Análise do emprego de retalhos fasciocutâneos para reconstrução vulvar imediata


Autoria(s): Franco,Diogo; Almeida,Gutemberg; Arnaut Jr,Marcio; Arbex,Guilherme; Furtado,Yara; Franco,Talita
Data(s)

01/01/2012

Resumo

OBJETIVO: Analisar o emprego de técnicas de reconstrução imediata de vulva, pós-ressecção cirúrgica, com retalhos fasciocutâneos das faces medial e/ou posterior da coxa. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal, retrospectivo, para análise do resultado da reconstrução cirúrgica imediata, com retalhos fasciocutâneos em nove pacientes submetidas à vulvectomia, no período de maio de 2009 a agosto de 2010. RESULTADOS: A média de idade foi 61 anos (variação 36 a 82 anos). Em 56% dos casos, o diagnóstico foi neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) tipo usual. A vulvectomia radical foi realizada em 45% das pacientes, a vulvectomia simples em 33% e as ressecções amplas, em 22%. Foram confeccionados 11 retalhos fasciocutâneos, sendo 36,3% de transposições de retalho posterior de coxa, 18,2% de retalhos mediais de coxa, 18,2% de retalhos em avanço em V-Y, 18,2% de retalhos em avanço simples e 9,1% de rotação de retalho de região posterior de coxa. Não houve casos de perdas importantes dos retalhos confeccionados. CONCLUSÃO: Os retalhos fasciocutâneos de coxa são, atualmente, boas opções para a reconstrução imediata da vulva pós-ressecção oncológica devido à preservação da sensibilidade e da disponibilidade tecidual nas áreas doadoras. A associação do Cirurgião Plástico com o Ginecologista oferece tranquilidade às pacientes e determina bons resultados pós-operatórios.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912012000100011

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Fonte

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.39 n.1 2012

Palavras-Chave #Vulva #Vulva/cirurgia #Doenças da vulva #Doenças da vulva #reabilitação #Neoplasias da vulva
Tipo

journal article