224 resultados para qualidade e vida de prateleira
Qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus antes e após participação em programa educativo
Resumo:
Estudo quase-experimental com objetivo de avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas com diabetes mellitus, antes e após participação em um programa educativo de cinco meses. Participaram 51 sujeitos, com predomínio do sexo feminino (56,9%), média e desvio-padrão de 57,65 ± 11,44 anos de idade, em um serviço de atenção primária no interior paulista, em 2008. Para obtenção dos dados utilizou-se o questionário SF-36. O instrumento mostrou-se confiável para a população estudada, sendo os valores de alpha de Cronbach para os componentes físico e mental 0,83 e 0,89, respectivamente. Os resultados mostraram melhora discreta em quase todos os domínios, embora apenas o estado geral de saúde antes (63,96 ± 19,03) e após (70,59 ± 17,82) o programa educativo tenha apresentado diferença estatisticamente significativa t(50) = -2,16, p < 0,05. A participação dos sujeitos no programa educativo em diabetes mellitus também contribuiu para a melhoria da percepção acerca de seu estado geral de saúde.
Resumo:
Estudo descritivo, transversal desenvolvido com objetivo de associar aspectos socio demográficos e clínicos aos domínios de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), para avaliar pacientes onco-hematológicos submetidos à quimioterapia. Na coleta de dados utilizou-se um instrumento sociodemográfico e clínico e o European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC) QLQ-C-30. A amostra foi constituída de 32 pacientes, sendo oito (25%) com diagnóstico de linfoma de Hodgkin, nove (28,12%) linfoma não Hodgkin e 15 (46,87%) leucemia. Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for Social Science (SPSS). O QLQ-C-30 mostrou média das funções física, cognitiva, emocional, social e desempenho de papel de 54,81 a 41,18, demonstrando um nível pouco satisfatório. Nas escalas de sintomas, houve predomínio de fadiga média 64,57 seguida de insônia (56,90) e perda de apetite (50,71). Esses sintomas interferiram nas funções físicas, emocionais e cognitivas demonstrando que efeitos colaterais do tratamento influenciam negativamente na QVRS dos pacientes.
Resumo:
Este estudo objetivou descrever as variáveis sociodemográficas e comparar as morbidades e a qualidade de vida (QV) dos idosos com diabetes mellitus (DM) residentes nas zonas urbana e rural. A amostra foi composta de 271 idosos da zona urbana e 104 da rural que autorreferiram DM. Utilizou-se análise descritiva e, na comparação das localidades, realizou-se ajuste para a idade por meio de regressão logística e linear múltipla (p < 0,05). Os idosos da zona rural eram mais jovens, casados e possuíam maior escolaridade e renda em relação àqueles da área urbana. Além disso, apresentaram maior escore de QV nos domínios físico e relações sociais e nas facetas autonomia, atividades passadas, presentes e futuras e intimidade, em relação aos do espaço urbano, nos quais se verificou maior número de comorbidades. Os idosos com DM da zona rural apresentaram, de forma geral, melhores condições de saúde em comparação aos que residiam na área urbana.
Resumo:
Inquérito domiciliário, transversal e analítico que objetivou descrever as características sociodemográficas, de saúde e a qualidade de vida de homens idosos e verificar os fatores socioeconômicos e de saúde associados à qualidade de vida. Participaram 804 homens idosos. Os dados foram coletados pelos instrumentos: Older Americans Resources and Services(OARS), World Health Organization Quality of Life - Bref (WHOQOL-BREF) e Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults(WHOQOL-OLD). Foram realizados análise descritiva, teste t-Student, correlação de Pearson e regressão linear múltipla (p <0,05). Predominaram idosos com 60├ 70 anos, casados, 4├ 8 anos de estudo e renda de um salário mínimo. Os menores escores de qualidade de vida foram no domínio físico e na faceta autonomia e estiveram associados a ausência de companheira e de escolaridade, baixa renda, maior número de morbidades e incapacidade funcional. A incapacidade funcional foi o que mais influenciou a qualidade de vida, excetuando-se o domínio físico e a faceta intimidade.
EMBALAGEM INDIVIDUAL DE MANGAS CV. TOMMY ATKINS EM FILME PLÁSTICO: EFEITO SOBRE A VIDA DE PRATELEIRA
Resumo:
Estudou-se o efeito da embalagem de policloreto de vinila (PVC) sobre a vida de prateleira de mangas cv. Tommy Atkins armazenadas sob refrigeração. Mangas no estádio de maturidade fisiológica, com casca verde ou levemente avermelhada, foram embaladas individualmente, com filme de 10mm de espessura, e armazenadas por 28 dias a 12ºC (80-90% UR). Frutos sem embalagem serviram de controle. Durante o período de armazenagem, foram feitas avaliações sensoriais utilizando o método de escala hedônica não estruturada para aceitação da aparência e do sabor, utilizando-se de 30 provadores não treinados por sessão. Determinou-se também a perda de massa, a acidez titulável e os teores de sólidos solúveis e vitamina C ao longo da armazenagem. As mangas embaladas apresentaram uma vida de prateleira de 21 dias contra 6 dias das não embaladas, e uma taxa de perda de massa 3,5 vezes menor que as não embaladas. Em relação à taxa de degradação de vitamina C, não houve diferença entre os tratamentos. A combinação da embalagem com a armazenagem a 12ºC aumentou a vida de prateleira do produto pela redução da atividade metabólica e do desenvolvimento de podridão.
Resumo:
Neste estudo, goiabas da cultivar 'Paluma' foram cortadas em duas partes e submetidas a diferentes processos de conservação antes do armazenamento a -20ºC. No primeiro processo a polpa dura foi triturada, acondicionada em sacos de polietileno, com espessura de 40 µm, congelada e armazenada a -20°C°, e no segundo processo a polpa dura foi cortada ao meio, branqueada em água quente a 98ºC por quatro minutos, seca e acondicionada em sacos de polietileno, com espessura de 40 µm, congelada e armazenada a -20ºC. A qualidade da polpa foi avaliada através do pH, teor de ácido ascórbico, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, aparência, textura e coloração. As duas formas de conservação mostraram-se adequadas para preservação da polpa com boa aparência até 18 semanas. Houve redução no conteúdo de ácido ascórbico, principalmente na polpa triturada. A textura e o sabor da polpa foram afetados pelo tempo de armazenamento. Os dois procedimentos, como técnicas de preservação de goiabas pelas indústrias de alimentos, podem ser usados durante o período de safra, sendo uma boa alternativa para evitar perdas pós-colheita.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a mudança na qualidade de vida de pacientes portadoras de miomatose uterina sintomática submetidas a tratamento por embolização. MATERIAIS E MÉTODOS: Quarenta mulheres portadoras de miomatose uterina sintomática que foram tratadas com a técnica de embolização responderam a um questionário de qualidade de vida antes e 12 semanas após o procedimento. RESULTADOS: Verificou-se que o escore médio relacionado com a gravidade dos sintomas nas 40 pacientes antes da embolização foi de 62,07 ± 6,34 e se modificou, com significância estatística após o tratamento, quando se verificou escore médio de 20,42 ± 3,81. Da mesma forma, comprovou-se a melhora na qualidade de vida pela modificação dos escores antes e depois do tratamento, o que também apresentou significância estatística, passando de 40,26 ± 2,98 para 85,06 ± 2,57. CONCLUSÃO: A embolização uterina provoca alívio evidente dos sintomas relacionados com a miomatose e proporciona melhora substancial da qualidade de vida das pacientes.
Resumo:
Pesquisa de abordagem qualitativa, realizada numa universidade de Santa Catarina, com o objetivo de conhecer a repercussão do processo de ensino-aprendizagem na qualidade de vida e saúde de docentes de cursos de graduação da área da saúde. Os dados foram coletados por entrevista em profundidade e analisados pela técnica de análise de conteúdo, associada ao processo de análise-reflexão-síntese. Observou-se que diferentes fatores promovem ou limitam a qualidade de vida do docente, inclusive para além do espaço laboral. Esses fatores estão relacionados à dinâmica das diversas interações pessoais desenvolvidas nos contextos dos processos de ensino-aprendizagem, especialmente naqueles onde há atividades com a população. Outros fatores envolvem questões relacionadas a problemas da instituição, interação com gestores, condições de trabalho e remuneração. O processo de ensino-aprendizagem na área da saúde aparece, ao mesmo tempo, como fonte de sofrimento e de prazer. O desafio dos docentes que cuidam enquanto ensinam é continuar a potencializar o autocuidado e os espaços de interação social com vistas à promoção de um ambiente coletivo saudável.
Resumo:
O objetivo do estudo é comparar a qualidade de vida de estudantes de Medicina do primeiro período e do último período do curso. Foi realizado um estudo transversal com a aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 370 estudantes de Medicina da cidade do Recife, Brasil - 229 do primeiro e 141 do último período. Os resultados mostraram que os escores do domínio psicológico foram menores nos alunos do último período do que nos do primeiro período (p < 0,005). Essa diferença se manteve após a análise pelo modelo de covariância (Ancova). Em relação aos escores do domínio físico, relações sociais e meio ambiente, não houve diferenças significativas entre os alunos do primeiro e do último período. Quanto à autoavaliação da qualidade de vida, os alunos do primeiro período apresentaram melhores resultados (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). Quanto à satisfação com a própria saúde, não houve diferença estatística; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). Em conclusão, a qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada pelo instrumento Whoqol-bref, sofre desgastes no domínio psicológico durante o curso médico. Novos estudos são necessários para identificar os fatores que determinam essas alterações na qualidade de vida dos estudantes de Medicina durante a graduação.
Resumo:
Poucos estudos analisaram a qualidade de vida (QV) em populações específicas, como os profissionais da área de saúde. Avaliamos a QV por meio do Whoqol-bref em estudantes do primeiro (n = 50) e sexto (n = 50) anos do curso de Medicina. A pontuação média dos alunos do primeiro e sexto anos (escala de 0-100) em cada domínio foi, respectivamente, de 77,9 e 76,8 (físico), 71,1 e 72,6 (psicológico), 70,2 e 77,8 (relações sociais) e 67,7 e 70,1 (ambiental). Houve diferença estatística entre os dois grupos apenas no domínio das relações sociais (p <0,05). Nossos resultados demonstraram pontuações altas em todos os domínios do Whoqol-bref, indicando uma boa QV nos grupos estudados. Os alunos do primeiro ano estão se adaptando à nova vida acadêmica, o que provavelmente contribuiu para sua menor pontuação no domínio das relações sociais. Aproximadamente um terço dos alunos dos dois grupos pontuou dentro do primeiro quartil em três ou em todos os domínios, indicando aqueles com pior QV. Isto sugere que estes indivíduos devem receber maior atenção, para prevenir o risco de burnout descrito na literatura entre estudantes de Medicina.
Resumo:
A residência médica pode gerar sonolência diurna e burnout, que afetam a saúde física e mental do médico e prejudicam sua qualidade de vida (QV). Nosso objetivo foi conhecer a QV do médico residente e fatores de influência. Os residentes (n = 136) do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba responderam à autoavaliação da QV, WHOQOL - abreviado, escala de sonolência diurna de Epworth e inventário de burnout de Maslach. Observou-se que a nota atribuída à QV na residência foi mais baixa que a nota da QV geral, e 76% dos residentes apresentaram escores patológicos de sonolência diurna, sendo maiores no grupo no primeiro ano e nas mulheres. Na análise de burnout, encontraram-se altos níveis de exaustão emocional (32,1 ± 8,2) e de despersonalização (11,0 ± 6,8), com moderado nível de realização pessoal (33,9 ± 7,0), não tendo havido diferença nos escores de burnout entre os sexos. Obteve-se correlação negativa entre os escores de Epworth, do WHOQOL e da autoavaliação, e correlação positiva entre sonolência diurna e carga horária de trabalho.
Resumo:
O internato médico pode gerar estresse ocupacional, afetando a saúde física e mental, o que pode influenciar a qualidade de vida destes estudantes. Este estudo transversal objetivou analisar a qualidade de vida e o estresse ocupacional em estudantes de Medicina matriculados no último ano de internato médico. A amostra foi composta por 302 estudantes com média de idade de 25,3 ± 2,4 anos de universidades públicas e privadas de Santa Catarina, os quais responderam a um questionário autoaplicável. Por meio da estatística descritiva e inferencial, constatou-se que a pontuação média atribuída à qualidade de vida nos internos foi maior que a pontuação média do estresse ocupacional, e 80% das mulheres apresentaram escores altos (80,7%) no domínio social da qualidade de vida. Na análise do estresse ocupacional, o nível de estresse foi maior em homens (43,7%) na demanda de controle (autoridade sobre decisões), com 6,1%, não havendo diferença significativa nos escores de qualidade de vida e estresse ocupacional entre os sexos. Os estudantes apresentam qualidade de vida positiva, embora estejam submetidos a níveis elevados de estresse.
Resumo:
Trata-se de estudo observacional de corte transversal que teve por objetivo conhecer a percepção sobre qualidade de vida de 84 estudantes de graduação em Medicina da Universidade de Brasília. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário específico - aspectos sociodemográficos, acadêmicos e de saúde - e do instrumento de avaliação de qualidade de vida Whoqol-bref. Foram realizadas análises estatísticas descritivas de frequência, tendência central e dispersão e análise inferencial de comparação entre os domínios. A percepção sobre qualidade de vida demonstrou que o domínio mais bem avaliado diz respeito às relações sociais e que o domínio com pior escore de avaliação foi o psicológico. As facetas capacidade de concentração, sono, grau de energia, capacidade para realizar atividades do dia a dia e do trabalho, oportunidades de lazer e sentimentos negativos (mau humor, desespero, ansiedade e depressão) influenciaram negativamente a qualidade de vida dos entrevistados. Estas estão intimamente ligadas ao desempenho no processo de formação e na realização das atividades acadêmicas.
Resumo:
Esta investigação tem o objetivo de avaliar e comparar a qualidade de vida (QV) de graduandos da área da saúde de uma universidade pública. O estudo exploratório transversal incluiu voluntariamente 630 alunos dos cursos de enfermagem, farmácia, fonoaudiologia e medicina dessa instituição, correspondendo a 57% dessa população. Utilizou-se o Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) para avaliação da qualidade de vida, além de uma questão aberta relacionada à percepção do aluno sobre a influência da Universidade em sua qualidade de vida. O domínio com melhor escore foi a capacidade funcional, e o pior foi vitalidade. Na comparação da qualidade de vida entre as séries, o curso de farmácia apresentou piores escores nos anos iniciais, tendendo a melhorar no decorrer do curso; enquanto os demais apresentaram piores resultados nos anos finais, o que pode estar relacionado ao aumento das atividades práticas de estágio. Dentre os achados qualitativos, a escassez de tempo livre e o cansaço foram referidos pelos estudantes como os principais comprometedores da qualidade de vida, corroborando os achados do SF-36, que apresentaram piores resultados para a vitalidade.