67 resultados para Arte moderna Séc. XX
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O objetivo do texto propor uma interpretao do conceito de sublime na Teoria esttica de Theodor Adorno, partindo do confronto com leituras significativas de outros comentadores, de modo a fornecer uma concepo que associe o movimento de transcendncia e alteridade da forma esttica dinmica histrico-processual das obras.
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O presente trabalho se orienta pela hiptese de que a reflexo sobre a linguagem e a crtica do fetichismo mercantil, de Guy Debord, so aspectos inseparveis de um nico e mesmo ponto de partida da crtica da "sociedade do espetculo", centrado na crtica da linguagem e da forma-mercadoria. Debord se posiciona por uma transio, no que diz respeito ao horizonte da reflexo esttica e social sobre a linguagem, do conceito de expresso ao de comunicao ou dilogo. Ele busca recolher e manter, ultrapassando-a, a natureza crtica da expresso no-comunicativa (e, por isso, refratria "pseudocomunicao" da sociedade burguesa), tal como concebida e experienciada pela arte moderna e as vanguardas do incio do século XX, formulando a perspectiva crtica social da comunicao direta.
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Este estudo discute a questo do fim da arte com base nas reflexes crticas de Clement Greenberg e na posterior apropriao dessas reflexes por Arthur Danto. Em primeiro lugar, pretendo mostrar como a viso negativa de Greenberg acerca da arte produzida a partir dos anos 1960 implica o tema do fim da arte. Em segundo, pretendo expor a tarefa assumida por Danto a partir de sua avaliao dos diagnsticos e da teoria de Greenberg.
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Este estudo procura evidenciar a natureza lacunar e intersticial da espacialidade prpria experincia sensvel, segundo o ltimo Merleau-Ponty, aquele da notas de trabalho de Le visible et l'invisible. Para tanto, so discutidos os momentos em que, no trato tanto com a perceptibilidade quanto com a intersubjetividade, Merleau-Ponty evoca a vida intencional a partir da analogia com a experincia esttica em sua selvagem polissemia. O estudo especula que, apesar da evidncia de que a plasticidade multimodal da arte moderna fornece renovado suporte para a interpretao da experincia sensorial, tarefa impossvel para a racionalidade, a teoria do ltimo Merleau-Ponty parece incapaz de propor uma noo consistente de negatividade.
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Este artigo busca pensar os juzos estticos da Terceira crtica de Kant, em relao aos discursos sobre a arte moderna. Propomos, de maneira didtica, relacionar tais juzos kantianos utopia da modernidade e s suas consequncias (e crticas) contemporneas. No tencionamos, porm, fazer uma anlise pormenorizada do pensamento de Kant, propriamente, mas expor as vrias glosas que este recebeu, ao inaugurar um outro espao para a Esttica, principalmente no que se refere arena comunitria na qual se agenciam os juzos e que torna possvel uma arte ao mesmo tempo universal e sem regras fixas. Mais do que pensar a arte como "livre jogo", ou como "bela" e como "finalidade sem fim", pontos nodais da crtica de Kant, sem dvida, interessa-nos investigar a perspectiva autorreflexiva que os juzos estticos permitem. A interpretao do objeto-arte moderno no seria, em ltima instncia, o exerccio comunitrio de um juzo?
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Este artigo analisa e compara a reflexo de Hegel e de W. Benjamin sobre a crise da arte na poca moderna, a partir de semelhanas e diferenas entre a tese do fim da arte, defendida pelo primeiro, e a concepo da perda da aura na arte, afirmada pelo segundo. Ao contrrio de W Benjamin, que se detm na mudana do conceito de arte promovida pelos meios tcnicos, Hegel pensa a transformao da arte a partir de um ponto de vista histrico amplo, que envolve toda a histria da arte, desde os tempos antigos at a poca moderna.
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El artculo considera la educacin como un elemento central del gobernamiento, un arte para la conduccin de s y de los otros. Este arte, que entre los siglos XVI y el XX, se entendi, por lo menos, de tres maneras distintas: la "Ensenanza con nfasis en la gubernamentalidad disciplinaria", corresponde a la emergencia de la Didctica (siglos XVI y XVII) y de las prcticas de policia; la "Educacin con nfasis en la gubernamentalidad liberal" (siglos XVIII y XIX) corresponde a la aparicin de los conceptos de educacin, libertad e inters; es el momento de articulacin de prcticas Disciplinarias con nuevas prcticas liberales y, con ellas, la emergencia de prcticas biopolticas en la educacin; el "Aprendizaje con nfasis en la gubernamentalidad neoliberal", que encuentra en la educacin permanente y en el capital humano las condiciones de emergencia de una "sociedad del aprendizaje".
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A cincia na ps-modernidade reflete as revolues cientficas ocorridas no final do século XIX e incio do século XX. As rupturas e crises paradigmticas proporcionaram o debate em torno de uma nova cincia, na qual o desenvolvimento do conhecimento se processa atravs de contextos relacionais e de complexidade. A mudana na relao do sujeito com o objeto toma parte no processo de desmistificao da razo, sugerindo a necessidade de uma teoria do conhecimento aberta transversalidade de pensamento e a quase todos os eventos de ordem e de desordem que conduzam a uma pluralidade conceitual e metodolgica. Este o contexto no qual se procura pensar a cincia da informao. Nesse sentido, o principal objetivo deste trabalho analisar o estatuto cientfico da cincia da informao na ps-modernidade. O procedimento adotado partiu de um estudo epistemolgico, traando uma sntese do desenvolvimento do pensamento filosfico cientfico ocidental at a ps-modernidade. A seguir, procedeu-se ao levantamento e anlise de artigos selecionados em peridicos da cincia da informao no Brasil, do perodo de 1972-2002. Foram utilizados 37 textos, selecionados de acordo com um conjunto de categorias estabelecidas a partir do referencial terico da pesquisa. Constatou-se que, nesse perodo, pouco se discutiu, em cincia da informao no Brasil, sobre as caractersticas relacionadas ao pensamento (filosfico) cientfico na ps-modernidade.
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Este artigo pretende oferecer uma re-interpretao da suposta tese hegeliana sobre o fim da arte. A especulao esttica de Hegel no envolve uma constatao do fim da arte enquanto fenmeno histrico, mas apenas da sua transformao gradual a partir do predomnio da reflexo sobre intuio na idade moderna.
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Encontra-se espalhada pela obra de Kant uma srie de teses que dizem respeito ao que hoje conhecido por hermenutica, isto , a arte ou a tcnica da interpretao. Apesar da clara e marcante influncia dessas teses sobre Fr. Schlegel e Schleiermacher, que devem ser reconhecidos como os verdadeiros fundadores da hermenutica moderna, elas no so devidamente levadas em considerao pelos historiadores da hermenutica. O presente trabalho visa recuperar a memria histrica destas conexes, no intuito de chegar a uma imagem mais justa do desenvolvimento da hermenutica moderna.
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Anlise da commedia dell'arte a partir de uma perspectiva histrico-crtica, enfatizando-se as vrias maneiras de sua apropriao no século XX. Partindo de elementos da commedia dell'arte, sero ressaltados os temas da migrao do teatro de praa para o teatro fechado e a ampliao do modelo da commedia dell'arte para outras formas artsticas do século XX, como o cinema mudo, o circo e o carnaval.
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Ensaio sobre as grandes tendncias da economia mundial no século XX, com nfase nas transformaes estruturais e institucionais de sua primeira metade, na expanso e crise da economia internacional no ps-Segunda Guerra e nas caractersticas do processo de globalizao capitalista do final do século XX e princpios do XXI (discusso sobre as desigualdades estruturais entre pases e sociedades). Sees especficas do trabalho so dedicadas ao comrcio (do liberalismo ao protecionismo e do multilateralismo ao neoprotecionismo), s finanas internacionais e ao cmbio (do padro ouro ao padro ouro-dlar e flutuao generalizada de moedas) e estrutura institucional da economia internacional no século XX.