477 resultados para Estudo de Coorte


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Objetivou-se descrever a incidência e as razões de remoção não eletiva do cateter epicutâneo em neonatos, verificando a associação com o sítio de inserção. Estudo de coorte prospectivo realizado em unidade de cuidado intensivo neonatal de um hospital privado terciário na cidade de São Paulo. Foram analisadas 266 inserções de cateter epicutâneo. A incidência de remoção não eletiva foi 39,1%. As complicações pós-inserção mais frequentes foram suspeita de infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter (25%) e ruptura (23,1%). A maioria dos cateteres foi inserida através do hemisfério corporal direito (65%), membros superiores (77,1%) e veias axilares (31,2%). Os resultados sugerem não haver associação entre a incidência de remoção não eletiva e o sítio de inserção do cateter epicutâneo em neonatos. Compete à Enfermagem implementar estratégias para a melhoria da prática assistencial a fim de diminuir a frequência de remoções não eletivas do cateter epicutâneo em neonatos.

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O objetivo da pesquisa foi identificar o padrão de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida de crianças nascidas em um Hospital Amigo da Criança e os fatores que contribuíram para o desmame precoce. Estudo de coorte prospectivo com 261 mães e crianças. Os dados foram avaliados utilizando-se a análise de sobrevivência através da construção da curva de Kaplan-Meier e teste de Log-Rank para a análise univariada. Foi realizada análise multivariada utilizando-se o modelo de Regressão de Cox com riscos proporcionais. Ao longo dos seis meses, o aleitamento materno exclusivo praticado com 30, 90, 120, 150 e 180 dias foi 75%, 52%, 33%, 19% e 5,7%, respectivamente. Na análise multivariada, as variáveis que mostraram risco para o desmame precoce foram a intercorrência mamária hospitalar e, na consulta de retorno, a posição inadequada e a associação das duas anteriores. A Iniciativa Hospital Amigo da Criança favoreceu o aleitamento materno exclusivo.

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RESUMO Objetivo Identificar e analisar os coeficientes de incidência de úlceras por pressão (UP) e os fatores de risco para o seu desenvolvimento em pacientes críticos com doenças cardiopneumológicas. Método Estudo de coorte, prospectivo realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiopneumológica de um hospital de grande porte na cidade de São Paulo, durante os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014. Participaram do estudo 370 pacientes maiores de 18 anos, que não apresentavam UP na admissão e que estavam na UTI há menos de 24 horas. Os dados foram analisados por meio de análises univariadas e multivariada (Classification And Regression Tree - CART). Resultados Os coeficientes de incidência de UP foram: 11,0% para o total, distribuindo-se em 8,0% entre os homens e 3,0% para as mulheres (p=0,018); 10,0% na raça branca e 6,5% em pessoas com idade igual e superior a 60 anos. Os principais fatores de risco encontrados foram tempo de permanência na UTI igual ou superior a 9,5 dias, idade igual ou superior a 42,5 anos e raça branca. Conclusão O estudo contribui para os conhecimentos relacionados à epidemiologia das UP em pacientes críticos com doenças cardiopneumológicas, favorecendo o planejamento de cuidados preventivos específicos para essa clientela.

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RESUMO Objetivo Analisar a influência da carga de trabalho de enfermagem na ocorrência de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o tipo de tratamento. Método Estudo de coorte retrospectivo desenvolvido em nove UTI em São Paulo, Brasil, de setembro a dezembro de 2012. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Os testes T-Student, Exato de Fisher e regressões logísticas foram utilizados nas análises. Resultados A casuística foi composta por 835 pacientes (54,3±17,3 anos; 57,5% do sexo masculino), dentre os quais 12,5% adquiriram IRAS na UTI. O NAS dos pacientes admitidos para tratamento clínico foi de 71,3±10,9 e para cirúrgico, 71,6±9,2. O tempo de permanência na unidade e a gravidade foram fatores preditivos para ocorrência de IRAS em pacientes admitidos nas UTI para tratamento clínico ou cirúrgico e o sexo masculino apenas para pacientes cirúrgicos. Ao considerar as admissões independentes do tipo de tratamento, além das variáveis citadas, o índice de comorbidades também permaneceu no modelo de regressão. O NAS não foi fator preditivo de IRAS. Conclusão A carga de trabalho de enfermagem não exerceu influência na ocorrência de IRAS nos pacientes deste estudo.

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RESUMO Objetivo Identificar os fatores associados à carga de trabalho de enfermagem no cuidado a pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Método Estudo de coorte prospectivo, conduzido com 187 pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI) do Instituto do Coração. Os dados foram coletados nas primeiras 24 e 72 horas do paciente na UTI. A variável dependente foi a carga de trabalho calculada por meio do Nursing Activities Score (NAS) e as independentes foram de natureza demográfico-clínicas e escores de morbimortalidade. Para análise dos dados utilizou-se os testes de Wilcoxon-Mann-Whitney e de correlação de Spearman, e a regressão linear com modelo de efeitos mistos. Resultados A maioria dos pacientes era do sexo masculino (59,4%), com média de idade de 61 anos (±12,7) e 43,9% desenvolveram algum tipo de complicação no pós-operatório. Nas 24 horas, a carga de trabalho foi de 82,4% (±3,4) e foi de 58,1% (±3,4) nas 72 horas. Os fatores associados ao aumento do NAS foram: tempo de internação do paciente na UTI (p=0,036) e a presença de complicações (p<0,001). Conclusão A gravidade do paciente nas 24 horas, em oposição a inúmeros estudos, não influenciou no aumento da carga de trabalho, a qual se mostrou associada ao tempo de internação e às complicações.

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INTRODUÇÃO: Estudos têm mostrado que as atitudes influenciam o comportamento. O desenvolvimento e a manutenção de determinadas atitudes dos estudantes durante o curso médico podem influenciar a qualidade do cuidado médico dado aos pacientes no exercício da profissão. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina reforçam a importância de aspectos atitudinais relevantes para a prática médica. OBJETIVO: Construção e validação de uma escala de atitude do tipo Likert, para avaliar atitudes de estudantes de Medicina considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais, adaptadas à realidade sociocultural brasileira. MÉTODO: Na construção da escala foram considerados cinco aspectos: social, ambiência, crença, conhecimento e ética. Os sujeitos foram 202 estudantes do curso de graduação em Medicina, da primeira à oitava fase, sendo 52,85 % mulheres e 47,15% homens. Estudo de coorte, descritivo e quantitativo. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário e de uma escala de atitudes (do tipo Likert) com 102 proposições. A escala foi aplicada em dois momentos. RESULTADOS: A confiabilidade da escala, medida pelo coeficiente α, de Cronbach, foi igual a 0,87. A escala foi validada (validade de construto) por cinco especialistas. Não houve diferença estatisticamente significante entre as oito fases analisadas. As atitudes observadas foram predominantemente positivas. CONCLUSÃO: O trabalho desenvolvido resultou na definição de um instrumento válido e confiável para medir as atitudes de estudantes de Medicina segundo as dimensões social, ambiência, crença, conhecimento e ética.

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OBJETIVO: Geral: avaliar o desempenho do sistema APACHE II no pré-operatório de operações de grande e pequeno porte como indicador prognóstico. Os objetivos secundários são: (a) avaliar o sistema no pré-operatório para predizer morbidade; (b) comparar resultados entre os dois grupos e; (c) comparar a mortalidade observada com a esperada, calculada pela Equação de Knaus. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo, por 30 meses. No Grupo 1, correspondente à operação de pequeno porte, incluídos 30 pacientes submetidos a herniorrafia inguinal. No Grupo 2, correspondente à operação de grande porte, incluídos 50 casos, sendo: 20 submetidos à esofagectomia, 20 à gastrectomia e 10 à duodenopancreatectomia cefálica. RESULTADOS: A média do APACHE II no Grupo 1 foi de 2,5 pontos (0 a 8 pontos).No Grupo 2 teve média de 3,9 pontos (0 a 12 pontos). A morbidez tanto geral quando calculada de acordo com índice de pontos baixo, moderado e alto, apresentaram significância na comparação de ambos grupos pelo teste quiquadrado (p<0,00001). A mortalidade geral e o índice alto de pontos, no cálculo quiquadrado corrigido Yates, apresentaram diferença entre os grupos (p<0,001 e p<0,0005). Estratificada a mortalidade por classe de pontos, esta não foi diferente nas classes de baixa e moderada pontuação. CONCLUSÕES: O sistema demonstrou tendência para predizer desfecho a pacientes submetidos à operação de grande porte. Pacientes apresentando, no pré-operatório de operações de grande porte, APACHE II acima de oito apresentam índice elevado de morbidez e mortalidade.

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OBJETIVO: Avaliar a influência de fatores anatomopatológicos como prognóstico na sobrevida de pacientes operados de adenocarcinoma colorretal. MÉTODOS: Estudo tipo coorte histórica aberta, baseado na análise de 119 pacientes operados de adenocarcinoma colorretal com intenção curativa no Hospital Universitário Júlio Muller, no período de 1984 a 2002. Os dados foram obtidos dos prontuários médicos e de exames anatomopatológicos revisados, sendo submetidos à análise estatística de sobrevida em cinco anos pelo método de Kaplan & Méier. O reto foi o segmento mais acometido em 44,5% dos casos. O aspecto macroscópico tumoral predominante foi o ulcerado ou infiltrante (50,4%), com tamanhos entre 2 e 17 cm, sendo que a maioria dos tumores (64,7%) infiltrava até a camada serosa. O número médio de linfonodos analisados foi de 11,8(±7,3) por peça cirúrgica, indentificando-se nestes, 42,8% de metástases. A maioria dos tumores (85,4%) era bem ou moderadamente diferenciada. Foram observadas embolização angiolinfática e perineural em respectivamente 51,2% e 23,5%. RESULTADOS: Não houve significância estatística quanto a morfologia (p=0,87), tamanho do tumor (p=0,56) e grau de diferenciação celular (p=0,83). Os fatores que se correlacionaram com a sobrevida foram o sítio do tumor primário (p=0,04), a invasão angiolinfática intra-tumoral (p=0,02), invasão perineural (p<0,01), a infiltração das camadas (p=0,02), e o comprometimento linfonodal (p<0,01). CONCLUSÃO: A análise dos fatores anatomopatológicos mostrou correlação significativa da sobrevida com o sítio primário, a camada acometida, invasão perineural, invasão angiolinfática e comprometimento dos linfonodos.

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OBJETIVO: investigar o impacto da recorrência local no prognóstico de pacientes com câncer de mama em estágio inicial tratado com cirurgia conservadora. MÉTODO: foi realizado estudo de coorte retrospectivo incluindo 192 pacientes com câncer de mama em estágio inicial submetidas a tratamento conservador. Utilizando critérios clínicos e patológicos (tempo para recorrência, local da recorrência e tipo histológico) classificamos as pacientes em três grupos. O grupo de recorrência local verdadeira (RLV), o grupo de novo tumor primário (NP) e o grupo livre de recorrência local (LRL). Foi comparada a evolução entre os diferentes grupos. RESULTADOS: menor idade e uma maior proporção de pacientes na pré-menopausa foram observas no grupo NP. A presença de RLV foi o mais importante fator prognóstico sendo que 40% das pacientes deste grupo desenvolveram doença metastática sincrônica à recorrência local. Doença metastática ocorreu em 28,5% e 4,7% nos grupos NP e LRL, respectivamente (p< 0,0001). A taxa de sobrevida global em cinco anos foi de 75% no grupo RLV, 100% no grupo NP e 98,2% no grupo LRL (p< 0,0001). Tipo histológico, margens cirúrgicas, metástase em linfonodos axilares e expressão de receptores hormonais não foram preditores de recorrência local. Pacientes que não foram submetidas a hormonioterapia adjuvante e a idade foram os mais importantes fatores preditores de recorrência local. CONCLUSÃO: recorrência local verdadeira é um fator prognóstico em pacientes com câncer de mama inicial tratado com cirurgia conservadora. A idade é o mais importante fator na recorrência local neste grupo de pacientes. O alto risco recorrência local nestas pacientes é um fator limitante da cirurgia conservadora.

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OBJETIVO: Analisar o emprego de técnicas de reconstrução imediata de vulva, pós-ressecção cirúrgica, com retalhos fasciocutâneos das faces medial e/ou posterior da coxa. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal, retrospectivo, para análise do resultado da reconstrução cirúrgica imediata, com retalhos fasciocutâneos em nove pacientes submetidas à vulvectomia, no período de maio de 2009 a agosto de 2010. RESULTADOS: A média de idade foi 61 anos (variação 36 a 82 anos). Em 56% dos casos, o diagnóstico foi neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) tipo usual. A vulvectomia radical foi realizada em 45% das pacientes, a vulvectomia simples em 33% e as ressecções amplas, em 22%. Foram confeccionados 11 retalhos fasciocutâneos, sendo 36,3% de transposições de retalho posterior de coxa, 18,2% de retalhos mediais de coxa, 18,2% de retalhos em avanço em V-Y, 18,2% de retalhos em avanço simples e 9,1% de rotação de retalho de região posterior de coxa. Não houve casos de perdas importantes dos retalhos confeccionados. CONCLUSÃO: Os retalhos fasciocutâneos de coxa são, atualmente, boas opções para a reconstrução imediata da vulva pós-ressecção oncológica devido à preservação da sensibilidade e da disponibilidade tecidual nas áreas doadoras. A associação do Cirurgião Plástico com o Ginecologista oferece tranquilidade às pacientes e determina bons resultados pós-operatórios.

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OBJETIVO: Avaliar a tendência da concentração plasmática e do clearance de procalcitonina (PCT-c) como biomarcadores de prognóstico de pacientes com sepse grave e choque séptico, comparado a um outro marcador precoce de prognóstico representado pelo número de critérios de SIRS no momento do diagnóstico da sepse. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo observacional onde foram incluídos pacientes com sepse grave e choque séptico. A concentração sérica de procalcitonina foi determinada no momento do diagnóstico da sepse e após 24 e 48 horas. Foram coletados dados demográficos, escore APACHE IV, escore SOFA na chegada, número de critérios de SIRS no momento do diagnóstico, sitio da infecção e resultados microbiológicos. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes foram incluídos, 19 clínicos e nove cirúrgicos. Em 13 (46,4%) a fonte da sepse foi pulmonar, em sete abdominal (25,0%), em cinco urinária (17,9%) e de partes moles em três casos (10,7%). Quinze pacientes tinham sepse grave e 13 choque séptico. A mortalidade global foi cinco pacientes (17,9%), três deles com choque séptico. Vinte e oito determinações de PCT foram realizadas no momento do diagnóstico da sepse, 27 após 24 horas e 26 após 48 horas. A concentração inicial não se mostrou expressivamente diferente entre os grupos sobreviventes e não sobreviventes, mas as diferenças entre os dois grupos após 24 e 48 horas alcançaram significância estatística expressiva. Não se observou diferença em relação ao número de critérios de SIRS. O clearance de procalcitonina de 24 horas mostrou-se expressivamente mais elevado no grupo de sobreviventes (-3,0 versus -300,0, p=0,028). Embora o clearance de procalcitonina de 48 horas tenha mostrado resultado mais elevado no grupo de sobreviventes comparado aos não sobreviventes, a diferença não alcançou significância estatística. CONCLUSÃO: Concentrações persistentemente elevadas de procalcitonina no plasma, assim como, redução do PCT-c 24 horas, associaram-se à elevação expressiva da mortalidade de pacientes com sepse grave e choque séptico.

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Traumatismo crânio-encefálico (TCE), com hemorragia intracraniana associada (HIC) ocorre com frequência em trauma. Pacientes vítimas de trauma também estão em alto risco de desenvolver complicações venosas tromboembólicas (TEV). Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) é utilizada em pacientes de trauma, como profilaxia para reduzir o risco de eventos de TEV. Ainda não está claro, no entanto, se a HBPM é segura para uso em pacientes com trauma com HIC por receio da progressão do hematoma. O Clube de Revista "Telemedicina Baseada em Evidências: Cirurgia do Trauma e Emergência (TBE-CiTE)" realizou uma apreciação crítica de três estudos recentes e mais relevantes no tocante ao momento de início da profilaxia, à segurança e ao uso de HBPM em pacientes com trauma e HIC. Especificamente, três estudos foram revisados: i) uma revisão crítica da literatura sobre o tema, ii) um estudo multicêntrico, estudo de coorte retrospectivo avaliando a segurança de HBPM em pacientes com trauma, e com HIC e iii) um estudo piloto randomizado, avaliando a viabilidade e as taxas de eventos de progressão de HIC, servindo como base para futuros ensaios clínicos randomizados (ECR) sobre o tema. Alguns resultados são conflitantes, com o maior nível de evidência sendo o ECR piloto demonstrando a segurança para o uso precoce de HBPM no TCE associado com HIC. Grande parte desta pesquisa, porém, foi gerada por um único centro e, consequentemente, carece de validade externa. Além disso, as recomendações clínicas não podem ser geradas com base em estudos-piloto. Diretrizes baseadas em evidências e recomendações não podem ser feitas, neste momento, até a realização de outros estudos sobre este assunto desafiador.

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OBJETIVO: estudar o efeito do bypass gástrico sobre a glicemia e o uso de medicação antidiabética em pacientes obesos portadores de diabetes. MÉTODOS: estudo de coorte retrospectivo com 44 pacientes obesos portadores de DM2, provenientes de 469 pacientes submetidos ao bypass gástrico no período de dezembro de 2001 a março de 2009. Os desfechos primários avaliados foram: glicemia em jejum e a necessidade de medicação antidiabética. RESULTADOS: a população foi composta de dez (22,7%) homens e 34 (77,3%) mulheres, com média de idade de 45,3 (±8,23) anos e índice de massa corporal de 40,9 (±5,03) kg/m². O tempo médio de evolução do DM2 foi 63,6 (±60,9) meses. Dos 40 pacientes que utilizavam medicação para controle do DM2, 20 (50%) tiveram sua medicação suspensa na alta hospitalar e 13 (32,5%) até nove meses depois. Em uma paciente não foi possível avaliar o uso de medicação, sendo essa a única exclusão. A insulina foi suspensa nos dez (100%) pacientes que a utilizavam, sendo seis (60%) na alta hospitalar. Houve redução (P<0,05) da glicemia em jejum, em todo o período estudado, em comparação com o valor pré-operatório, e foram atingidos valores inferiores a 100mg/dl no período de sete a nove meses. CONCLUSÃO: Pacientes obesos portadores de DM2, submetidos ao bypass gástrico, apresentaram melhora do controle glicêmico e redução do uso de hipoglicemiantes em curto prazo.

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OBJETIVO: avaliar os tipos de tratamentos cirúrgicos para o câncer de mama executados pelo Programa de Mastologia do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG). MÉTODOS: estudo de coorte transversal no histórico de operações mamárias realizadas no HC-UFG, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2009. Foram avaliados através do boletim cirúrgico: o tempo e o porte cirúrgicos; o cirurgião responsável, o tipo de operação; o diagnóstico, e o tipo de anestesia. Através dos prontuários foram analisados: o laudo anatomopatológico do tumor, o comprometimento linfonodal, o tamanho do tumor primário, o estadiamento e a realização de terapias neoadjuvantes. Foram excluídas as operações realizadas para a retirada de tumores benignos da mama. A variação temporal foi analisada pela regressão de Poisson, considerando a mudança percentual anual (MPA). RESULTADOS: foram realizadas 403 operações de câncer de mama no período estudado, com uma média de 50,38 operações por ano. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (72,6%). A média de idade das pacientes foi 52 anos, e 29% encontravam-se com doença nos estádios III e IV. A tendência temporal mostrou que houve aumento significativo do tamanho do tumor (p<0,01), dos estadios clínicos III e IV (p=0,01), e de quimioterapia neoadjuvante (p=0,02). Observou-se aumento de mastectomias (MPA=9 casos/ano, p=0,04). Não houve aumento dos casos de tratamentos com conservação mamária, nem de reconstruções imediatas. CONCLUSÃO: nos últimos anos, no HC-UFG, tem ocorrido aumento do número de mastectomias em decorrência do aumento de casos de câncer de mama locorregional avançado.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida em pacientes submetidos à gastroplastia vertical (Sleeve). MÉTODOS: estudo de coorte histórica incluindo pacientes obesos mórbidos do Sistema Único de Saúde, cadastrados na base de dados do Hospital Geral Universitário da Universidade de Cuiabá. Todos os pacientes foram submetidos à gastroplastia vertical e foram acompanhados por pelo menos um ano após a operação. As variáveis do estudo foram: qualidade de vida, perda de peso, melhora da hipertensão e do diabetes, e mortalidade. RESULTADOS: a amostra foi composta por 41 pacientes, sendo 13 (31,7%) homens e 28 (61,3%) mulheres, a média etária foi 37 anos, o peso médio inicial foi 136,4Kg e o IMC médio 50,3Kg/m², tempo médio de seguimento de 19,1 meses (12-32). Houve uma significante redução do peso (96,7Kg; p<0,001) e IMC (35,835Kg/m²; p<0,001). O índice de hipertensão diminuiu de 56% para 31,7% e de diabetes de 14,6% para 4,8% (p<0,001). A qualidade de vida melhorou em 92,5% dos pacientes. CONCLUSÃO: observamos que houve melhora da qualidade de vida na maioria, 92,5%, dos pacientes operados, representando a satisfação alcançada em virtude da melhora clínica decorrente da perda de peso, do diabetes e da hipertensão arterial