479 resultados para Misticismo Igreja Católica História Idade Média, 600-1500

em Scielo Saúde Pública - SP


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A Igreja Católica enfrenta, de forma ambgua, as vicissitudes dos mercados, o religioso e o econmico propriamente dito. Na dcada de 90, isso se tornou evidente por causa de dois movimentos opostos. De um lado, a Renovao Carismtica - resposta católica concorrncia pentecostal no mercado religioso - fomentou o uso de tcnicas de marketing e a projeo de padres cantores na grande mdia. De outro, a Teologia da Libertao, corrente politizada de esquerda que desencadeou, entre outras coisas, o engajamento em atividades associativas de produo econmica em um conjunto chamado economia solidria, apontado como resposta "excluso do mercado de trabalho" ou ao desemprego. O artigo contextualiza a relao do catolicismo com esses mercados na sociedade brasileira.

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Desde o comeo dos anos 1980, a Igreja Católica Progressista organizou e influenciou as prticas, as ideias e os objetivos da sociedade civil brasileira. A proposta do presente artigo consiste em analisar as diferentes maneiras pelas quais a Igreja Católica Progressista influenciou o Frum Social Mundial (FSM). Os dois principais eixos de anlise so, primeiro, a influncia dos princpios, da viso de mundo e da metodologia da Igreja Católica Progressista sobre indivduos e organizaes da sociedade civil que estiveram envolvidos na concepo e na realizao do FSM e, segundo, a participao da Igreja Católica Progressista no FSM atravs de organizaes ligadas Igreja Católica, forando a incluso da agenda da Igreja Progressista naquela do FSM. O artigo analisa como e por que a Teologia da Libertao e a Igreja Popular brasileiras influenciaram as ideias que levaram criao e organizao do FSM, alm de discutir em detalhe a participao da Igreja Católica Progressista nas edies subsequentes do Frum.

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O objetivo deste artigo analisar a posio chave da Igreja Católica na produo de formas de associao primria de pessoas com surdez no Brasil. Essa atuao levou consolidao da denominada lngua brasileira de sinais (libras) e de formas de associao civil e poltica. Compe o universo emprico da anlise a relao de longa durao dessa instituio com a educao de surdos, a vasta rede de congregaes católicas fundadoras de escolas especiais, bem como as trajetrias de agentes de poder, vinculados Igreja Católica, que ocupam posies de representao poltica no mbito da surdez.

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A ideia de beleza - e sua consequente fruio esttica - variou conforme as transformaes das sociedades humanas, no tempo. Durante a Idade Média, coexistiram diversas concepes de qual era o papel do corpo na hierarquia dos valores estticos, tanto na Filosofia quanto na Arte. Nossa proposta apresentar a esttica do corpo medieval que alguns filsofos desenvolveram em seus tratados (particularmente Isidoro de Sevilha, Hildegarda de Bingen, Joo de Salisbury, Bernardo de Claraval e Toms de Aquino), alm de algumas representaes corporais nas imagens medievais (iluminuras e esculturas), e assim analisar o tema em trs vertentes: a) o corpo como crcere da alma, b) o corpo como instrumento, e c) o corpo como desregramento.

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corrente se afirmar que antes da Modernidade no h registro de mulheres na construo do pensamento erudito. Que, se tomarmos, po exemplo, a Filosofia e a Teologia, que foram as duas reas do conhecimento que mais produziram intelectuais, durante a Idade Média, no encontraremos a a presena de mulheres. Entretanto, apesar de todas as evidncias, se vasculharmos a construo do Pensamento Ocidental, veremos que possvel identificar a presena de algumas mulheres j nos tempos remotos, na Antiguidade Clssica e na Patrstica (ou Alta Idade Mdia). Mas na Escolstica (Baixa Idade Mdia) que encontramos as primeiras Pensadoras, responsveis por um sistema autnomo, distinguindo-se como fecundas escritoras, donas de obras to profundas e importantes quanto as produzidas pelos homens de seu tempo, com os quais muitas vezes dialogaram em p de igualdade. Dentro desse maravilhoso universo feminino de intelectuais, destacamos, na Escolstica, a figura de Hildegarda de Bingen (1098-1165), da qual trataremos um pouco neste artigo.

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Resumo O presente artigo visa demonstrar que a viso historiogrfica tradicional a respeito da solido medieval tributria da revalorizao de alguns lugares comuns da retrica clssica e bblica empregados pela documentao do perodo. Constatao no sem importncia, uma vez que ela nos abre um novo horizonte analtico ainda no explorado pelos estudos monsticos: a funo social da solido medieval. Metodologicamente, o texto prope o exame de relaes lexicais dinmicas presentes no campo semntico da solido medieval. Ao final de nosso percurso teremos demonstrado que o deserto latino deve ser compreendido em funo do processo de transferncia da noo oriental para o ocidente. Uma transferncia que coloca a solido sob o controle de especialistas do isolamento cristo, tais como eremitas e monges. Esses reivindicam para si o monoplio da ocupao de um espao de solido: o eremus. Defende-se, assim, que a noo latinizada de solido, bem como a polissemia do desertum bblico, implica uma concepo "territorializada" do espao na medida em que os agentes sociais em questo pretendem exercer sua influncia de forma exclusiva sobre este espao.

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FUNDAMENTO: Dados da literatura sobre a concomitncia da doena de Chagas e hipertenso arterial so controversos e, quando presentes, no se referem repercusso da simultaneidade na história natural da doena de Chagas ou na hipertenso. OBJETIVO: Avaliar a freqncia da concomitncia entre a doena de Chagas e a hipertenso arterial e suas repercusses clnicas e anatomopatolgicas. MTODOS: Selecionamos necropsias realizadas no Departamento de Anatomia Patolgica do Hospital e Maternidade Celso Pierr, da Pontifcia Universidade Católica de Campinas e as dividimos em trs grupos: grupo CH + HAS - chagsicos hipertensos; grupo CH - chagsicos no-hipertensos; e grupo HAS - hipertensos no-chagsicos. Analisamos estatisticamente as variveis sexo, idade, raa, formas clnicas da doena de Chagas, achados eletrocardiogrficos e anatomopatolgicos. RESULTADOS: Nessa avaliao, foram encontrados 101 (2,9%) casos de pacientes com doena de Chagas, sendo 33 (32,7%) deles tambm hipertensos. Houve discreto predomnio do sexo masculino, sendo a distribuio racial e a idade mdia semelhantes nos trs grupos. Hipertenso arterial grave no foi encontrada com freqncia entre os chagsicos. Quando presente, a hipertenso no alterou os achados clnicos ou anatomopatolgicos compatveis com a doena de Chagas. CONCLUSO: A freqncia da hipertenso arterial nos chagsicos foi semelhante observada na populao geral. A hipertenso arterial, quando presente nos chagsicos, ocorreu em pacientes com maior mdia de idade. A concomitncia de hipertenso arterial e doena de Chagas no alterou a história natural de ambas as doenas.

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O artigo prope apresentar, explicar e analisar como a cultura escolar se manifestou em ambientes de instruo eclesistica, utilizando o contexto histrico dos seminrios de tradio tridentina. Sabemos que no Brasil, at meados do sculo XIX, no existiam seminrios tridentinos para a formao do clero. Somente com a ao dos bispos ultramontanos, d. Romualdo Seixas, prelado da diocese de Salvador, d. Antnio Ferreira Vioso, da diocese de Mariana e d. Antnio Joaquim de Melo, da diocese de So Paulo, todos eles, especialmente os dois ltimos, perceberam que era quase impossvel reformar o clero sem criar seminrios tridentinos. Para eles, os seminrios fechados, onde os internos entravam antes da puberdade, para no conhecer a maldade do mundo, sendo isolados do convvio social, era um procedimento eficaz na formao de um clero moralizado, ilustrado e ultramontano. Seguindo a compreenso de Dominique Julia (La culture scolaire comme objet historique), o principal objetivo deste artigo entender e explicar a cultura escolar como definidora de saberes e condutas que permitiram a transmisso e a incorporao de valores no comportamento dos internos do Seminrio Diocesano de Santa Maria, entre os anos de 1915 e 1919.

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A insero de tubos de ventilao (TV) um dos procedimentos mais comuns em otorrinolaringologia. Otorria, timpanoesclerose, retrao, perfurao e colesteatoma aps a colocao de tubos de ventilao so complicaes citadas na literatura. OBJETIVOS: Determinar o tipo e a incidncia de seqelas/complicaes de TV em crianas com otite mdia recorrente e otite mdia com efuso crnica que foram submetidas a miringotomia com colocao de TV. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte, longitudinal prospectivo. MATERIAL E MTODO: Setenta e cinco crianas (150 orelhas) entre 11 meses e 10 anos de idade foram monitoradas regularmente durante at 38 meses aps a colocao de TV. RESULTADOS: Incidncia de seqelas/complicaes: otorria - 47,3% das orelhas; perfurao - 2,1%; retrao do tmpano - 39,7%; timpanoesclerose - 23,3%. Tempo mdio de permanncia do TV: 12,13 meses. Idade mdia na primeira cirurgia de quem no foi re-operado = 35,9 meses e idade mdia na primeira cirurgia de quem sofreu re-insero = 25,6 meses (P=0,04). O TV permaneceu mais tempo nas orelhas com mais episdios de otorria (P=0,01). A colocao de TV com adenoidectomia associou-se a uma freqncia menor de otorrias (P=0,02). CONCLUSES: Otorria foi a complicao de colocao de TV mais incidente. A colocao de TV com adenoidectomia associou-se a um menor nmero de otorrias. O TV permaneceu mais tempo nas orelhas com maior freqncia de otorrias. Pouca idade na ocasio da primeira colocao de TV est associada a uma incidncia maior de re-insero de TV. Um em cada seis pacientes provavelmente necessitar uma segunda insero de TV.

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Perda auditiva sensrio-neural (PASN) relacionada a otite mdia crnica supurativa (OMCS) foi estudada para esclarecer a participao do colesteatoma nesse contexto. OBJETIVO: Avaliar ocorrncia de PASN na OMCS, correlacionando com colesteatoma, durao da doena e idade. CASUSTICA E MTODOS: Estudo retrospectivo de 115 pacientes com OMCS com e sem colesteatoma submetidos cirurgia. Incluram-se pacientes com doena unilateral, orelha contralateral normal e idade inferior a 60 anos. RESULTADOS: Idade mdia foi de 26 anos, sendo 58 homens e 57 mulheres. Tempo mdio de durao da doena otolgica de 12,4 anos. Limiar auditivo mdio foi de 40 dB na orelha com OMCS e 22dB na orelha normal (P=0,002). Observou-se colesteatoma em 78 dos 115 casos. Na orelha com OMCS, ocorreram 15 (13%) casos de PASN, sendo 7 associadas colesteatoma e 8 no associadas. Seis casos de PASN foram severa/profunda, correlacionando-se com idade ajustada (P=0,003), ausncia de colesteatoma (P=0,01), mas no com durao da doena (P=0,458). CONCLUSO: PASN ocorreu em 13% dos pacientes com OMCS, correlacionando-se com o aumento da idade, mas no com a presena de colesteatoma ou com maior durao da doena otolgica.

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Determinou-se os nveis de anticorpos neutralizantes contra rubola em 778 soros de igual nmero de pacientes que freqentam o ambulatrio da Casa Maternal Leonor Mendes de Barros. Destas 778 mulheres, 600 (77,12%) apresentavam nveis de anticorpos iguais ou superiores a 4 (diluio 1:4). Em relao idade, o grupo examinado, com uma idade mdia de 25,6 anos, permite verificar que no grupo etrio de 15 a 19 anos a freqncia de pacientes com anticorpos na diluio 1:4 ou maior de 79,43%; no grupo de 20 a 24 anos, 75,69%; no de 25 a 29, 77,38%; de 30 a 34, 82,50%; de 35 a 39, 75,68% e de 40 a 44, 50.00%. A comparao dos resultados obtidos em cada grupo etrio da amostra examinada, mostra que os percentuais de positividade das idades compreendidas entre 15 e 39 anos so muito prximas, sendo que o grupo de 40 a 44 anos apresenta um percentual notadamente menor de pacientes com anticorpos. Esta discordncia demonstrou-se estatisticamente significativa ao nvel de 0,01. No que se refere cor, das 350 gestantes de cor branca, 79,14% apresentaram anticorpos nos nveis mencionados anteriormente; das 90 pacientes de cor preta, 75,56%; das 317 mulheres grvidas de cor parda, 75,71% e das 21 gestantes de cor amarela, 71,43% possuiam nveis de anticorpos. Para inquritos sro-epidemiolgicos de larga escala, a prova de neutralizao apresenta inconvenientes de ordem prtica pelo que se faz necessrio estudar mais amplamente a correlao dos resultados desta tcnica com aqueles fornecidos por outros, entre as quais se destaca, sem dvida, a reao de inibio da hemaglutinao.

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OBJETIVOS: Descrever o padro da mortalidade devida a Aids segundo causas bsica e associadas de morte no Estado de So Paulo, em 1998. MTODOS: Os dados sobre a mortalidade e a populao residente no Estado de So Paulo, SP, para 1998, foram obtidos na Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (Seade). As causas de morte foram codificadas pelas disposies da Dcima Reviso da Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. Os registros de Aids como causa bsica e associada de morte foram recuperados e revistos. RESULTADOS: A Aids foi a causa bsica em 4.619 mortes, correspondendo dcima causa (2,0%) e ao coeficiente de mortalidade de 13,1 por 100.000 habitantes. As razes das mortes e os respectivos coeficientes entre homens e mulheres foram de 2,4 e 2,5. A Aids foi a segunda causa entre os homens de 20 a 34 anos de idade e entre as mulheres de 25 a 34. A idade mdia ao morrer entre as mulheres (34,112,2 anos) foi estatisticamente menor que a dos homens (36,410,7 anos) -- p<0,001. As principais causas associadas em mortes por Aids foram a insuficincia respiratria (36,1%), pneumonias (27,0%), tuberculose (19,6%), septicemias (18,6%), toxoplasmose (12,2%), pneumonia por P. carinii (8,3%) e caquexia (7,9%). A Aids apresentou-se como causa associada em outras 84 mortes. As principais causas bsicas destas mortes foram neoplasias malignas (28/84), afeces devidas ao uso do lcool (23/84) e diabetes mellitus (7/84). A idade mdia ao morrer por Aids como causa bsica (35,711,2 anos) foi estatisticamente menor que a idade mdia nas mortes em que Aids foi mencionada como causa associada (39,911,8 anos) -- p<0,001. CONCLUSES: As causas mltiplas de morte resgatam parcialmente a história natural da Aids e oferecem subsdios para medidas preventivas adequadas e especficas.