221 resultados para organizações trabalho saúde


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INTRODUO: Este trabalho prope-se a analisar a percepo dos alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em relao ao desenvolvimento do Programa de Educao pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), cujo objetivo integrar ensino e servios na Ateno Primria. OBJETIVO: Pretende-se investigar a percepo de alunos quanto ao mtodo de integrao interdisciplinar entre ensino, pesquisa e extenso proposto pelo PET-Saúde. MTODO: Para coleta dos dados, foi realizado um estudo seccional com alunos do PET-Saúde. Avaliou-se a percepo por questionrio estruturado e autoaplicvel. Realizou-se anlise descritiva e teste qui-quadrado e exato de Fischer (p<0,05). RESULTADOS: Participaram do estudo 194 acadmicos, com idade mdia entre 22,73,26 anos, dos quais 86,8% eram mulheres e 72,9%, bolsistas. Verificou-se que o mtodo proposto favoreceu o ensino-aprendizagem de bolsistas e voluntrios; a interdisciplinaridade; e a integrao ensino, pesquisa e extenso. Os alunos do 2 ao 5 perodo (73,7%) foram os que relataram realizar mais a prtica profissionalizante (p<0,001). As atividades mais desenvolvidas foram pesquisa e planejamento de aes, com diferenas entre bolsistas e voluntrios na participao nas atividades das Equipes de Saúde da Famlia (85,3% versus52,9%;p=0,01) e na capacidade de divulgar a pesquisa na comunidade (35,5% versus87,0%;p<0,01). CONCLUSO: O PET-Saúde UFMG/SMSA-BH determinou avanos, mas tambm apresentou limitaes em relao s mudanas nos processos de formao de recursos humanos na rea da saúde.

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Este ensaio apresenta um contraponto entre o trabalho em saúde e o trabalho mdico a partir das relaes existentes entre o conhecimento e a prtica. Assume que a problemtica da saúde diz respeito s relaes entre a natureza e a cultura. Reconhece que a introduo das cincias humanas no campo da saúde relativizou o discurso biolgico e que a marca desse campo a multidisciplinaridade. Identifica o estilo de pensamento biomdico como o principal responsvel pelas especificidades do agir mdico. Analisa e critica o impacto da tecnologia sobre a prtica mdica. Sugere que as propostas de mudana na educao mdica, ao incorporarem as premissas humanizantes trazidas pelo campo da Saúde Coletiva, funcionariam como pontos de convergncia com o trabalho em saúde e poderiam concorrer para a transformao do trabalho mdico.

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As atividades de educao em saúde no ambiente escolar so prticas de promoo da saúde indutoras de processos de transformao coletiva que incidem sobre as condies de vida da populao. Este estudo objetiva analisar a percepo dos pais/responsveis de escolas de ensino fundamental pblico quanto participao dos acadmicos universitrios em aes de educao em saúde do Programa de Educao pelo Trabalho para Saúde (PET). Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, realizada mediante aplicao de questionrios a pais/responsveis de escolares de seis a 14 anos em duas escolas de ensino fundamental pblicas. Foram aplicados cem questionrios que levantaram dados sobre a participao dos acadmicos em atividades de educao em saúde e sua contribuio para a formao dos profissionais de saúde. A anlise dos dados foi realizada seguindo-se o referencial da anlise de contedo. Os resultados da pesquisa permitem afirmar que os pais/responsveis pelos escolares avaliam que as atividades de educao em saúde desenvolvidas por acadmicos nas escolas contriburam para a melhoria da qualidade de ateno saúde na comunidade escolar e para a formao do futuro profissional de saúde.

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A Estratgia Saúde da Famlia (ESF) tem representado, na atualidade, um importante modo de reorientao da Ateno Primria Saúde (APS) no Brasil, pautando-se na territorializao e na reorganizao das aes de saúde junto s comunidades, a partir do trabalho de distintos profissionais. Nesse mbito, a relao de proximidade e de continuidade da ESF com a coletividade tem permitido a emergncia de problemas bioticos de dspares ordens, os quais necessitam ser abordados pelos profissionais da ESF com as ferramentas tericas adequadas. Com base nessas ponderaes, o presente artigo apresenta elementos para a construo de um processo de formao biotica para os trabalhadores da ESF, enfatizando (1) o que abordar - os problemas bioticos na ESF com base na literatura atual: (a) relaes entre profissionais e usurios e suas famlias; (b) relaes entre os profissionais da prpria equipe; (c) relaes entre profissionais e o sistema de saúde; (2) o como abordar - pressupostos pedaggicos e mtodos de ensino-aprendizagem; (3) o desenho de uma oficina de formao biotica, de acordo com os pressupostos bioticos e pedaggicos apresentados. Espera-se que as proposies do manuscrito possam ser teis para o encaminhamento daquele que , provavelmente, o grande desafio da biotica na APS/ESF: a incorporao dos conceitos ticos ao do profissional, de modo a embasar as decises autnomas dos membros da equipe.

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RESUMO O objetivo do estudo foi analisar, na perspectiva dos coordenadores, as repercusses do PET-Saúde no processo de reforma curricular das escolas de Medicina participantes do Promed. Trata-se de pesquisa qualitativa, com utilizao de grupos focais com coordenadores do PET-Saúde de 12 escolas mdicas. Foi evidenciado que o PET-Saúde fortaleceu o desenvolvimento curricular, contribuindo especialmente no que diz respeito consolidao da Ateno Primria como local privilegiado para as prticas de ensino-aprendizagem. As contribuies mais expressivas do PET-Saúde foram relacionadas produo de conhecimento voltada para as necessidades do SUS e ao fortalecimento da integrao ensino-servio, aspectos que se configuraram como pontos de estrangulamento no contexto do Promed. O PET-Saúde, ao envolver profissionais no docentes (preceptores), acabou contribuindo para a melhoria dos servios de saúde onde atua, ao capacitar, valorizar e empoderar esses profissionais. O papel do PET-Saúde foi menos enfatizado na ps-graduao e educao permanente voltadas para as necessidades do SUS. A oferta dessas oportunidades educacionais em estreita articulao com o SUS continua sendo um desafio para as polticas de formao profissional na rea da saúde.

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RESUMO O ensino mdico vem sendo objeto de estudos, pesquisas e formulaes novas, influenciado por aspectos polticos, didtico-pedaggicos, culturais e comunitrios relacionados s mudanas nos sistemas e servios de saúde. A educao mdica tem sofrido profundas crticas quanto necessidade de diversificar os cenrios de ensino-aprendizagem para que se construam novos currculos e sujeitos, possibilitando-lhes a insero num processo pedaggico reflexivo e dinmico. Constatando a complexidade dessa questo, apontamos diretrizes necessrias para avanar com o processo de mudana da formao mdica. O estudo foi realizado por meio do mtodo da reviso integrativa. Foram pesquisados artigos com as palavras-chave: &#8220;educao de graduao em Medicina&#8221; e &#8220;ateno primria saúde&#8221; na Biblioteca Virtual em Saúde, procurando-se captar a totalidade de artigos que abordassem a formao mdica para o Sistema nico de Saúde (SUS). Resultaram desta busca 14 artigos, que constituem a amostra deste trabalho. Para anlise e discusso dos resultados, os artigos foram categorizados de acordo com seus objetivos, metodologias, referenciais, resultados, concluses e recomendaes, em duas categorias temticas: formao profissional no SUS e educao mdica. A anlise dos artigos sugere efetivar a integrao ensino-aprendizagem da Medicina com os servios de saúde e a participao de organizações da comunidade. Isto parece constituir um desafio central nessa busca pela mudana da formao mdica que disponibiliza novos recursos para o financiamento de programas e esforos inovadores, numa abrangncia que engloba discentes, docentes e servios de saúde, e que busca novas estratgias, novas tecnologias pedaggicas e reformulaes curriculares.

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Este estudo teve como objetivo avaliar as condies de trabalho, treinamento, saúde e segurana dos brigadistas de combate a incndios florestais no Distrito Federal. A pesquisa foi realizada nas Unidades de Conservao da Fazenda gua Limpa, Reserva Ecolgica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e Instituto Jardim Botnico de Braslia. A coleta de dados foi feita com a aplicao de um questionrio em forma de entrevista individual. Participaram da avaliao todos os 53 brigadistas das Unidades de Conservao. De acordo com os resultados, a brigada do Jardim Botnico de Braslia tinha significativo porcentual de treinados (92,8%), todos com cursos de primeiros socorros, e um alto porcentual de trabalhadores com problemas de saúde (33,3%). Os brigadistas da Reserva Ecolgica do IBGE exerciam, em sua grande maioria, o trabalho por gosto pela atividade (84,6%), eram bem treinados (92,3%) e todos participaram de cursos de primeiros socorros, sendo o porcentual de acidentes o mais baixo (7,7%). Na brigada da Fazenda gua Limpa foram encontrados os menores porcentuais de treinados (39,1%), maiores porcentuais de acidentes (17,4%), menores porcentuais de pessoas que exerciam a funo por gosto pela atividade (30,4%) e menores porcentuais de pessoas com problemas de saúde (8,7%). A grande maioria dos brigadistas nas trs Unidades de Conservao ressaltou a questo da necessidade de regulamentao das brigadas e atentou para a insatisfao quanto aos equipamentos de proteo individual utilizados e inadequada reposio.

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As laringopatias relacionadas ao trabalho acarretam conseqncias para os profissionais da voz. OBJETIVO: Analisar o perfil destes profissionais atendidos em um hospital tercirio. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte histrica longitudinal. MATERIAL E MTODOS: Anlise retrospectiva de pronturios. Os diagnsticos foram fornecidos atravs de videoestrobolaringoscopia. RESULTADOS: Foram atendidos 163 pacientes (119 do sexo feminino, 44 do sexo masculino), idade mdia de 36,5 anos. Em relao aos grupos profissionais, encontramos profissionais da voz falada (vendedores, professores, telemarketing, recepcionistas, atores e profissionais de saúde) e da voz cantada. Os diagnsticos foram: alterao estrutural mnima (33%), ndulos (22%), edema de Reinke (10%) e plipos (6%). Foi observada correlao com tabagismo (p=0,002), sexo (p=0,004) e idade (p<0,001), com tendncia para associao do tabagismo com edema de Reinke e leucoplasia; sexo feminino com AEM, ndulos e edema de Reinke; pacientes acima de 40 anos com edema de Reinke, e dos mais jovens com ndulos, cordite e AEM. O tempo de queixa foi superior a 6 meses em 74% dos casos. CONCLUSO: Este perfil inclui profissionais da voz falada e cantada. Houve predomnio das AEMs, seguida por ndulos, edema de Reinke e plipos.

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A poluio sonora ambiental torna-se hoje onipresente e beira o intolervel. Nos hospitais, os avanos tecnolgicos trazem, como conseqncia, nveis de rudo potencialmente danosos. Muito do rudo no hospital provm mais de dentro, do que de fora desse ambiente, sendo as principais causas de rudo em Unidade de Terapia Intensiva, por exemplo, os equipamentos e a conversao entre a equipe hospitalar. O objetivo deste trabalho foi avaliar o nvel de rudo nos diversos ambientes hospitalares, em Hospital de 222 leitos na 18 RS de Saúde - PR. MATERIAIS E MTODOS: Conduziu-se, em maro de 2005 no perodo de 24 horas, em dez setores. Forma de Estudo: Aferio do nvel de rudo ambiental utilizando um Decibelmetro modelo 1350. RESULTADOS: O nvel de rudo encontrado em nosso estudo apresentou mdia total de 63,7 dB(A), que excede os valores mximos permitidos de 45 dB recomendados pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (1987). CONCLUSO: Nos setores analisados, o nvel de rudo encontrado neste est consideravelmente acima do recomendado. A equipe hospitalar deve estar consciente do rudo e dos efeitos deste, para que possa atuar de maneira mais efetiva na reduo da poluio sonora, beneficiando assim a funo laborativa dos profissionais e recuperao dos pacientes.

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Vrios sinais evidentes no mundo de hoje indicam que a organizao moderna, funcionando na fronteira da tecnologia, no pode mais confiar em mtodos intuitivos e no-sistemticos de agrupar e analisar informao necessria para o gerenciamento estratgico de suas operaes. Enquanto os padres de sinais que levam a esta concluso esto se tornando mais evidentes todos os dias, a resposta organizacional a este desafio ainda altamente irregular e freqentemente irracional. A grande maioria das organizações s pratica a forma no-estruturada de observao (Monitorao Panormica Informal), para monitorar seu ambiente externo. A recente onda de atividades em empresas tecnolgicas, institutos de P&D e rgos governamentais, para melhor acompanhar as mudanas bruscas e rpidas em seu ambiente externo, indicativa da crescente tendncia de se praticarem formas mais sofisticadas de MA. O objetivo deste trabalho foi o de desenvolver a conceituao do processo de MA dentro do contexto de planejamento estratgico e indicar, com base em uma reviso da literatura e na experincia do autor, como esta atividade pode ser estruturada dentro da organizao. Devido ampla gama de variveis organizacionais influenciando o desenvolvimento de um sistema de MA, apenas diretrizes gerais puderam ser apresentadas. Entretanto, espera-se que este material venha a ajudar organizações interessadas a entenderem as opes disponveis e derivarem uma soluo compatvel com suas atividades e recursos.

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Derivadas de Maquiavel ou Hobbes, as teorias modernas de poder pressupem que este emana da tecnologia. Conseqentemente, elas prevem que a adoo de novas tecnologias aumenta o controle de poder da administrao e a marginalizao da mo-de-obra. O presente artigo argumenta que o erro de tais previses inerente aos limites dessas teorias, luz de Foucault; expe os recentes debates sobre a especializao flexvel; finalmente, conclui que mudanas nas tcnicas de trabalho engedram resultados distintos. Afinal, tanto o poder quanto as empresas tm contigncias complexas e interdependentes, e, at certo ponto, so passveis de mudana.

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A atividade profissional no s um modo de ganhar a vida - tambm uma forma de insero social onde os aspectos psquicos e fsicos esto fortemente implicados. O trabalho pode ser um fator de deteriorao, de envelhecimento e de doenas graves, mas pode, tambm, constituir-se em um fator de equiltbrio e de desenvolvimento. A possibilidade da segunda hiptese est vinculada a um trabalho que permita a cada indivduo aliar as necessidades fsicas, o desejo de executar a tarefa.

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A crescente complexidade e turbulncia dos mercados tem estimulado nos ltimos anos a elaborao de mltiplas teorias de anlise da relao organizao/ambiente. Neste artigo, prope-se a integrao da teoria ecolgica de Hannan e Freeman com a perspectiva da dependncia dos recursos de Pfeffer e Salancik. A defesa de tal integrao baseia-se na necessidade de conjugar os niueis de anlise organizacional e ecolgico e de procurar abordagens capazes de tornar explicitos os mecanismos organizacionais de aquisio de recursos e suas conseqncias ao niuel das populaes de organizações. Embora tratando-se de um trabalho de contornos fundamentalmente acadmicos, dele se espera a capacidade para estimular a reflexo dos gestores sobre uma rea temtica complexa e de interesse progressivo no quadro da administrao de empresas.

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O presente trabalho apresenta vrios aspectos do controle social nas organizações e analisa as contribuies de Merton, Selznick, Goudner, Crozier, o grupo de Aston e Weber. Foi originariamente publicado por Motta em 1979, e revisitado por Vasconcelos e Wood Jr., que atualizam a bibliografia e adicionam alguns comentrios, acrescentando a perspectiva simblica aos argumentos originais. Esta nova perspectiva foi esboada pelo prprio autor original, no curso "Simbolismo Organizacional", realizado na EAESP/FGV (1 semestre, 1993).

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Este ensaio introduz o conceito de organizao de simbolismo intensivo, um novo tipo ideal em estudos organizacionais. Na virada do milnio, as organizações esto se transformando em "reinos mgicos", em que o "espao simblico" ocupado pela retrica, pelo uso de metforas e pela manipulao dos significados. As organizações de simbolismo intensivo so caraterizadas por um ambiente organizacional em que: a) a liderana simblica constitui estilo gerencial; b) lderes e liderados aplicam maciamente tcnicas de gerenciamento da impresso; c) inovaes so tratadas como eventos dramticos; e d) analistas simblicos formam um grupo importante dentro da fora de trabalho. A emergncia das organizações de simbolismo intensivo constitui fenmeno associado teatralizao da experincia humana e consolidao da "sociedade do espetculo".