158 resultados para larynx granuloma


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Junto ao Lago da Pampulha, Belo Horizonte, MG, foram capturados (julho/72-novembro/73) 28 exemplares de Holochilus brasiliensis, dos quais 11 (39,3%) eliminavam nas fezes ovos viáveis de S. mansoni. Miracídios da cepa mencionada ("H") infectaram Biomphalaria glabrata e as cercárias obtidas também infectaram camundongos albinos, recuperando-se, ao final do experimento, 35,3% de vermes adultos. Por outro lado, cercárias de cepa humana ("LE") de S. mansoni infectaram sete exemplares de H. brasiliensis, nascidos em laboratório, recuperando-se no fim de 60 dias, 30,5% de vermes adultos. Estudos anatomapatológicos de H. brasiliensis demonstraram infecção generalizada, encontrando-se granuloma no esôfago, estômago, intestino (delgado e grosso), fígado, baço, pâncreas e linfonodos abdominais. Espessamentos fibrosos da íntima da veia porta, granulomas em espaços porta e fibrose incipiente dos espaços porta e interlobular foram lesões decorrentes da presença de ovos de S. mansoni encontrados no fígado. Em ambiente semi-natural, foi possível fechar o ciclo do S. mansoni sem direta participação humana, utilizando-se B. glabrata experimentalmente infectadas com trematódeos da cepa "LE", H. brasiliensis nascidos em laboratório e B. glabrata nascida no ambiente semi-natural estabelecido. Verificou-se que ambas as cepas ("H" e "LE") comportaram-se de maneira análoga, não sendo verificadas, também, diferenças morfológicas entre os ovos e vermes adultos de ambas. As observações, realizadas no campo e no laboratório demonstraram que o Holochilus brasiliensis é bom hospedeiro de Schistosoma mansoni. Assim, em determinadas áreas e sob certas condições ecológicas, o cricetídeo em questão poderá, efetivamente, integrar-se ao ciclo do trematódeo na natureza, independente ou paralelamente à presença do homem. Assinala-se, finalmente, que o presente trabalho relata o segundo fechamento do ciclo biológico de S. mansoni em condições ditas semi-naturais. Os primeiros estudos, entretanto, de Antunes, Milward de Andrade, Katz & Coelho4,,em 1971 e de Antunes5, em 1971 foram feitos utilizando-se o Nectomys s. squamipes.

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Exemplares de Biomphalaria glabrataforam infectados com miracídios obtidos de ovos de Schistosoma mansoni, encontrados em fezes de indivíduos de 7 a 18 anos, da região de Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte, MG. Os pacientes de fase aguda se infectaram em uma primeira visita ao foco. Os da fase crônica eram moradores próximos aos focos. Para cada caso clínico, isolou-se a respectiva amostra do parasita. Foram infectados pela cauda 55 camundongos fêmeas com 70 ± 10 cercárias. Cortes histológicos de fígados, corados por HE, tricrômico de Gomori, impregnação metálica pela prata, e PAS foram observados à microscopia óptica. Não houve diferenças estatísticas em relação às médias das mensurações dos diâmetros dos granulomas referentes às amostras e datas de sacrifícios. Os granulomas apresentaram fase exsudativa do tipo Ha (reação de inflamação mista) e IIIa (granuloma com células epitelióides). Com amostras de pacientes em fase aguda o padrão predominante foi a Ha na 7ª semana. Na 10.ª semana predominaram granulomas do tipo IIIa. Nas amostras de pacientes em fase crônica, verificou-se uma mescla de granulomas do tipo Ha e IIIa na 7ª semana. Na 10ª semana predominou o tipo IIIa. Alguns aspectos histopatológicos de fígados foram descritos e comparados com aqueles existentes na literatura.

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Foram estudados 259 casos de donovanose registrados no Serviço de Dermatologia do Departamento de Medicina Tropical/UFPA entre 1954-1990. Observa-se que no período 1954-1974 existiam nos arquivos apenas 56 prontuários da doença, enquanto que no último quinquénio estudado (1986-1990) foram identificados 133 casos. Para os autores esse crescimento está ligado a excessiva liberalidade sexual, ao homossexualismo e as precárias condições sócio-econômicas, acentuada nos últimos tempos.

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Mice previously infected with Schistosoma mansoni, and cured by specific treatment (400mg/kg oxamniquine, p. o.) in the chronic phase of the disease, were reinfected 20 days after treatment to assess their capacityfor modulation ofthe granulomatous response. Histopathologic examination of the animals ' liver, at 60 days after reinfection, evidenced the presence of typical granulomas of the chronic phase in most animals. This infer that the capacity for modulation of the granulomatous response had been maintained, thus preventing a new acute phase of the disease. Conversely, a group of previously infected mice, untreated and submitted to reinfection, showed reactivation of the granulomatous response in 50% of the animals. The possible implications of these findings in human schistosomiasis mansoni are discussed.

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In this study, which was undertaken in relation to the histopathologic behavior of two different strains (LE-Belo Horizonte, MG and SJ - São José dos Campos, SP) in infections and reinfections (homologous or heterologous) with Schistosoma mansoni, the authors confirmed a more accentuated pathogenicity of the SJ strain. All the reinfections showed the presence of typical granulomas of the acute phase, when performed either with the same strain (homologous) or with a different strain (heterologous) of the parasite of the primo infection. The possible mechanisms responsible for reactivation of the immunopathologic response in reinfections are discussed.

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A associação entre o abscesso hepático e a esquistosomose mansônica foi confirmada por estudos clínicos e experimentais. Outros parasitos, como a larva de Toxocara canis, podem causar alterações imunológicas sistêmicas e estruturais nos órgãos acometidos que favorecem a instalação e o crescimento da bactéria. A piomiosite tropical, o abscesso hepático piogênico e o abscesso renal são doenças freqüentes nos países tropicais e muitas vezes não se encontra doença de base que poderia explicá-las. A síndrome de larva migrans visceral é causada pela presença no organismo humano de larvas de vermes que têm outros animais como hospedeiro definitivo sendo a T. canis o agente mais comum. As larvas migram por vários órgãos causando reação inflamatória na forma de granuloma com necrose tecidual. Nesta revisão discutem-se os possíveis mecanismos de interação entre o hospedeiro, o parasito e a bactéria que podem favorecer a formação de abscessos nos órgãos acometidos pela larva de T. canis e resumem-se alguns resultados preliminares de trabalho clínico-experimental realizado durante os últimos quatro anos para definir o papel deste parasito na patogenia dos abscessos.

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Os autores descrevem caso de enterobíase peritoneal apresentando-se como granuloma necrosante, em adolescente com tumor do seio endodérmico do ovário. O diagnóstico foi estabelecido por biópsia de nódulo do epíploon, durante laparotomia para reestadiamento de câncer de ovário após tratamento clínico. Nódulos granulomatosos peritoneais causados por parasitas podem simular metástases, confundindo o estadiamento de neoplasias.

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We have studied the role of the immune response in the morphology of the leishmaniotic granuloma induced in the cheek pouch of hamsters, an immunologically privileged site, after inoculation of 3 x 10(5) Leishmania mexicana. Animals were histologically and immunologically evaluated until 120 days after inoculation. Independent of the time of sacrifice, the animals were always non-reactors to the footpad test (FPT). At histology, the introduction of L. mexicana in the cheek pouch leads to an abscess that evolves to a granulomatous reaction rich in amastigote forms, and later it leads to resolution, even in the absence of immune response detectable by FPT. Our results demonstrate that the development of immune response is not preponderant for the control of infection induced by L. mexicana inoculated subcutaneously in the cheek pouch of the hamster. It also suggests that the macrophages present in the leishmaniotic granuloma are capable of eliminating this parasite, even in the absence of immune response evaluated by FPT.

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Paciente sadio em que, ao exame de rotina, foi detectado nódulo pulmonar esquistossomótico com verme adulto, 25 anos após o tratamento específico com oxamniquine® e distante da região endêmica. O nódulo simulava clinicamente neoplasia.

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Descrevemos caso de criptococose mamária em paciente de 46 anos em uso de corticoterapia. A micose foi diagnosticada por histopatologia e detecção de antígenos criptocócicos. Destacamos o dilema diagnóstico do granuloma sarcóide e a rara manifestação de mastite criptocócica.

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Foram revisados dezesseis prontuários de pacientes que apresentavam nódulo pulmonar à radiografia de tórax diagnosticados como histoplasmoma através de achado histopatológico demonstrando elementos fúngicos compatíveis com Histoplasma capsulatum var capsulatum no Rio Grande do Sul. Revisada a literatura brasileira. Todos os pacientes eram brancos, nove eram homens, a média de idade foi de 50,8 anos. Seis (37,5%) pacientes tinham história epidemiológica sugestiva de contato com fungo. Os nódulos variaram de 0,7 a 2,7 cm de diâmetro, apresentavam-se como granuloma com necrose caseosa. Doze (75%) pacientes apresentavam nódulo solitário. O histoplasmoma como regra se apresenta como nódulo solitário com até três centímetros de diâmetro em paciente assintomático. O diagnóstico é realizado por exame histopatológico com coloração especial para visualização do fungo, método de Gomori-Grocott com metenamina argêntica. Cultivo ou testes soromicológicos não contribuem para o diagnóstico.

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Data on Schistosoma mansoni-Entamoeba histolytica coinfection are scarce in the literature. In the present study, hamsters that had been infected for 70 days with Schistosoma mansoni (LE strain) were inoculated via the portal vein with two strains of trophozoites of Entamoeba histolytica: ICB-EGG (highly virulent) and ICB-RPS (non-virulent). The most evident result of coinfection was increased morbidity and mortality, in comparison with either of the infections alone. Histologically, there were no evident signs of interaction between these two infections. The morphological findings of schistosomal granuloma and amoebic abscesses in the liver were similar to those seen in the respective single-infection controls. However, there was severe wasting of the animals with both infections and greater numbers of amoebic lesions in their livers. The results obtained indicated that schistosomiasis aggravates the course of amoebiasis in hamsters.

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Angiostrongylus costaricensis é um parasita que causa angiostrongilíase abdominal em humanos, seu tratamento inclui o uso de antiinflamatórios apesar da falta de estudos que justifiquem esta conduta. O objetivo deste artigo é avaliar o efeito da betametasona e da Arctium lappa na evolução de lesões intestinais induzidas pelo parasita. Utilizou-se camundongos Swiss, machos, adultos, distribuídos em 4 grupos: infectados tratados com betametasona; com Arctium lappa; não tratados e grupo controle. Os tratamentos iniciaram no 15º dia de infecção e permaneceram por 15 dias. Infiltrado eosinofílico e granuloma foram avaliados (1-leve; 2-moderado; 3-severo). A betametasona permitiu a evolução das lesões para formas mais graves, enquanto o extrato não interferiu na progressão da patologia. As substâncias empregadas não mostraram eficácia na proteção das lesões induzidas pelo Angiostrongylus costaricensis em camundongos. Estes achados desmotivam o uso de betametasona e Arctium lappa em humanos acometidos por angiostrongilíase abdominal.

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Dry cough, dyspnea and manifestations of bronchial asthma have recently been observed in patients with acute schistosomiasis. To investigate the type and pathogenesis of these conditions, an experimental mouse model for acute schistosomiasis was used. Forty mice were divided into four groups of ten each: three infected groups and a non-infected control group. The animals were examined 7, 28-35 and 40 days after exposure to cercariae. During the acute phase of the infection (28-35 days), a process of multifocal interstitial pneumonitis involving the peribronchial, peribronchiolar and subpleural tissues was found. This process was not seen during the other phases of the infection. Indirect immunofluorescence failed to demonstrate the presence of schistosomal antigens in the acute-phase lesions. The pneumonitis was attributed to products (inflammatory mediators) from acute-phase periovular necrotic-inflammatory lesions in the liver that were transported to the lungs by the bloodstream.

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Introduction Human neuroschistosomiasis has been reported in the literature, but the possibility of modeling neuroschistosomiasis in mice is controversial. Methods In two research laboratories in Brazil that maintain the Schistosoma mansoni life cycle in rodents, two mice developed signs of brain disease (hemiplegia and spinning), and both were autopsied. Results S. mansoni eggs, both with and without granuloma formation, were observed in the brain and meninges of both mice by optical microscopy. Conclusions This is the first description of eggs in the brains of symptomatic mice that were experimentally infected with S. mansoni. An investigation of experimental neuroschistosomiasis is now feasible.