4 resultados para Ateísmo

em Scielo Saúde Pública - SP


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Propomos uma análise do verbete "Spinoza" do Dictionnaire Historique et Critique salientando a estrutura retórica do texto, em cujo centro se encontra a nova figura do ateu, construída por Bayle, o ateu especulativo ou "o ateu de sistema".

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O artigo tem por objetivo principal definir o que designa como o Experimento Bayle. Bayle praticou uma forma narrativa aberta, construída como diálogo do autor com seus personagens, e marcada pela recusa de um espírito geométrico. Tal recusa formal da geometrização, por seu lado, é fundamental para o desenvolvimento, em Bayle, de uma percepção da história e da política como domínios constituídos por uma miríade incontável de ações humanas fundadas sobre paixões e crenças. O artigo tenta buscar alguns traços dessa percepção entre os textos dedicados por Bayle a Maquiavel, Bodin e Hobbes, no seu Dicionário, assim como nas críticas dirigidas por Montesquieu a Bayle, a propósito do ateísmo e da desvalorização moral do cristianismo.

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Em 1762, Voltaire publica um pequeno livro intitulado Extraits des Sentiments de Jean Meslier. Trata-se de uma espécie de resumo das Mémoires de Jean Meslier, das quais várias cópias manuscritas circulavam entre a literatura clandestina da primeira metade do século. O interesse de Voltaire por estas Memórias é compreensível. Nelas Meslier denuncia toda forma de religião como impostura e falsidade, e anuncia uma filosofia de caráter materialista e ateísta. Qual o papel que Meslier, um obscuro vigário de província, teria exercido na constituição da filosofia da luzes?

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Este artigo é o segundo de uma tríade que trata do diálogo, mais precisamente do envolvimento, entre a filosofia de Denis Diderot e o ceticismo. O primeiro artigo, intitulado "O jovem Diderot e o ceticismo dos Pensamentos", foi publicado na revista Dois Pontos, em sua edição dedicada ao tema do ceticismo (cf. PIVA, 2007), e limitou-se a uma análise minuciosa do problema da postura cética nos Pensamentos filosóficos, de 1746. O presente artigo, por seu turno, examina duas questões fundamentais, desta vez em O passeio do cético ou As alamedas, de 1747, último livro em que o ceticismo é evocado com destaque pelo enciclopedista, dois anos antes de ele render-se definitivamente ao materialismo ateu: 1) a interpretação que Diderot desenvolve do ceticismo e 2) sua posição diante dele. Já o terceiro e derradeiro texto da tríade examinará - evidentemente, numa próxima oportunidade - a presença do ceticismo no pensamento diderotiano da maturidade, ou seja, no período que se inicia em 1749, com a redação da Carta sobre os cegos, quando a questão da dúvida cética passa a perder em suas obras a relevância que tinha na origem de suas reflexões, mudando, até mesmo, de registro.