187 resultados para Recursos Humanos em Hospital


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Este estudo, de natureza exploratória descritiva, tem como objetivo investigar a ocorrência e as causas de cancelamento de cirurgias programadas na unidade de Centro Cirúrgico em um hospital de ensino de capacidade extra no interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados durante três meses consecutivos em 2004, utilizando-se documentos institucionais e formulário elaborado pelas pesquisadoras. No período do estudo foram programadas 4.870 cirurgias na unidade de Centro Cirúrgico investigada, das quais 249 foram canceladas (5,1%). As principais causas geradoras dos cancelamentos das cirurgias estavam relacionadas ao paciente (57,8%), tais como, não comparecimento (56,3%) e condição clínica desfavorável (34,7%); à organização da unidade (22,1%) devido à falta de leitos disponíveis para internação (29,1%) e ocorrência de cirurgias de emergência (25,5%); à alocação de recursos humanos (17,7%) ou ainda à alocação de recursos materiais e equipamentos (1,6%).

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Pesquisa de campo, prospectiva, quantitativa, descritiva-exploratória, realizada na UTI geral/adulto de um hospital privado do município de São Paulo. Objetivos: avaliar o NAS - Nursing Activities Score - como medida de carga de trabalho de enfermagem; sua aplicabilidade por turnos e sua correspondência com o quantitativo de enfermagem efetivo. Classificados 33 pacientes: idade média: 70,4 anos (+/-16,5), 66,7% do sexo masculino; permanência média na UTI: 17 dias (+/- 20,4); SAPSII: 41,7 (+/-17,9); risco de morte: (RM) 33,5% (+/- 26,8); 63,6% transferidos para Unidades de Cuidados Semi-Intensivos, 18,2% evoluíram a óbito. Obtiveram-se 396 medidas por turnos (134-manhã; 132-tarde; 130-noturno), média de 55,4 (+/-12,3) e 147 medidas de NAS de 24h, média de 69,6 (+/-18,2). O instrumento mostrou-se mais adequado à aplicação em 24 horas que por turnos, tendendo a refletir o número de profissionais efetivo, revelando-se interessante instrumento de classificação de pacientes e carga de trabalho de enfermagem em terapia intensiva.

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O adequado dimensionamento de pessoal de enfermagem nas Terapias Intensivas tem sido uma grande preocupação para os enfermeiros que nelas atuam a despeito dos diferentes modelos de classificação dos pacientes propostos, no âmbito nacional e internacional. No presente estudo de caso, os objetivos foram estabelecer o tempo médio despendido na assistência direta de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva geral e calcular o número médio de horas de assistência direta de enfermagem prestada a esses pacientes. Para tanto, primeiramente, classificaram-se os procedimentos de enfermagem desenvolvidos com pacientes da UTI, de acordo com a sua complexidade: baixa, média e alta. A seguir, cronometrou-se o tempo médio despendido na realização desses procedimentos, a fim de se encontrar o tempo médio de assistência direta de enfermagem prestada aos pacientes, durante um período de três meses consecutivos.

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Os objetivos desta pesquisa foram analisar a carga de trabalho de enfermagem e os fatores associados a ela, no primeiro dia de internação dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um estudo retrospectivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa, realizado em abril de 2002 e outubro de 2004. Os dados foram extraídos de um banco de dados que reuniu informações de 5 UTIs de dois hospitais privados e a amostra foi constituída por 214 pacientes adultos que permaneceram no mínimo 24 horas na UTI. A média do escore total do Nursing Activities Score (NAS) foi de 69,9% e mediana de 68,0%. Verificou-se, segundo a mediana, que 109 (50,9%) indivíduos tiveram alta carga de trabalho de enfermagem e 105 (49,1%) baixa carga. Observou-se também que a gravidade, a idade do paciente e o tipo de tratamento não foram fatores associados à demanda de trabalho de enfermagem.

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Trata-se de estudo descritivo, cujos objetivos foram comparar a carga de trabalho de enfermagem em unidade de pós-operatório de cirurgia cardíaca indicada pelo NAS, TISS-28 e NEMS, e também verificara proporção profissional de enfermagem por paciente existente na unidade e a proporção necessária, segundo os índices utilizados. Os dados foram coletados em um hospital-escola de outubro a novembro de 2004. A amostra, constituída de 55 pacientes, totalizou 283 medidas de carga de trabalho. A carga de trabalho mensurada pelo NAS (73,7%) foi estatisticamente superior ao do TISS-28 (62,2%) e ao do NEMS (59,7%). A proporção média de profissionais de enfermagem por paciente, estimada pelo NAS (1,0:1), TISS-28 (0,8:1) e NEMS (0,8:1) foi inferior ao observado na unidade (1,2:1). Concluiu-se que o NAS quantificou maior carga de trabalho de enfermagem e apresentou uma relação profissional de enfermagem por paciente mais próxima ao observado na unidade estudada.

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Diante do impacto da distribuição do tempo de trabalho da profissional enfermeira na determinação de parâmetros para a operacionalização do processo de dimensionar pessoal de enfermagem, este estudo teve por objetivo identificar e analisar a distribuição do tempo de trabalho das enfermeiras em uma unidade de internação médico-cirúrgica. Para a consecução dos objetivos da pesquisa considerou-se, como população estatística, as atividades de enfermagem realizadas pelas enfermeiras durante os turnos de trabalho. Verificou-se que 50% do tempo destas profissionais foram dedicados às intervenções de cuidado indireto, 22% às intervenções de cuidado direto, 18% às atividades de tempo pessoal e 10% às atividades associadas. Estes dados corroboram a indicação de pesquisadores que apontam a necessidade de serem considerados o tempo pessoal dos trabalhadores de enfermagem e a realização das atividades associadas nos métodos de dimensionamento de pessoal preconizados pelos órgãos oficiais.

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Este estudo tem como objetivos desenvolver a versão reduzida de um instrumento para avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) de enfermeiros hospitalares e analisar a sua confiabilidade e validade. O estudo foi desenvolvido com uma amostra probabilística de 348 enfermeiros selecionados em quatro hospitais da cidade de São Paulo. Os métodos clinimétrico e psicométrico foram utilizados no processo de redução de itens, obtendo-se um instrumento com 31 itens e quatro domínios: Valorização e reconhecimento institucional; Condições de trabalho, segurança e remuneração; Identidade e imagem profissional e Integração com a equipe. Na análise da consistência interna, obtiveram-se coeficientes alfa de Cronbach de 0,94 para o total de itens e de 0,77 a 0,92 para os domínios. Estes resultados e os obtidos nas análises de validade convergente, de critério e discriminante sugerem que o instrumento reduzido é adequado para a mensuração da QVT de enfermeiros em hospitais.

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A Escala Bianchi de Stress foi construída e validada para avaliar o nível de stress do enfermeiro hospitalar no desempenho básico de suas atividades. É auto-aplicável, composta por 51 itens, divididos em seis domínios, que recebem uma pontuação com variação de 1 a 7. Os domínios são compostos por atividades envolvendo a assistência e o gerenciamento do cuidado. Com a sua utilização, pode-se verificar o domínio mais estressante para o grupo de enfermeiros ou para cada indivíduo e também avaliar as atividades mais estressantes naquela instituição. É um instrumento que auxilia na tomada de decisão para a implantação de estratégias de enfrentamento do stress do enfermeiro hospitalar.

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Estudo de natureza quantitativa, descritiva, transversal, elaborado com o objetivo de analisar a quantidade e as causas de afastamentos por doença dos profissionais de enfermagem e sua relação com taxa de ocupação das unidades de internação de um hospital de ensino. A metodologia foi desenvolvida em duas etapas: caracterização demográfica dos profissionais e identificação e análise das ausências quanto à quantidade e tipos de afastamento por doença, aos diagnósticos médicos e à relação com a taxa de ocupação do Hospital. Os técnicos de enfermagem apresentaram a maior quantidade de licenças por doença. As doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo representaram 4.957 dias (41,5%) de ausências e os transtornos mentais e comportamentais 3.393 dias (28,4%). O percentual mensal de licenças por doença foi inversamente proporcional à taxa de ocupação, sugerindo que os profissionais ausentaram-se por doença após terem sido submetidos a ritmos maiores de trabalho.

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Esse estudo, de produção tecnológica, teve como objetivo desenvolver um programa aplicativo para dimensionar o quadro de profissionais de enfermagem em unidades de internação hospitalar. O método seguiu as fases de concepção, detalhamento e construção e prototipagem do sistema de forma iterativa e cíclica. O programa computacional, denominado de Dimensionamento de Profissionais de Enfermagem - DIPE, é uma ferramenta que operacionaliza o dimensionamento, fundamentado na carga de trabalho da unidade, para a adequada relação profissionais/pacientes, segundo os tipos de cuidado; no Índice de Segurança Técnica (IST) para cobertura das ausências previstas (folgas e férias) e não previstas (faltas e licenças) e no tempo despendido na jornada de trabalho para as pausas dos profissionais. O sistema está disponível no site da Escola de Enfermagem da USP: http://www.ee.usp.br/dipe. A incorporação desse avanço tecnológico constitui importante estratégia gerencial para a melhoria da qualidade da atenção à saúde.

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Diante da escassez de parâmetros que possibilitem conhecer a carga de trabalho existente no Sistema de Alojamento Conjunto (SAC), torna-se necessário identificar as atividades de enfermagem na assistência ao binômio mãe-filho. O estudo teve como objetivos: identificar as atividades de enfermagem realizadas no Alojamento Conjunto do HU-USP; classificar as atividades em intervenções de enfermagem, segundo a Nursing Intervention Classification (NIC), e validar as intervenções. O levantamento das atividades foi realizado por meio dos registros e da observação direta da assistência de enfermagem, em todos os turnos. O conteúdo das intervenções foi validado com as enfermeiras da unidade, por meio da técnica de oficina de trabalho. Identificaram-se 43 intervenções diretas e indiretas de enfermagem, atividades associadas e atividades pessoais da equipe. O instrumento construído com as intervenções/atividades possibilitará, em futuros estudos, correlacionar o tempo despendido na execução dessas intervenções e, assim, propor parâmetros no dimensionamento de profissionais de enfermagem necessários ao SAC.

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Este estudo descritivo objetivou: caracterizar unidades de clínica médica-cirúrgica de um hospital filantrópico, e a equipe de enfermagem lotada nestas unidades; identificar o perfil assistencial da clientela e investigar o tempo de assistência dispensado aos pacientes pela equipe de enfermagem. Os dados foram coletados a partir de documentos dos Departamentos de Pessoal e de Enfermagem, e aplicação de instrumento de classificação de pacientes. Para cálculo das horas de assistência, utilizou-se equação proposta pelo Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH). Os achados evidenciaram relação de 1:1 profissional de enfermagem/leito e variação de 0,10 a 0,21 enfermeiros/leito. Os pacientes demandaram, predominantemente, cuidados mínimos (47,1% a 79,6%) e intermediários (17,7% a 38,6%) e o tempo médio dispensado pela equipe de enfermagem variou de 4,1 a 5,1 horas. Os valores mostraram que as horas de assistência dispensadas pela equipe de enfermagem estavam insuficientes para atender à complexidade assistencial dos pacientes.

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Trata-se de pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, com o objetivo geral de conhecer, considerando a perspectiva do técnico de enfermagem que atua em hospital universitário, as competências desenvolvidas durante sua formação para implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). A coleta e análise das informações ocorreram por meio de grupo focal, com técnicos de enfermagem e da análise de conteúdo. Emergiram duas categorias temáticas: A participação do técnico de enfermagem na SAE e As competências na formação do técnico de enfermagem. Cada qual recebeu duas sub-categorias: Concepção da SAE e (Des) Valorização da SAE, e Competência técnico-científica e Competência na relação interpessoal, respectivamente. Constatou-se que a SAE necessita ser compartilhada, discutida e divulgada entre os profissionais de enfermagem, para que eles se reconheçam protagonistas de sua metodologia e tomem ciência de que suas práticas determinam os resultados.

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Considerando indispensáveis os processos de desenvolvimento de pessoal nas instituições de saúde e relevando os óbices enfrentados nessa prática, este estudo teve por objetivo reestruturar o processo de treinamento admissional (TA) de enfermeiro na UTI de um hospital privado do município de São Paulo. De abordagem qualitativa, utilizou-se a pesquisa-ação como estratégia metodológica. Para coleta de dados, adotou-se a técnica de grupo focal (11 enfermeiros) e a interlocução com os demais enfermeiros (18) por meio de comunicação eletrônica. Foram realizadas seis reuniões para análise da situação do TA estudado, o que resultou na reelaboração do processo, consistindo em: definição do conceito, objetivos, metas, perfis do enfermeiro da UTI e do enfermeiro-instrutor, conteúdo, instrumento, fluxograma, estratégias, duração e avaliação. O estudo possibilitou, ainda, a discussão dos fatores intervenientes ao TA, como a política de recursos humanos.

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Esta pesquisa de natureza quantitativa, descritiva, do tipo estudo de caso, teve por objetivo identificar e analisar a distribuição do tempo de trabalho das enfermeiras em uma unidade de emergência. Para alcançar os objetivos, utilizou-se o método de amostragem de trabalho. A identificação das atividades de enfermagem, realizadas pelas enfermeiras, ocorreu mediante avaliação das fichas de atendimento dos pacientes e da observação direta das enfermeiras no cotidiano de trabalho da unidade. As atividades identificadas foram posteriormente categorizadas de acordo com um sistema padronizado de linguagem. Verificou-se que 35% do tempo das enfermeiras são dedicados às intervenções de cuidado indireto, 35% às intervenções de cuidado direto, 18% às atividades de tempo pessoal e 12% às atividades associadas. A produtividade média destas profissionais correspondeu a 82%. Com este estudo, evidenciam-se perspectivas de realizar novas investigações no sentido de identificar parâmetros que subsidiem o processo de dimensionar o pessoal de enfermagem em unidades de emergência.