220 resultados para Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Resumo:
A mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas axonopodis pv. vignicola, é uma doença que apresenta potencial de dano à cultura do feijão-caupi. Esse trabalho teve como objetivos registrar a ocorrência do patógeno em Roraima e prover informações sobre a reação de cultivares de feijão-caupi à doença. As cultivares utilizadas foram BRS-Amapá, BR02-Bragança, BRS Guariba, BR17-Gurguéia, BRS Mazagão, BRS Milênio, BRS Patativa, Pitiúba, BR03-Tracuateua e Vita-7. Em casa-de-vegetação, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, cada repetição foi representada por duas plantas/vaso. Os parâmetros de avaliação foram período de incubação e severidade da doença aos 25 dias após a inoculação. O experimento de campo foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com 4 blocos, sendo cada um constituído por 10 parcelas, sendo cada parcela semeada com uma cultivar. As inoculações foram realizadas aos 35 dias após a semeadura, em estádio de início da emissão do botão floral. Os parâmetros avaliados foram período de incubação, severidade da doença aos 12, 18, 22, 27 e 29 dias após a inoculação. A transmissibilidade da bactéria por meio de sementes foi verificada a partir da deposição em placas de Petri contendo o meio 523 de alíquotas de 100 µl de suspensões obtidas de diluições seriadas em fator 1:10 de 150 g de sementes de cada lote. Verificou-se que as cultivares BRS Mazagão, BR 17- Gurguéia e Vita-7 apresentaram reação de resistência à mancha-bacteriana. Não foi verificada a ocorrência da transmissibilidade da bactéria nas condições experimentais.
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Isolados de Pseudomonas veronii (DFs513), Bacillus spp. (DFs093 e DFs348), Bacillus cereus (DFs769), Rodhococcus fascians (DFs843 e DFs912) e Pseudomonas fluorescens (DFs831 e DFs842), selecionados para o controle de Xanthomonas axonopdis pv. phaseoli, bem como a combinação de alguns destes isolados bacterianos, foram avaliados quanto a possível influência sobre a transmissão de Colletotrichum lindemuthianum para plântulas de feijão, a partir de sementes naturalmente infectadas e/ou infestadas. Sementes de dois lotes foram microbiolizadas com suspensões dos biocontroladores, sendo que no primeiro ensaio, em rolo de papel, realizou-se a semeadura com oito repetições de 25 sementes, incubadas a 20 ± 2°C. Os percentuais de germinação das sementes e incidência do patógeno foram avaliados. Em um segundo ensaio avaliou-se a transmissão do patógeno para a planta em ensaio conduzido em substrato esterilizado, incubadas por 10 dias. Realizaram-se contagens diárias das plântulas emergidas, incidência do patógeno, massa seca das folhas e raízes. Para a antibiose in vitro, um isolado de C. lindemuthianum foi confrontado com os isolados biocontroladores. Todos os tratamentos proporcionam aumentos de massa foliar e radicular, tanto considerando o número total quanto por planta. Os isolados, DFs831, DFs842, DFs843 e DFs912 produzem antibióticos em testes in vitro. Todos os tratamentos possibilitaram a redução da transmissão de C. lindemuthianum para plantas em pelo menos um dos ensaios. Porém, o isolado DFs912 (Rhodococcus fascians) destaca-se, por apresentar em todos os experimentos reduções da transmissão que variam de 40 a 67%.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de eliciadores biológicos e químicos sobre as atividades de duas proteínas relacionadas à patogênese (PR), quitinase e beta-1,3-glucanase, em folhas de tomateiro, e avaliar o potencial desses eliciadores na redução do progresso da mancha-foliar causada por Xanthomonas campestris pv. vesicatoria. Plantas de tomateiro da cultivar Santa Cruz Kada foram pulverizadas com: acibenzolar-S-metil (ASM; 0,2 g L-1); formulação biológica proveniente de biomassa cítrica, denominada Ecolife (5 mL L-1); suspensão de quitosana (MCp; 200 g L-1), proveniente de micélio de Crinipellis perniciosa; extrato aquoso de ramos de lobeira (Solanum lycocarpum) infectados por C. perniciosa (VLA; 300 g L-1). As plantas foram desafiadas com um isolado virulento da bactéria, quatro dias depois das pulverizações. Plantas pulverizadas com extratos biológicos mostraram redução da mancha-bacteriana. ASM proporcionou 49,3% de proteção, e foi igual à MCp e Ecolife e superior ao VLA. Este último não diferiu significativamente de MCp e Ecolife. Observou-se maior atividade das duas enzimas nas plantas tratadas, principalmente nas primeiras horas após as pulverizações.
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A fim de ampliar as opções ao cultivo da soja, a Universidade Federal de Uberlândia lançou a cultivar UFUS-Imperial, proveniente do cruzamento entre (Msoy 8411xMsoy 8914) x (Emgopa 313xTucano). A cultivar apresentou resistência ao acamamento, à deiscência da vagem e aos patógenos: Fusarium solani, Cercospora sojina, Peronospora manshurica, Xanthomonas campestris pv. glycines e Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis, e resistência parcial a Septoria glycines, Erysiphe diffusa e Phakopsora pachyrhizi. O rendimento dessa cultivar, em ensaios regionais, foi 45% superior ao da testemunha Msoy 6101, e é indicada para o Estado de Mato Grosso.
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Uma escala diagramática para quantificar a severidade da bacteriose em folhas de pessegueiro (Prunus persica), causada por Xanthomonas arboricola pv. pruni, foi desenvolvida e validada. A escala considerou os limites de severidade mínima e máxima da doença observados no campo, e os níveis intermediários seguiram incrementos logarítmicos, obedecendo-se à"Lei do estímulo de Weber-Fechner". A escala consta de seis níveis: 0,5; 1,5; 4,3; 12,0; 29,1 e 55,3%, sendo avaliada por sete indivíduos sem experiência na avaliação da bacteriose em pessegueiro. Inicialmente, a estimativa da severidade foi feita sem auxílio da escala em 50 folhas com diferentes níveis de severidade. Em seguida, os mesmos avaliadores utilizaram a escala diagramática proposta. Por meio de regressão linear, confrontando-se valores de severidade reais e estimados, analisaram-se a acurácia e a precisão dos avaliadores. Constataram-se acurácia e precisão das estimativas visuais efetuadas com o auxílio da escala diagramática. A escala diagramática proposta foi considerada adequada para estimar a severidade de bacteriose em pessegueiro, podendo ser utilizada para estudos epidemiológicos e de avaliação de estratégias de controle desta doença.
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Objetivou-se com este trabalho desenvolver sachês incorporados com óleos essenciais avaliando as propriedades físico-químicas e microbiológicas de mangas armazenadas em saco de papel contendo estes sachês em seu interior. Os óleos essenciais de orégano (Origanum vulgaris) e capim-limão (Cymbopogon citratus) foram incorporados em saches, e sua atividade antimicrobiana foi testada nos fungos Colletotrichum gloeosporides, Lasiodiplodia theobromae, Xanthomonas campestris pv. mangiferae indica, Alternaria alternata. Frutos de manga 'Tommy Atkins' foram acondicionados individualmente em sacos de papel contendo em seu interior um sachê antimicrobiano e mantidos a 25 °C ± 2 °C e UR 80% ± 5% por nove dias. Os parâmetros cor da epiderme, firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e pH sofreram pouca influência dos óleos essenciais de orégano e capim limão, indicando que a presença do óleo essencial não altera as características físico-químicas da polpa de manga. Os sachês ativos incorporados com óleos essenciais de orégano e capim limão apresentaram controle no crescimento dos microrganismos testados, sendo o capim-limão mais eficiente, reduzindo em aproximadamente 2 ciclos Log a contagem de mesófilos aeróbios e fungos filamentosos e leveduras em relação ao tratamento controle empregado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do silício (Si) aplicado via pulverização foliar em ameixeiras cv. Pluma 7, para o controle da bacteriose (Xanthomonas arborícola pv. pruni), mariposa oriental (Grapholita molesta) e pulgão-verde (Myzus persicae), bem como no desenvolvimento das plantas, em sistema orgânico de produção. Para o ensaio, foi utilizado o produto comercial AgriSil® (98% de SiO2). O experimento foi conduzido em Guarapuava-PR, durante dois ciclos consecutivos (2010/2011 e 2011/2012). As doses utilizadas foram: 0; 1; 2;4 e 8 g L-1 do produto comercial, aplicadas quinzenalmente. Nos dois ciclos de avaliação, foram observadas reduções de até 85% na incidência da bacteriose com efeito quadrático das doses de silício. Os danos causados pela mariposa oriental, o número de pulgões, o diâmetro e o comprimento de ramos das plantas de ameixeira não foram significativamente influenciados pelas aplicações de SiO2. Quanto ao teor de Si foliar, observou-se efeito linear positivo em função das doses de Si.
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A podridão negra causada por Xanthomonas campestris pv. campestris, e a alternariose causada por Alternaria brassicicola constituem importantes doenças do repolho no estado de Pernambuco. Em virtude do desconhecimento sobre a epidemiologia dessas doenças a nível regional, foi efetuada a análise comparativa das epidemias com ênfase nos aspectos temporais e espaciais, em 1997 e 1998, cada ano em uma área de plantio diferente, localizadas no município de Camocim de São Félix, Agreste de Pernambuco. Em cada área, a intervalos semanais, foram avaliadas 1.920 plantas quanto à incidência e severidade das duas doenças, bem como efetuado o mapeamento espacial de plantas assintomáticas e sintomáticas. Os valores iniciais (y o) e máximos (y max) de incidência e severidade, as taxas estimadas de progresso da doença (k) e as áreas abaixo das curvas de progresso das doenças (AACPD), apresentaram pequena variação entre as doenças, sendo as diferenças mais evidentes entre os anos de plantio. As maiores intensidades das doenças foram observadas em 1998, uma vez que próximo à área de plantio havia grande quantidade de plantas e restos culturais infetados, o que não ocorreu em 1997. Pelas análises de "ordinary runs", ajuste à distribuição beta-binomial e autocorrelação espacial, na maioria das situações, foi constatado um arranjo aleatório de plantas doentes nas avaliações iniciais, evoluindo posteriormente para um arranjo agregado, indicando que as doenças podem ter sido originadas de aloinfecções pela chegada de inóculo externo, seguidas de autoinfecções decorrentes da disseminação planta-a-planta.
Resumo:
A herança da resistência do tomateiro (Lycopersicon esculentum) à mancha-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria, raça T2) foi estudada, em condições de campo, cruzando-se os genótipos resistentes 'Ohio 8245' e 'Hawaii 7998' com os genótipos suscetíveis 'CNPH 401-08' e 'CNPH 416.81.01.02', em um esquema dialélico desconsiderando-se os recíprocos. Foram obtidas cinco famílias, cada uma constituída por seis gerações: Genitor1, Genitor2, F1, F2 e os retrocruzamentos (RC1 e RC2). A família 'Ohio 8245 ' Hawaii 7998' apresentou menor média para severidade da doença, seguida por 'Hawaii 7998 ' CNPH 416.81.01.02' e 'Ohio 8245 ' CNPH 416.81.01.02', as quais, apresentaram maiores estimativas de herdabilidade e de predição de ganho por seleção. Em todas combinações, a herança da resistência genética à mancha-bacteriana foi do tipo quantitativa, com estimativa do número de genes variando de quatro a oito genes, conforme a família analisada. Foi observada segregação transgressiva nas famílias 'Ohio 8245 ' CNPH 401-08', 'Hawaii 7998 ' CNPH 401-08' e 'Hawaii 7998 ' CNPH 416.81.01.02'. Os efeitos gênicos foram do tipo aditivo para todas as famílias e os dados ajustados ao modelo aditivo-dominante, com o componente aditivo apresentando maior magnitude.
Resumo:
Uma formulação natural (VLAF) obtida da extração aquosa a frio de pó de tecido necrótico de lobeira (Solanum lycocarpum), infectado por Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, promoveu redução significativa no progresso da mancha foliar bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria), quando previamente pulverizado em folhas de tomateiro. Duas frações obtidas por precipitação salina, F0/30 e F30/60, apresentaram a maior parte das proteínas do extrato VLAF e foram submetidas à cromatografia de troca catiônica para separação das proteínas contidas nas frações. Os picos não retidos dessa cromatografia foram então submetidos à cromatografia de troca aniônica. Todos os picos, retidos e não retidos das duas cromatografias, foram amostrados e pulverizados sobre plantas de tomate cv. Santa Cruz Kada. Respostas diferenciais de atividade de peroxidases foram obtidas 14 horas após pulverizações. As amostras que induziram os maiores aumentos na atividade de peroxidases nas plantas foram o pico retido em CM-celulose da F0/30 (F0-30CMR) e o pico retido em DEAE-celulose da F30/60 (F30-60DEAER). Os resultados deste estudo indicaram a viabilidade da purificação e da caracterização de proteínas ou carboidratos eliciadores provenientes de VLAF.
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Conduziu-se simultaneamente dois experimentos, em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a resistência de híbridos de brócolis 'tipo cabeça única' (AF 649, Titleist, Centenário, Green Power, BR068, Magestic Crown, Marathon, Laguna, Legacy, Green Parasol, Packman e Mônaco) à podridão negra, causada por Xanthomonas campestris pv. campestris. Foram utilizados os métodos de inoculação no ápice das folhas por cortes com tesoura embebida na suspensão bacteriana e por ferimento provocado no caule com palito de dente umedecido na suspensão bacteriana. A inoculação foi realizada aos 25 dias após transplante (6 a 8 folhas definitivas). Avaliou-se no experimento de inoculação com tesoura, as áreas abaixo da curva de progresso da doença nas folhas inoculadas. No experimento de inoculação por palito de dente, avaliou-se a proporção de altura necrosada do caule, aos 26 dias após inoculação. Verificou-se que, em ambos os experimentos, o híbrido BRO68 apresentou-se mais suscetível à podridão negra e os híbridos Marathon, Legacy e Green Power foram os que apresentaram os maiores níveis de resistência à podridão negra.
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Goma xantana é um heteropolissacarídeo hidrosolúvel, produzida industrialmente por fermentação da sacarose por Xanthomonas campestris. Suas excelentes propriedades reológicas contribuem para o grande número de aplicações na indústria de alimentos e recuperação terciária de petróleo. Economicamnte a utilização petroquímica não é ainda viável em função do custo da sacarose, o que torna interessante estudar fontes de carbonos alternativas, como é o caso do resíduo do suco de maçã. As cepas de Xanthomonas campestris pv maniothis foram mantidas em agar YM a 4 °C, e o inóculo foi incubado em meio YM. A produção de goma foi realizada nos meios fermentativos I e II, com sacarose como fonte de carbono padrão, e como fonte alternativa o resíduo de maçã fuji. A fermentação em Incubadora/28 °C/150 rpm produziu goma precipitada em álcool. A condição otimizada de 45 g.L-1 de meio II (0,05% uréia, 0,5% de KH2PO4 e 70% de resíduo) representou um rendimento 10 vezes maior do que o obtido com sacarose. Por CG-EM obteve-se 44,53% de manose, 34,76% de glicose e 20,71% de ácido glucurônico para a composição desta goma. O uso de resíduo de maçã para produção de goma xantana é viável porque pode ser usado com um substrato suplementar e apresentar rendimento de goma muito superior ao obtido com sacarose.
Resumo:
O presente trabalho, visou o estudo de mutantes resistentes à antibióticos na bactéria fitopatogênica Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson. Foram obtidos mutantes resistentes à cinco antibióticos: penicilina, estreptomicina, aureomicina, cloranfenicol e éritromicina. O incremento de resistência em relação à linhagem original foi 4 vêzes para a penicilina, 8 para o cloranfenicol, 32 para a aureomicina e pelo menos 16 e 128 vêzes para a éritromicina e estreptomicina respectivamente. Em nenhum dos casos, verificou-se resistência cruzada ou sensibilidade colateral.
Resumo:
Foi comparado o crescimento de uma linhagem de Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson, com o crescimento de 3 linhagens dessa bactéria resistente à estreptomicina, penicilina e aureomicina. O crescimento da linhagem original, não diferiu do crescimento dos mutantes resistentes à estreptomicina e penicilina. O crescimento do mutante resistente à aureomicina foi mais lento do que o da linhagem original. O mutante resistente à estreptomicina apresentou o mesmo índice de crescimento, tanto em meio sem antibiótico, como em meio suplementado com a droga, o mesmo acontecendo com o mutante resistente à aureomicina. O mutante resistente à penicilina teve crescimento reduzido em meio suplementado com a droga em questão. Misturas de células sensíveis e resistentes à estreptomicina mantiveram-se constantes quanto à porcentagem de células sensíveis e resistentes inicialmente inoculadas, o mesmo acontecendo com a mistura de bactérias sensíveis e resistentes à penicilina. Houve uma variação nessas porcentagens, para o caso da aureomicina.
Resumo:
Foi estudada a resistência da bactéria fitopatogênica Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson com relação a dois antibióticos: Tilosina e Vancomicina. Para a vancomicina, colônias resistentes apareceram até na mais alta concentração usada (256 mcg/ml.). Para a tilosina, em concentrações maiores que 128 mcg/ml não foram encontradas bactérias, resistentes. Tais resultados indicam que a X. campestris seguiu o modelo de "um só passo" para adquirir resistência a vancomicina e, o modelo de "múltiplos passos" com relação a resistência a tilosina.