36 resultados para Amor cortês
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Se atiende a las emociones y actitudes morales generadas por los himnos nacionales y por cierta clase de poesía indianista, algunos de cuyos textos son comentados desde la perspectiva de una estética de la recepción. Himnos patrióticos y versos tribales constituyen retóricas que construyen sentimientos amorosos diferenciados. Pero, pese a sus diferencias, himnos y poemas elaboran el amor a estas comunidades imaginadas como un instrumento para ocultar o enmascarar la ambigüedad emocional del individuo contemporáneo ante los sujetos colectivos. La patria y la tribu, convertidas en materiales constructivos del yo, se instalan en la intimidad (afectiva) sin dejar de representar, a la vez, a un ello insaciable o menestoroso, según los casos. Sus narrativas son las de una memoria incómoda, la expresión de un malestar en la memoria.
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OBJETIVO: Comprender las dimensiones culturales del VIH/Sida de estudiantes adolescentes. MÉTODOS: Estudio antropológico cognitivo. Realizado en Cochabamba (Bolivia), Talca (Chile) y Guadalajara (México) entre 2007 y 2008. Un total de 184 jóvenes (de 14 y 19 años de edad) fueron seleccionados por muestreo propositivo en centros de estudios de educación media superior de cada país. Fueron utilizadas las técnicas de listados libres y el sorteo de montones. Se indagaron términos asociados al concepto VIH/Sida y grupos de dimensiones conceptuales. Posteriormente se aplicó análisis de consenso mediante factorización de componentes principales y análisis dimensional mediante conglomerados jerárquicos y escalas multidimensionales. RESULTADOS: Las diferencias entre los contextos fueron en el grado de consenso en relación al término de VIH/Sida, ya que fue mayor en Cochabamba. En Talca y Guadalajara los jóvenes mencionaron metáforas de lucha frente a la enfermedad, mientras en Cochabamba se refirieron a la ayuda, apoyo y amor que las personas infectadas deberían recibir. Las coincidencias entre las conceptualizaciones de los jóvenes de los tres países fueron: los riesgos (las prácticas sexuales desprotegidas y el contacto con algunos grupos poblacionales específicos), las consecuencias (muerte física y social, entendida ésta última como el rechazo de la sociedad hacia los enfermos) y la prevención de la enfermedad (con base en la información así como uso del condón). CONCLUSIONES: Para los estudiantes adolescentes el VIH/Sida es una enfermedad causada por prácticas sexuales y consumo de drogas que implica daño, dolor y muerte. Los programas preventivos del VIH/Sida para los adolescentes deben promover la búsqueda de información sobre el tema con bases científicas, y no centrarse en las consecuencias emocionales y sociales de la enfermedad.
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Este trabalho tem como objetivo a identificação dos insetos visitantes e polinizadores das flores do "dendê" Elaeis guineensis Jacq., e do "caiaué" Elaeis oleifera (H.B.K) Cortés, atráves de coletas em locais e horários diferentes, quando as inflorescências masculinas das plantas encontravam-se em plena antese. Um total de 159 insetos foram observados tendo sido constatado dentre os diversos tipos de visitantes, os meliponídeos: Trigona sp. ("dendê" e "caiaué"), Apis mellifera adansonni e Partamona sp. ("dendê"). Constatou-se ainda a presença de uma quantidade razoável de insetos da família Curculionidae do gênero Elaeidobius, que voavam em torno das inflorescências, sendo evidente a sua participação na polinização das espécies estudadas. Além disso, verificou-se a presença de larvas de um coléoptero da família lycidae, junto as inflorescências das plantas.
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Este texto explicita e discute peculiaridades das relações que os indivíduos, homens e mulheres (alunos e professores), mantêm com a escola e com as diferentes disciplinas e os significados dessas relações em histórias de escolarização, com base em depoimentos presentes na literatura, nas autobiografias e nos relatos de formação intelectual de alunos e professores já atuantes. Pretende-se, com a análise, propor novas modalidades de formação favoráveis ao conhecimentos e, assim, ultrapassar concepções de que essas relações são contaminadas por vagos atributos como o interesse ou o desinteresse dos alunos.
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Uma abordagem lexográfica do amor próprio nos escritos de Pascal: carta (1651) sobre a morte de seu pai, frag. La 978 e nove ocorrências nos Pensamentos. A partir dos diferentes "amores-próprios" enumerados pela tradição, o amor-próprio natural de Adão, anterior à Queda, que para Tomás de Aquino é indiferente, é identificado por Jansenius como pervertido em concupiscência. Em sua Apologia, Pascal segue a linha jansenista de um modo tão radical que os teólogos de Port-Royal julgaram preciso mitigar seus sentimentos a ponto de contradizê-lo, como fez Nicole, que descreveu o amor-próprio como um substituto hipocrítico do comportamento virtuoso.
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Trata-se de mostrar como a experiência de indeterminação que se manifesta fenomenologicamente através das temáticas da angústia e da confrontação com a morte tem papel fundamental para a configuração do processo de reconhecimento na filosofia hegeliana. Levar em conta tal importância pode nos explicar melhor as peculiaridades do conceito hegeliano de individualidade e dos processos de individuação. Isto serve também para compreender o sentido da noção de negatividade e de seus usos na filosofia hegeliana do sujeito, mostrando como ela é imune a certas críticas vindas da filosofia contemporânea.
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Nosso objetivo é mostrar, a partir das obras Ser e Tempo e Seminários de Zollikon, a constituição ontológica do amor como a afinação (Stimmung) fundamental para a convivência da presença (Dasein). Nossa hipótese sustenta-se no pressuposto que a copertença do amor (abertura fundamental para o outro) e da liberdade (deixar-ser o outro) consiste em uma modificação do existencial da disposição e expressa a unidade e a circularidade ontológica do ser-no-mundo. Pretendemos mostrar ainda que a solicitude (a abertura do ser-com) é a condição de possibilidade para a constituição ontológico-existencial da afinação do amor. Centrados no texto Sobre a essência da verdade, nosso intuito é sublinhar que a liberdade é também uma modificação do existencial da disposição, ou seja, uma afinação, e enquanto tal é o fundamento ontológico para o desvelamento do modo próprio (eigentliche) de ser da presença. Nesta perspectiva, podemos afirmar que a afinação da liberdade precede e penetra a afinação do amor. Isto significa que a afinação do amor se funda na afinação da liberdade e que esta ressoa naquela, o que nos permite dizer que elas são co-originárias.
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O presente artigo consiste em uma leitura do capítulo "Sobre versos de Virgílio". A primeira parte compara o amor com a amizade, questionando a tese de que a superioridade da última em relação ao primeiro é afirmada sem reservas por Montaigne. A segunda parte desenvolve uma interpretação do capítulo guiada pelas noções de "regra", "lei", "norma" e seus correlatos e identifica, a partir das diferentes perspectivas com que Montaigne aborda o assunto, três tipos de "regra": as regras dos homens, as do amor e as do próprio autor dos Ensaios. Pretendemos mostrar que, embora fale muito das mulheres, o capítulo é, sobretudo, uma reflexão sobre a condição masculina.
Resumo:
Trata-se de um relato e reflexão a respeito do Projeto MediArte com Amor e Humor, com base nas vivências e percepções das autoras/estudantes integrantes do projeto. O Projeto é uma atividade de extensão da UFRN envolvendo estudantes de medicina. Neste objetiva-se trabalhar a humanização por meio das virtudes humor e amor através de atividades lúdico-recreativas, nas dependências do Hospital de Pediatria da UFRN, envolvendo pacientes, acompanhantes e profissionais semelhantes às intervenções de palhaçoterapia. Busca-se, dentre outros aspectos, resgatar o sorriso e alegria das crianças doentes e promover o cuidado humanizado. Observa-se que a presente iniciativa conforma-se como uma estratégia de educar em saúde, onde teoria e práticas potencialmente interdisciplinares, humanizadoras e éticas são desenvolvidas, contribuindo para uma formação mais integral dos alunos de graduação, bem como uma iniciativa de humanização do cuidado no SUS.
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Procuramos, neste artigo, apresentar a reflexão de Nicolau de Cusa sobre a Trindade, em dois dos seus textos: De coniecturis e De visione dei. Nesses dois livros, a Trindade recebe uma série de outras designações diferentes daquelas que aparecem nas citações bíblicas ou, como ele próprio afirma, diferentes das usadas pelos nossos doutores. Nesse sentido, objetivamos mostrar, também, que as expressões da Trindade podem ser lidas como expressões do amor no pensamento do filósofo alemão.
Resumo:
RESUMO:Na Carta a d’Alembert, Rousseau se coloca contra a ideia de um teatro enquanto instrumento de educação moral, porém, o posicionamento do filósofo não está em colocar essa atividade lúdica de ordem moral na categoria de atividade imoral, mas na de atividade artificial, e, talvez, isso gerasse efeitos imorais. Todavia, é preciso observar os verdadeiros efeitos do teatro, a partir de alguns argumentos que Rousseau resolve construir e analisá-los, contudo, apenas se trouxesse à tona a crítica de Rousseau ao romance, na Carta a d’Alembert, que tem como contexto “a ideia negativa de privatização da cena”, pois o teatro destina uma excessiva importância à descrição do amor, obviamente, exagerando na representação, naquilo que é romanesco. Porém, se, na Carta a d’Alembert, o filósofo não expressa de forma direta que a teorização sobre o teatro também equivale ao romance, na Nova Heloísa, ou seja, no próprio romance, o autor faz essa ratificação, ao importar um longo comentário sobre o teatro que estava na Carta, afirmando que considera o mesmo da própria cena quanto à maioria dos novos escritos. O cidadão genebrino ataca os romances indiretamente e viceversa, porque é observado que tudo aquilo que diz sobre uma arte se aplica quase que integralmente a outra arte. E, como um povo galante deseja amor e polidez, Rousseau resolve fixar alguns termos, na tentativa de explicar suas críticas e argumentar a coerência de seu posicionamento, já que, se, em geral, a cena é um quadro das paixões humanas, cujo original está nos corações, se o pintor, porém, não tiver cuidado de acariciar suas paixões, os espectadores logo ficarão desgostosos e não desejarão mais se ver sob um aspecto que fizesse com que desprezassem a si mesmos. E pontua que essa linguagem não tem mais sentido, em seu século, pois é preciso falar as paixões, esforçando-nos para usar uma que melhor se compreenda, talvez o romance.
Resumo:
O formalismo (a diferença entre o que a lei versa e a conduta concreta, sem que tal diferença implique punição para o infrator da lei) existe em diferentes graus nas mais diversas sociedades do mundo. Tal fato é considerado a principal causa do jeitinho. Entretanto, características socioculturais brasileiras por nós levantadas corroboram com o formalismo para a existência do jeitinho em nosso país. O jeitinho é o típico processo por meio do qual alguém atinge um dado objetivo a despeito de determinações contrárias (leis, ordens, regras etc.). Ele é usado para "driblar" determinações que, se fossem levadas em conta, impossibilitariam a realização da ação pretendida pela pessoa que o solicita, valorizando, assim, o pessoal em detrimento do universal. Ele pode ser considerado uma característica cultural brasileira. A cultura é vista como um mecanismo de controle social (Geertz, 1989). Assim, neste artigo, discutiremos como o jeitinho pode ser encarado como controle social pela competição econômica (sucesso) e pelo amor.
Resumo:
Este artigo questiona o tratamento dado pela teoria organizacional aos relacionamentos interpessoais, por sua forma dominantemente racionalista, instrumental e prescritiva e apenas parcialmente integrada ao seu elemento central: a emoção. Sugere uma nova linha de pesquisa para desenvolver uma teoria substantiva sobre relacionamentos intra e interorganizacionais centrada na emoção do amor, conforme seu conceito biológico. E propõe que a investigação tome como referência a experiência do projeto de economia de comunhão.
Resumo:
Este artigo compara e analisa epistemologias pertinentes para orientar a teorização sobre as práticas do projeto de economia de comunhão (EdC). Considera estudos acadêmicos já publicados no Brasil sobre aquele projeto empresarial e econômico de orientação espiritual cristã. Para isso também considera a vocação de suas pequenas e médias empresas para a aprendizagem coletiva e examina os pressupostos subjacentes aos paradigmas de pesquisa em administração. Seu propósito é contribuir para a formulação de uma teoria sobre EdC.
Resumo:
Este artigo focaliza o atual esforço de profissionais de Angola, do continente africano, para superar os efeitos devastadores da colonização do país, seguida de uma brutal guerra civil. Em indivíduos e comunidades, há capacidade de regeneração quando cessam eventos que propiciam pressões desgastantes. A teoria da resiliência explica essa propriedade. Inserida na esfera da subjetividade, tal teoria contribuiu para alcançar o objetivo do estudo: descobrir que forças ligadas a sentimentos impulsionaram ou facilitaram as ações de angolanos, profissionais de organizações públicas e privadas, para a superação de dificuldades. A amostra de 46 profissionais foi obtida por acessibilidade. O método escolhido para coletar os dados no campo e tratá-los foi a análise de conteúdo. A literatura e as respostas dos sujeitos da investigação permitiram a formação de uma grade mista que redundou em quatro categorias: amor à pátria; solidariedade; esperança; recursos intangíveis. Essas categorias agregam as forças ligadas a afetos explicitadas pelos pesquisados e, portanto, as bases resilientes dos sujeitos da investigação.