numa única criança, se tenham assinalado perfis homólogos. O maior intervalo de tempo registrado entre duas infecções no mesmo indivíduo foi de 19 meses, enquanto que o menor, de 6. Formas sintomáticas em ambos os processos infecciosos se apresentaram em cinco crianças; em duas, os primeiros episódios revelaram-se assintomáticos, sucedendo-se quadros diarréicos. Em seis dos sete indivíduos, observaram-se soroconversões para rotavírus durante a segunda infecção; durante a primeira, entretanto, a elevação significativa nos níveis de anticorpos grupo-específicos se registrou em apenas um caso (Paciente F).

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No presente trabalho avaliou-se a resistência cutânea de camundongos ao Schistosoma mansoni, usándose a orelha como sítio de infecção e de recuperação de esquistossômulos através da incubação de seus fragmentos em recipiente posto em contacto com Elac tamponado com Hepes. Essa técnica mostrou-se eficiente na discriminação do número de esquistossômulos recuperados de camundongos normais e de camundongos previamente infectados (camundongos imunes), quando comparada à técnica de recuperação de parasitas através da digestão da pele em meio contendo colagenase. Através dessa técnica, verificou-se que camundongos imunes reduzem o parasitismo do primeiro ao sétimo dia após a reinfecção (42 a 46%). Essa resistência foi observada em portadores de infecção bissexuada (6.* a 15.ª semanas) e unissexuada (33.* e 34.ª semanas) e em linhagens isogênicas (C57 BL/10, CBA e Fj do cruzamento CBA x DBA/2) e não isogênica (Swiss). Revelándose apropriadas ao estudo da resistência anti-esquistossomótica que se manifesta ao nível da pele, sugere-se que orelhas possam ser utilizadas como via de infecção em experimentos que visem analisar os fatores que participam da imunidade de camundongos ao S. mansoni.

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Foram acompanhados 27 pacientes submetidos a transplante renal para avaliação do comportamento dos anticorpos IgM e IgG CMV-específicos. Dos 27 casos estudados, 17 (63,0%) tinham anticorpos IgG, detectados pela reação de fixação de complemento (RFC), antes de serem submetidos ao transplante, e 10 (37,0%) eram soro negativos. A pesquisa de anticorpos IgM (técnica de imunofluorescência indireta) foi negativa em todas as amostras pré transplante. Num período de acompanhamento que variou de 28 a 425 dias (média de 115 dias) após o transplante, observou-se que 20 dos 27 (74,1%) apresentaram evidências sorológicas de infecçáo pelo CMV, ocorrendo a maioria dos casos (14/20, 70%) em pacientes que já tinham anticorpos para o CMV antes do transplante. A pesquisa de anticorpos IgM CMV-específicos foi positiva em 12 dos 14 pacientes com evidências sorológicas de reinfecção ou reativação da infecção pelo CMV, e em 100% (6/6) dos pacientes com infecção primária. Dentre os 10 pacientes acompanhados por mais de 4 meses, somente 1 (10%) negativou o IgM neste período.

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Com o objetivo de determinar a prevalência da infecção pelo Citomegalovírus (CMV) em pacientes com AIDS, bem como relacionar os achados clínico-virológicos decorrentes desta infecção com as repercussões anatomopatológicas, estudamos 50 pacientes adultos atendidos entre abril de 1986 a junho de 1987, em dois hospitais públicos de São Paulo (HSP e HSPE). Estes pacientes foram acompanhados clínica e laboratorialmente, por período médio de 2 meses com coletas seriadas de sangue, urina e saliva. Foram realizados isolamento do CMV em monocamadas de fibroblastos humanos e testes sorológicos de Imunofluorescência Indireta (IFI-IgG/IgM) e Reação Imunoenzimática (ELISA-IgG). No momento da admissão no estudo 20% (10/50) dos pacientes apresentavam anticorpos IgM CMV específicos e 100% (50/50) deles anticorpos IgG (IFI). Durante o acompanhamento, 5 pacientes inicialmente IgM negativos tornaram-se IgM positivos, sugerindo reativação ou reinfecção pelo CMV. O CMV foi isolado de sangue periférico em 12,5%, da urina em 23,2%, da saliva em 21,9% dos pacientes. Exames anatomopatológicos foram realizados em 24 pacientes, correspondendo a 60% dos pacientes que evoluiram para óbito durante o período de estudo. Corpúsculos de inclusão citomegálica característicos foram observados em 50% das necrópsias, sendo o aparelho digestivo, pulmões e supra-renais os sítios mais acometidos. Não se observou uma relação estatisticamente significante entre os achados clínicos e os achados virológicos e anatomopatológicos.

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Amostra de T. cruzi, mediante a inoculação em camundongos brancos jovens, foi isolada de fezes de exemplares de T. infestans capturados em Vitichi, Bolívia e denominada amostra Bolívia. Essa amostra, que se comporta de um modo peculiar em reações de aglutinação, segundo Siqueira, Ribeiro e Fernandes, em 1973, mostrou-se patogênica para camundongos, infectando 100% dos animais inoculados, quer com formas metacíclicas de triatomíneos, quer com formas sanguícolas de doadores com infecção aguda. As formas sanguícolas, em camundongos, medem 23,37 μ de comprimento total médio e tem índice nuclear de 0,94. Nos camundongos mortos durante a fase aguda os ninhos de leishmânias são abundantes, sobretudo no coração. A infecção dos camundongos é grave com curto período prepatente, parasitemia elevada e alta taxa de letalidade. A amostra Bolívia confere, aos animais que sobrevivem, alto grau de resistência contra reinfecção pela amostra Y. Cultiva-se bem em meios líquidos (Warren) e difásicos (NNN) e evolui regularmente em várias espécies de triatomíneos testadas.

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Os autores apresentam dados de mortalidade por esquistossomose no país, macrorregiões e unidades federadas, no período de 1977-1986, e relacionam os coeficientes de mortalidade com o programa de controle. O impacto se demonstra evidente, especialmente em função da população para a qual o risco de reinfecção foi reduzido ou eliminado. São apresentados também dados relativos a mortalidade proporcional e distribuição por idade.

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Pouco se conhece a cerca de alterações nos lipídeos plasmáticos devido à reinfecção por Schistosoma mansoni. Neste trabalho, foram avaliadas alterações nos lipídeos plasmáticos decorrentes de uma reinfecção por Schistosoma mansoni no primata não humano Callithrix jacchus (sagüi). Amostras de sangue dos animais, antes e após serem infectados e reinfectados, foram coletadas por punção venosa, anticoaguladas com EDTA (1mg/mL) e centrifugadas a 2.500xg para obtenção do plasma. Os níveis plasmáticos de colesterol total, colesterol éster, fosfolipídeo total e triglicerídeo foram determinados por métodos espectrofotométricos. Os resultados mostraram haver redução significativa nas concentrações de colesterol total, colesterol esterificado, triglicerídeo e fosfolipídeo total em plasma de animais reinfectados por Schistosoma mansoni, em comparação com os mesmos animais antes da infecção e após uma infecção. Este estudo mostra que uma segunda infecção por Schistosoma mansoni causa alterações lipídicas plasmáticas significativamente mais acentuadas que as decorrentes de uma única infecção.