121 resultados para Calcificação patológica


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OBJETIVO: Avaliar a freqüência e a origem de calcificações hepáticas identificadas na tomografia computadorizada (TC). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.362 exames consecutivos de TC do abdome, para determinar a freqüência de calcificações hepáticas. Foram revistos os prontuários clínicos, no sentido de estabelecer a origem das calcificações. RESULTADOS: Observaram-se calcificações intra-hepáticas em 3,6% (49/1.362) dos exames. Houve predominância no sexo feminino (57,2%) sobre o masculino (42,8%), e a idade dos pacientes variou de 18 a 92 anos (média: 59,4; mediana: 63,5). A maioria das calcificações (39/49; 79,5%) foi de origem residual e sem repercussão clínica, 14,4% (7/49) estavam associadas a metástases hepáticas e 6,1% (3/49) estavam associadas a lesões císticas. Foram observadas sete lesões metastáticas calcificadas, sendo cinco por neoplasia de cólon, uma por sarcoma e uma por teratoma maligno de ovário. Dessas metástases, duas apresentaram calcificações após tratamento quimioterápico. CONCLUSÃO: As calcificações hepáticas são de baixa prevalência em exames tomográficos (< 5%) e são mais freqüentemente de origem residual por processos infecciosos e inflamatórios pregressos.

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A criptococose pulmonar é uma doença causada pelo Criptococcus neoformans, um fungo unimórfico que possui distribuição mundial, existindo na mesma forma tanto no seu habitat natural quanto em animais e humanos. A doença possui apresentações clínica e patológica variáveis e pode manifestar-se tanto em pacientes com a imunidade normal como em imunocomprometidos, que representam a maioria dos casos. Neste trabalho são analisados os aspectos encontrados nas tomografias computadorizadas do tórax de 14 pacientes com criptococose pulmonar confirmada. Os achados mais freqüentes na tomografia do tórax foram as massas e os nódulos pulmonares. Outros aspectos observados foram as áreas de escavação, as consolidações, o espessamento do interstício peribroncovascular e o reticulado difuso. Massa pulmonar foi o achado isolado mais comum (64,2%), seguido dos nódulos isolados ou múltiplos (35,7%). Doença pulmonar difusa foi vista em apenas 14,2% dos casos. Os lobos superiores foram os mais comprometidos, sendo a doença mais comum nas regiões anteriores. A tomografia do tórax permitiu avaliar com precisão o grau de comprometimento do parênquima pulmonar.

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Neste trabalho foram monitorados, por meio de radiografias simples e ultra-sonografias, dez pacientes submetidos a alongamento ósseo com o uso do fixador externo de Ilizarov, no período de março de 2001 a março de 2002. Os pacientes submetidos ao método de Ilizarov foram principalmente crianças e adolescentes, para correção de anomalias congênitas (seis casos). A correção do encurtamento se deveu a trauma complicado com osteomielite em três pacientes e a ressecção tumoral em um paciente. O fêmur esteve envolvido em 60% dos casos, a tíbia em 30% e a fíbula em 10%. Os achados radiográficos encontrados na evolução normal do regenerado ósseo foram um centro radiotransparente, ossificação linear, reação periosteal, aumento das partes moles e ossificação completa. Os achados da formação do osso novo na ultra-sonografia foram o regenerado anecóico, ecos esparsos no sítio de distração, ecos lineares alinhados longitudinalmente, ecos grosseiros e amorfos e calcificação completa. Ocorreram 15 complicações em seis pacientes: cisto no regenerado (cinco casos), infecção adjacente aos pinos (quatro casos), coleção em partes moles (três casos), consolidação precoce (dois casos) e retardo na consolidação (um caso).

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Neste estudo foram avaliadas, por meio de tomografia computadorizada, as adrenais em indivíduos sem tuberculose (grupo 1 - G1) e com tuberculose (grupo 2 - G2). A dimensão ântero-posterior, a espessura e o comprimento das adrenais foram comparados no G1 e no G2. Foram também avaliadas a duração da doença com a ocorrência de alteração morfológica no G2, e a distribuição segundo o sexo, a idade e a cor da pele no G1 e no G2. Neste estudo houve diferença nas dimensões ântero-posterior e espessura da adrenal direita entre o G1 e o G2. Observou-se maior ocorrência do sexo masculino e de indivíduos de pele branca no G2. Não houve associação entre a duração da doença e a ocorrência de alteração morfológica no G2. Maior ocorrência da alteração morfológica tipo alargamento foi observada no G2. Os principais achados pela tomografia computadorizada, nos pacientes com tuberculose, foram alargamento da adrenal sem calcificação, alargamento da adrenal com calcificação puntiforme e calcificação de aspecto residual da adrenal.

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O timo é uma pequena glândula responsável pela produção de linfócitos T, importante na resposta imunitária do organismo. É órgão relativamente grande no período perinatal e pode estender-se superiormente, atingindo o pescoço, com variantes anatômicas. É possível identificar o timo normal, por meio da ultra-sonografia, pelo acesso supra-esternal, paraesternal e esternal e também na região cervical quando em localização atípica. A partir do início da puberdade, devido à sua involução com diminuição progressiva do seu tamanho e porque o pulmão aerado se interpõe entre o timo e o feixe sonoro, a sua visualização é mais difícil. O padrão da ecotextura normal tímica é característica: hipoecogênico em relação ao parênquima normal da tireóide e apresenta múltiplas estruturas ecogênicas lineares e focais, dispersas pelo parênquima, que correspondem aos septos e vasos sanguíneos. O reconhecimento pela ultra-sonografia de tecido tímico pode ser importante para evitar investigações desnecessárias ou cirurgias num timo normal que mimetiza massa patológica.

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O envolvimento do sistema nervoso central em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico é freqüentemente relatado. Os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética demonstram achados como atrofia cerebral, infarto cerebral e/ou hemorragia intracraniana. Calcificações intracranianas maciças em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico são raras. Os autores apresentam um paciente com lúpus eritematoso sistêmico e crises convulsivas, cuja tomografia computadorizada demonstrou extensas calcificações nos gânglios da base e focos de calcificação nos lobos frontais. A ressonância magnética revelou imagens hiperintensas na seqüência FLAIR e hipointensas em gradiente eco T2* na topografia dos gânglios da base.

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Este relato descreve um caso de sarcoma fibromixóide de baixo grau na parede torácica em uma paciente feminina de 23 anos de idade. A radiografia de tórax e a tomografia computadorizada demonstraram massa heterogênea na região inferior do hemitórax direito, com necrose e focos de calcificação. O exame histológico foi sugestivo de leiomioma, mas a imuno-histoquímica definiu o diagnóstico de sarcoma fibromixóide de baixo grau. A evolução clínica do caso foi boa, apesar dos aspectos de malignidade demonstrados na tomografia computadorizada.

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OBJETIVO: Determinar o valor agregado da fase sem meio de contraste da tomografia computadorizada do abdome em pacientes sem diagnóstico determinado ou em estadiamento tumoral. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo e transversal em 100 pacientes consecutivos submetidos a tomografia computadorizada abdominal sem e com meio de contraste intravenoso. Dois examinadores avaliaram todos os exames, procurando estabelecer, através da fase com meio de contraste intravenoso (primeira análise) e posteriormente através da fase sem contraste (segunda análise), o diagnóstico principal e os secundários em função da indicação clínica do exame. Mediu-se a freqüência de mudança diagnóstica decorrente da análise combinada das fases pré- e pós-contraste intravenoso. Casos que tiveram mudança diagnóstica foram avaliados por especialistas clínicos para determinar se implicaria mudanças de conduta. RESULTADOS: Diagnósticos principal e secundário foram modificados em 1 e 18 casos, respectivamente (p = 1,000; p = 0,143). Os diagnósticos modificados foram: esteatose, definição de nódulo em adrenal, nefrolitíase, classificação de cistos renais e calcificação hepática. Nos casos em que a fase sem contraste modificou o diagnóstico, os especialistas mudaram sua conduta em 14/19 (73%) dos pacientes (p = 0,038). CONCLUSÃO: A fase sem contraste não modificou significativamente o diagnóstico principal ou secundário. Porém, as mudanças nos diagnósticos secundários influenciaram na conduta adotada pelos especialistas.

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A tendinite calcária aguda pré-vertebral é uma condição benigna e rara que apresenta calcificação das fibras do músculo longo do pescoço com reação inflamatória local, sendo esta uma das formas de apresentação menos frequentes da doença por deposição de hidroxiapatita de cálcio. Manifesta-se com dor cervical aguda e/ou odinofagia, podendo ser erroneamente diagnosticada como abscesso retrofaríngeo, espondilodiscite ou alteração decorrente de trauma. Os achados radiológicos na tendinite calcária pré-vertebral são patognomônicos. O conhecimento de tais achados é muito importante, pois o correto diagnóstico possibilita a resolução precoce dos sintomas e evita intervenções desnecessárias em um paciente que apresenta afecção com boa resposta ao tratamento conservador.

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INTRODUÇÃO: O ensino da Patologia tem papel fundamental na formação médica, por ser o principal elo entre as ciências básicas e a prática clínica, assim como referência para a pesquisa científica. A Patologia insere-se no grupo de disciplinas que passam por um processo de mudanças curriculares e incorporação de novas tecnologias, sendo tal processo iniciado há duas décadas nos EUA, Austrália e Europa. OBJETIVO: Discutir as vantagens e desvantagens das mudanças que atingem o ensino da Patologia no País, a partir da experiência internacional. RESULTADOS: Na presente revisão, discutimos preocupações atuais, que incluem a marginalização da Patologia no currículo médico, a falta de contato dos estudantes com a Anatomia Patológica e as possíveis lacunas na formação do futuro médico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ausência de contato com a Anatomia Patológica no curso médico, ou sua participação meramente ilustrativa, cria os problemas adicionais de pouco incentivo à escolha desta especialidade médica e gera a dificuldade dos novos médicos em lidar com solicitações e interpretações de laudos anatomopatológicos.

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Os autores utilizam a ultra-sonografia para orientar a escolha da alternativa cirúrgica para o tratamento do empiema pleural em crianças. Comparam os achados ultra-sonográficos pré-operatórios com os achados cirúrgicos de 77 crianças com empiema pleural parapneumônico tratadas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo de novembro de 1986 a novembro de 1996. Propõem classificação numérica desses achados e os correlacionam com a fase anatomo-patológica do empiema e a evolução clínica pós-operatória dos pacientes, baseados na necessidade de mais de uma intervenção cirúrgica para a cura definitiva. Concluem que a ultra-sonografia é método fidedigno para revelar o estágio evolutivo do empiema pleural e orientar a racionalização da escolha da terapêutica cirúrgica.

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O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo que recebe a drenagem linfática proveniente do câncer de mama. A sua detecção tem a finalidade de predizer o estado da axila e evitar o esvaziamento axilar nos pacientes sem comprometimento metastático. Os autores realizaram uma ampla revisão da literatura, envolvendo os aspectos cirúrgicos, de Medicina Nuclear e de Anatomia Patológica do linfonodo sentinela. Muitos estudos demonstraram a eficácia do linfonodo sentinela em predizer o comprometimento axilar. Entretanto, existem várias técnicas empregadas para a identificação desse linfonodo, sem haver ainda um consenso em relação ao método mais adequado e reproduzível. A associação do corante vital com o probe, até o presente, é a que tem apresentado os melhores resultados. Também não existe uma padronização do exame patológico intra-operatório do linfonodo sentinela e os índices de falso-negativos encontrados são bastante variáveis. A biópsia do linfonodo sentinela pode oferecer uma alternativa segura à dissecção axilar e com menos efeitos colaterais nos pacientes com axila clinicamente negativa. Entretanto alguns pontos conflitantes devem ser resolvidos antes que o método passe a ser utilizado na prática com o câncer de mama. O objetivo desse trabalho foi discutir os principais aspectos envolvidos no desenvolvimento e na aplicação dessa técnica.

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OBJETIVO: avaliar a incidência de colelitíase em pacientes submetidos à necropsia no Hospital das Clínicas da UNICAMP e relacioná-la com a ocorrência de outras doenças associadas. MÉTODO: Os autores analisaram a incidência de colelitíase em 2.355 necropsias realizadas pelo Departamento de Anatomia Patológica da UNICAMP, no período de 1975 a 1998, considerando-se somente os casos com idade acima de 10 anos. O teste do qui-quadrado e a "odds ratio" (OR) foram utilizados para análise de correlação com outras afecções. RESULTADOS: A incidência foi de 243 (10,3%) casos de colelitíase; com 110 (7,9%) casos em homens e 133 (13,6%) em mulheres (p=0,00001), resultando numa proporção de 1:1,7. A incidência aumentou com a idade (p<0,000000001) e diferiu, significativamente, entre os grupos raciais estudados, sendo 195 (11,1%) casos em indivíduos da raça branca e 48 (7,8%) em não brancos (p=0,02). Quando relacionada com as demais doenças hepáticas associadas, observou-se que as de maior incidência foram a esteatose, com 33 (13,5%) casos; as neoplasias, com 31 (12,7%); a cirrose, com 30 (12,3%); a hepatite e a congestão crônica do fígado, cada uma com 16 (6,5%) casos, respectivamente. Na análise de correlação verificou-se que as neoplasias, o infarto hepático e a atrofia parda do fígado mostraram associações estatisticamente significantes com a incidência de colelitíase. CONCLUSÕES: Os resultados indicam um aumento progressivo na incidência de colelitíase com a idade, sendo mais incidente na população acima dos 80 anos e, com predomínio, em indivíduos da raça branca.

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OBJETIVO: avaliar a prevalência de doença incidental de tireóide em tratamento cirúrgico por HPP. MÉTODO: De janeiro de 1998 a dezembro de 2004, 20 pacientes com evidência clínica e laboratorial de HPP foram submetidos à paratiroidectomia. A população de pacientes incluía 15 mulheres e cinco homens, com idade variando de 44 a 83 anos. Os dados utilizados para o diagnóstico de doença tireoidiana: clínico, laboratorial, ultra-sonografia com Doppler, exame citopatológico da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e exame durante a exploração intra-operatória. Todos os pacientes eram portadores de adenoma de paratireóide, sendo dois duplos. RESULTADOS: Ao exame clínico foi detectado alteração à palpação da tireóide em sete pacientes, com cinco indicações cirúrgicas; a avaliação laboratorial mostrou alteração da função tireoidiana em três pacientes; a ultra-sonografia mostrou doença nodular em 15 pacientes, mas não determinou indicação cirúrgica; a PAAF de nódulo tireoidiano foi indicada em nove pacientes, com três pacientes de carcinoma papilífero; a exploração intra-operatória não adicionou achado ao exame ultra-sonográfico. CONCLUSÃO: A associação patológica entre doenças da tireóide e da paratireóide é freqüente. A ultra-sonografia é o método mais sensível de detecção, porém, o exame clínico e a PAAF são os que revelaram impacto na indicação cirúrgica sobre a glândula tireóide no momento da paratireoidectomia.

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OBJETIVO: Fazer um estudo retrospectivo, correlacionando os diagnósticos citopatológicos obtidos por punção aspirativa por agulha fina (PAAF) com os diagnósticos histopatológicos de lesões da região bucomaxilofacial, de pacientes que foram atendidos no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário Antonio Pedro/UFF, entre maio de 1999 e maio de 2004. MÉTODO: Foram analisados os laudos cito e histopatológicos emitidos pelo Serviço de Anatomia Patológica (SAP-HUAP), de quarenta e cinco pacientes submetidos à a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) por apresentar lesão na região bucomaxilofacial. RESULTADOS: Foi obtida uma precisão diagnóstica da citopatologia a partir da PAAF de 77,8% (35 casos), e especificidade e sensibilidade da técnica de 100%, não havendo nenhum resultado falso-positivo e falso-negativo. CONCLUSÃO: A citopatologia realizada a partir da PAAF é um método diagnóstico inicial eficiente, de baixo custo, praticamente indolor e rápido de ser realizado, que contribui para a identificação da natureza da lesão proporcionando um melhor planejamento terapêutico.