157 resultados para tumor neuroectodérmico primitivo periférico
Resumo:
OBJECTIVE: To evaluate the applicability of the main categories of risk and morphological factors in the prognosis of gastrointestinal stromal tumors. METHODS: we retrospectively studied fifty-four cases of GIST, assessing the main prognostic factors of this neoplasis: risk levels, topography, size, mitotic index, necrosis, histological subtype and immunophenotype. We also verified their association and the reduction of overall survival. RESULTS: Univariate analysis showed that tumors with mitoses number greater than 5 per 50CGA (high-power fields), the presence of necrosis and a high risk for both the systems proposed by Fletcher and Miettinen had a significant association with reduced survival (p = 0.00001, 0.0056, 0.03 and 0.009, respectively). The remaining analyzed factors (size, histological subtype, topography and immunophenotype) had no such association. Multivariate analysis (Jacard index) showed that the Miettinen degree of risk was the one that best correlated with prognosis. CONCLUSION: the risk criteria of Fletcher and Miettinen are important in assessing the prognosis of patients with gastrointestinal stromal tumors, especially the latter, which adds to the mitotic index and the presence of tumor necrosis.
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The gastrointestinal stromal tumor (GIST) is a rare mesenchymal tumor. One should pay special attention when the GIST comes in obese patients during surgery. The laparoscopic resections with standard techniques, such as gastric bypass, have been described with good results. However, GIST resection associated sleeve gastrectomy for the treatment of obesity is rare, but can be done safely, depending on the location of the tumor.
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Objective: to evaluate the effect of the Euphorbia tirucalli hydroalcoholic extract (ETHE) on the development of Ehrlich Tumor, in its ascitic form. Methods: we intraperitoneally inoculated 15 Swiss mice with 10.44 x 107 cells of Ehrlich Tumor and divided them in two groups one day after: ETHE Group (eight mice), treated with a dosage of 125 mg/kg/day of EHTE for five days; and Control Group (seven mice), treated only with 0.9% isotonic saline solution over the same period. The treatment was done by gavage. Ten days after inoculation, four mice from each group were sacrificed for quantification of tumor cell number, ascitic fluid volume and bone marrow cell number. The remaining animals were maintained to evaluate survival. Results: The ascitic fluid volume and the tumor cell number were decreased in the ETHE group when compared with the control group, but with no statistical significance. On the other hand, survival was higher in the ETHE group, as well as the number of bone marrow cells. Conclusion: Treatment with ETHE after inoculation of Ehrlich Tumor decreases its development and increases survival and the bone marrow cellularity, thus reducing the myelosuppression present in the Ehrlich Tumor bearing mice.
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Descrevemos um caso de tumor de células granulares esclerosante de mama simulando, histologicamente, fibromatose. Clinicamente, simulava um carcinoma pela consistência fibrosa e fixação ao músculo peitoral maior. O exame mamográfico demonstrou uma densificação parenquimatosa e mal definida na união dos quadrantes superiores da mama esquerda. O exame ultra-sonográfico demonstrou uma lesão sólida mal definida aderente ao músculo peitoral. Os aspectos clínicos, radiológicos, histopatológicos e terapêuticos do tumor são discutidos.
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É apresentado um caso de tumor filodes bilateral benigno diagnosticado durante a gravidez, que apresentou crescimento rápido, atingindo grandes dimensões. O tratamento foi mastectomia bilateral total na 20ª semana de gestação. Houve boa evolução pós-operatória e o parto ocorreu na 40ª semana, com recém-nascido vivo do sexo masculino. São discutidos os achados clínicos e anatomopatológicos e a evolução de gravidez.
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Objetivo: analisar as alterações histopatológicas provocadas pela ação da quimioterapia neoadjuvante (fluoracil, epirrubicina e ciclofosfamida; FEC -- 4 ciclos) na área tumoral, no tecido mamário adjacente e nos linfonodos homolaterais, em peças cirúrgicas obtidas de pacientes portadoras de carcinomas primários da mama. Método: estudo histológico detalhado de 30 peças cirúrgicas obtidas por mastectomia radical (Patey) de pacientes portadoras de carcinomas primários da mama, previamente submetidas a esse tipo de terapêutica sistêmica. Resultados: observamos regressão tumoral, de grau variável, em todas as peças analisadas. Esta regressão ocorreu de forma irregular, restando inúmeros focos refratários na área ocupada pelo tumor primário. Observamos focos celulares resistentes independentes do tumor primário no tecido mamário. Detalhamos outros achados histopatológicos decorrentes da ação quimioterápica nos tecidos tumoral e mamário, como calcificações e fibrose, e nos linfonodos axilares homolaterais. Conclusão: concluímos que a ação da quimioterapia neoadjuvante não é uniforme, restando focos tumorais refratários, tanto na área do tumor inicial, quanto à distância. A regressão do tumor independe da resposta de regressão dos linfonodos axilares metastáticos. A utilização da cirurgia conservadora pós-quimioterapia neoadjuvante (FEC) deve ser evitada.
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Objetivo: definir os preditores clínicos e histopatológicos mais eficientes da evolução da mola hidatiforme completa (MHC) para tumor trofoblástico gestacional (TTG). Métodos: estudo prospectivo clínico e histopatológico de todas as portadoras de MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu -- UNESP. A avaliação clínica pré-esvaziamento molar classificou a gravidez molar em: MHC de alto risco e MHC de baixo risco. Foram analisados os preditores clínicos para TTG, estabelecidos por Goldstein et al.¹ e por outros autores2--10. A avaliação histopatológica incluiu a determinação do diagnóstico de MHC, segundo os critérios de Szulman e Surti11, e o reconhecimento dos fatores de risco para TTG, de Ayhan et al.8. Os preditores clínicos e histopatológicos foram correlacionados com o desenvolvimento de TTG pós-molar. Resultados: em 65 portadoras de MHC, cistos do ovário maiores que 6 cm e tamanho uterino maior que 16 cm foram os preditores clínicos mais eficientes de TTG. A proliferação trofoblástica, a atipia nuclear, a necrose/hemorragia, a maturação trofoblástica e a relação cito/sinciciotrofoblasto não foram preditores significativos para TTG. A correlação entre preditor clínico e histopatológico para o desenvolvimento de TTG não foi possível porque nenhum parâmetro histopatológico foi significativo. Conclusões: mais estudos são necessários para avaliar possíveis preditores de persistência (TTG) e sua aplicação no contexto clínico das MHC. Enquanto isso, a determinação seriada de hCG sérico permanece o único indicador prognóstico seguro para TTG pós-MHC.
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A tuberculose pélvica é uma forma de tuberculose extrapulmonar cuja incidência vem aumentando no mundo ocidental. Esta entidade freqüentemente é acompanhada de achados clínicos e laboratoriais que podem ser inespecíficos e mimetizar outras doenças, inclusive neoplasias ginecológicas. Os autores apresentam um caso de tuberculose pélvica associada à tuberculose peritoneal do abdome em uma mulher de 53 anos, que foi submetida a avaliação laboratorial extensa, incluindo laparoscopia diagnóstica, dosagem de CA-125 e reação de Mantoux. Os aspectos clinicopatológicos e os meios propedêuticos para elucidar o caso são discutidos.
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O tumor não trofoblástico placentário encontrado com maior freqüência é o corioangioma, com incidência de aproximadamente 1%. Quando são pequenos, geralmente não levam a alterações fetais, mas quando são grandes, podem levar a restrição de crescimento intra-útero, poliidrâmnio, trabalho de parto prematuro, insuficiência cardíaca congestiva e morte fetal. Os autores relatam um caso de corioangioma em uma paciente de 28 anos, diagnosticado em exame ultra-sonográfico de rotina, com idade gestacional de 32 semanas. O diagnóstico foi confirmado pelo exame anatomopatológico. As avaliações ultra-sonográficas revelaram a presença de sofrimento fetal crônico, que levou à interrupção da gestação com 36 semanas. Os resultados neonatais foram satisfatórios, com Apgar de 9-10 e peso fetal de 2.460 gramas.
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Na grande maioria das vezes, o tumor de Brenner é pequeno, unilateral e benigno. Seu diagnóstico só pode ser confirmado após o exame anatomopatológico, que microscopicamente apresenta ninhos ou colunas de células epiteliais de transição numa matriz fibromatosa. As células epiteliais apresentam sulco longitudinal característico de "grão de café" e podem apresentar transformação carcinomatosa. É descrito o caso de paciente menopausada com sangramento vaginal, com massa abdominal palpável, submetida a tratamento cirúrgico, com diagnóstico histopatológico de tumor de Brenner bilateral, sendo maligno de um lado e benigno do outro. Atualmente está com 3 anos de sobrevida, sem sinais de recorrência da doença após tratamento cirúrgico exclusivo.
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Tumores desmóides são neoplasias do tecido conjuntivo, caracterizadas por apresentarem crescimento exclusivamente loco-regional, recorrência freqüente e mínimo potencial metastático. Acometem principalmente portadores de polipose adenomatosa familial dos cólons, sendo sua ocorrência isolada extremamente rara. São mais freqüentes nas mulheres em idade reprodutiva e durante a gravidez. Descreve-se um caso de tumor desmóide de grandes proporções, localizado na parede abdominal, que surgiu a partir da 17ª semana em gestante sem antecedentes de polipose adenomatosa familial. A neoplasia foi totalmente extirpada utilizando-se prótese de polipropileno para reconstituição da parede abdominal. Atualmente a doente encontra-se bem, um ano após a cirurgia, em uso de antiinflamatório não hormonal para prevenção de recidivas.
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OBJETIVO: avaliar o significado da presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico de gestantes com pré-eclâmpsia, identificando-os e correlacionando-os com outros marcadores de hemólise e da gravidade da doença. MÉTODOS: foram avaliadas 76 lâminas de esfregaço de sangue periférico de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia. Após a realização do esfregaço, as lâminas foram submetidas ao corante de Leishman e armazenadas até a leitura, feita em microscópio modelo DLMB, da marca Leica, com aumento de 40 vezes e imersão em óleo. O microscópio era dotado de software Qwin Lite 2.5, que permitia gravar as imagens dos campos escolhidos em CD-ROM. Em cada lâmina foram contados dez campos com aproximadamente 100 eritrócitos. Foi considerada presença de esquizócitos (fragmento irregular ou em forma de capacete, de mordida ou triângulo) quando a porcentagem dos mesmos era maior ou igual que 0,2%. A presença de esquizócitos foi correlacionada com outros marcadores de hemólise (hemoglobina, bilirrubina total, desidrogenase lática e reticulócitos), marcadores da pré-eclâmpsia (proteinúria e número de plaquetas) e com a gravidade da pré-eclâmpsia. Para análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package in Social Science (SPSS), versão 10.0, com valor de p<0,05. RESULTADOS: os esquizócitos estiveram presentes em 31,6% das gestantes com pré-eclâmpsia, sendo que na maioria (75%) dos esfregaços de sangue havia três ou quatro esquizócitos. Não houve correlação entre a presença de esquizócitos e outros marcadores de hemólise, marcadores da pré-eclâmpsia e a gravidade da doença. CONCLUSÕES: os esquizócitos foram identificados em pequeno número e em menos que um terço das gestantes com pré-eclâmpsia. Não houve correlação com outros parâmetros marcadores de hemólise ou com a gravidade da doença. Assim, a presença de esquizócitos não é um marcador da evolução clínica da pré-eclâmpsia.