173 resultados para Autophagie, S.aureus alpha-Toxin
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
INTRODUCTION: Staphylococcus aureus produces a range of virulence factors such as toxic shock syndrome toxin-1. METHODS: In this cross-sectional study of 345 clinical S. aureus isolates, the presence of the tst gene was assessed by polymerase chain reaction (PCR). RESULTS: The study revealed 53/345 (15.4%) isolates were positive for the tst gene. The tst gene was present in 18.1% of methicillin-susceptible S. aureus (MSSA) isolates and 11.6% of methicillin-resistant S. aureus (MRSA) isolates (p = 0.136). CONCLUSIONS: These results reveal the remarkable risk of S. aureus infections in hospitals, regardless of methicillin-resistance status.
Resumo:
Virulence and antibiotic resistance are significant determinants of the types of infections caused by Staphylococcus aureus and paediatric groups remain among the most commonly affected populations. The goal of this study was to characterise virulence genes of methicillin-susceptible S. aureus (MSSA) and methicillin-resistant S. aureus (MRSA) strains isolated from a paediatric population of a Colombian University Hospital during 2009. Sixty MSSA and MRSA isolates were obtained from paediatric patients between zero-14 years. We identified the genes encoding virulence factors, which included Panton-Valentine leucocidine (PVL), staphylococcal enterotoxins A-E, exfoliative toxins A and B and toxic shock syndrome toxin 1. Typing of the staphylococcal chromosome cassette mec (SCCmec) was performed in MRSA strains. The virulence genes were more diverse and frequent in MSSA than in MRSA isolates (83% vs. 73%). MRSA strains harboured SCCmec types IVc (60%), I (30%), IVa (7%) and V (3%). SCCmec type IVc isolates frequently carried the PVL encoding genes and harboured virulence determinants resembling susceptible strains while SCCmec type I isolates were often negative. PVL was not exclusive to skin and soft tissue infections. As previously suggested, these differences in the distribution of virulence factor genes may be due to the fitness cost associated with methicillin resistance.
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The present study was carried out in 11 dairy herds in four municipal districts of the rural area of the State of Pernambuco, Brazil. Out of 984 quarter milk (246 cows), 10 (1.0%) were positive for clinical mastitis, 562 (57.1%) for subclinical mastitis and 412 (41.9%) were negative. A total of 81 Staphylococcus spp. isolates were obtained from milk samples from the cows diagnosed with subclinical mastitis. From these, 53 (65.0%) were S. aureus, 16 (20.0%) coagulase-positive staphylococci (CPS) and 12 (15.0%) coagulase-negative staphylococci (CNS). The isolates were further investigated for the presence of toxin genes by multiplex and uniplex PCR. The main gene observed was seg followed by seh, sei and sej. The distribution of these observed genes among the isolates obtained from different areas showed a regional pattern for the SEs. The presence of toxin genes in the strains isolated from bovine milk demonstrates a potential problem for public health.
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Alpha-Hemolysin is synthesized as a 1024-amino acid polypeptide, then intracellularly activated by specific fatty acylation. A second activation step takes place in the extracellular medium through binding of Ca2+ ions. Even in the absence of fatty acids and Ca2+ HlyA is an amphipathic protein, with a tendency to self-aggregation. However, Ca2+-binding appears to expose hydrophobic patches on the protein surface, facilitating both self-aggregation and irreversible insertion into membranes. The protein may somehow bind membranes in the absence of divalent cations, but only when Ca2+ (or Sr2+, or Ba2+) is bound to the toxin in aqueous suspensions, i.e., prior to its interaction with bilayers, can a-hemolysin bind irreversibly model or cell membranes in such a way that the integrity of the membrane barrier is lost, and cell or vesicle leakage ensues. Leakage is not due to the formation of proteinaceous pores, but rather to the transient disruption of the bilayer, due to the protein insertion into the outer membrane monolayer, and subsequent perturbations in the bilayer lateral tension. Protein or glycoprotein receptors for a-hemolysin may exist on the cell surface, but the toxin is also active on pure lipid bilayers.
Resumo:
This study aimed to evaluate the presence of enterotoxigenic S. aureus in the endogenous starter and in Artisan Minas cheeses from the Serra da Canastra. Sixteen samples of endogenous starters and cheese were collected during the rainy and dry seasons. The isolation and enumeration of S. aureus were performed using the PetrifilmTM-Rapid S. aureus Plate Count method. The presence of enterotoxin in the cheese samples was analyzed by the Optimal Sensitivity Plate (OSP) method and the ELFA-VIDAS®-Staph enterotoxin-II assay. S. aureus strains were tested for their ability to produce enterotoxins using the Optimal Sensitivity Plate (OSP) method and the polymerase chain reaction (PCR) assay for the classical enterotoxin genes. The Optimal Sensitivity Plate (OSP) method data showed that staphylococcal enterotoxin A (SEA) was detected in 75% of the cheese samples, but no toxin was detected with the ELFA-VIDAS method. It was found that 12.5% of the isolated strains produced staphylococcal enterotoxin A (SEA) and staphylococcal enterotoxin C (SEC). When using the the polymerase chain reaction (PCR) assay, only one isolate was found to harbor an enterotoxin gene, contrary our expectations. However, discrepancies between the immunological and molecular assays are not uncommon. Despite the fact that most isolates did not produce classical enterotoxins, high S. aureus counts in the cheese samples causes concern since there is a risk of the presence of non-classical enterotoxins.
Resumo:
Estudou-se a atividade "in vitro" da fosfomicina em 337 amostras de Staphylococcus aureus coletados de infecções intra-hospitalares, obtendo-se 310 amostras sensíveis (91,9%). Comparando-se com outros antimicrobianos, concluiu-se que a atividade da fosfomicina foi superior a todos.
Resumo:
Estuda-se a contaminação por S. aureus do leite a ser pasteurizado, demonstrando que está altamente contaminado. São discutidas as conseqüências que a contaminação pode ter e conclui-se serem necessárias medidas urgentes para alterar a estrutura epidemiológica da "linha de leite".
Resumo:
Foi realizada a verificação da presença de Staphylococcus aureus enterotoxigênico, em manipuladores de alimentos, em cozinhas hospitalares. Foi colhido material da porção anterior das fossas nasais de 34 pessoas que trabalhavam em três hospitais da cidade de São Paulo. Dentre os indivíduos examinados, 12 (35,3%) revelaram-se portadores de S. aureus e, destes 2 (16,7%) foram positivos para cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica do tipo C. Das 12 cepas isoladas, 9 (75%) foram fagotipáveis; das duas cepas enterotoxigênicas, uma foi não fagotipável e a outra foi Usada por fagos do grupo III.
Resumo:
A partir de 100 amostras de doces cremosos coletados em 40 padarias e confeitarias da cidade de São Paulo (Brasil), foi realizada a contagem de S. aureus por grama de alimento. As cepas isoladas, após terem sido identificadas morfológica e bioquimicamente, foram submetidas a provas de fagotipagem e à verificação da capacidade produtora de enterotoxina. Das 100 amostras de doces examinadas, 38,0% foram positivas para S. aureus e originárias de 21 (52,5%) dos 40 estabelecimentos visitados. Do total de doces analisados, 7% foram positivos para cepas enterotoxigênicas sendo 5% do tipo C, 1% do B e 1% do D. das 76 cepas isoladas de S. aureus, 39(51,5%) revelaram-se não fagotipáveis. Das fatotipáveis houve predominância das que foram usadas por fagos do grupo I isoladamente (21,2%) ou em associação com fagos de outros grupos (35,5%). Cepas não tipáveis de S. aureus estavam presentes em 76,2% dos estabelecimentos em que houve amostras positivas para esta bactéria.
Resumo:
Material colhido do nariz e da boca (saliva e raspado lingual, isoladamente) de 130 indivíduos clinicamente sadios, permitiu caracterizar 47 (36,15%) deles como portadores de S. aureus, sendo 21 portadores exclusivamente bucais e 31 exclusivamente nasais. Tendo sido constatado que o nariz e a boca albergam cepas de diferentes fagotipos, foi verificado que a colheita simultânea de material de dois nichos distintos (saliva e língua, nariz e língua e nariz e saliva) proporcionava a determinação de maior número de portadores. Foi recomendado que, na detecção de portadores de S. aureus, os isolamentos devem ser feitos a partir de materiais colhidos simultaneamente das áreas nasal e bucal (saliva ou língua).
Resumo:
Foram analisadas 68 cepas de Staphylococcus aureus isoladas da boca (saliva e língua) e nariz de portadores assintomáticos que albergavam essa bactéria nos três nichos, simultaneamente. Embora os três nichos apresentassem equivalência quanto ao percentual de isolamentos, foi constatado que as cepas isoladas do nariz diferiam, quanto ao seu padrão fágico, principalmente daquelas isoladas da língua. No primeiro caso, as cepas apresentaram-se mais sensíveis aos fagos do grupo I enquanto que, as isoladas do segundo nicho, foram mais sensíveis aos fagos do grupo III. Considerando estas observações é recomendável, quando da detecção de portadores de Staphylococcus aureus, a pesquisa dessa bactéria em material colhido do nariz e da boca, simultaneamente.
Resumo:
Realizou-se a pesquisa de S. aureus em material de vestíbulo nasal de 78 manipuladores de alimentos que trabalhavam nas cozinhas de 8 hospitais. As cepas isoladas, após a sua identificação bioquímica, foram submetidas a provas de fagotipagem e à verificação da capacidade produtora de enterotoxina estafilocócica. Na produção de enterotoxina utilizou-se um método de cultura em saco de celofane. Nas provas de fagotipagem foram empregados os fagos do Conjunto Básico Internacional e mais sete experimentais (86, 88, 89, 90,92, D11 e HK2) e dois extras (187 e 42D). Dos manipuladores examinados, 33 (42,3%) revelaram-se portadores nasais de S. aureus, sendo que de 5 (6,4%) foram isoladas cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica. De dois isolaram-se cepas produtoras de enterotoxina do tipo B e dos outros três indivíduos, cepas produtoras de enterotoxinas dos tipos C, AE e ABE, respectivamente. Das 59 submetidas à fagotipagem, 54 (91,5%) revelaram-se fagotipáveis. Houve predominância de cepas lisadas por fagos do grupo III, seguido pelos NC (Não Classificados), em ambos os casos, isoladamente ou em associação.
Resumo:
Foram colhidas amostras de mãos e fossas nasais de 48 manipuladores de alimentos das principais casas comerciais da cidade de Araraquara, Estado de São Paulo (Brasil), e de 20 estudantes universitários. Dentre os indivíduos foram encontrados 44,1% e 34,8% que portavam Staphylococcus aureus em fossas nasais e mãos, respectivamente. Observou-se predomínio de fagotipos dos grupos I e III. Dos 12 portadores do microrganismo, concomitantemente em mãos e fossas nasais, 75,0% apresentaram cepas com vínculo epidemiológico. Os achados mostram o risco potencial representado pelas mãos nas intoxicações alimentares.
Resumo:
Relata-se surto de intoxicação alimentar ocorrido em julho de 1987, na cidade de Ouro Preto, MG (Brasil). O alimento causador foi um queijo Minas, contaminado por Staphylococcus aureus ao nível de 9,3 x 10(7) UFG/g. Detectaram-se cepas produtoras de enterotoxinas do tipo A,B,D e E. A amostra analisada revelou contaminação por coliformes fecais acima de 1,1 x 10(5)/g(NMP), mas não continha Salmonella.Devido aos sintomas característicos e à elevada contaminação, concluiu-se que o Staphylococcus aureus foi o patogênico responsável pelo surto.