Betametasona e extrato aquoso de Arctium lappa no tratamento da angiostrongilíase


Autoria(s): Fante,Camila Argenta; Dieterish,Solange; Rodriguez,Rubens
Data(s)

01/12/2008

Resumo

Angiostrongylus costaricensis é um parasita que causa angiostrongilíase abdominal em humanos, seu tratamento inclui o uso de antiinflamatórios apesar da falta de estudos que justifiquem esta conduta. O objetivo deste artigo é avaliar o efeito da betametasona e da Arctium lappa na evolução de lesões intestinais induzidas pelo parasita. Utilizou-se camundongos Swiss, machos, adultos, distribuídos em 4 grupos: infectados tratados com betametasona; com Arctium lappa; não tratados e grupo controle. Os tratamentos iniciaram no 15º dia de infecção e permaneceram por 15 dias. Infiltrado eosinofílico e granuloma foram avaliados (1-leve; 2-moderado; 3-severo). A betametasona permitiu a evolução das lesões para formas mais graves, enquanto o extrato não interferiu na progressão da patologia. As substâncias empregadas não mostraram eficácia na proteção das lesões induzidas pelo Angiostrongylus costaricensis em camundongos. Estes achados desmotivam o uso de betametasona e Arctium lappa em humanos acometidos por angiostrongilíase abdominal.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822008000600018

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.41 n.6 2008

Palavras-Chave #Angiostrongilíase #Antiinflamatórios #Betametasona #Arctium lappa
Tipo

journal article