150 resultados para Assistência em Saúde Mental


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A preocupação com programas para capacitar o enfermeiro, para atuar em enfermagem psiquiátrica, levou-nos a este estudo, o primeiro da linha de pesquisa "Desenvolvimento do pessoal de enfermagem na área da psiquiatria e saúde mental". O objetivo deste foi fazer uma reflexão sobre os conceitos de educação continuada, em serviço e permanente existentes na literatura mais recente sobre o assunto. Para o levantamento bibliográfico dos conceitos em pauta, utilizamos as bases de dados MEDLINE e LILACS, dissertações e teses da área da enfermagem e alguns títulos clássicos sobre o assunto. Após análise dos conceitos e discussão com peritos, concluímos que a denominação educação contínua em serviço é a que guarda mais consonância com os autores e peritos consultados e a que mais atende às demandas de conhecimento existentes na área de assistência de enfermagem psiquiátrica rumo à qualidade da assistência.

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O cuidado domiciliar aos idosos tem no cuidador familiar, geralmente o cônjuge, um grande aliado. Porém, verifica-se que estes freqüentemente têm queixas de saúde. Conhecer o significado de saúde para idosos cuidadores de seus cônjuges, quais as mudanças ocorridas após assumir este papel e como cuidam da própria saúde é o objetivo desse estudo qualitativo exploratório. Foram entrevistados idosos cuidadores de seus cônjuges. Os discursos foram analisados de acordo com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo e apresentaram os seguintes resultados: Concepções de saúde: estar disposto, não ter sintomas, não precisar de médico, não depender de alguém ou demandar cuidado. Os cuidados com a própria saúde foram: controle alimentar, res-peito às rotinas e hábitos pessoais, desenvolvimento das atividades cotidianas, atividades físicas e acompanhamento médico. Mudanças percebidas após terem se tornado cuidadores: cansaço, stress, preocupação, aparecimento de sintomas e doenças, aumento dos riscos à saúde e mudanças no cotidiano e auto-estima.

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A necessidade de se construir um novo olhar para o cuidado baseado no diálogo e na criatividade possibilita a transformação social do papel dos profissionais no exercício da sua prática. Entende-se, neste artigo, que cuidar é mais que um ato: é uma atitude. Além disso, o arcabouço conceitual da reabilitação psicossocial é um instrumental que pode possibilitar a construção desse novo olhar. Nesta perspectiva, cuidar é considerar a importância da construção de projetos de vida, significativos para cada usuário, como eixo central da ação terapêutica. As transformações necessárias na prática em saúde mental e na enfermagem psiquiátrica estão avançando, pois os conhecimentos produzidos nesta área incorporam estratégias de acolhida e continência que consideram, em todos os momentos, o exercício da cidadania ativa dos portadores de transtornos mentais.

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O objetivo da pesquisa foi investigar as representações sociais das famílias e dos usuários dos serviços de saúde mental acerca de sua participação no tratamento de pessoas com transtorno mental severo. O estudo foi fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Para a coleta de dados: teste de associação livre de palavras e entrevista com roteiro junto aos familiares e usuários de dois hospitais-dia, situados em Fortaleza-CE, Brasil. Conforme os resultados revelaram, os sujeitos da pesquisa consideram vantajoso o cuidado neste tipo de serviço e o apoio familiar essencial para o progresso no tratamento de pessoas com transtorno mental.

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Este é um estudo descritivo e analítico de caráter qualitativo, cujo objeto é a ação dos trabalhadores na Copa da Inclusão (seus processos de trabalho). Busca compreender se tal ação considera a vida real do usuário de serviços de saúde mental e, para tal, adotou como categorias teóricas os elementos constitutivos do processo de trabalho, tecnologias em saúde e os pressupostos do campo psicossocial. Os dados empíricos foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e analisados segundo a técnica de análise de enunciação. Os resultados apontam transformações na vida dos usuários, dos serviços e da sociedade coerentes com os pressupostos da Reforma Psiquiátrica brasileira. A Copa da Inclusão prova que atividades intersetoriais são trabalhos vivos em ato, utilizam instrumentos de intervenção potentíssimos no resgate e construção da cidadania das pessoas portadoras de transtornos mentais. As transformações (finalidades dos processos de trabalho) podem estar ocorrendo porque o projeto de intervenção não é mais centrado na doença.

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Esta investigação teve por objetivo apreender como os familiares de portadores de transtorno mental têm convivido com um serviço de saúde mental. Foi utilizado o método exploratório/descritivo, de natureza qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semiestruturada, sendo sujeitos dessa pesquisa seis familiares que já conviviam há mais de três anos com o adoecimento psíquico. A análise dos dados permitiu inferir que os familiares que acompanham o usuário têm de lidar com um aprendizado que adquiriram na vivência cotidiana e são sujeitos à rejeição de membros da família e da comunidade; com relação ao centro de atenção psicossocial, os familiares se sentem acolhidos em suas queixas, recebendo um atendimento singular; porém, desconhecem os mecanismos para a sua participação social, o que aponta para uma deficiência do serviço, à medida que este deve estimular formas de inserção na comunidade, e da ampliação dos direitos de cidadania dos usuários.

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Trata-se de um estudo qualitativo, envolvendo quatorze enfermeiros de onze Centros de Atenção Psicossocial. Os objetivos do estudo são: caracterizar o perfil profissional do enfermeiro que trabalha no CAPS, e verificar as ações desse profissional no atual modelo de assistência à saúde mental. RESULTADOS: o sexo feminino prevalece; a maioria é formada há mais de 10 anos; a inserção na área de saúde mental se dá tardiamente, e está associada à falta de opção de trabalho e proximidade do serviço com a residência do profissional. Uma parcela demonstra dificuldade para definir sua função num serviço extra-hospitalar. Outra parcela acredita que a ação no CAPS é flexível e identifica um saber que pode ser compartilhado com a equipe multiprofissional. Baixos salários, infraestrutura deficiente e falta de reconhecimento pelos membros da equipe produzem insatisfação no trabalho. A Reforma Psiquiátrica é associada à desospitalização.

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Pesquisa exploratória realizada de setembro a novembro de 2008, com seis famílias de portadores de transtorno mental em uma Associação de pacientes e familiares em Curitiba. Objetivos: conhecer o papel da família em relação ao portador de transtorno mental, e identificar a percepção da família com relação à saúde mental-transtorno mental, ao portador de transtorno mental e ao tratamento em saúde mental. Os dados foram obtidos mediante a técnica de Discussão de Grupo e organizados em categorias temáticas. Constatou-se que o papel da família é cuidar, incentivar, estar presente; a saúde mental é a capacidade de se relacionar, desempenhar atividades sem sofrimento; transtorno mental é o inverso, diante dele as famílias se percebem impotentes; o internamento é percebido como sofrimento, e destaca-se a importância do tratamento farmacológico. Há a necessidade de discutir essas questões com as famílias e instrumentalizar os profissionais de saúde para atender essas novas demandas de cuidados.

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O processo da reforma psiquiátrica requer a implementação de políticas públicas que garantam a inserção laboral de portadores de transtorno mental. Para tal, é necessário que o trabalho seja compreendido como promotor de autonomia, de emancipação e de cidadania. O objetivo deste estudo é refletir acerca de concepções teóricas relacionadas à inserção social pelo trabalho, a fim de explorar o campo da inclusão de portadores de transtorno mental no mundo do trabalho. Foram escolhidos os conceitos de empresa social e de economia solidária como fundamentais para o estudo. Na empresa social, o sujeito é entendido como ser social, enfocando-se seu processo de formação no sentido da emancipação. Na economia solidária, objetiva-se o desenvolvimento de uma forma de economia mais justa que tem como característica a igualdade e a solidariedade. Sugerimos que a discussão desses conceitos possa contribuir para embasar a implantação de projetos de inclusão social pelo trabalho.

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O objetivo foi avaliar o prazer no trabalho de uma equipe de um Centro de Atenção Psicosocial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tipo estudo de caso, utilizando Avaliação de Quarta Geração. Estudo realizado em Foz do Iguaçu, Paraná, em novembro e dezembro de 2006. Participaram 10 profissionais da equipe. Para a coleta de dados, foram utilizadas observação e entrevistas individuais. A análise teve início simultâneo à coleta de dados, e, para análise final, utilizaram-se os passos: ordenamento dos dados, classificação e análise final. Constituíram-se os seguintes temas de análise: características do trabalho no CAPS, sofrimento e enfrentamento do sofrimento no trabalho. No processo avaliativo, os trabalhadores demonstraram prazer e realização com seu trabalho manifestado no orgulho, realização e valorização daquilo que produzem. O prazer ocorre na construção da atenção psicossocial, pois no cotidiano há liberdade para rearranjar o seu modo operatório de trabalhar, possibilitando o desenvolvimento de atividades e atitudes capazes de lhe fornecer prazer.

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Tendo em vista as mudanças na atenção psiquiátrica, este estudo teve por objetivo conhecer a opinião da população atendida em um CAPS sobre o tratamento, a convivência com a doença mental e suas implicações psicossociais, relacionando estes indicadores com seu perfil sociodemográfico e clínico. Realizou-se um estudo exploratório descritivo, onde 65 portadores de transtornos mentais em tratamento no CAPS de Pindamonhangaba-SP e 53 familiares responderam a um questionário semi-estruturado. Os resultados mostraram que portadores de transtornos mentais e familiares reconhecem o quanto a doença mudou suas vidas, mas as opiniões divergem quanto ao grau de dificuldade na realização das atividades diárias. Apesar dos anos de tratamento desta atenção individualizada extra hospitalar, os usuários conhecem pouco sobre sua doença. Observou-se que 62% têm doenças severas, porém, ambos os grupos manifestam uma capacidade especial para enfrentar as adversidades. O estudo contribui com informações importantes para a prática da enfermagem em saúde mental.

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Este estudo tem por objeto a produção dos projetos terapêuticos realizados pela equipe de um Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III. Considera o processo de criação e expansão do Sistema Único de Saúde - SUS e da Reforma Psiquiátrica do país. Nesse contexto, os trabalhadores têm o desafio de produzir um cuidado a partir de um projeto terapêutico individual que considere as necessidades das pessoas e seu contexto de vida real. O objetivo do estudo foi analisar e descrever as potencialidades e dificuldades da equipe na construção dos projetos terapêuticos tendo como base o método cartográfico e a técnica do grupo focal, do qual participaram trabalhadores de um CAPS III do município de Diadema - SP. Na análise realizada a partir dos dados provenientes das discussões nos grupos focais, identificamos, sobretudo, a cisão entre a equipe noturna e a diurna e a falta de espaços sistemáticos de conversa para elaboração e discussão dos projetos terapêuticos.

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Avaliar a cognição de pessoas idosas. Estudo descritivo, quantitativo, transversal. Amostra de 350 pessoas, com idade > 60 anos. Instrumentos: Questionário sociodemográfico e de saúde e MEEM. A amostra tinha 60,0% de mulheres, idade média 70,3 anos, 54,0% cursaram ensino fundamental incompleto, 61,1% casados e renda média de 1,54 SM. Foram 38,6% os que percebiam o estado atual de saúde como regular; 49,4% o consideravam igual ao do último ano, 37,4% acreditavam estar melhor do que pessoas da mesma idade. MEEM: nos 76 sem escolaridade encontrou-se 5,3% com declínio cognitivo, nos 265 com baixa e média escolaridade 4,9%, nos de nível superior (9) não se encontrou. As menores médias encontradas foram nos domínios memória e atenção. 4,9% (17) dos idosos podem estar desenvolvendo déficit cognitivo.

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Estudo exploratório e prospectivo, de abordagem quantitativa que visou caracterizar as ações que envolviam risco biológico durante o atendimento de profissionais no Serviço de Internação Domiciliar do Hospital Municipal de São Carlos, SP. No acompanhamento das 159 visitas, realizadas no período de junho de 2008 a janeiro de 2009, foram observados 347 procedimentos sendo que, entre os com risco de exposição biológica, foram identificados curativos (31,1%), glicemia capilar (14,4%) e acesso vascular (3,1%). A ocorrência de adesão à higienização prévia das mãos foi de 21,5%, 66,3% no uso de luvas e de 83,5% no descarte adequado do perfurocortante. Conclui-se que esses profissionais estão sujeitos a riscos semelhantes aos encontrados na área hospitalar, uma vez que também manipulam sangue e material perfurocortante com muita frequência e apresentam baixa adesão às precauções padrão. Estudos que avaliem a influência das características dos domicílios nesse risco devem ser estimulados.

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O objetivo deste estudo foi verificar demandas de planejamento familiar que chegam ao Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e investigar contribuições desse serviço para as mulheres portadoras de transtorno mental. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com oito profissionais de um CAPS de Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, sendo utilizada para análise a técnica de conteúdo. As demandas detectadas foram: solicitação de informações pelos familiares para lidar com paciente sexualmente ativo; pacientes suscetíveis à violência sexual e gravidez; mulheres com depressão, em uso de carbonato de lítio. As contribuições: necessidade de rede integrada (atenção básica/CAPS), com profissionais conhecedores das particularidades do planejamento familiar dessas mulheres - parte defende atendimento na atenção básica, parte, atendimento no CAPS, destacando-se o matriciamento como estratégia a corresponsabilizar os dois polos, evitando encaminhamentos desnecessários aos CAPS, pelo fortalecimento da resolubilidade dos casos na atenção básica.