561 resultados para Mulheres assintomáticas

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVO: Verificar a associação entre fatores epidemiológicos e infecção genital pelo papilomavírus humano (HPV). MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um serviço público de rastreamento para o câncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vírus, tanto pelo método de captura híbrida II (CH II) como pelo método de reação em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres não infectadas oriundas da mesma população. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalência observada de HPV (pela combinação dos métodos de DNA) foi de 27%. Quando a análise de cada método de DNA foi feito isoladamente, a prevalência de HPV-DNA foi de 15% para a CH II e de 16% para PCR. Regressão logística múltipla incondicional foi utilizada na identificação dos fatores associados à infecção pelo HPV. Foi encontrada associação positiva com as seguintes variáveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95%=1,31; 3,20; referência: até oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95%=0,78; 2,00; referência: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95%=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95%=1,15; 4,13; referência: um parceiro); idade da primeira relação sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95%=0,89; 18,29; referência: > ou = 22 anos). CONCLUSÕES: Vários fatores parecem estar associados à presença de infecção genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relação sexual, número de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados à situação socioeconômica (escolaridade).

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OBJETIVO: Analisar variáveis clínicas e ultra-sonográficas, como presença ou ausência de barro biliar, espessura da parede e medida transversal da vesícula biliar, idade, paridade, presença ou ausência de diabetes mellitus associadas a litíase vesicular assintomática, bem como determinar a sua prevalência em pacientes submetidas ao exame ultra-sonográfico. MATERAIS E MÉTODOS: Foram analisadas, em estudo prospectivo, 265 pacientes do sexo feminino, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto, durante o período de janeiro a setembro de 2001. RESULTADOS: Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa relacionada à litíase da vesícula biliar e espessura da parede da vesícula biliar, barro biliar, diâmetro transverso da vesícula biliar, faixa etária, paridade, passando de 4,1% nas nulíparas para 39,1% nas multíparas e diabéticas. A prevalência de litíase na vesícula biliar em pacientes assintomáticas foi de 14,7%. CONCLUSÃO: A litíase vesicular assintomática em mulheres ocorre principalmente com o decorrer da idade e da paridade. Os achados ultra-sonográficos mais freqüentemente encontrados foram presença de barro biliar e de espessamento da parede da vesícula biliar.

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OBJETIVO: investigar a micronucleação (MN) em células esfoliadas do colo uterino de mulheres HIV+ observando as condições de imunidade aferidas pelos níveis de linfócitos CD4+ e da carga viral para o HIV (CV). MÉTODOS: foram obtidas coletas citológicas da junção escamocolunar de 23 pacientes HIV+ de Ambulatório de DST/AIDS. O grupo controle foi composto por mulheres assintomáticas do Ambulatório de Prevenção de Câncer Ginecológico do mesmo serviço. O material foi submetido a processamento citológico para leitura em microscopia de luz, com objetiva de imersão em 2.000 células por paciente. Para avaliação da condição imunitária das pacientes HIV+ investigamos os níveis de linfócitos CD4+ e CV. A análise estatística dos resultados se fez com os testes do Χ2 e Kolmogorov-Smirnov. RESULTADOS: vinte e três pacientes compuseram o grupo de mulheres HIV+ e 19 formaram o grupo controle. Em todas as pacientes HIV+ e em 84,2% do grupo controle detectamos MN. Dezessete pacientes HIV+ (73,9%) tiveram mais de 7 MN. No grupo controle tivemos apenas 1 caso (5,2%) com mais de 7 MN. Houve tendência na associação de maiores quantidades de MN em mulheres com baixos níveis de linfócitos CD4+ e maiores níveis de CV, sem caracterizar correlação estatística. CONCLUSÕES: pacientes HIV+ em fase de AIDS têm maior ocorrência de MN que o grupo controle e, também, a frequência com que são detectados MN parece estar associada a piores condições clínicas da imunossupressão.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em mulheres submetidas à reprodução assistida em um serviço público de referência da região Centro-Oeste do Brasil.MÉTODOS: Estudo transversal com 340 mulheres com idade entre 20 e 47 anos, histórico de infertilidade, submetidas às técnicas de reprodução assistida. Foram analisadas as infecções por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae detectadas em amostras de urina pela técnica de PCR e o perfil da infertilidade. Utilizou-se o teste do χ2 ou o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre a infecção e as variáveis.RESULTADOS: Observou-se prevalência de 10,9% das mulheres com infecção por Chlamydia trachomatis, sendo que houve coinfecção por Neisseria gonorrhoeaeem 2 casos. Mulheres infectadas por Chlamydia trachomatis apresentaram mais de 10 anos de infertilidade (54,1%; p<0,0001). O fator tubário foi a principal causa nos casos com infecção (56,8%; p=0,047). A obstrução tubária foi encontrada em 67,6% dos casos com infecção positiva (p=0,004).CONCLUSÃO: Houve associação da obstrução tubária com a infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, reforçando a necessidade de estratégias efetivas para detecção precoce das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente em mulheres assintomáticas em idade fértil.

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OBJETIVO: Este trabalho apresenta o modelo de auditoria nos resultados das mamografias do Centro de Diagnóstico Mamário da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de maio de 1997 a setembro de 1998, foram realizadas 2.000 mamografias, sendo 1.570 em mulheres assintomáticas, cujos resultados foram objeto da auditoria. RESULTADOS: As mamografias das 1.570 mulheres assintomáticas foram classificadas em: categoria 1 - 1.362 casos; categoria 2 - 9 casos; categoria 3 - 95 casos; categoria 4 - 24 casos; categoria 5 - 6 casos; categoria 0 - 74 casos. Dos 199 exames anormais (categorias 0, 3, 4 e 5), foram acompanhadas 107 mulheres (54%) e perdidas 92 mulheres (46%). Os 107 casos incluídos no trabalho tiveram a seguinte classificação: categoria 3 - 48 casos; categoria 4 - 18 casos; categoria 5 - 4 casos; categoria 0 - 37 casos. Dos 48 casos categoria 3, nenhum caso de câncer foi encontrado; dos 18 casos categoria 4, dois casos de câncer foram encontrados; dos quatro casos categoria 5, todos foram diagnosticados câncer; dos 37 casos categoria 0, um caso de câncer foi encontrado. Os valores de auditoria obtidos foram os seguintes: valor preditivo positivo (baseado no exame com resultado anormal) - 11%; valor preditivo positivo (quando houve recomendação de biópsia) - 31%. A taxa de detecção de câncer, em 1.570 mulheres, foi de sete casos; a sensibilidade foi de 100%; a especificidade foi de 96%; a taxa de reconvocação foi de 4,7%. CONCLUSÃO: Todos os resultados obtidos reproduzem os resultados recomendados na literatura.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia da dupla leitura de mamografias de rotina para rastreamento do câncer de mama, em ambiente privado (não acadêmico). MATERIAIS E MÉTODOS: Durante um ano, 22.024 mamografias de rastreamento, em mulheres assintomáticas, foram submetidas a dupla leitura independente, por dois radiologistas especializados em imaginologia mamária. Foram determinados o número de carcinomas adicionais encontrados com a dupla interpretação e o número absoluto de reconvocações geradas por tal prática. RESULTADOS: Foram detectados nove carcinomas adicionais com a dupla leitura, sendo 55,5% ductal in situ e o restante, ductal invasivo até 1,5 cm. Nosso índice de reconvocação absoluto gerado pela dupla interpretação foi de apenas 1,8%, com achados falso-positivos em 98%. CONCLUSÃO: O uso da dupla leitura no rastreamento mamográfico aumentou o índice de detecção de câncer em 8,5% e todos os tumores encontrados foram estádio 0 ou 1.

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Objetivos: avaliar o nível de conhecimento de noções básicas do diagnóstico do câncer de mama entre os alunos de medicina; promover a discussão entre eles e avaliar o aproveitamento dos alunos do 5º ano médico, após cursar a Disciplina de Ginecologia. Métodos: por meio de questionários aplicados a 348 alunos do total de 550 alunos, do 1º ao 5º ano do curso médico, buscaram-se informações a respeito do conhecimento básico do diagnóstico do câncer de mama. Dos 348 questionários aplicados, 55 (16%) foram respondidos por estudantes do 5º ano que haviam cursado a Disciplina de Ginecologia. Destes, 43% eram mulheres, 62% tinham familiares médicos e 17% história familiar de câncer de mama. Resultados: em relação ao conhecimento dos métodos diagnósticos, 84% dos alunos acertaram o sinal mais freqüente do câncer de mama; 34%, o melhor método de rastreio; 49%, quando indicar a mamografia em mulheres assintomáticas; 37%, a periodicidade preconizada da mamografia após 50 anos e 24%, quando associar o ultra-som à mamografia para detecção do câncer de mama. Os alunos do 5º ano apresentaram um índice de acerto para todas as perguntas significativamente maior que os demais. O sexo só apresentou diferença em relação ao maior conhecimento pelas mulheres quanto ao melhor período para o auto-exame e quando indicar a associação do ultra-som à mamografia. A presença de familiares médicos e a história familiar de câncer de mama não influenciaram as respostas. Conclusão: mesmo entre acadêmicos de medicina ainda é grande a desinformação a respeito do diagnóstico do câncer de mama. Não obstante, após cursar a disciplina, esse conhecimento aumenta significativamente.

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O rastreamento do câncer do endométrio em mulheres assintomáticas não tem se mostrado custo-efetivo. Os estudos sobre o tema mostram que a ultra-sonografia como método de rastreio apresenta alta taxa de resultados falsos-positivos e efeito desprezível sobre a mortalidade. Desta forma, a estratégia para assistência deve se basear no diagnóstico precoce e tratamento oportuno em mulheres que apresentam sangramento pós-menopausa. A ultra-sonografia transvaginal, por ser método não-invasivo, amplamente disponível e com elevada sensibilidade, deve ser o método propedêutico inicial. Embora não haja consenso acerca do ponto de corte da espessura endometrial ecográfica acima da qual se deva prosseguir a investigação, a histeroscopia diagnóstica com biópsia deve ser o próximo passo. O risco de neoplasia em endométrios com espessura menor ou igual a 3 mm é reduzido o suficiente para limitar a histeroscopia, nesses casos, à situações excepcionais. A biópsia deve ser parte obrigatória da histeroscopia, porque o diagnóstico em bases puramente visuais pode fornecer falsos resultados. A histeroscopia pode ser realizada em regime ambulatorial em mais de 95% dos casos, mesmo em mulheres menopausadas, com raras complicações graves. A adoção de técnicas de exame "sem contato" e a redução progressiva do diâmetro dos histeroscópios tem reduzido o desconforto associado à histeroscopia, enquanto que a utilização de novos instrumentais tem permitido a realização de pequenos procedimentos em nível ambulatorial.

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OBJETIVO: avaliar a sensibilidade dolorosa e os fatores envolvidos na produção de fluido papilar adequado para análise de citologia oncótica, por meio de sistema automatizado de coleta. MÉTODOS: foram selecionadas 50 mulheres assintomáticas, sem antecedente pessoal ou familiar de câncer de mama, fora do ciclo gravídico-puerperal para coleta de fluido papilar por meio de sistema automatizado. Foram registradas e relacionadas com a produção de fluido papilar a idade da paciente, tabagismo, antecedente de cirurgia mamária, paridade, amamentação, estado menopausal e idade da menarca. Todo o material coletado foi fixado em meio apropriado, e encaminhado separadamente para análise de citologia oncótica. A sensibilidade dolorosa do procedimento de coleta foi avaliada por meio da Escala Category-Ratio Scale (CR10) de Borg. RESULTADOS: a idade variou de 22 a 59 anos, média de 41,6±8,6 anos. Das 50 pacientes, 20 (40%) não apresentaram fluido papilar adequado para análise em nenhuma das mamas. Naquelas pacientes que se obteve fluido papilar adequado para análise de citologia oncótica, a paridade esteve inversamente relacionada com a capacidade de obter amostra celular adequada, nível de significância estatística (p=0,035), OR=0,0032 (IC 95%=0,0001-0,1388). Em relação à sensibilidade dolorosa, o exame foi bem tolerado. CONCLUSÕES: o método automatizado de coleta de fluido papilar para análise de citologia oncótica foi bem tolerado pelas mulheres tendo produzido material analisável em 60% dos casos, esteve inversamente relacionado com a paridade.

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Estudo retrospectivo de 647 mulheres com idade340 anos, atendidas no Hospital-Escola da FMTM, Uberaba-MG. As três sorologias para a doença de Chagas foram negativas nas controles (n = 285) e positivas nas chagásicas (n = 362), que foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). Diabetes mellitus foi definido por duas glicemias em jejum3140mg/dl e hiperglicemia por glicemia em jejum > 110mg/dl. Os grupos foram comparados pelos testes do c2, análise de variância, "t" de Student, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, considerando-se significativo p < 0,05. chagásicas e controles estavam pareadas quanto à idade, o índice de massa corporal e a cor. Diabetes mellitus foi mais freqüente na forma cardíaca (15,1%), comparada com as controles (7,4%), megas (7,4%) e assintomáticas (5,6%), o mesmo ocorrendo com a hiperglicemia (37,4%, 26,7%, 25,9% e 27,2%, respectivamente), achados que estão de acordo com possível desnervação parassimpática causada pelo Trypanosoma cruzi e conseqüente predomínio da atividade simpática.

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O objetivo foi descrever as características sociodemográficas, epidemiológicas e comportamentais de mulheres infectadas (64) e não infectadas (66) pelo HTLV-1 em Salvador, Bahia. O diagnóstico sorológico foi obtido por ELISA, WB e Imunofluorescência. Dados epidemiológicos e sociodemográficos foram coletados utilizando questionário padronizado. O Qui-quadrado ou teste de Fisher foi usado para dados categóricos e ANOVA ou Kruskall Wallis (3 grupos) e teste T ou Mann Whitney (2 grupos) para os dados contínuos. As variáveis associadas foram ajustadas por regressão logística. Mais da metade (57,8%) das mulheres soropositivas eram assintomáticas. As sintomáticas (com PET/MAH) tinham menor escolaridade. A comparação entre mulheres soropositivas e soronegativas mostrou que a hemotransfusão, a prática de sexo anal, coitarca antes dos 18 anos e ter mais de 3 parceiros sexuais na vida foram fatores de risco para infecção pelo HTLV-1. A prevenção da transmissão sexual e vertical (aleitamento materno) deve ser reforçada e triagem no pré-natal mandatória.

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FUNDAMENTO: A doença cardiovascular é a principal causa de morbi-mortalidade nos diabéticos. A isquemia do miocárdio é freqüentemente assintomática levando ao diagnóstico tardio e pior prognóstico. Sabe-se que a mulher diabética tem risco de morte cardiovascular maior em relação ao sexo masculino. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de doença arterial coronariana (DAC) em diabéticas assintomáticas. Comparar os resultados do teste ergométrico (TE), do teste cardiopulmonar (TCP) e da cintilografia do miocárdio sob estímulo farmacológico com dipiridamol (CM) com os achados da cinecoronariografia (CINE) verificando o método de maior acurácia na identificação de DAC significativa. MÉTODOS: Foram avaliadas 104 diabéticas que realizaram TE, TCP e CM no período de dois meses da CINE. As cintilografias com MIBI-99mTc foram realizadas pela técnica de gated-SPECT. A análise estatística foi realizada pelos testes x² de Pearson e t de Student, sendo realizada, ainda, análise de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de DAC no grupo estudado foi de 32,7%. No TE, o teste eficaz (p=0,045), a incompetência cronotrópica (p=0,031) e o tempo de esforço realizado (p=0,022) apresentaram associação significativa com DAC. No TCP, o VO2pico e a FC atingida apresentaram associação com DAC (p=0,004 e p=0,025). A maioria das variáveis da CM mostrou importante associação com DAC (todas com p=0,001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem elevada prevalência de DAC em pacientes diabéticas assintomáticas, devendo ser essa uma população investigada do ponto de vista cardiovascular. Dos métodos diagnósticos não-invasivos que foram empregados, o que mostrou ter maior poder de discriminação em relação às portadoras de DAC foi a CM com dipiridamol.

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OBJETIVO: Fizemos um protocolo para compararmos as medidas dos ângulos ano-retais em três situações diferentes, em voluntárias assintomáticas nulíparas e multíparas. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram realizados defecogramas em 30 mulheres (15 nulíparas e 15 multíparas), de maio de 1997 a dezembro de 1998, e obtidas incidências radiográficas em perfil do reto após introdução de contraste baritado texturizado: em repouso, durante contração do músculo puborretal e durante a evacuação. Na análise estatística foi utilizada a análise de medidas repetidas. RESULTADOS: A média do ângulo não apresentou diferença significante entre as voluntárias nulíparas e multíparas. O ângulo mediu, nas nulíparas, 92,9° em repouso, 78,8° durante a contração do músculo puborretal e 117,9° durante a evacuação, e nas multíparas mediu 94,3° em repouso, 79,7° durante a contração do músculo puborretal e 121,4° durante a evacuação. Foi observada diferença significante entre os ângulos em repouso, durante a contração do músculo puborretal e durante a evacuação. CONCLUSÃO: Não houve diferença significante entre os dois grupos examinados.

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OBJETIVO: Analisar variáveis clínicas e ultra-sonográficas como presença ou ausência de barro biliar, espessura da parede e medida transversal da vesícula biliar, idade, paridade, presença ou ausência de diabetes melitus associadas à litíase vesicular assintomática, bem como determinar a sua prevalência em pacientes submetidas ao exame ultra-sonográfico. MÉTODO: Foram analisadas, em estudo prospectivo, 265 pacientes do sexo feminino, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto - EURP, durante o período de janeiro a setembro de 2001. RESULTADOS: Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa relacionada à litíase da vesícula biliar e: espessura da parede da vesícula biliar, barro biliar, diâmetro transverso da vesícula biliar, faixa etária, paridade, passando de 4,1% na nulíparas, para 39,1% nas multíparas e diabéticas. A prevalência de litíase na vesícula biliar, em pacientes assintomáticas, foi de 14.7%. CONCLUSÕES: A litíase vesicular assintomática em mulheres ocorre principalmente com o decorrer da idade e da paridade. Os achados ultra-sonográficos mais freqüentemente encontrados foram: presença de barro biliar e de espessamento da parede da vesícula biliar.

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OBJETIVO: caracterizar fenotipicamente leveduras isoladas do conteúdo vaginal de 223 mulheres adultas, sintomáticas (S) e assintomáticas (A) para vulvovaginite, e determinar os indicadores clínicos que possivelmente levam ao surgimento de sinais e sintomas relacionados ao acometimento da mucosa por essa patologia. MÉTODOS: inicialmente foi aplicado um questionário, com questões abertas e fechadas, sobre dados clínicos epidemiológicos. Logo, ocorreu o diagnóstico micológico com semeadura em meio Chrom Agar Candida, identificação micromorfológica e bioquímica. Métodos específicos para detecção de fatores de virulência, proteinase e fosfolipase foram empregados. A análise estatística das variáveis foi estabelecida utilizando os testes χ2 e χ2 de Pearson. RESULTADOS: Candida albicans foi a espécie mais prevalente (87%, S e 67%, A), seguida de Candida glabrata (4%, S e 17%, A). O número de mulheres que referiram adoção de anticoncepcionais foi mais alto entre as sintomáticas, 77%. Nos dois grupos estudados, em torno de 87% apresentaram ciclos menstruais regulares, 57% das mulheres eram casadas com idade entre 30 a 40 anos. Em relação a práticas sexuais, houve para parte das pacientes, concomitância entre os hábitos, anal, oral e vaginal. Em relação à fosfolipase, apenas Candida albicans produziu este fator de virulência em 37,5%. A proteinase foi detectada em Candida albicans, Candida glabrata e Candida parapsilosis. Esse último fator de virulência esteve associado, principalmente, a isolados de pacientes sintomáticas. CONCLUSÕES: a colonização e infecção da mucosa vaginal por levedura é real com diversas espécies de Candida presentes. No entanto, Candida albicans se destaca como espécie prevalente em mucosa vaginal de mulheres adultas. Fica evidente a emergência de espécies de Candida não albicans, algumas com resistência intrínseca aos azólicos, tais como Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida tropicalis, e Candida guillermondii, o que pode ser explicado pelo uso inadequado de medicamentos e tratamento empírico.