371 resultados para Solanum flaccidum Vell


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Foram avaliadas jabuticabas 'sabará' maduras, acondicionadas em bandejas de polietileno tereftalato, revestidas externamente com filme plástico de PVC, esticável e alto aderente, de 12 e 20 micras, e em bandejas de poliestireno expandido, revestidas externamente com filme plástico de PVC, esticável e alto aderente, de 12 e 20 micras. Cada bandeja recebeu 25 frutos. As bandejas foram armazenadas à temperatura de 11±1ºC com 98%UR e em condições de ambiente (23,6 a 28,3ºC com 53,7 a 68,3%UR). Como controle utilizaram-se frutos acondicionados em bandejas de polietileno tereftalato (12x20x5cm) não recobertas com filme plástico. Considerando-se os resultados obtidos pode-se concluir que o uso de embalagem associada à baixa temperatura reduziu a perda de massa fresca, prolongou a vida-útil dos frutos com manutenção da aparência até 6 dias, não influenciou na evolução dos teores de acidez total titulável, sólidos solúveis totais e pH, mas interferiu na evolução de carboidratos solúveis e vitamina C. Os frutos acondicionados não recobertos com filme plástico e armazenados em condições ambiente resistiram 2 dias, mas ao final não apresentaram aparência aceitável para comercialização, pois haviam emurchecido e enrugado. As condições de refrigeração (11±1ºC) melhoraram a resistência dos frutos acondicionados não recobertos com filmes plásticos, entretanto, após 4 dias apresentaram má aparência.

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Devido ao fato da berinjela (Solanum melongena, L.) apresentar um alto teor de fibra alimentar e tendo em vista que biscoitos possuem grande potencial para servir como produto nutritivo, o presente estudo teve como objetivo utilizar a farinha de berinjela na obtenção de biscoitos tipo salgado para apresentarem alto teor de fibra e serem sensorialmente aceitáveis. Utilizaram-se níveis de 10, 15 e 20% de farinha de berinjela. Nos biscoitos prontos avaliaram-se as características químicas e físicas. Os teores de proteína, cinzas, extrato etéreo e fibra alimentar total, dos biscoitos elaborados, aumentaram com o incremento das proporções utilizadas. Por outro lado, a expansão e o peso unitário dos biscoitos diminuíram com o aumento da concentração de farinha de berinjela e sua coloração se tornou mais escura. Os biscoitos elaborados com os três níveis de farinha de berinjela podem ser classificados como produtos de alto teor de fibra alimentar e prontos para consumo.

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Visando o aproveitamento de frutos amazônicos e atender à demanda crescente por novos produtos no mercado, foi formulada e avaliada a aceitabilidade e vida-de-prateleira da geléia de cubiu contendo xilitol em substituição à sacarose. Os frutos procedentes da Estação Experimental do Ariaú do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia foram branqueados, despolpados, triturados, peneirados e acondicionados em embalagens plásticas à temperatura de -20 ± 1 °C até o momento da utilização. Concomitantemente, uma alíquota da polpa foi analisada quanto à umidade, proteínas, lipídios, fibras solúveis e insolúveis, cinza, pH, acidez total, açúcares totais e redutores, e compostos fenólicos. Para a formulação da geléia com uso de xilitol e convencional foi utilizada a proporção de 1:1 (polpa:xilitol e polpa:sacarose), respectivamente. A mistura foi concentrada até a obtenção de 65 °Brix , com ajuste de pH e adição de pectina. As geléias foram avaliadas quanto aos teores de proteínas, lipídios, cinza, pH, acidez, açúcares e compostos fenólicos e a vida-de-prateleira por meio de análises físico-química, microbiológica e sensorial, mensalmente, por um período de 180 dias. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatística entre a aceitabilidade das geléias à base de xilitol e convencional, e que ambas apresentaram estabilidade físico-química e microbiológica durante o seu armazenamento. O xilitol pode ser uma alternativa viável em substituição à sacarose para o preparo de geléia de cubiu.

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O aproveitamento dos subprodutos da agroindústria de alimentos diminui os custos da produção, aumenta o aproveitamento total do alimento e reduz o impacto que esses subprodutos podem causar ao serem descartados no ambiente. Dessa forma, alguns subprodutos da batata são aproveitados e transformados em ingredientes alimentícios, como é o caso da casca. Neste estudo utilizou-se a casca de batata para produção de farinha visando a sua utilização em produtos de panificação, sendo utilizadas as seguintes porcentagens na composição da farinha mista: 0-50-50%; 3-47-50%; 6-44-50%; 9-41-50% e 12-38-50% de farinha de casca de batata, farinha de trigo branca e farinha de trigo integral, respectivamente. Foram realizadas análises físico-químicas na farinha de casca de batata, análises físicas na farinha de casca, nas farinhas de trigo branca e integral e análises reológicas nas farinhas mistas. A farinha de casca de batata apresentou bons teores de fibras e minerais, e dentro deste último, destacam-se os teores de fósforo, cálcio e magnésio. Quanto à granulometria e à diferença de cor, as farinhas de casca de batata e a farinha de trigo integral apresentaram valores mais próximos uma da outra. À medida que se aumentou a substituição da farinha de trigo branca pela farinha de casca de batata, as análises reológicas indicaram uma queda na qualidade tecnológica das massas.

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Cubiu shrubs (Solanum sessiliflorum Dunal) have drawn the attention of researchers for their biological versatility (preferential heliophilous or facultative ombrophilous shrubs), their capacity to grow in upland or lowland areas, and the good technological quality of their fruits for the food industry. The aim of this study was to verify physicochemical changes in cubiu fruits during maturation. The fruits were harvested from the experimental station of olericulture of the Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Brazil. The analyses were performed in whole cubiu fruits (peel, pulp, and placenta) at four traditional ripening stages (green, turning, ripe, and fully ripe) for the determination of weight, moisture, total solids, total carotenoids, proteins, lipids, and ash. Cubiu fruits showed large weight variation, with amodal distribution. The ripe stage was critical to maintain moisture, and from that stage on, water loss became evident. The lipids increased steadily over the four ripening stages, maintaining, however, insignificant calorie content. Total carotenoids, proteins, and ash reached the maximum level at the fully ripe stage. With the exception of weight and moisture, all physicochemical changes exhibited the same general behavior, i.e. they increased as the fruits ripened at the four investigated stages.

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AbstractThermal processing and production practices used in vegetables can cause changes in their phytochemical contents. Eggplant is characterized by its high antioxidant content. The objective of this work was to determine levels of anthocyanins, polyphenols, and flavonoids and antioxidant capacity in organically and conventionally grown eggplant prepared fresh or subjected to one of three thermal preparation methods: boiling, baking or steaming. The soluble and hydrolyzable polyphenols and flavonoids content were quantified by Folin-Ciocalteu and Aluminum chloride methods, respectively. Anthocyanins were quantified according to the pH differential method. Antioxidant capacity was determined by DPPH and ORAC methods. The results showed differences between organic and conventional eggplant for some variables although cultivation method did not have a consistent effect. Hydrolysable polyphenol content was greater, and soluble and hydrolysable antioxidant capacities were higher in organically grown eggplant, while anthocyanin content was greater in conventionally grown eggplant. Fresh eggplant produced under conventional cultivation had a much greater content of anthocyanins compared to that of other cultivation method-thermal treatment combination. In general, steamed eggplant contained higher total polyphenol and flavonoid levels as well as greater antioxidant capacity. Steamed eggplant from both conventional and organic systems also had high amounts of anthocyanins compared to other thermal treatments.

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AbstractThe aim of this study was to analyze the impact that heat treatment with salts and freezing processes on the sensory, instrumental, and physico-chemical characteristics of fried potatoes of the Monalisa cultivar. The potatoes were blanched in distilled water (P); sodium chloride solution (B1); calcium chloride solution (B2), and a solution with both of these salts (B3). They were then pre-cooked and frozen for 24 hours and for 30 days. After frying, sensory characteristics were analyzed (color, texture, flavor, oiliness), along with overall preference and instrumental determinations of texture, color, and oil content. Further tests were conducted on the sample with the best results in the sensory analysis (B1), along with sample P as a control, to determine granule microstructure, carbohydrate fractions, glycemic index, and glycemic load. Blanching B3, despite reducing oil absorption and providing less oiliness, obtained lesser overall preference. Freezing for 30 days increased the lightness, except for when sodium chloride was used, which intensified the color yellow. The use of sodium chloride did not interfere with the type of starch granules, nor with the formation of resistant starch; however, longer freezing time reduced the glycemic index and concentrated the dietary fiber content. All samples exhibited low glycemic index and moderate glycemic loads.

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Abstract In the postharvest stage, taste and flavor are the key components of the marketability of tomato. Therefore, greater emphasis is now being placed on improving traits such as sugar content. In this study postharvest ultraviolet-B (UV-B) treatments on sugar, total soluble solids, and color of tomatoes harvested at different stages were investigated. Tomatoes harvested at turning, pink, and red stages were treated with two different doses of UV-B irradiation: UVB4 and UVB8. Color L* and hue angle values of tomatoes treated with UV-B were found to be high, which means the red color of tomatoes was improved. UVB4 treatments increased the color a* and saturation index values of tomatoes at pink and red harvest stage, although it did not affect at the turning stage. Additionally, UV-B irradiation treatments had no effect on sucrose content of the tomatoes. Fructose, glucose, and TSS content of tomatoes treated with UVB8 at red harvest stage were found to be high. Hence, the results obtained from this study are of great importance in terms of providing an increase in the amount of sugar without the need for breeding, and also consumer satisfaction.

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O desempenho germinativo de sementes de Dalbergia nigra (jacarandá-da-bahia) foi avaliado em laboratório e viveiro, com o objetivo de verificar a eficiência do teste de germinação em laboratório em predizer o comportamento de lotes de sementes em condições de viveiro. Para tanto sementes pertencentes a três lotes (anos de colheita: lote I - 1998, lote II - 1997 e lote III - 1994) foram utilizados para determinar os dados biométricos, teor de água, germinação, índice de velocidade e primeira contagem da germinação e porcentagem de plântulas normais em laboratório e emergência, índice de velocidade de emergência e porcentagem de plântulas normais em viveiro. Sementes pertencentes ao lote III apresentaram qualidade inferior aos lotes I e II, tanto em laboratório como em viveiro. Os altos valores do coeficiente de correlação simples entre as características avaliadas nas duas condições, evidenciam a eficiência do teste de germinação em laboratório em predizer o desempenho germinativo de sementes de jacarandá-da-bahia em viveiro.

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O presente trabalho teve como objetivos verificar o efeito do número de sementes e do volume de água utilizada no teste de condutividade elétrica (CE) para avaliar o vigor de três lotes de sementes de Dalbergia nigra (jacarandá-da-bahia) e correlacionar esses resultados com os dados de germinação em laboratório e em viveiro. Os testes de germinação em laboratório e viveiro foram conduzidos com quatro repetições de 25 sementes. O teste de CE foi realizado com 25, 50 e 75 sementes embebidas a 75, 100 e 125ml de água, por diferentes períodos. A porcentagem de germinação e de plântulas normais em laboratório, indicaram o lote III como de qualidade inferior aos lotes I e II. A primeira contagem da germinação e o índice de velocidade de germinação em laboratório e a emergência, índice de velocidade de emergência e porcentagem de plântulas normais em viveiro identificaram o lote II como superior ao lote I e o III como inferior. A CE diminui com o aumento do volume de água e aumentou com o período de embebição. A diferenciação dos lotes foi mais eficiente, quando se utilizou 75ml de água deionizada e amostras de 50 sementes com pelo menos 36 horas de embebição, com valores de CE menores nos lotes I e II do que no lote II. Os coeficientes de correlação simples entre a CE e as demais características avaliadas, em laboratório e viveiro, foram elevados e significativos, evidenciando alta associação entre os mesmos. Assim, pode-se recomendar que o teste de CE seja conduzido a 25ºC, com amostras de 50 sementes embebidas em 75ml de água deionizada, por períodos iguais ou superiores a 36 horas de embebição, para determinar a qualidade fisiológica de lotes de sementes de jacarandá-da-bahia.

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Para testar o efeito da temperatura e do tempo de embebição nos valores de condutividade elétrica e verificar sua aplicabilidade para determinar a qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia nigra (jacarandá-da-bahia), foram utilizadas sementes colhidos em três anos (lote I _ 1998; lote II _ 1997 e lote III - 1994). Inicialmente determinou-se o teor de água e depois conduziu-se os testes de germinação em laboratório e viveiro, utilizando-se quatro repetições de 25 sementes. Para estudar a condutividade elétrica (CE) foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes. Cada subamostra foi colocada em recipiente contendo 75ml de água deionizada, embebidas por 6, 12, 18, 24, 30 e 36 horas, a 20, 25 e 30ºC. Sementes do lote II apresentaram maiores valores na primeira contagem da germinação, diferindo significativamente dos demais lotes. O lote III apresentou qualidade inferior. Com o aumento do período e da temperatura de embebição ocorreu aumento nos valores de CE das sementes dos três lotes. O lote III mostrou qualidade fisiológica inferior a dos lotes I e II, que apresentaram valores mais elevados de CE. Não houve diferenciação entre os lotes I e II. Concluiu-se que o teste de CE foi eficiente para diferenciar os lotes de sementes de Dalbergia nigra, com alto grau de associação com o teste de germinação.

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Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, conhecido como guapuruvu, pode ser utilizado na construção civil, na medicina popular e apresenta potencial para uso na recuperação de matas ciliares. Poucas informações são encontradas na literatura sobre avaliação da qualidade fisiológica de sementes dessa espécie, principalmente em relação a metodologias para realização dos testes de germinação e tetrazólio. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da temperatura no teste de germinação e da concentração da solução no teste de tetrazólio para avaliação da viabilidade de sementes de S. parahyba. Sementes de dois lotes tiveram seus ápices cortados, as quais foram desinfestadas com hipoclorito de sódio e semeadas em bandejas de polietileno (35x20x5cm), sobre areia peneirada, lavada e autoclavada (120ºC por 20 minutos). As sementes foram submetidas à temperaturas constantes de 25ºC, 30ºC, 35ºC sob luz contínua, e alternada de 20-30ºC com 8 horas de luz na temperatura de 30ºC. As avaliações foram realizadas considerando-se a emergência de radícula, plântulas normais e índice de velocidade de germinação. Para o teste de tetrazólio, após a imersão das sementes em água por 48 horas, os tegumentos e o endosperma foram removidos e os embriões imersos nas soluções de tetrazólio a 0,05% e 0,1% e mantidos em câmara de germinação tipo BOD no escuro por 5 horas a 30ºC. Nos testes de germinação, as temperaturas de 25ºC e 35ºC proporcionam maior porcentagem e velocidade de germinação de sementes de S. parahyba e no teste de tetrazólio, a concentração 0,05% da solução permitie avaliar, com eficácia, a qualidade dos lotes de sementes desta espécie.

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O objetivo do trabalho foi caracterizar a morfologia do fruto e da semente de três espécies florestais nativas do Brasil, Solanum granuloso-leprosum Dunal, S. lycocarpum A.St.-Hil. e S. pseudoquina A.St.-Hil., recomendadas para plantações destinadas à recuperação de áreas degradadas. Os frutos são indeiscentes, carnosos, do tipo baga, globosos, polispérmicos e constituídos por dois ou mais lóculos. As sementes são estenospérmicas, campilótropas, elipsóides, comprimidas, apresentando seção longitudinal largo-ovalada ou achatado-ovalada e seção transversal elíptica. Hilo mediano-marginal localizado em uma depressão e micrópila arredondada. Sementes albuminosas, com endosperma abundante, periférico, carnoso-firme, semitransparente e de coloração esbranquiçada. Embrião axial, linear, contínuo e curvado. Em Solanum lycocarpum e S. pseudoquina o embrião é circinado e em S. granuloso-leprosum é espiralado.

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Foi objetivo deste trabalho obter informações básicas sobre a germinação de sementes de três espécies do gênero Solanum: S. granuloso-leprosum (gravitinga), S. lycocarpum (lobeira) e S.pseudoquina (quina-de-são paulo). Dependendo da espécie, foram testados diferentes lotes, bem como sementes de diferentes densidades e colorações. Os testes de germinação foram conduzidos a 25ºC e a 20-30ºC, com fotoperíodo de oito horas sob luz branca, sobre papel de filtro. Foram avaliados a porcentagem final e o índice de velocidade de germinação das sementes e determinados os períodos de duração do teste, adotando diferentes critérios de germinação. Os resultados mostraram que as sementes de gravitinga de baixa densidade devem ser descartadas; as sementes de gravitinga de coloração amarela e as de quina-de-são paulo de coloração verde são de maior qualidade fisiológica; houve diferença na germinação das sementes de lobeira e de quina-de-são paulo extraídas de diferentes lotes. A alternância da temperatura e luz beneficiou a germinação das sementes das três espécies. O teste padrão de germinação, teve a duração de 60 dias para as sementes de gravitinga (primeira contagem com 37 dias), de 62 dias para as de quina-de-são paulo (primeira contagem com 33 dias) e de 88 dias para as de lobeira (primeira contagem com 39 dias). Quando o critério botânico para germinação foi adotado (emissão da raiz primária) houve redução no período de duração de germinação em 30 dias para as sementes de gravitinga e de quina-de-são paulo e de 58 dias para as sementes de lobeira.

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A retomada do metabolismo do embrião durante a germinação é realizada por processos metabólicos que culminam na protrusão da radícula e no fornecimento de energia para o desenvolvimento inicial da plântula. O objetivo deste trabalho foi estudar as variações nas atividades das enzimas alfa-galactosidase e poligalacturonase e nas reservas de mono e oligossacarídeos em sementes de guapuruvú durante a germinação. Para tanto, as sementes foram colocadas para germinar e as reservas do eixo embrionário e cotilédones, avaliadas periodicamente. Os teores de galactose no eixo embrionário diferiram significativamente somente entre a testemunha e o oitavo dia, muito embora houvesse aumento contínuo até o quarto dia. Somente no sexto dia de germinação houve aumento no teor de galactose nos cotilédones. Houve tendência de aumento nos teores de arabinose, manose e glicose no eixo embrionário, não sendo detectada a presença de xilose no oitavo dia. Nos cotilédones os mesmos açúcares não foram originalmente detectados no tempo zero, mas apresentaram valores mais altos nas amostras do oitavo dia. Os teores de galactose oscilam tanto no eixo embrionário, quanto nos cotilédones durante o período de germinação de sementes de guapuruvu. Os teores de sacarose aumentam e os de rafinose decrescem nos cotilédones e no eixo embrionário. Os teores de estaquiose permanecem aproximadamente estáveis no eixo e nos cotilédones, com decréscimo no eixo, no oitavo dia. A enzima alfa-galactosidase é pré-formada, tendo clara redução na sua atividade específica, no segundo dia, permanecendo constante até o oitavo. A atividade nos cotilédones apresenta aumento no quarto dia, decrescendo posteriormente. A enzima polygalacturonase é tambem pré-formada, com maior atividade inicial no eixo. A atividade nos cotilédones aumenta até o sexto dia, alcançando maiores valores que o do eixo embrionário e, em seguida, decresce para valores menores do que aqueles.