191 resultados para Sistêmica


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Foram estudados pulmões e linfonodos broncopulmonares de 121 necrópsias seqüenciadas de adultos em Uberaba (MG), no período de 1992/1993, identificando-se nódulos e/ou linfonodos calcificados em 39 (30. 7%) casos. Na intimidade destas estruturas calcificadas detectaram-se fungos com morfologia compatível com Histoplasma capsulatum em 27 (69,2%) das 39 necrópsias; a pesquisa de bacilo-álcool- ácido-resistente através da técnica de Fite-Faraco foi negativa em todos os casos. Concluiu-se que em Uberaba a maioria dos nódulos e/ou linfonodos pulmonares calcificados encontrados em necrópsias está relacionada à infecção por Histoplasma capsulatum, levantando a possibilidade de tratar-se de uma área endêmica de histoplasmose, informação importante para o diagnóstico desta micose sistêmica em imunodeprímidos.

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É relatado o primeiro caso autóctone de paracoccidioidomicose disseminada aguda/subaguda ocorrido em criança no Rio Grande do Sul. A doença iniciou com adenomegalias superficiais generalizadas, seis meses antes da internação hospitalar. O diagnóstico foi feito através de biópsia de gânglio cervical. É comentado o espectro de formas clínicas da micose observado nesse Estado.

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Paracoccidioidomicose é considerada a micose sistêmica endêmica mais prevalente na América Latina. Apesar da maior parte da casuística de paracoccidioidomicose ocorrer entre trabalhadores rurais, há poucos casos documentados de ocorrência dessa micose entre índios brasileiros. São apresentados 2 casos de paracoccidioidomicose em índios Suruí, família linguística Tupi-Mondé, procedentes de Cacoal, Rondônia. Ambos apresentaram sorologia positiva à imunodifusão apenas com antígenos da fase miceliana do P. brasiliensis. Os autores apresentam revisão de literatura sobre a ocorrência dessa micose entre índios brasileiros e discutem a necessidade de futuras investigações buscando caracterizar as diferenças regionais de cepas de P. brasiliensis e seu impacto no diagnóstico sorológico dessa micose.

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No Amazonas, o acidente ofídico é um problema de saúde pública pouco conhecido. Por este motivo, foi realizado um estudo descritivo dos acidentes ofídicos atendidos nas Unidades de Saúde de 34 municípios, um distrito e dois pelotões de fronteira do Estado do Amazonas. As características mais comuns encontradas dentre os pacientes foram: agricultor (50,4%), do sexo masculino (81,3%), em idade produtiva (72,1%), picado no membro inferior (88,5%), por jararaca (48,6%) ou surucucu (46,8%), na zona rural de seu município (70,2%) e que só recebeu atendimento médico em tempo superior a seis horas, após acidente (57,3%). As manifestações locais mais freqüentes foram: edema (76,9%), dor (68,7%), eritema (10,2%) e hemorragia (9,3%). Hemorragia (18,8%) foi a manifestação sistêmica mais freqüente. O antiveneno foi administrado em apenas 65,9% dos pacientes. A via mais utilizada foi a endovenosa (52,3%), sendo relevante o uso de vias não mais recomendadas (47,7%). O antiveneno administrado, na maioria dos pacientes, foi o antibotrópico (66,7%). As complicações mais freqüentes foram abcesso (13,7%), necrose (12,3%), infecção secundária (8,3%), insuficiência renal (2,5%) e gangrena (2,5%). Os procedimentos médicos mais usados para o tratamento das complicações foram: drenagem (52,6%), debridamento (28,9%), amputação (10,5%), limpeza cirúrgica (5,3%) e diálise peritoneal (2,6%). A letalidade foi de 1%.

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Criptococose é considerada a infecção fúngica sistêmica oportunista mais comum em pacientes com AIDS. Nestes pacientes tem predominado como agente etiológico Cryptococcus neoformans var. neoformans, e muito raramente relata-se C. neoformans var. gattiii, mesmo nas regiões onde se verifica a sua prevalência. Foram estudados 50 pacientes com lesões de criptococose meningoencefálica associada com AIDS. Os isolados foram identificados através de características microscópicas e macroscópicas exibidas em meios de ágar Sabouraud, ágar niger e Christensen. As variedades de C. neoformans foram determinadas pela reação de coloração obtida em meio de L-canavanina glicina-azul de bromotimol (CGB). Em todos os pacientes examinados foram isolados C. neoformans, sendo identificados C. neoformans var. neoformans em 47 isolados e C. neoformans var. gattii em 3. Os resultados encontrados mostram que a criptococose em pacientes com AIDS pode também ser causada por C. neoformans var. gatti, apesar de haver predominância de C. neoformans var neoformans nesta população.

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Os conceitos de dengue clássico, com ou sem hemorragia, e de febre hemorrágica do dengue (FHD) que, pode cursar sem fenômenos hemorrágicos, com ou sem síndrome do choque do dengue (SCD), são revistos neste artigo. As definições clássicas propostas, úteis em outros tempos, geram confusão e dificultam a tomada de decisões no momento do tratamento dos pacientes com as formas graves da doença porque deixaram de incorporar novos conceitos e avanços terapêuticos. A classificação do dengue proposta neste trabalho, e apresentada em fluxograma, incorpora os conceitos atuais de sepse, síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA). A nova classificação serve de guia para orientar a conduta terapêutica inicial e aproxima o tratamento do dengue aos protocolos e rotinas já implantados nos diversos centros hospitalares de urgência, facilitando a atuação dos serviços de saúde em situações de surtos epidêmicos.

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É descrito pela primeira vez um caso de reação exantemática imediata e generalizada após teste de Montenegro com antígeno mertiolatado. A reação consistiu de eritema urticariforme generalizado associado a prurido. O prurido desapareceu na primeira hora após a medicação com brometazina por via oral e a erupção 12 horas após.

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Visando avaliar formas clínicas da doença meningocócica, foram revistos 201 casos diagnosticados como doença meningocócica, em Hospital Universitário da Universidade Federal Fluminense; durante o período de 1971 a 1996, dos quais 185 preencheram os critérios de inclusão. A caracterização clínico-laboratorial permitiu reagrupá-los nas formas de doença meningocócica com meningite, 18%, meningite e septicemia, 62%, e septicemia, 20%. Dados epidemiológicos disponíveis não diferenciaram formas clínicas. Na meningite meningocócica foi significativamente maior: tempo de história clínica; freqüência de manifestações neurológicas; e positividade da bacterioscopia, cultura e teste do látex no líquor. Na septicemia menigocócica, houve predomínio significativamente de: choque; letalidade e níveis maiores de tempo parcial de tromboplastina. Septicemia meningogócica e septicemia com meningite se diferenciaram da meningite meningocócica quanto a: tempo de história clínica; ocorrência de sinais neurológicos focais; coagulação intravascular disseminada e artrite. Dados clínico-laboratoriais levam a admitir meningite como forma localizada de doença meningocócica, e septicemia com meningite e septicemia como variações de gravidade da forma sistêmica da doença.

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Com o objetivo de avaliar a apresentação clínica da doença de Chagas em idosos foi realizado estudo retrospectivo utilizando-se os prontuários de doentes atendidos em ambulatório de referência. A casuística foi dividida em idosos (> 60 anos) e não idosos. Avaliou-se: sexo, co-morbidades, forma clínica, eletrocardiograma e títulos das sorologias. Idosos (61 casos): média de idade de 66,0 ± 5 anos, 67,2% do sexo feminino; comorbidades em 59%, mais freqüente a hipertensão arterial sistêmica (HAS)= 39,3%; forma indeterminada= 1,6%, forma cardíaca= 88,5%, forma digestiva= 36,1%; alterações freqüentes no eletrocardiograma: bloqueio divisional ântero-superior esquerdo (BDASE)= 41%, bloqueio completo de ramo direito (BCRD)= 32,8%, extra-sístole ventricular (EV)=22,9%. Não idosos (61 casos): média de idade: 39,30±8,36 anos, 54,1% do sexo feminino; comorbidades em 50,8%, mais freqüente a HAS (26,2%); forma indeterminada= 18% (p<0,05), forma cardíaca= 78,7%, forma digestiva= 32,8%; alterações freqüentes no eletrocardiograma: BDASE= 24,6%, BCRD= 21,3%, EV =18%. Concluindo, não houve diferenças clínicas entre indivíduos idosos e não idosos e a forma indeterminada predominou nos indivíduos abaixo dos 60 anos.

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O achado laboratorial de candidúria traz dilemas em relação a sua interpretação visto que pode refletir uma amplitude de possibilidades clínicas, incluindo colonização, infecção urinária alta ou doença sistêmica por Candida spp. Neste artigo, abordaremos a epidemiologia, o diagnóstico e a terapêutica da candidúria em diversos cenários clínicos, incluindo pacientes transplantados renais. De forma prática e para efeito de abordagem terapêutica, a interpretação do achado de candidúria é baseada na presença de dados clínicos e epidemiológicos Quando necessária, a terapêutica antifúngica para os casos de candidúria pode ser realizada com: anfotericina B sistêmica, anfotericina B tópica (irrigação vesical) ou fluconazol. A coleta de hemoculturas deve ser indicada em pacientes com candidúria sob risco para desenvolvimento de candidíase hematogênica. A retirada da sonda vesical de demora deve ser considerada sempre que possível, pois reduz a possibilidade de persistência ou recorrência da infecção urinária por Candida spp.

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Este estudo avaliou as características de 125 chagásicos, > 25 anos, atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, SP, considerando-se: pressão arterial, idade, gênero, cor, cardiopatia, índice de massa corporal, perfil lipídico, glicemia, etilismo, tabagismo, dislipidemia, diabetes, distúrbio de ansiedade e obesidade. Apresentavam hipertensão arterial 69 (55,2%) pacientes. Verificou-se que os chagásicos hipertensos eram mais idosos que os não hipertensos (p = 0,028). Entre os hipertensos havia: mais mulheres (p = 0,015); níveis mais elevados de glicemia, LDL-colesterol e colesterol total (p = 0,005; p = 0,024; p = 0,017); mais diabéticos (p = 0,006), dano cardíaco (p = 0,04) e sobrecarga ventricular esquerda (p = 0,003). Apenas a idade mostrou-se mais elevada nos pacientes com dano cardíaco (p = 0,003). Os chagásicos hipertensos apresentaram características clínico-laboratoriais semelhantes à população hipertensa, em geral. Dessa associação pode haver somatória de efeitos deletérios para o aparelho cardiovascular.

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A febre amarela é endêmica em alguns países. A vacina, único modo eficaz de proteção, é contra-indicada em pacientes imunocomprometidos. Nosso objetivo é relatar uma série de casos de pacientes reumatológicos, usuários de imunossupressores, vacinados contra a doença. Foi feito um estudo retrospectivo, por meio de questionário aplicado em pacientes reumatológicos medicados com imunossupressores, vacinados 60 dias antes da investigação. Foram avaliados 70 pacientes, com idade média de 46 anos, 90% mulheres, portadores de artrite reumatóide (54), lupus eritematoso sistêmico (11), espondiloartropatias (5) e esclerose sistêmica (2). Os esquemas terapêuticos incluíam metotrexato (42), corticoesteróides (22), sulfassalazina (26), leflunomida (18), ciclofosfamida (3) e imunobiológicos (9). Dezesseis (22,5%) pacientes relataram efeitos adversos menores. Dentre os 8 pacientes, em uso de imunobiológicos, apenas um apresentou efeito adverso, leve. Entre pacientes em uso de imunussopressores, reações adversas não foram mais freqüentes do que em imunocompetentes. Este é o primeiro estudo sobre o tema.

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A histoplasmose é uma micose causada por fungo dimórfico, o Histoplasma capsulatum. É considerada classicamente uma micose endêmica, embora o fungo tenha um comportamento oportunístico em pacientes com depressão da imunidade celular. O homem adquire a infecção através da inalação de conídeos presentes na natureza (cavernas com morcegos, galinheiros, etc). O quadro clínico pode variar, desde infecções assintomáticas até quadros graves disseminados, que acometem pacientes com Aids, transplantados ou com neoplasias hematológicas. O diagnóstico baseia-se no encontro do fungo em fluidos orgânicos (escarro, sangue, líquor) ou tecidos (histopatologia), na cultura de materiais biológicos e na sorologia. O tratamento das formas agudas graves, respiratória crônica ou de formas localizadas pode ser feito com azólicos orais (itraconazol) e nas disseminadas, a Anfotericina B (preferencialmente as formulações lipídicas) constitui a droga da eleição para iniciar a terapia. A histoplasmose representa, hoje uma das micoses sistêmicas mais importantes nas Américas, com ampla distribuição em todas as regiões do Brasil.

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A prevalência de micose sistêmica entre 1.300 pacientes portadores de HIV/Aids de Cuiabá, Mato Grosso foi de 4,6%, no período de 2005-2008. As espécies de fungos isoladas foram o Cryptococcus neoformans (50%), Cryptococcus gattii (1,6%), Cryptococcus spp (6,6%), Histoplasma capsulatum (38,3%) e Paracoccidioides brasiliensis (3,3%). Óbito foi registrado em 32 (53,3%) pacientes, sendo a criptococose a principal causa. A contagem de linfócitos T CD4+ foi baixa e semelhante entre os pacientes que sobreviveram ou faleceram por micose sistêmica. O etilismo (OR:8,2; IC95%: 1,4-62,1; p=0,005) e o nível médio de desidrogenase lática [758 (182) U/L vs 416 (268) U/L; p<0,001] foram as características independentemente associadas ao óbito dos pacientes do estudo. Os resultados mostram alta letalidade por micoses sistêmicas em pacientes portadores de HIV/Aids de Cuiabá e sugerem que características clínico-laboratoriais tais como o etilismo e a elevação precoce da desidrogenase lática podem ser fatores relacionados ao pior prognóstico nessas condições.

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INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica de ampla distribuição geográfica, caracterizada pelo alto potencial de letalidade. Visando contribuir com a redução da mortalidade, bem como auxiliar profissionais da saúde no manejo clínico dos pacientes portadores desse agravo, este trabalho teve como objetivo investigar as características clínicas e laboratoriais dos casos que evoluíram para o êxito letal em hospitais de Campo Grande, MS, nos anos de 2003 a 2008. MÉTODOS: Foram analisados 55 prontuários de pacientes que tiveram a leishmaniose visceral como causa de óbito. RESULTADOS: Dos 55 pacientes estudados, 37 eram procedentes do município de Campo Grande, sendo 41 (74,5%) do sexo masculino, com predominância da faixa etária acima dos 40 anos. Quanto ao quadro clínico, a febre esteve presente em 89,1% dos casos. A duração da doença desde o início dos sintomas até a hospitalização variou em média 78,2 dias. A leucopenia ocorreu em 85,5% dos pacientes. Comorbidades estiveram presentes em 39 (70,9%) pacientes, sendo a desnutrição e o etilismo as mais frequentes. A confirmação do diagnóstico ocorreu em média 6,7 dias após a internação. O antimoniato pentavalente foi a droga mais utilizada, com 87,5% dos pacientes apresentando algum tipo de reação adversa. Infecções bacterianas ocorreram em 36 pacientes e, em 27 (49%), foram uma das causas do óbito. CONCLUSÕES: Os dados indicam que a identificação precoce dessas características clínicas e laboratoriais no primeiro atendimento ao paciente é de fundamental importância para se reduzir a mortalidade por meio da instituição de medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.